Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 2

    Capítulo 2

— Não vamos socorrer ninguém com esse título vil.

A figura feminina mais esbelta dentre as muitas mulheres da ilha localizada na Península Escandinava se encontrava presente diante do Lendário Viking de Reiwa. Trajando um conjunto de peças metálicas, ideando esconder a cavidade abdominal rechonchuda de sete meses que tanto lhe trazia desagrado. De face fechada, impenetrável como a de uma imortal sem qualquer vestígio de gentileza, poderia ser falta de respeito questioná-la sobre sua prenhez hostilizada; dar corda a ela e continuar o assunto seria a melhor escolha. Porém o Lendário Viking de Reiwa ambicionava por poder sair correndo com o rabo entre as pernas quando a vira.

Ele e os outros três filhos de Enon supuseram que teriam que protegê-la de qualquer homem do mar ou estrangeiro que se aproximasse com más intenções. Não obstante, era uma recordação vexaminosa recordar que não fora preciso tomar nenhuma medida drástica para resguardar a virtude da única irmã que tinham, até porque os homens a temiam profundamente; inclusive a citada trindade de leigos.

— Me nego a socorrê-lo nesta vida e em qualquer outra — Tornou a dizer ao Lendário Viking de Reiwa. — Essa figura destemida conhecida por todos sabe se defender sozinha.

— Tilf — Ele chamou-a seriamente mediante o desacato sofrido. — Você presumiu qual seria minha escolha quando primeiro leu o pergaminho. Veio tentar interceptar a ordem?

— Meu bom irmão, o General Guts é o único filho exposto do eupátrida do principal litoral grego, que ainda foi exilado aos sete anos de idade para treinar no exército — A mulher olhava-o sem querer repreendê-lo por tão pouco. — Ele é uma arma mortífera de matança desenfreada na liderança do exército ateniense. Não há porquê salvar este indivíduo conhecido por se banhar em sangue de crianças inocentes, até porque ele possui a proteção da Rainha Guilhermina.

A respiração entrecortada de Flony era audível.

— A Rainha Guilhermina? – perscrutou engolindo em seco. — O anjo supremo, porta-voz divino do deus Ibérico?

— A própria. — retorquiu Tilf.

O tempo fechou assim que a voz dela soou retumbante ao vento, tampando todo o céu à frente. Se a água já estava turbulenta outrora, seu estado agitado declinou conforme a miríade de nuvens carregadas trilharam caminhos sinuosos entre si, desabando suas lágrimas cristalinas num mar que jamais poderia secar por estupidez humana. Ondas vinham e iam contra o casco da embarcação, inundando o chão de madeira do convés principal e alcançando aqueles que não temiam os mistérios oceânicos. Flony há muito já havia se colocado de pé sobre um barril de carvalho cheio de vinho tinto suave, temendo pela vida de suas botas de couro.

— Tilf está em prol da razão! — Vociferando, bateu na coxa e se desequilibrou por um breve instante. — Ouvi dizer que o General Guts leva o título de Corvo Negro do Coliseu e Fantasma de Valas Rasas porque pratica o ritual chamado “Anjo do Trovão”, aquele mesmíssimo que envolve separar as costelas dos nossos vikings traidores de suas colunas para simbolizar as asas de um anjo! Nos boatos recentes adicionaram que ele arranca os pulmões dos gladiadores e pressiona os soldados de seu exército a comerem.

Homens ferozes como o Lendário Viking de Reiwa, desde macedônios liderados por Alexandre Terceiro, a generais espartanos não temiam guerras ou disputas. Um povo que não pestanejava em apoderar-se de um precioso martelo e esmagar carne humana até convertê-la em polpa, conhecia o cheiro de morte onde quer que fosse e não temiam nada, nem a tirania dos deuses originais. E eram os desalmados, alvos de fanatismo e cochichos, que recebiam o favoritismo em massa. Porque um povo que não conhecia sua própria essência, não era povo nenhum.

