──────── chapter eigth.
✦ ˖ : Capítulo oito . ˖
flashback.
Lisa estava nervosa, era óbvio.
Tinha um puta crush em Park Chaeyoung desde que começara a frequentar aquele munch.
A loirinha sempre chamava-lhe atenção, não só pela fama da praticante mais experiente do local, mas também pelo seu sorriso fofo.
É, aquilo era loucura, pois todos o queriam para pelo menos uma cena.
E Lisa? Bem, Lisa queria um encontro, namorar e quem sabe até... casar.
Se sentia extasiada perto de Park.
— Boa noite, Lisa. — Hyuna cumprimentou, ajeitando a roupinha de Lisa.
— É sua primeira noite sendo leiloada, como se sente? — Perguntou animada.
A menina sorriu, sem palavras para explicar o quanto estava ansiosa.
Conheceria uma boa dominadora e deixaria de ser uma mera escrava, para ser uma submissa.
— Estou animada. — Falou simples.
Hyuna desviou o olhar para trás, se sentindo em dúvida se contava, ou não.
— Uma mulher já te encomendou. — Ela contou de uma vez. — Foi só por uma noite, e eu tenho certeza que você vai gostar.
Os ombros de Lisa cederam, abaixando-se. Era evidente que o mesmo estava decepcionada.
Qual é? Não teria a emoção de participar de um leilão?
— Quem? — Piscou algumas vezes, com uma esperança de ainda se dar bem, diante daquela situação.
Mas quando aquele nome soou em seus ouvidos, com aquela voz melodiosa, achou que tudo não passava de mais um sonho.
— Park Chaeyoung. — Uma mulher baixa surgiu atrás de Lisa, que sentiu as pernas tremelicarem.
— Custou para conseguir isso, Lalisa-ah. Não vai me deixar na mão, vai?
Hyuna segurou a risada ao que Lisa arregalou os olhos e lhe pediu ajuda com aquele olhar desesperado.
— N-não, senhora. — Negou com a cabeça, se virando para finalmente encarar Rosé.
Era quase como ordem, e certamente educação, chamar os dominadores de "senhor ou senhora" mesmo que não fossem seus donos.
E mesmo que chamasse todos assim, Lisa sorriu minimamente.
Era sua senpai, e não é pra muitos.
— Se arrume, temos que ir. — Rosé ajeitou o terno branco. — E não se esqueça, durante essa noite, eu sou sua dona. — Disse e se retirou do recinto.
Hyuna bateu palminhas, entusiasmada.
Ela sabia como Lisa se sentia em relação a Rosé, e vice versa.
— Unnie, me ajuda com a maquiagem?
Rosé estacionou seu carro em frente ao endereço que lhe foi dado, e viu Lisa andar até ela.
— Boa noite, senhora. — Falou de maneira robótica, evidentemente nervosa.
Aquilo incomodou Rosé de alguma maneira.
— Boa noite, Lalisa-ah. — Sorriu, confortando a morena.
Deu partida no carro e seguiu o caminho que tanto conhecia ao seu apartamento.
Quando chegaram, fez questão de abrir a porta para Lisa, como a cavalheira que era. Mas o ato não passara de algo fofo aos olhos da mais nova.
Entraram num pequeno chalé, Lisa se deslumbrou com a arrumação bonita.
Rosé era organizada, e isso agradou Lisa.
O lugar era cheiroso, e se encontrava todo arrumado para um jantar romântico.
Riu ao ver as luzes de natal espalhadas por toda sala de estar.
— Sente ali, vou buscar o jantar. — Rosé apontou para uma almofada grande no chão.
Lisa se sentou, cruzando as pernas.
— Espero que goste de hambúrguer. — Rosé sorriu, colocando a comida sobre a mesa. — É caseiro, em quem fiz tudo, inclusive o pão.
A morena sorriu pela primeira vez desde que entrara no carro, e isso deixou a pequena satisfeita.
— Isso é muito bom. — Comentou, comendo. — Não fazia ideia que você sabia cozinhar.
— Há muitas coisas que não sabe sobre mim. — Piscou, galanteadora.
Ao terminarem o hamburguer, engataram numa conversa divertida.
Porém Lisa queria saber se era realmente a intenção de Rosé ter só um encontro simples com ela.
E não, não era.
— Eu vou tomar um banho, me espera rapidinho? — Lisa assentiu, vendo Rosé se distanciar.
Esperou quase 30 minutos, e isso a deixou impaciente.
— Lalisa-ah?
— Lalisa-ah? — Rosé chamou.
Lisa se levantou a seguiu a voz.
— Aqui, no quarto. — A loira instruiu.
Ao chegar no quarto, Lisa viu a cama, que continha uma corda jogada no meio.
Era aquilo, teria sua primeira vez com sua senpai, e da maneira que mais almejava.
Bondage.
— Sente-se. — Rosé ordenou.
Lisa se sentou e tirou os sapatos, enquanto Rosé saia detrás da porta, só de calcinha.
Respirando fundo, o mais alto se perguntou se havia sido um anjo na vida passada, para merecer aquela visão.
— Tire a roupa. — A voz autoritária soou novamente, porém a Lisa nada fez.
Rosé arqueeou uma sobrancelha.
— Está me ouvindo? Tire a roupa! — Esbravejou, recebendo um resmungo como resposta.
Um. Resmungo.
Park não acreditou, mas sabia que aquilo significava algo.
Lisa não estava excitada por causa das ordens, estava excitado pela visão que tinha de Rosé.
A loira viu Lisa tirar a roupa rapidamente e sorriu.
— Me dê suas mãos. — Subiu na cama, ficando atrás de Lisa.
A mais nova jogou os braços para trás, sentindo suas mãos serem presas.
Não era uma sensação tão boa quanto achou que seria.
— Está firme? — Rosé voltou a ficar de pé, em frente a garota
Lisa tentou se soltar, mas falhou, confirmando que o nó estava firme.
Rosé então sorriu, abaixando sua calcinha delicada, e se sentando sobre as coxas de Lisa.
Rebolou devagar, sentindo a respiração da outra contra seu pescoço, ofegante.
— Você gosta disso? — Sussurrou ao pé do ouvido de sua saeng, vendo-a assentir. — Pode falar, Lalisa-ah. Gosto quando falam.
— Sua bunda é uma delícia, senhora. — E novamente, a entonação robótica, forçada.
Aquilo deveria ser natural!
Que porra de submissa era aquela?
Se levantou do colo alheio, frustrada.
— O que foi? — Lisa a olhou confusa.
Rosé suspirou, cansada, e desamarrou Lisa, se sentando sobre suas pernas.
— Dita o ritmo. — Colocou as mãos grandes sobre sua cintura. — E não me chame de senhora.
Rosé compreendia o grave erro que Lisa cometera.
Ela não era uma brat, desobedecia sem querer.
Não era boa em receber ordens.
Lisa fechou os olhos e desceu as mãos até a bunda de Rosé, apertando com força e possessão.
— Lalisa-ah. — Rosé gemeu manhosa. — Já pensou em ser uma dominadora?
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