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016

˖࣪ ❛ FINAL
— 16 —

NÃO TEREI UMA filha doente como filha!

Judy mordeu o lábio inferior com força, suportando a dor de ver a mãe furiosa, olhando para ela com nojo.

— Mãe. — ela falou, tentando engolir o nó na garganta. — Mãe, o que eu sinto não é enjôo...

— Fique quieta! Estar com alguém do mesmo sexo é nojento. — ela cuspiu nela, surpreendendo a de cachos com esse ato repulsivo para com ela. — E isso vai contra a religião!

— Acho que isso pode ser conversado em outra hora. — falou uma voz masculina, com o pai olhando para ela desapontado. — É aniversário de uma das crianças, não é hora nem lugar para falar sobre isso.

— Claro que não! — a matriarca Ross gritou indignada. — Mas ela teve a coragem de trazer a namorada aqui!

— Namorada? — uma voz feminina interrompeu. — Você tem namorada, Judy?

Aquela com cachos olhou surpresa e aterrorizada para Uley quando viu com seus próprios olhos como sua "namorada" fingia não entender.

— Ah, vamos! — a mãe de Ross gritou furiosamente. — Você vê minha cara estúpida? Ambas estão em um relacionamento!

— Com licença? — Uley gritou indignada. — Eu sou apenas sua amiga, não sou sua namorada. Não me coloque nesse saco de gostos doentios.

Judy piscou várias vezes sem suportar a dor no coração e olhou em choque para o comportamento e rosto indignado da namorada.

O que estava acontecendo?

Por que ela disse aquilo?

Ela sabia que o namoro delas estava nas sombras, porque ela não queria que ninguém descobrisse, mas... Ela tinha que apoiá-la agora.

Mostra o seu amor!

Mas Uley apenas lavava as mãos, dizendo que era sua amiga, como se os beijos, as carícias, os lindos momentos que passaram juntas não tivessem sido nada.

Por que?

— A-Agatha... Por que você diz isso? — ela gaguejou. — Diga a eles... N-nós estamos juntas, n-nós somos namoradas...

— O que? — a Uley riu tensa. — Não sei do que você está falando, somos amigas Judy... Espere... Você já pensou isso...?

— Agatha! — ela rugiu furiosamente, chorando. — Nós somos namoradas!"

— Judieth Ross! — gritou sua mãe furiosamente. — Não conte mais mentiras. Não envolva pessoas inocentes em seu joguinho doentio.

— Joguinho doentio!? — ela gritou furiosamente para a mãe. — Eu não jogo nada! Não estou doente! Eu sou assim! Eu sou uma lésbica, mãe! Eu gosto das mulheres!

Tapa.

— Não... Me chame mais de mãe. — sussurrou a matriarca de Ross. — Eu não sou mais sua mãe. Saia daqui, não quero que você deixe seus primos doentes... Vá para casa e arrume suas coisas... Quando eu voltar não quero que você esteja lá. Você não é mais minha filha.

Judy olhou para o relógio em seu pulso.

08h58.

Suspirou.

Ela apoiou a mão no queixo e olhou entediada pela janela, esperando pela Uley.

Ela realmente esperava que fosse importante sobre a família dela. Se ela começasse a falar sobre as lendas patéticas, ela iria embora.

Olá, linda. Agatha a beijou na bochecha, fazendo com que a Quileute ficasse assustada e franzisse a testa com a confiança em cumprimentá-la daquele jeito.

Judy bufou e cruzou os braços, encostando as costas no encosto da cadeira.

Você tem muita confiança para falar assim comigo. ela falou de mau humor. — E ainda por cima, para me cumprimentar desse jeito.

— Ah, vamos lá... Foi só um beijo. — Agatha comentou zombeteiramente.

— Olá... O que você vai pedir?

As duas Quileutes olharam para a garçonete que estava pronta para anotar seus pedidos.

— Essa conversa vai durar muito tempo. — comentou a de cabelos lisos com um sorriso nos lábios, onde Judy achatou os lábios, irritada. — Dê-me um chá junto com uma fatia de bolo, quatro muffins e um bolo de sorvete.