E as pessoas gostavam de idolatrar quem fosse valente, destemido e corajoso de corpo e alma o suficiente para executar o que bem entendia, consciente da prática, seja ela boa ou má. Não importa as consequências, terceiros ou os meios praticados, homens ferozes estavam dispostos a tudo para conquistarem seus desejos mais profundos.

Para General Guts estar sendo temido assim, ele deveria ser o demônio em pessoa.

— Flony, não se deve acreditar em tudo que se ouve pelas penínsulas inimigas da Balcânica — O Lendário Viking de Reiwa quis interferir. — Alguns dos boatos, de fato, podem sim ser verdadeiros, mas não podemos assumir qual, muito menos presumi-los sem ao menos termos presenciado.

— Perdão, irmão, não consigo compreender sua motivação desta vez.

Se havia algum singelo ou complexo motivo oculto por trás daquela motivação abrupta demais pro gosto de Flony, seu irmão mais velho não deixava transparecer.

— Pessoas poderosas como o eupátrida do principal litoral grego, Liones Sétimo de Atenas, não querem criar vínculos com vikings. É tão raro acontecer por sermos considerados sanguinários após o ataque em Gibraltar cair sobre nossas costas, quanto nosso deus Loki dizer alguma verdade — E pôs-se a continuar acabando com a própria imagem dele e dos irmãos jurados: — Sacrificamos criminosos a Odin e Freya em Uppsala, nossas mulheres são brutas e ninguém as quer, nem se oferecer um lote de terra, roubamos lixívia da Península Somali, a localização da Ilha de Reiwa é falsa para enganar por diversão outros saqueadores e visitantes indesejados, nossa cerimônia ausa vatni é questionável até para nós, e saqueamos doce até de crianças se deixar.

— Essa cerimônia já não é mais praticada por sua causa… Porque quando você nasceu, o encosto do Aske veio junto, e Enon não sabia qual criança sacrificar — Neste ponto, já não havia tom que pudesse amenizar o clima. — Idênticos de aparência trazem males irreparáveis para os lendários; quem poderia imaginar que o segundo, Sephalla Krahl não só não temeria o mal agouro fatídico, como também baniria essas cerimônias de nascimento e nomearia vocês dois.

— Grande homem! Que Odin o tenha.

Teve épocas turbulentas em que o pequeno Flony saudava a estátua de pedra do segundo Lendário Viking de Reiwa, Sephalla Krahl, com uma ligeira curvatura de sete palmos à frente do corpo e as mãos trêmulas em conchas. Era contado não apenas por seus avós, mas também por muitos outros Vikings de Reiwa que, na cerimônia ausa vatni, assim quando a criança era expulsa do ventre da mãe, era deitada no chão batido de terra para o pai apanhá-lo com cuidado e aninha-los em braços mais fortes que muralhas fortificadas, dando um veredito público a todos; aceitava seu filho e seguiria com a segunda parte da cerimônia, chamada Nafnfesti, onde o nome da criança seria declarado e água morna seria despejada sobre ela.

Porém, nem tudo são flores o tempo todo. 

Caso inspecionassem e encontrassem algum problema na criança recém nascida, ela ficaria exposta em uma floresta úmida para morrer. E se viessem duas delas de aparência idêntica, uma seria sacrificada pelo bem maior do povo.

— É uma fatalidade que haja consequências até pelos atos de bondade — O Lendário Viking de Reiwa suspirou baixo. — Pela interferência na cerimônia, o Conselho em Alto-Mar puniu Sephalla a navegar em exílio por vinte e quatro dias. E ele veio padecer por motivos desconhecidos no último…

De espíritos expansionistas a inconsequentes, bem como a ideologia que os mantinham em pé, tanto o acima quanto o segundo Lendário Viking de Reiwa temiam apenas um algo de natureza sombria na vida de todo ser: tudo o que não se podia controlar. A eventual morte chegaria para todos, seja por meios naturais ou planejados. E a progressão dos que permaneceram com nada além das lembranças de um familiar seria, a princípio, lenta pelo caminho estreito chamado vida, e quando eles enfim percebessem, também estariam ocupados demais em Valhalla batendo pilão.

