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※ Capítulo 44 ※

     Capítulo 44

     Afinal, seu pressentimento sempre estivera certo...

Duas semanas!

Duas malditas semanas se haviam passado desde que Haeri havia saído do hospital e desde que ela sofrera aquele maldito acidente...

Duas malditas semanas desde a última vez que falara com Yoongi e que tivera notícias dele...

Duas malditas semanas!

Foram duas semanas em que ela não mais sabia se realmente ainda estava em um relacionamento, ou se em algum momento, eles terminaram e ela sequer se dera conta disso e estar nessa situação a corroía, a deixava angustiada, ansiosa e aflita. Ela não sabia o que fazer ou como fazer para reverter tal situação, quando nem sequer suas ligações eram atendidas e/ou suas mensagens respondidas.

A jovem de fios agora negros com uma tonalidade um pouco mais clara – castanha – ao longo do comprimento, respirou fundo e bateu a porta do apartamento do mais velho, que segundo aquilo que lhe fora dito por Hoseok, havia-se dirigido para lá assim que sua agenda do dia cessara. Ansiosamente, ela aguardava que a porta fosse aberta e no momento em que tal se dera, a feição do mais velho que antes estava sorridente, fechara-se por completo. Era como se naquele momento, ele estivesse a mostrar-lhe que para ela, ele se havia fechado em copas e que não era bem-vinda ali.

- Ye Eomeoni... Falamos depois sim? – Pediu o mais velho.

- Quem chegou? – Inquiriu uma voz feminina do outro lado da linha, que Haeri assumiu ser a voz da mãe de Yoongi. – É a tua namorada, é?

- Annyeong Omma. – Despediu-se ele com a voz doce. – O que é que estás aqui a fazer? – Perguntou Yoongi assim que cessou com a chamada de vídeo que fazia.

- Annyeonghaseyo para ti também. – Respondeu Haeri. – Acredito que independentemente do que se passara, a tua Omma ensinou-te a ser educado.

- Annyeonghaseyo. – Disse formalmente sem para ela olhar, enquanto caminhava até ao pequeno bar que havia na sala.

Haeri mordeu o interior do seu lábio e tentou controlar seus batimentos cardíacos e sua respiração, ao mesmo tempo em que assistia-o servir-se de uma dose de uísque. Ela estava cinte de que havia algo errado, todavia não esperava que o mais velho a tratasse com tamanha frieza e indiferença, como se os sentimentos que ele afirmava tão veemente que os tinha, nunca tivessem existido, ou se em algum momento o fizeram, naquele momento em específico eram apenas uma memória distante do que algum dia foram.

- Ainda não respondeste a minha pergunta. – Afirmou Yoongi e seu tom era tão frio que se possível cortaria o ar que naquela sala havia. Alias, não era apenas seu tom que era frio, mas também seu olhar.

A mais nova respirou fundo e tentou puxar pela memória qual é que fora o momento responsável por desencadear tal comportamento em Yoongi, porém como é que haveria um momento, quando eles sequer tiveram a oportunidade de estar juntos?

- O que é que estás aqui a fazer? – Repetiu Yoongi.

- Porque é que tens ignorado as minhas mensagens e ligações? – Perguntou Haeri com a voz firme, mesmo que por dentro estivesse o total oposto disso.

- Agora eu sou obrigado a responder as tuas mensagens ou ligações? – Questionou Yoongi e caminhou até o sofá, sentando-se no mesmo. – Em momento algum recordo-me de ter concordado em fazer coisas que não fossem do meu agrado. – Respondeu ele e Haeri franziu o cenho, confusa.

- Só para deixar as coisas claras... – Começou a mais nova e viu-o dar um gole da bebida. – Qual é o meu papel em tua vida, Yoongi? Pois eu acho que em algum momento os conceitos relacionamento, namoro e namorada, perderam-se para ambos.

