UMA FLOR DO DESERTO
Seca árida, sem vida,
Esperança recentida,
Abalada, entristecida,
Cada canto, partida,
Sua pele, queimada,
Pelo sol ardente,
Mãos calejadas,
Trabalhos decente,
Não acredita no amor,
Vive num deserto,
Escaldante calor,
Caminhar modesto.
Prestando atenção,
Na vasta imensidão,
Que suga suas forças,
Secando o coração.
E assim vai morrendo
Aos poucos, sem afeto,
As dívidas só crescendo,
E a nação, sem rumo certo.
Enfrentando o incerto,
O que estão querendo,
O brasileiro não tá sabendo,
Caminhando no deserto.
É triste de se ver,
A esperança nacional
Aos poucos morrer,
E a fome os vencer,
Fome de vida...
E de esperança perdida.
De uma nação
Completamente perdida,
Flor seca de coração
E o desemprego ofuscando vidas.
Frankes Lane Vianna
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