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017

Nimia estava em uma sala escura, com as mãos amarradas para trás na cadeira em que estava sentado e com a boca amordaçada para que sua voz não fosse capaz de ser ouvida.

Ela começou a remexer seu corpo com grosseria para ter uma chance de ser solta daquelas cordas, gritos abafados saem de sua  garganta e os seus olhos lacrimejam. O ar úmido e pesado preenchendo o ambiente. Seus olhos, arregalados, examinavam a escuridão à sua volta, tentando perceber qualquer movimento. A única fonte de luz vinha de uma fresta na parede, onde a lua lançava um brilho fraco sobre sua pele suada.

Ela forçou os músculos, respirando fundo, tentando manter a calma. As cordas que a prendiam estavam apertadas, mas Nimia sabia que sua agilidade era sua maior aliada. Com um movimento furtivo, ela fez uma leve pressão com os dedos nas cordas, reconhecendo o ponto fraco. Um leve estalo ecoou quando uma das cordas se rompeu, permitindo que ela se movesse. Lentamente, e com extrema cautela, ela começou a soltar as outras amarras, sua habilidade de agir silenciosamente tornando o processo quase invisível.

A cada segundo, sua liberdade se aproximava, até que, finalmente, ela estava livre.

Rapidamente, ela se levantou da cadeira, esgueirando-se pela sala, sem fazer um som sequer, seus passos quase imperceptíveis, enquanto seu coração batia forte com a adrenalina da fuga.

Para a sua surpresa a sala foi aberta com facilidade, mas Nimia franziu o cenho quando deu um passo a frente e se viu parada na entrada da sala de sua casa - estranhamente os cômodos poucos antigos que seus pais usavam a dois anos, o mais estranho foi quando viu o avô, pai e Dorian sentado sob a mesa de jantar, logo a frente dos homens estava ela.

── Você vai se casar com o Dorian, isso não é uma opção que possa negar. - O avô dizia, ela se lembra muito bem.

── Papai, acho que devemos dar uma chance da Nimia pensar um pouco. - O pai da garota tentou atrasar um pouco aquela situação que nitidamente deixava a filha desconfortável

── Não precisa de pensar, senhor Argus. - Dorian se intrometeu

Antes que mais alguém diga alguma coisa, Nimia ergueu seu olhar batendo as mãos na mesa e tomando impulso para levantar. Começou a sair da sala de jantar e parou na frente de quem a observa, mas não notou a presença e continuou até ir para as escadas

── Nimia! - Ouviu a voz de Dorian e se virou, estava na metade da escada e viu o homem parar no fim dela ── Não faça nada do que possa se arrepender.

── Não vou me casar com você, é ele quem eu amo e sabe muito bem disso. - Disparou na cara do mais velho que trincou a mandíbula

── Não vou deixar ninguém tirar você de mim, fica comigo ou morre! - Dorian ameaçou

── Você nunca vai tirar ele do meu coração! - A garota disse firme e sorriu provocativa ── Eu sou dele e sempre serei.

── Posso tirar sim, é o que eu vou fazer. - O sorriso do loiro apareceu de forma diabólica, seus lumes escuros encarando-a ── Vou fazer você esquecer desse homem.

Nimia queria continuar ouvindo a conversa, mas Dorian olhou para trás, com os pés descalços de Nimia deram um passo para trás quando o loiro encarou ela notando sua presença.

Olhou para o fim da escada e sua outra - "eu" não estava mais lá, deu mais passos e olhou para a sala de jantar também vazia, mas Dorian ainda estava a olhando enquanto sua cabeça girava de um lado para o outro.

── O que faz aqui? - A voz do homem ficava mais grossa a cada frase ── Quer que eu faça tudo de novo? Está se lembrando?

O homem dava passos lentos em sua direção, o coração dela batendo fortemente contra o peito enquanto suas mais correm para caçar a maçaneta da porta - que ela girou e deixou seu corpo cair para fora da sala.