Judy abriu os olhos surpresa ao ouvi-la pedir três sobremesas para o café da manhã tão cedo. A dos cachos lembrou que a menina à sua frente quase não comia nada no café da manhã ou no lanche e agora... Ela pedia tanto para comer.

Embora...

Seus orbes percorreram-na de cima a baixo, notando a camiseta fina que ela usava, apesar do frio, notando os músculos de seus braços e a tatuagem característica da seita Uley. Judy franziu a testa com desconforto ao se lembrar daquela gangue liderada por seu irmão, Samuel Uley.

— Você terminou de me olhar?

Judy olhou nos olhos da ex e desviou o olhar, mais especificamente para a garçonete, tentando tirar o constrangimento do rosto e evitar o nó no estômago.

— Quero um café com dois croissants, por favor.

— Tudo bem. — respondeu a garçonete, já anotando. — Vou levar para você.

Aquela com cachos acenou com a cabeça e então olhou para a garota à sua frente, que nunca desviou o olhar dela.

— O que aconteceu com minha família? — Judy perguntou, ignorando o toque da campainha, indicando novos clientes. — Aconteceu alguma coisa com Johanna ou Loren?

— Não, não... Eles estão bem, estão com saudades.

— Os únicos da minha família que sentem minha falta. — Judy sorriu amargamente. — Foi só isso? Meus primos estão bem?

— Sim E... Eu... — Agatha comentou distraidamente enquanto brincava com os dedos. — Eu... Judy, sinto muito mesmo.

— Por que você está se desculpando? — Judy perguntou, amargamente. — Pelo tempo em que você fingiu que era minha amiga e não minha namorada? Ou o momento em que meus pais me expulsaram de casa e você me prometeu que eu poderia ficar com você, que quando chegou a hora você bateu a porta na minha cara, me deixando na rua?

Agatha engoliu em seco e disse.

— Eu... Você sabe como é meu irmão. — ela falou nervosamente. — Ele mudou, seu comportamento era diferente e eu não queria incomodá-lo... Além disso, Samuel não queria que você ficasse lá, juro que se ele não tivesse voltado e principalmente com essa atitude, eu teria deixado você ficar, mas... Ele manda lá.

Judy riu, balançando a cabeça, olhando para a Quileute à sua frente. Agatha apertou os lábios e saudou a chegada da garçonete para relaxar o clima tenso.

— Obrigada. — Judy respondeu à garçonete, começando a tomar seu café, tentando tirar o gosto ruim da garganta e do coração.

— Você tem certeza de que quer fazer isso?

Alice apertou os lábios com muita dúvida, olhando para a única cafeteria da cidade.

— É... O que estamos prestes a fazer é ruim, não é? — a vampira perguntou, olhando para Avary que estava no lado do passageiro, vestida com roupas de cores opacas, com uma peruca de longos cabelos negros e óculos com lenço vermelho, e depois olhou nos bancos traseiros, para Magda que sorria desconfortavelmente junto com uma peruca loira e óculos marrons com lenço amarelo.

— Bem... — Magda começou, olhando de soslaio para Avary para ajudá-la. — É estranho... Espionar uma amiga junto com...

— Diga. — Alice suspirou relutantemente.

— Com a ex dela... — as duas murmuraram, incomodadas.

— Mas... — a vampira murmurou, apertando o volante com força. — Os olhos de Judy estavam cheios de dúvidas... Ela estava com raiva... E por que diabos ela me chamou de estúpida!?

Magda e Avary riram tensas ao se lembrarem daquele último bilhete que Judy deixou para Alice, onde a duende gritava de raiva e frustração, tendo mais uma vez uma reunião de emergência.

Que nesse encontro a ruiva descobriu a verdade sobre a garota misteriosa que estava dando bilhetes para sua amiga Quileute e que também surgiu essa ideia maluca.

Espiar Judy para que ela não volte para a ex.

— Judy não quis dizer isso de maneira ruim...

— Lá está ela! — a pequena duende gritou ao ver a ex de Judy entrar na cafeteria, agachando-se para o caso de os outros dois também se esconderem. — Vão!