Triste a se lamentar, Flony prosseguiu:

— Se Sephalla estivesse vivo, Enon não teria sido tão cruel conosco. O desespero de uns, é a esperança de outros — Lágrimas esperadas encheram o canto de seus olhos. — A alma deles dois devem lutar bravamente em Valhalla.

A promessa nórdica dos deuses originais, “Heróis em vida, habitarão resplandecentes o reino de Odin” não conseguia atar a temida Tilf num longo processo de fantasias. Jamais dera importância a esse resquício de esperança infrutífera, porque significava compartilhar outra vida com aqueles que nunca deveriam ter a oportunidade de renascer. O homem, cujo possuía a enfadonha designação de progenitor dela e de seus quatro irmãos, descendeu dos espíritos Nickars[1]. E fosse uma metáfora ou não, ele estava longe de merecer renascer para habitar Valhalla, muito longe, mais longe que a presunção impopular de que os gigantes Jotuns[2] eram portadores de inteligência, sentimentos intensos e paixões.

— Enxugue essas lágrimas de crocodilo, maldito — interviu Tilf, brava além da conta pela choradeira do irmão. — Não consegue perceber que o excelentíssimo lendário está nos dando atenção em excesso na intenção de nos dissuadir?

— Thorfill está nos lubridiando?

Pois bem, a verdade havia sido exposta sem dó nem piedade.

Como uma rato contra o gato, ser encurralado desta forma repentina, e, pelo jeito, sem condições de negociações, fez os lábios em formato de arcos do Lendário Viking de Reiwa vibrarem de nervosismo, dando transformação ao que seria a espécie de sorriso meio envergonhado, desajeitado, mas acima de tudo, contido de um encanto jovial e inocente.

— Pressupõem mesmo que eu esteja dando corda a vocês por motivos fúteis, tentando mantê-los distraídos enquanto seguro minha vontade de ir de encontro ao General Guts? — indagou ele, aos risos alvoroçados, nada espontâneos. — Mudarei minha forma de ação. Não irei a lugar nenhum, pois é esse estrangeiro heleno quem virá de novo até mim.

— E a partir de que meio conseguirá essa proeza?

A resposta dele não tardou em chegar em alto e bom som!

— Tragam pena de ganso e pele de carneiro. Irei escrever um comunicado ao eupátrida Liones Sétimo de Atenas.

Para a destemida mulher diante de si conseguir pacificar a efervescência contida no peito, fora preciso soltar todo o ar dos pulmões em uma respirada longa. Depois de ser solta, a efervescência com um misto de impaciência se converteu em vapor por conta do frio impossível de ser contido pelas pesadas vestimentas metálicas. Na sua longa respiração, condensada em milhares de gotículas respiratórias, estava toda a insatisfação de minutos atrás, que sendo lançado no vento gélido à fora, traçou uma trilha sinuosa na atmosfera iluminada por uma manhã agradável de Beltane[3].

Como não pensar que se uma pintura de Tilf fosse tintada a óleo, Afrodite não seria considerada a mulher mais bonita dos quadros pendurados em santuários dignos de palmas?

O melancólico oxigênio inserido nos pulmões, dançou com as papilas gustativas da língua, só estão deixando-a calma. O fogo da tocha mal a mantinha esquentada, e só o cabelo cor trigo até a cintura lhe acalentava de pouco a pouco. As bochechas macias, vermelhas estavam, lhe trazendo beleza misteriosa, ainda mais pelos contrastes com olhos amendoados que possuíam limpos de sombra.