Quando Nimia caiu no chão, ela abriu os olhos se sentando na cama tão rápido que não sabia como seu corpo reagiu tão rápido. Sua respiração descontrolada e ofegante, cada batida do seu coração parecia o rugido de uma tempestade prestes a se desatar. Nimia olhou ao redor, ela estava em seu quarto e respirou aliviada ao notar isso.

Balançou a cabeça para afastar o turbilhão que estava em sua cabeça, jogou os pés para fora da cama e sentiu o piso gelado em contato, assim ela saiu do quarto.

A noite estava serena, o céu salpicado de estrelas refletindo suavemente na vastidão escura do mar. O Going merry balançava levemente ao sabor das ondas, o som do casco cortando a água criando uma melodia quase hipnotizante. No convés, uma brisa fresca carregava o perfume salgado do oceano, misturado com o aroma de madeira envernizada.

Zoro estava encostado na grade do navio, a katana repousando contra o ombro, os olhos fixos no horizonte como se buscassem um oponente invisível no escuro. Ele estava vestido casualmente, com a camisa desabotoada, revelando o peitoral musculoso marcado por cicatrizes e com um copo de bebida em sua mão direita. Era raro vê-lo tão relaxado, mas o silêncio da noite parecia ter esse efeito nele.

Nimia se aproximou em passos leves, o vestido esvoaçando ao ritmo do vento. Seus olhos brilhavam à luz da lua, refletindo uma determinação serena. Ela parou ao lado de Zoro, apoiando as mãos delicadamente na grade, perto o suficiente para que os dedos deles quase se tocassem.

── Não consegue dormir? - Ele perguntou, a voz baixa e rouca, quase um sussurro que se misturava ao som do mar.

Zoro virou o rosto para encará-la, os olhos escuros, avaliando-a com atenção. Um pequeno sorriso curvou os lábios dele, raro e carregado de algo indecifrável.

── Tive uma mistura de lembranças e sonhos estranhos. - Suspirou ── Não queria ficar lá pra continuar testemunhando aquilo. E você?

── Não é muito o meu estilo ficar deitado enquanto todo mundo dorme - respondeu ele, com aquele tom grave e despreocupado.

O silêncio voltou a envolvê-los, mas não era desconfortável.

── As vezes sinto falta da Nami. - A arqueira quebrou o silêncio

── Bom, o Luffy nunca desistirá de ir atrás dela. - Seus lumes atentos no líquido que balançava no copo conforme ele remexia ── Não precisa se preocupar com isso.

── Mas acho que ele está sendo muito otimista, e se não der certo? Se ela não quiser voltar? - Suspirou pensando o pior do assunto, afinal era algo inevitável seu.

── O Luffy disse que disse que ela vai querer. - Zoro disse sem interesse, como sempre. ── Eu sei que ele parece muito otimista às vezes, e no começo isso me irritava, mas no fim ele sempre conseguia o que queria.

── Talvez eu que seja pessimista demais. - Nimia dirigiu seu olhar para o vasto céu iluminado pelas estrelas

── Não se sinta sozinha, eu também sou e até demais. - Ele foi até a mesa e pegou outra garrafa de cerveja em cima da mesa para encher seu copo mais.

── Fomos os únicos que não ficaram bêbados. - Soltou um riso, observando-o voltar com seu copo cheio em mãos

── Por isso que você é a minha mulher.

Nimia franziu o cenho, mas não evitou quando um sorriso se formou em seus lábios rosados, era sempre estranho ouvir essas palavras do espadachim. Mas muito bom, ao mesmo tempo. Não está reclamando.

── Eu senti sua falta. - Pensou alto vendo o cenho do outro se franzir, mas suas palavras não saíram por conta própria.

── Falta? Nos vimos a menos de uma hora atrás, como sentiu minha falta?

── Não sentiu a minha enquanto estive longe de você? - Ela não sabia o sentido de suas palavras, mas era isso que queria perguntar.

Por outro lado, Zoro se limitou a negar com um aceno discreto.

Nimia ergueu o olhar para ele, o cabelo sendo jogado para trás pela brisa. Ela sabia que Zoro não era de muitas palavras, mas havia algo na postura dele, algo que parecia chamar por ela, mesmo que ele não percebesse.