— E por que só nós!? — reclamaram as duas, levantando-se novamente e olhando para dentro da cafeteria.

— Porque... Eu não tenho fantasia! — ela gritou envergonhada. — Por favor... Vão. — ela olhou para elas. — Se vocês entrarem eu vou te contar coisas embaraçosas sobre meus irmãos.

— Coisas vergonhosas?

— Muitas.

Magda e Avary se entreolharam ao mesmo tempo e concordaram com a cabeça. Embora a ruiva ainda não tivesse revelado sua identidade para Edward, ela queria saber aquelas coisas embaraçosas sobre Cullen.

— Ok, vamos lá.

As duas saíram e caminharam o mais normalmente que puderam, dada a fantasia ridícula que vestiam.

Alice suspirou ao vê-las entrar e olhou para a mesa onde estava a garota que estava roubando suspiros com a garota Quileute que agora sorria e conversava normalmente.

— Pelo que vejo... Você também se juntou à seita do seu irmão. — Judy murmurou, comendo um pequeno pedaço da comida.

A loba riu e disse.

— Não é uma seita, é uma família. — ela falou. — As crianças são incríveis... Eles são boas pessoas.

Judy revirou os olhos.

— Sim, claro... — Judy sussurrou, enquanto Agatha franziu a testa com aquele comentário.

— O que foi esse comentário sarcástico? — ela perguntou, irritada.

— Você diz que pessoas boas... Algumas podem ser salvas, mas seu irmão é um idiota, com um pênis curto e um homofóbico agressivo. — Judy rugiu furiosamente quando se lembrou de como Leah estava arrasada. — O maldito coisa partiu o coração de Leah para sair com a prima, e ela... Vom, dá para ver que ela gostou antes porque não hesitou nem um segundo em aceitar, ela aproveitou.

Agatha revirou os olhos e bufou.

— Você não sabe como são as coisas. — Agatha falou enquanto tomava chá. — Ele não teve escolha...

— Ele não teve escolha?

— Você vai saber. — Agatha olhou para ela sério, fazendo com que um arrepio percorresse toda a espinha da garota cacheada. — Além disso, é isso, eles terminaram. Parece-me ridículo que Leah não deixe meu irmão e minha cunhada em paz, deixe-a levar uma maldita vida.

— Que bom que eu percebi que tipo de pessoa você é. — Judy cuspiu descontente, bebendo o resto de seu café. — Uma covarde que abandona sua namorada e uma maldita vadia para alguém que está sofrendo com o coração partido. Sabe? Eu te amei de verdade, gostei demais de você e aqueles momentos que estivemos juntas foram lindos... E agradeço por isso mas se viemos aqui para conversar sobre o que aconteceu entre nós duas, deixa pra lá. Como você disse, tenha uma vida.

Agatha rosnou com raiva e disse.

— Não sou a mesma de antes. — disse ela. — Agora sou corajosa, agora sou mais forte, tão forte que enfrentei meu irmão e sua mãe.

Judy abriu os olhos surpresa.

— O que?

— O que você ouviu. — Agatha respondeu, olhando diretamente nos olhos dela, fazendo com que os cabelos de Judy se arrepiassem ao olhar profundo de sua ex. — Eu confrontei meu irmão, disse a ele que sou lésbica e que estava com você, até disse a ele que não era mais virgem e que o havia perdido com você.

Judy engoliu em seco com nervosismo e calor.

— Agora... Mão diga isso...

— O que? Por que? É a verdade. — Agatha respondeu com um sorriso malicioso. — E embora... Tenhamos lutado com... Garras e dentes, eu bati nele... Eu disse a ele que não era mais uma menina e que iria embora para fazer da minha vida o que eu queria. Aí eu confrontei seus pais, disse a eles que tinha mentido... Que era sua namorada e que te amava de todo coração. Na verdade... Eu ainda amo você, Judy. — Agatha falou com confiança, agarrando o queixo dela com firmeza para poder olhar para ela atentamente. — Eu gosto de você mais do que antes, estou loucamente apaixonada por você. Existe um vínculo... Incrivelmente forte que nos une, Judy... É mágico.

— Não.

Agatha sentiu uma dor aguda no peito, perdendo o fôlego ao ver o olhar firme de Judy e sua resposta incisiva.

Judy agarrou o pulso da ex com a mão e puxou-o para longe dela.

— O que? — Agatha perguntou em um sussurro.

A de cachos respirou fundo e expirou para acalmar as batidas fortes do coração e repetiu.

— Não, Agatha. — ela engoliu em seco ao ver como seus olhos estavam cheios de lágrimas. — Não existe união entre nós.

— Você não sente isso? — ela perguntou apavorada. — Não é possível, você deve sentir isso... É muito forte! Mais do que amor à primeira vista... É coisa de lobo.

— Não, Agatha. — Judy respondeu bruscamente. — Não traga lendas estúpidas para isso... Eu não sinto nada por você.

— É por causa daquela sanguessuga estúpida da Cullen?

— Chega, Agatha! — Judy gritou furiosamente, batendo na mesa com raiva.

— Senhorita. — a garçonete interrompeu. — Por favor, acalme-se ou teremos que expulsá-la.

Judy ficou surpresa com o comportamento agressivo dela, com medo de si mesma ao perceber que não era assim. Ela respirou fundo e assentiu, desculpando-se em um sussurro baixo.

— Sua hora chegará. — a Uley falou com confiança. — Então tenho certeza que você sentirá isso em breve...

— Que diabos você está falando?

— Nossas lendas não são apenas lendas... Elas são reais. — Agatha respondeu firmemente com um sorriso crescendo em seus lábios. — Viemos dos lobos e você será um em breve.

— Seu irmão realmente encheu sua cabeça de bobagens. — Judy balançou a cabeça, desapontada.

Agatha riu e disse.

— Veremos isso quando você ver a verdade diante de seus olhos, Judy. — ela respondeu ainda com aquele sorriso superior. — E você perceberá que essa Cullen não é quem ela diz ser... Você verá que é nosso inimigo comum, é um frio e exterminamos essas feras.

— Você me cansou. — ela se levantou, deixando dinheiro lá olhando para o ex, decepcionada. — Alice é uma garota incrível... Ela é uma ótima pessoa, uma ótima mulher e eu a amo.

Foi a última coisa que ela disse, as duas se encarando, até que Judy franziu a testa ao ver como um sorriso cresceu nos lábios de Uley.

— Veremos quanto tempo durará esse relacionamento.

— Não mexa com ela. — Judy murmurou com a mandíbula tensa. — E não fale comigo de novo ou chegue perto dos meus amigos...

O barulho de uma bandeja caindo no chão faz com que Judy e Agatha olhassem naquela direção, encontrando Avary deitada no chão manchada de café, (sem a peruca e os óculos no chão) e a garçonete olhando furiosa para ela por ter tudo caído.

— Ava! Está tudo bem?

Judy ficou ainda mais surpresa ao ouvir aquela voz, reconhecendo Magda com aquela peruca, mas sem os óculos. Agatha riu de como elas pareciam ridículas e disse.

— Que amigas lindas você tem. — ela sorriu. — É imaginação minha ou estavam nos espionando?

Judy continuou olhando para suas amigas que engoliram em seco nervosamente ao olhar surpreso da Quileute, enquanto Magda ajudava Avary a se levantar.

— Olá, Judy. — cumprimentaram as duas garotas tímidas.

Judy piscou várias vezes, olhando com curiosidade para a roupa que claramente era daquela pessoa, e apenas disse.

— Onde está Alice?

As duas se entreolharam e viram a vida da amiga passar em suas mentes e então olharam para a Quileute que ela enfrentava com um olhar furioso.

Elas engoliram em seco.

— Fora.

Silêncio.

Nem cinco minutos se passaram e parecia uma eternidade. Alice brincava timidamente com as mãos, sem ousar olhar nos olhos furiosos da Quileute.