— O povo heleno o teme, e os padres da Península Ibérica julgam-o como se fosse o próprio Heilel Ben-Shachar — Ela esboçou repúdio na falácia: — Em Tinganes, pude avistá-lo de relance, carregando sua conhecida aljava de couro com dezessete flechas douradas nas costas. Lá no parlamento de Gibraltar, ele é listado por rapto de mulheres e crianças, bigamia por ser casado com dez pessoas, abuso de poder, traição à sua crença original e reino, tirania sem limit…

— Céus! — Interrompeu Flony, se abanando com as mãos por conta do mal-estar que sentia. — Estou temendo pela bela aparência que Odin me fez dividir com Aske no útero. E se o General Guts tiver os mesmo bons olhos que a minha prestigiosa esposa e querer contemplar-me sob o luar de Freya[4] para pedir minha mão em casamento?

Por trás, lhe garantiram de antemão: 

— Caso aconteça, farei questão de protegê-lo com a minha própria vida se for necessário, querido irmão.

Ao invés da irmandade fiel que alguém demonstrou ter na hora crucial de fazer esta promessa causar algum conforto, surgiu o efeito contrário que se esperava em Flony. A face avermelhada dele se esforçava o possível e o impossível para não transparecer o julgamento que fazia de maneira velada, acabando por consequência, falhar miseravelmente na missão quando um pingo de gente surgira adiante.

—- Maldita criança de olhos esbugalhados! — Alardeou. — Foi o lesado do Thorfill quem permitiu a vinda de Bellamy?!

O Lendário Viking de Reiwa não era de natureza irracional o bastante para deixar seu irmão caçula navegar por mares  mais ferozes que a lâmina da lança Gungnir, pertencente a deus Odin. Acontecia que, o indivíduo Bellamy com apenas dez anos ou menos, escapava dos zelosos braços da mãe para expor-se muito cedo à longa estrada designada a ele. Que de nada capinada, trilhada por aqueles que não tiveram escolha de seguir outros caminhos, acumulou pedregulhos nas extremidades finas. Tão pesados quanto os mármores de palacetes helenos, e tão espesso quanto as tramelas de prata em formato de lira.

Era de perigo imenso estar hospedado no conforto de uma cama de estalagem, rolar pelo colchão e deparar-se com o pequeno ouriço lhe observando, banhando-se numa tina de lavagem minúscula e deparar-se com o seu corpo boiando  pela superfície da água, fazendo o uso da latrina e vê-lo, quem sabe, escondido na cabine de dejetos humanos…

— Ninguém será responsável por alguma façanha minha além de mim — Vangloriou-se Bellamy, fazendo charme. — Eu estive escondido debaixo da cama de Leonard por dias e mereço todo o reconhecimento desta árdua conquista. — Limpou a garganta com a pausa abrupta e adicionou: — E, bom, já vim e garanti a pena de ganso e a pele de carneiro.

Flony franziu o cenho até as sobrancelhas ficarem rentes.

— Que ouriço orgulho e prestativo você é, em. Escutando  assunto dos mais velhos pelos cantos e pegando materiais confeccionados pelos deuses sem permissão! Entregue-as, depressa. Antes que a pele de carneiro se transforme no próprio animal.

— Que Nukti se transforme. Irei cozinhá-lo!

Dando boas gargalhadas altas, o Lendário Viking de Reiwa estava quando seguro a pena de ganso entre o polegar e o indicador. Num aperto firme, não fora necessário mergulhar a ponta dela em nenhuma tinta fresca. As costas largas de Bellamy serviram de escrivaninha para a pele de carneiro, e logo cinco dúzias de letras foram escritas em helênico no pergaminho, contendo nostalgia em todo traçado.

“Ordene que o General Guts refugie-se na minha ilha. Ele é conhecedor da localização de Reiwa.”

— Nukti deve entregar esse pergaminho em dois dias.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

[1]: Nickars: espíritos malévolos ou demônios malignos da mitologia nórdica, que gostavam de afogar e atormentar pecadores.

[2]: Jotun: gigantes de diversas culturas que sempre agem em oposição aos deuses, tanto os nórdicos quanto outros.

[3]: Beltane: celebração celta que marca o meio do caminho entre a primavera e o verão.

[4]: Freya: deusa nórdica do amor.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro