✦ ˖ : Capítulo cinco . ˖

— Você gosta de se exibir, não gosta? — Lisa sussurrou no ouvido de Rosé.

A loira assentiu, um pouco nervosa. Não conseguia ver nada. Lisa colocara uma venda em si, dizia ter uma surpresa.

Park ouviu vozes conhecidas, então sabia que estavam no clube que frequentavam.

Só não sabia em que área do munch se encontrava.

— Lembra que tinha me pedido algo? — Apoiou o corpo em uma mesa, o amarrando.

Rosé tinha seu tronco amarrado a uma mesa, e nem sabia o motivo.

— Não lembro, senhora. — Disse alto.
Lisa tirou sua venda.

— Você queria que fizessemos uma cena no munch, para todos verem. — Riu baixinho.

Rosé virou a cabeça em direção ao grande vidro. Algumas pessoas estavam observando através da janela.

Ela amava aquilo, amava que a observassem

Amava aquela plateia.

Sabia que o munch tinha um espaço especial para quem quisesse ver cenas de praticas de bdsm, e sempre quis ir lá.

Já chegou a observar algumas, e vivia pedindo para sua dona isso. Bom, Lisa se interessou também.

— Seja simpática, bebê. — Lisa se distanciou, o deixando preso na mesa.

Park gemeu em antecipação ao ver quantos dominadores a olhavam.

Algumas submissas e escravas a encaravam com curiosidade.

Seus olhares transbordavam admiração, e desejo de aprender.

Rosé sempre frequentou o lugar, conheceu Lisa lá e acabou se tornando famosa nos leilões.

Era uma submissa que parecia obediente. Por isso era desejada.

— Espero que fique quieta e mostre a eles como é ser uma boa menina. — A mais alta falou, mordiscando a pele alva e nua das costas de Park.

— Fará isso sem mordaça.

Rosé mordeu o lábio inferior e viu Lisa se distanciar.

— Não há motivos recentes para eu puni-la — Lisa encarou a "plateia". — Então pegarei leve.

Ela retirou o próprio cinto, e Rosé se sentiu brava ao ver os submissos suspirarem.

— A senhora não usará as mãos? — Uma menina pequena questionou.

Lisa sorriu de canto e negou.

Com força, jogou o couro do cinto contra a bunda da garota, pintando-a de um rosa forte.

A pele marcada de sua pequena era a mais bela obra de arte que já viu.

O corpo de Rosé impulsionava para frente como um reflexo a cada vez que Lisa acertava-lhe com o cinto.

Era delicioso.

— Um dominador deve aprender a ser justo. — Lisa voltou a se distanciar. — Punir quando deve punir, e prestigiar quando deve prestigiar.

Uns olhinhos maravilhados paravam nela, e outros em Park.

Todos sabiam, elas eram um casal e tanto.

— Rosé vem sendo uma boa menina. — Ela sorriu abertamente. — E merece uma recompensa.

Lisa não conseguia disfarçar o orgulho de ter Rosé como submissa.

Claro que ela aprontava, mas ninguém é perfeito. Lisa virou a garota e a soltou, a colocando sentado na mesa.

Sem cordas, seria difícil controlar os movimentos, mas Park tentaria.

Lisa sorriu de canto, como Rosé fazia quando aprontava.