Magda e Ava suavam de nervosismo e arrependimento diante daquele silêncio mortal, observando as duas amigas (e a cunhada em nome de uma) como se fosse uma partida de pingue-pongue. Enquanto Agatha Uley estava um pouco mais atrás, Judy sorria com superioridade e diversão com a situação diante de seus olhos.

— Magda e Avary, vão para o carro. — Judy falou com firmeza, cruzando os braços apenas olhando para a pequena fada.

As duas se entreolharam e voltaram sua atenção para Judy. Elas acenaram com a cabeça sem ousar falar, desejando mentalmente boa sorte à duende.

Alice ficou grata por seu coração não estar batendo porque tinha certeza de que naquele momento teria um ataque cardíaco. Ela até sentiu suas pernas tremendo de nervosismo.

— Tem algo que você quer me contar?

A duende olhou para Judy, que a olhava com expectativa, uma sobrancelha levantada. Seus orbes dourados olharam para trás e ela franziu a testa, irritada com o intruso entre as duas.

Judy estalou a língua.

— Não olhe para ela. — Judy exclamou, franzindo o nariz. — Olhe para mim.

Os orbes dourados de Alice pararam na Quileute e ela engoliu nervosamente, chateada por não poder usar seu dom com ela sem saber o que iria acontecer.

— Eu... Me desculpe. — Alice murmurou, baixando o olhar sem ser capaz de suportar os orbes negros e profundos da Quileute. — Foi ideia minha espionar você e arrastei as garotas comigo... Não fique brava com elas, fique brava com ela.

— Obviamente não estou brava com elas, mas sim com você. — ela respondeu irritada, fazendo Alice morder o lábio inferior com força, envergonhada e triste. — Por que você fez isso?

— Porque... Mmm... Eu...  Eu estava preocupada com você. — Alice murmurou, brincando com os dedos novamente. — Eu não te vi bem naqueles dias... E sei que brigamos outro dia, mas... Eu continuo preocupada porque somos amigas e...

— Sério, Judy? Ela? — a loba interrompeu com um sorriso zombeteiro nos lábios.

— Estou conversando com Judy, sua vadia nojenta. — Alice torceu o nariz com raiva.

— Bem, sua sanguessuga fedorenta, você e suas amigas interromperam minha conversa com ela. — Agatha respondeu com um rosnado. — Que tipo de 'amiga' você é que espiona a outra? Ei?

— Eu..!

— Vocês duas calem a boca agora! — Judy interrompeu com raiva. — Alice cale a boca e você... — ela olhou para sua ex. — Saia, nossa conversa terminou há vários minutos. Quero falar a sós com Alice.

Agatha bufou.

— Sério? — ela cruzou os braços, indignada. — Você a escolhe?

Judy olhou para ela com uma sobrancelha levantada e disse.

— Sim, você e eu terminamos há vários meses. — ela respondeu irritada. — Você me perdeu, Agatha. Estou feliz que você já se aceitou e conseguiu enfrentar seu irmão, mas é tarde demais. Namore outra pessoa.

— Acho que não posso fazer isso. — Agatha respondeu. — Mas vou esperar. Você logo verá a verdade.

Judy suspirou amargamente ao vê-la sair, balançando a cintura para frente e para trás até desaparecer de vista. Ela se virou, prestando atenção novamente em Cullen que estava mordendo o lábio inferior e contendo com força a vontade de chorar.

— Sinto muito. — a duende sussurrou. — Sinto muito, eu menti para você ou bem... De jeito nenhum, eu estava realmente preocupada. Mas a realidade é que vim te espionar porque queria saber sobre o que vocês iriam conversar, e... Ver com meus próprios olhos se você voltaria para ela.

Judy suspirou balançando a cabeça.

— Você é tão boba.

Alice rosnou e perdeu a paciência.

— Não me chame assim! — ela gritou furiosamente, batendo o pé no chão. — Não me chame assim de novo!

— Eu já te chamei assim?

— Sim! Você me disse que em seu bilhete você me deixou ontem!

Alice engasgou de terror ao perceber que havia perdido essas palavras. Ela baixou o olhar sem ousar olhar Judy nos olhos e continuou antes de ouvi-la falar.