Com ousadia, ela deu um passo para mais perto, o suficiente para sentir o calor que emanava do corpo dele. Zoro arqueou uma sobrancelha, como se questionasse silenciosamente o que ela estava fazendo, mas não se afastou.

── Você é um mentiroso, sabia? - murmurou Nimia, o tom mais provocativo, quase um desafio.

Ele inclinou a cabeça, os olhos estreitados. ── E você fala demais, sabia?

Antes que ela pudesse responder, ele deu um passo à frente, encurtando a distância entre os dois. O coração de Nimia disparou, mas ela não recuou. Pelo contrário, ergueu o queixo, desafiando-o a continuar.

Zoro sentia o corpo de Nimia tão perto que podia ouvir o ritmo acelerado pela respiração dela. Ela estava ali, quase ao alcance, e ele não pôde mais resistir. Com um movimento súbito, o asiático a puxou pela cintura, seus dedos apertando a curva da sua pele quente. O beijo veio de surpresa, mas foi firme e seguro, assim como ele. O gosto de álcool forte e calor misturou-se em um instante arrebatador que fez o mundo ao redor desaparecer.

A aproximação dos corpos era quase impossível de ignorar. Os músculos dele estavam tensos, mas, ao mesmo tempo, se entregando ao desejo que dominava seus sentidos. A língua quente do asiático esmagando a dela de um jeito muito bom, tão bom, que a deixava zonza. Nimia, sem hesitar, subiu a sua destra até o peito dele, seus dedos entrelaçando o tecido da camiseta entre aberta e tocando a cicatriz visível da luta passada, uma lembrança do passado que parecia se fundir com aquele instante.

Ela o olhou, esperando por mais um impulso, pela continuidade. E foi o que aconteceu. Zoro agarrou a nuca dela com firmeza, inclinando-se para beijá-la com uma intensidade bruta. Seus lábios se encontraram com força, a paixão crescente em cada toque. Mais uma vez, a língua dele invadiu a boca da garota. O beijo era urgente, como se ambos estivessem esperando por anos para estarem com os corpos colados. As mãos grandes do asiático descem lentamente até a bunda da garota, apertando com devoção, ela arfou com a intensidade e desejo que o outro apertou sua pele e jogou a cabeça levemente para trás sentindo-o puxar seu lábios inferior com as pontas dos dentes.

Nimia respondeu com a mesma intensidade, suas mãos agora adentrando perigosamente pela camisa de Zoro, sentindo a pele quente do homem em suas digitais. Sua ação fez o toque do espadachim em sua bunda se tornar mais firme e forte, ele se virou pressionando o corpo dela contra o balaustrada erguendo a perna esquerda da garota até estar ao redor de sua cintura e empurrou o quadril contra a virilha alheia.

── Zoro.. Eu.. Quero você. - Jogou sua cabeça para trás sentindo o beijo molhado do homem ser espalhado por seu pescoço

── Você já me tem. - Sorriu voltando para trás, encarando-a com luxúria. ── Só o que resta é fazer o que quiser comigo.

A garota sorri, mas não teve chances de responder. Os dois separam ao ouvir um barulho - o corpo de Nimia saltou pelo susto - Eles olharam para a frente onde conseguem ver Usopp caindo no chão, mas o jovem se virou confortavelmente e continuou a dormir.

── Ta tarde. - Nimia murmurou se afastando, arrastando o tecido do vestido para baixo, com o corpo quente com o que fizeram. ── Eu.. Ahm, vou dormir.

── Alguém vai tirar ele daqui? - Zoro se virou olhando Usopp desmaiado

── Usopp. - A garota se aproximou chacoalhando o corpo do mesmo, mas ele apenas virou para o lado oposto, continuando a dormir sem preocupação ── Acorda.