Uma risada alta ecoara pela sala, pegando-a de surpresa e então seu olhar dirigira-se ao mais velho que levantava-se do sofá e caminhava em sua direcção. A medida em que ele se aproximava, Haeri sentia seu corpo tremer ligeiramente e seu peito pesar, simultaneamente seus batimentos cardíacos estavam acelerados e seus lábios e boca estavam ambos secos. O cheiro a álcool pairava no ambiente, mas quando fora quando Yoongi estava suficientemente próximo dela que o mesmo tornara-se mais forte, e feria suas narinas, tornando difícil a sua respiração.

- Isto... – Pausou e com o indicador entre eles apontou-os. – Nós os dois. Nunca foi real. – Declarou Yoongi e Haeri sentiu sua respiração falhar. – Sim, foi bom por um tempo, mas depois as coisas desandaram quando rumores do que tínhamos iniciaram. Eu não me importava de lidar com tudo isso se o que temos fosse real, porém isto nunca foi real, Haeri. Nunca. – Explicou. – Rumores da mídia, entrevistas em que era obrigado a fugir a perguntas evasivas sobre a minha vida pessoal, ataques de Sasaengs. Mas o pior... Bem... Eu fui obrigado a apresentar-me a tua família para algo que sempre estive ciente de que não iria durar, pois como disse antes, o que temos não foi, é e nem nunca será real.

- Eu não te estou...

- O quê? A entender? – Questionou o mais velho interrompendo-a. – Típico. Isso é tão típico da Ahn Hanse Haeri que já não me surpreendo.

- Yoongi... – Franziu o cenho. – Eu nunca obriguei-te a apresentares-te para a minha família.

- E tu achas que era preciso? – Inquiriu o mais velho elevando o tom de voz. – Achas mesmo que era preciso quando tu agias como se o que tínhamos dependia disso para continuar?

- Eu nunca te iria obrigar a fazê-lo se era algo com o qual não te sentias confortável.

- Não sejas hipócrita! – Rebateu Yoongi. – Ambos sabemos que em algum momento teria de fazê-lo, e se não fosse no dito cujo almoço, teria sido no dia em que pelo facto de estares deitada naquele mesmo sofá... – Apontou para o sofá fazendo-a olhar para o mesmo. – Toda deprimida por estares de relações cortadas com o teu Aboji. Ou não?

- Tal como fora com o almoço, eu também não obriguei-te a falar com o meu Aboji, pois se bem te recordas... Eu não era a favor de que o fizesses.

- Vamos mesmo jogar ao jogo da hipocrisia, Haeri? Vamos? – Perguntou. – Tudo bem. Se assim o preferes...

- Podes dizer-me qual é a razão de tudo isto? Podes dizer-me por que razão de repente começaste a perceber todos os meus erros e decidiste apontá-los to...

- Tu achas que eu não sei do episódio do vídeo? – Questionou Yoongi interrompendo-a e Haeri sentiu o ar faltar-lhe. – Ou então das manifestações que ocorreram no teu local de trabalho e que foi também por causa delas que decidiste fugir para Londres? Ah! E tem também o episódio que fizera-te ir a Osaka. Foi devido ao assédio da mídia, dos paparazzi que lá estavam, não foi? – Perguntou. – Foi isso que fizera-te decidir surpreender-me em Osaka, tinhas o intuito de aliviar o peso que em teu peito havia? E diz-me? Como é que foi? Satisfiz-te de maneira a que esquecesses?

- Yoongi, tu não tens...

- O quê? O direito? E se eu o fizer? O que é que irás fazer? Irás dar-me uma resposta afiada como sempre o fazes? – Questionou. – Aliás, e se eu o fizer não, porque eu já o fiz. Eu já o fiz e não me arrependo de tê-lo feito.

- O que é que há contigo?

- Claro que irias questionar algo parecido.

- Yoongi...

- Sai daqui, raios! – Gritou ríspido e atirou o copo que tinha em mãos contra a parede. Assustada, Haeri deu alguns passos para trás com sua reacção. – Sai e não voltes...

- Estás a expulsar-me da tua casa?