— Sim! Sou eu! Eu sou a garota do bilhete e da pulseira! Foi eu! Sempre fui eu! — confessou nervosa, olhando para os sapatos da mulher, cerrando os punhos de cada lado do corpo. — Gosto de você, Judy! Eu gosto demais de você! Não... Você não sabe o quanto... Demais, tive até que pedir ajuda aos meus irmãos, cunhados e a Andy para poder expressar o que sinto por você... Em cada nota eu deixei bem claro para você. Gosto de tudo em você. — Alice continuou. — Gosto da sua confiança, do seu andar, dos seus cachos adoráveis, dos seus olhos, das suas sardas, dos seus piercings, dos seus... Seus lábios... Gosto até das suas roupas! Gosto de tudo em você, e sempre te disse... Estou completamente apaixonada por você. E sim, eu sei que errei em espionar você, mas tive medo... Tive medo que você decidisse voltar para ela, você... Você acabou de me dizer isso! 'Você é tão boba!' Você não me deu uma resposta clara e eu...

— Você quer uma resposta clara? — Judy interrompeu.

Alice levantou a cabeça, por inércia, para olhar para Judy, confusa com aquela pergunta quando ficou chocada.

Completamente surpresa.

Sua boca parecia lábios doces, macios e quentes e delicados.

Judy a estava beijando.

Sua Judy estava realmente beijando-a.

A Quileute levou uma das mãos até a nuca de Cullen, aproximando-a de sua boca, e o outro braço envolveu a cintura fina da pequena fada e a aproximou dela, deixando-as completamente coladas. Judy nem esperou a reação da Cullen com o choque, ela começou a mover os lábios com firmeza, dando pequenas mordidas para fazê-la reagir enquanto se perdia no gosto requintado dos lábios frios e duros da amiga.

Mas... Devia chamá-la assim?

Alice voltou a si e tentou acompanhar. Ela passou os braços em volta do pescoço da Quileute e a trouxe ainda mais perto do que ela pensava ser possível.

Alice se sentiu no paraíso.

Alice engasgou de surpresa e vergonha ao sentir a língua de Judy em seus lábios, pedindo permissão para entrar em sua boca onde a fadinha timidamente a deixou entrar, tornando-se um beijo mais ardente.

Mais apaixonado.

Judy estava sentindo falta de ar em seus pobres pulmões, onde relutantemente teve que se afastar dos deliciosos lábios de Alice, sem primeiro morder o lábio inferior de brincadeira, provocando um rosnado da Cullen que surpreendeu a Quileute que a observava.

Alice não sabia o que fazer com seu constrangimento, ela estava muito grata por não ter conseguido corar, mas ela tinha certeza de que se ela ainda fosse humana, ela estaria pior ou apenas como ela.

— Essa resposta foi clara o suficiente, boba?

— Não me chame assim. — Alice torceu o nariz em desacordo.

— Então como você quer que eu te chame? — ela perguntou brincando, aproximando os lábios dos da Cullen, tocando seus narizes, enquanto sorria feliz.

— Namorada.

— Namorada? — Judy riu. — Você quer ser minha namorada?

Alice não respondeu, mas a beijou mais uma vez.

Enquanto Quileute e Cullen se beijavam, Magda e Avary, que estavam no carro tirando fotos, registraram o momento. Além disso, Avary enviou a seguinte mensagem no grupo de WhatsApp que montaram na noite das meninas...

"JALICE É REAL, REPITO, JALICE É REAL"

Judy teve que se separar novamente por falta de ar, sentindo seus lábios inchados e avermelhados, observando com um grande sorriso nos lábios os profundos orbes dourados do Cullen que também respirava pesadamente.

— Essa foi uma resposta clara para você? — Alice perguntou, divertida, onde Judy sorriu e disse.

— Não está muito claro. — Judy sussurrou, beijando-a de novo. — Você pode me mostrar de novo?

— Claro.

E elas se beijaram novamente.






FIM

Esse é o fim da história Alice e Judy, espero que tenham gostado! ❤️❤️

Nos vemos no último livro. ❤️❤️

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