── Ele parece confortável. - O samurai três espada murmurou entrando

E Nimia o seguiu pelos corredores escuros e silenciosos, parando na frente da porta de seu quarto enquanto o asiático faz o mesmo. Quando ela virou para olhá-lo, o mais velho se inclinou depositando um selinho nos lábios avermelhados e inchados pelo beijo - ele sorriu ladino contemplando os detalhes.

── Sabe, eu acho legal conversar com você. - Zoro admitiu

── Eu também gosto muito de conversar com você. - Sorri abaixando seu olhar ── Boa noite, até amanhã.

── Até amanhã. - Olhou para o relógio de parede velho que está no corredor

Nimia entrou em seu quarto ainda ofegante, os cabelos bagunçados e o corpo quente pelo qual tinha acabado de compartilhar com Zoro. Sua pele parecia pulsar, como se cada célula ainda vibrasse com a energia daqueles beijos e troca de toques. Com passos hesitantes, ela fechou a porta atrás de si, encostando-se por um instante para recuperar o fôlego.

Sem pensar muito, começou a tirar as roupas, os dedos ainda trêmulos. Jogou a blusa sobre a cadeira e o resto das peças no cesto ao lado da cama. Caminhou até o banheiro, onde a água morna do chuveiro a envolveu como um abraço, lavando o suor e os vestígios daquela noite. Ela passou as mãos pelos cabelos, fechando os olhos enquanto tentava acalmar a mente. Mas, ao invés disso, imagens de Zoro invadiam seus pensamentos – o toque dele, a intensidade de seu olhar, o jeito como ele acariciava seu corpo e como o beijo dele era quente.

Depois do banho, Nimia se enxugou e vestiu uma camisola leve, de tecido macio. Sentou-se na cama, tentando se convencer de que precisava dormir. Porém, o silêncio do quarto parecia gritar, ecoando os momentos que havia compartilhado com ele. Sua mente estava tomada, o corpo inquieto, como se ainda houvesse algo incompleto.

Ela tentou fechar os olhos, mas o desejo era mais forte. A decisão veio como um impulso que não podia mais ser ignorado. Levantou-se, os pés descalços quase sem fazer barulho no chão. Saiu de seu quarto e caminhou pelo corredor até a porta do quarto de Zoro.

E se ele já estiver dormindo?, pensou sabendo o quão fácil o outro é em pegar no sono.

── O que eu to fazendo? - Fechou os olhos repreendendo sua própria ação, virou-se para voltar ao quarto, mas antes que concluísse ouviu o barulho da porta alheia ser aberta.

Nimia se virou e encontrou Roronoa com uma calça preta de tecido fino, busto exposto e molhado - alguém que acabou de sair do banho.

Zoro a olhou como se soubesse que ela viria. O olhar dele era puro convite, um misto de surpresa e desejo contido. Nimia deu um passo à frente, sentindo a tensão aumentar.

O asiático desceu seus olhos reparando a roupa e franziu o cenho se inclinando para ver se havia alguém no corredor que pudesse a ver também

── Não fica com essas roupas no meio da casa, você mora com um monte de homens. - Ele abriu espaço para passar e assim Nimia fez

── Então.. - Começou, pausando e torcendo que o Homem completasse

── Quer dormir comigo ? - Zoro sorriu girando a chave e se caminhando tranquilamente até a garota ── Achei que não viria.

Sem dizer mais nenhuma palavra, Nimia se aproximou e o puxou para si, retomando exatamente de onde haviam parado, mas agora sem nenhuma interrupção. Não havia pressa – apenas a certeza de que a noite seria deles por completo.

A língua do asiático roçando nos lábios alheios, ela abriu a passagem deixando passar para dentro de sua boca. Ele puxando a cintura para mais perto, grudando seus corpos o mais perto que poderia fazer.

As mãos dele, firmes e poderosas, apertam a cintura alheia com uma força, que a faz soltar um suspiro baixo entre os beijos, o som saindo quase como um pedido. Nimia deslizou suas mãos pela barra de sua camiseta, quase implorando para que ele a tire, e ele interrompe o beijo apenas para livrar-se da peça, seus olhos fixos na morena com uma intensidade quase palpável. A distância insuportável como uma tortura para os dois.