- Da minha casa, da minha vida e de tudo que diz respeito a minha pessoa. – Respondeu Yoongi rude. – Desaparece de tudo e não voltes. – Gritou. – Quero-te longe... A milhas de distância. Não és mais bem-vinda aqui. Aqui ou em qualquer outro lugar em que eu também esteja presente.

- Eu... Desculpa, mas não entendo.

- Não há o que entender Haeri, a não ser que quero que te afastes de mim. Eu cansei de brincar, cansei de fingir ser o namorado perfeito. Já tive a experiência que tanto desejava e agora acabou. Já provei do mel e do fel, portanto agora DESAPARECE DA MINHA VISTA! – Haeri aproximara-se dele, segurando o seu pulso e com brusquidão o mais velho soltara-se assustando-a ainda mais. – Acabou Haeri, portanto, se me vires na rua assegura-te de que vais pelo lado contrário. Se encontrarmo-nos onde quer que seja, não te dês ao trabalho de cumprimentar-me. Vamos apagar a existência um do outro das nossas vidas... Apaga cada traço por mim deixado nela que eu farei o mesmo com a tua, apaga as minhas mensagens, o teu registro de chamadas e principalmente... Apaga o meu número do teu telemóvel. E se nos tornamos a encontrar, vamos fingir que não conhecemo-nos. – Declarou Yoongi e pegou no seu casaco caminhando em direcção a porta. – Quando saíres assegura-te de trancar a porta e levar todos os teus pertences contigo. Amanhã eu mando trocar o código da fechadura. – Disse Yoongi e saiu do apartamento, deixando para trás uma Haeri com o coração feito em milhares de pedaços e com os sentimentos feridos.

Haeri ofegara e tentara engolir o choro que ameaçava iniciar. Ela não iria chorar. Ela estava proibida de chorar. Não quando...

Raios!

"Como pode doer tanto?" – Questionava-se.

Quando é que tudo começara a ruir?

E fora então que fez-se uma luz em seu ser. Ela amava-o. Ela amava-o, porém nunca fora capaz de dizer aquilo em voz alta. Amava-o tanto que ter tal revelação naquele momento a destruía ainda mais, pois agora... quando é que ela teria a oportunidade de exteriorizar tais sentimentos? De dizê-lo para a pessoa responsável por desencadear os mesmos, e por ensiná-la a amar alguém mais que não sua família ou amigos?

Como é que ela o diria que ele dera-a a conhecer o mais lindo e mais puro dos sentimentos, quando nem por perto ele a queria ter?

Suas pernas fraquejaram e ela tivera de agachar-se para tentar controlar as reacções que seu corpo estava ter a tudo aquilo. Seus batimentos cardíacos haviam acelerado consideravelmente, e sua respiração estava ofegante, seu corpo tremia ligeiramente e ela suava frio.

- Tu não vais chorar. – Disse a si própria.

Ela se recusava a chorar...

Ela não queria chorar...

Chorar era o mesmo que aceitar que aquilo era real; que Yoongi realmente havia terminado com ela, sem sequer importar-se em medir suas palavras, ou em questionar-se se as mesmas a feriam ou não.

Haeri arfou e levou a destra ao peito, onde começou a batê-lo com força na tentativa de aplacar a dor que sentia e a consumia, como se em meio a um vórtice ela estivesse, que a sugava e dilacerava cada pedaço do seu ser... Da sua alma.

Então era aquilo que era o amor? Para além do lado bonito, e cheio de mimos e demonstrações de afecto, também tinha o seu lado doloroso, que fere, dilacera, e torna sua respiração difícil, seja isso devido ao facto de estar-se ansioso por ver a pessoa que desencadeia tais sentimentos, ou então por trazer lembranças que parecem rasgar seu interior sempre que as mesmas são trazidas a tona.

Talvez fosse por essa razão que ela tanto evitara entrar em relacionamentos, porque quanto mais deixamos que as pessoas entrem em nossa vida e em nosso coração façam moradia, mais elas podiam simplesmente caminhar para fora dela como se nada fosse e sem se importar com os estragos que naquele coração fizeram.