Em um movimento rápido e controlado, ele segura os quadris dela e a levanta, fazendo com que Nimia suba em seu colo com um impulso que tira o fôlego. Com um passo decidido, ele leva-a até a cama, jogando a garota suavemente sobre o colchão macio, o som do tecido se esticando contra a pressão. Os shorts dela são tirados e lançados para algum canto do quarto, como se fosse nada.

Os olhos escuros de Zoro percorrem o corpo alheio com uma intensidade voraz, cada centímetro de Nimia sendo analisado, como se ele quisesse decorar cada detalhe. Suas mãos sobem pelas pernas desnudas, lenta e deliberadamente, até alcançarem sua cintura. Com um gesto firme, ele puxa a parte de cima da roupa dela, a deixando apenas com uma calcinha de renda preta, e a tensão entre os dois cresce, impossível de ignorar.

── Você é perfeita. - Sua voz grave, carregada de desejo, a atinge como uma onda, enquanto seus olhos continuam fixos em cada movimento da mulher.

── Zoro, espera um pouco... - Nimia interrompe, percebendo a faixa ainda envolta de seu abdômen. ── Você está machucado.

Zoro olhou para ela com uma expressão tranquila, como se nada estivesse fora do lugar, mas Nimia sabia que ele estava ignorando a dor.

── Não importa. - Sua voz era firme, quase desinteressada, como se aquela ferida não tivesse peso algum diante do que realmente importava naquele momento.

Retirando a última peça de roupa, deixando beijos por toda a extensão da coxa descoberta, os dentes arranhando suavemente a pele e o desejo de marcar o local.

Por impulso, Nimia as fechou, um pouco constrangida por um toque novo, mas o Roronoa segurou ambas e as afastou, oferecendo a si mesmo uma visão clara de como ela estava ansiosa por seus toques.

A garota fechou os olhos entre abrindo a boca, inclinando a cabeça para trás ao sentir a língua quente dele chupar suas dobras, incentivando-a a se ajustar ainda mais para ele e abrir as pernas um pouco mais. Mal conseguiu conter um gemido com os movimentos lentos e, quase torturantes, as mãos grandes subiram por sua barriga nua até alcançar seu seio esquerdo e apertar ali e logo foi a vez da língua dele fazer o mesmo caminho até seus seios expostos, selando cada um e começando a chupar a pele do pescoço enquanto abria o zíper de sua calça

── Nunca fodeu antes, né? - Indagou e Nimia acenou confirmando na mesma. " Nunca tive tempo e, desejo quanto sinto com você agora. " pensou ── Você tem certeza disso? - Zoro murmurou, parando para a encarar.

── Tenho. - sua voz saiu trêmula, quase sem forças.

── Não sou de tratar ninguém com delicadeza. - Ele disse, beijando a pele macia do pescoço alheio com intensidade ── Mas vou tentar.

Zoro caiu de joelhos no colchão, arrancando a calça com pressa, empurrando-a para longe com os pés antes de voltar para cima de mim. Fechei os olhos com força, tentando controlar a respiração que vinha em ondas irregulares, o corpo inteiro tenso.

─ Confia em mim, hum? – Ele sussurrou, a voz rouca, mas firme, e Nimia, abriu os olhos para encará-lo e assentir lentamente.

Mas não demorou para que se fechem outra vez ao sentir a língua quente do homem percorrer um caminho prazeroso em toda a pele de seu pescoço, deixando um chupão que com certeza ficaria marcado no dia seguinte e, descer dos ombros até seus seios, capturando a auréola enquanto sua língua girava ao redor. A mão esquerda de Zoro ergueu em volta do pescoço alheio e Nimia tombou a cabeça para trás, arqueando a coluna para quebrar qualquer distância que pudesse se fazer entre eles, um gemido baixo escapou de sua garganta quando sentiu a pele quente da ponta dele esfregar em torno de suas dobras encharcadas. Era uma sensação nova, praticamente nunca esteve com alguém daquela forma, nunca sentiu esse prazer.