Naquele momento, Haeri percebera que ela podia sim ter-se apaixonado por Yoongi, todavia, ela também devia ter tido mais cuidado com seu coração, porque por mais que em momentos atrás ela sentisse que as coisas seriam para sempre, elas não foram, pois em verdade... Elas nunca o são. O amor pode ir-se embora, como também as pessoas, mesmo que involuntariamente, porque infelizmente... Nada é garantido neste mundo tão complexo. Aliás, nada é para sempre, nem mesmo as paixões mais intensas.

Seu olhar dirigira-se a porta da varanda do apartamento de Yoongi, que estava aberta, e como se a fazer pouco da sua situação, ela vira a lua no alto do céu, cheia e brilhante. Havia ali um triste contraste entre ambos, já que infelizmente, brilhante era a última coisa que seu coração ou semblante encontravam-se naquele momento.

E como uma triste ironia, ela lembrara-se daquelas palavras...

"Dizem que se desaparecemos sob a luz do Sol, tornamo-nos história.

E ao luar ficamos coloridos, então tornar-nos-emos mito."

Então era assim que seria...

Sua história com Yoongi tornar-se-ia apenas um mito?

Ela seria apenas uma narrativa fabulosa de origem popular, uma lenda... Algo inacreditável? A representação de um acontecimento inteiramente irreal?

Era tudo apenas uma utopia que a colocara em uma espiral de acontecimentos que a levaram até aquele momento, e que no fim... No fim resultara em seu coração partido e com lembranças de algo que em verdade fora real apenas em sua mente, em sua imaginação fértil e criativa.

Fora tudo apenas um mito.

Um triste e cruel, mito.

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NÃO VALE MATAR A AUTORA!!!

Mas não vale mesmo, ok? Como estou sempre a dizer-vos, estou apenas a repassar a história que tanto o Yoongi como a Haeri me estão a contar. Rsrsrsrs.

Mais uma vez: Annyeong Jagiyas do meu kokoro!!!

Felizmente a minha internet decidiu colaborar... A passo de cameleão, mas está... Portanto vamos a isso.

Eu estou ciente do tanto que vocês me querem matar... Realmente estou, mas percebam algo. O meu intuito ao escrever a fic, era o de mostrar-vos que infelizmente devido a acções sejam da empresa, dos fãs, ou da impressa, os idols sofrem imenso. Em algum momento, eles são vistos como marionetas pelas empresas controladas, como também pelos fãs e pela mídia. Vamos colocar algo em nossa mente: OS IDOLS SÃO TÃO HUMANOS QUANTO NÓS!

Eles também comem, eles também dormem, eles também precisam relaxar... E acima de tudo ELES TAMBÉM TÊM SENTIMENTOS!!!

Eles também querem estar em um relacionamento, amar e ser amados, mas devido a todos aqueles que são os factores já mencionados aqui e ao longo da fanfic, eles acabam por não poder fazer tais coisas.

Sim, foram eles quem escolheram essa vida. Sem dúvida, todavia mesmo seguindo tal vida, mesmo sendo idols ou artistas, eles não deixam de ser humanos e eu acredito que a fic vos tenha ajudado a ver também por essa vertente.

Portanto sim... A história não tem um final feliz. Infelizmente não, mas talvez eu faça uma continuação da mesma, mais tarde, porém NÃO PROMETO NADA! Só para que fique claro, rsrsrsrs.

Novamente, o meu muito obrigada por terem acompanhado a história, cada voto e cada comentário significou imenso para mim. MUITO OBRIGADA JAGIYAS.

Daqui a nada eu posto o Epílogo (se a internet me permitir).

E amem imenso Yoonri, esse casal que marcou-me tanto quanto alguma vez achei ser possível.

A música na mídia é da Lee Hi - My Love (trilha sonora do Dorama Scarlet Heart: Ryeo). Prestem imensa atenção a letra da mesma, pois expressa um pouco daqueles que são os sentimentos da Haeri.

Então...

Até o Epílogo!

XoXo 😘💋

SeokNai

20.02.2019

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