Franziu o rosto, surpresa, ao senti-lo entrar lentamente, a sensação fazendo sua pele arder como se estivesse sendo esticada além do limite.

Ele apoiou os antebraços de cada lado do corpo de Nimia, inclinando-se para observar cada uma das suas reações.

A garota tentava manter seu corpo relaxado, mas, a cada movimento, fechava os olhos por conta do leve desconforto que sentia.

── Espere. - suas mãos pousaram em sua barriga, impedindo-o de continuar.

── Você quer que eu pare? - Ele perguntou, me observando com cuidado.

Ela abaixou o olhar, surpreendendo-se com o tamanho, era maior do que eu havia imaginado, mas isso não tirou nenhum de seus desejos. Ainda estavam lá.

── Não. Não quero parar. – Respondeu firme.

Zoro uniu ambos os lábios mais uma vez, dessa vez em um beijo mais terno, enquanto suas mãos deslizavam suavemente do pescoço para o ombro até sua cintura.

No instante seguinte, Nimia sentiu-o roçar contra sua entrada, fazendo-a arquear o corpo e soltar um suspiro entre o beijo. Sem hesitar, ele se posicionou de forma firme, forçando a ponta até que entrasse tudo de uma vez só, iniciando movimentos ritmados que se intensificavam a cada momento.

Zoro segurou rosto alheio com firmeza, apertando cada lado de suas bochechas e aproximando seus lábios em um beijo intenso enquanto seus movimentos contínuos alternavam-se entre delicadeza e urgência. Seus lábios deslizaram para o outro lado do pescoço dela, onde ele distribuiu mordidas suaves que causavam arrepios.

Cada toque dele a fazia relaxar, e Nimia se vai completamente entregue aos lábios macios que exploravam cada parte dela. Sentir o corpo maior pressionado contra o dela e seus beijos descobrindo casa centímetro de sua pele tornava impossível ficar em qualquer outra coisa.

Um gemido profundo escapou de sua garganta, enquanto suas mãos subiam pelas costas de Roronoa, sentindo o movimento firme e ritmado de seu corpo. Suas unhas cravaram na pele suada do homem, arrancando-lhe um resmungo rouco, seguido de um tapa firme em sua coxa.

Zoro levou uma das mãos ao pescoço da garota, seus olhos fixos nos dela enquanto seus movimentos tornavam-se mais rápidos e intensos.

A dor e o incômodo que antes a incomodavam foram rapidamente esquecidos, dando lugar a uma crescente onda de prazer em seu ponto mais sensível. Entreabriu os lábios, suas mãos apertando os ombros largos dele em busca de apoio.

A única coisa audível naquele quarto silencioso era o som ritmado de suas peles chocando contra a outra devido aos movimentos ferozes, o som molhado e os murmúrios que escapavam, se harmonizando como uma melodia secreta.

O corpo em baixo reagia intensamente, enquanto a voz grave do homem sussurrava gemidos e palavras abafadas em seu ouvido.

Segurando firmemente na cabeceira da cama, que rangia suavemente a cada movimento ritmado, Nimia apertou seus dedos com força sentindo seu ponto sensível ser atingido. Inclinou a cabeça para trás, tentando conter os sons que escapavam de seus lábios, cobrindo-os com a mão em um gesto involuntário.

Zoro segurava sua cintura com firmeza, seus movimentos eram decididos, fortes, rápidos e sem hesitar, faziam a pele dela formigar, e instintivamente enroscou suas pernas em torno da cintura do asiático, seus seios balançando com a brutalidade que as estocadas estavam ganhando enquanto sua mão alternava entre a cabeceira e seu braço, buscando apoio.

── Mais rápido! – Nimia quase implorou, sentindo as pernas fraquejarem, prestes a ceder a qualquer momento.

── Agora aguenta. – Respondeu com a voz rouca e ofegante, ajustando sua postura enquanto sua mão envolvia o pescoço dela com firmeza, seus olhos fixos nos da garota.

Antes de se entregar a uma sequência de golpes rápidos e intensos, cada movimento a fazendo quase perder a razão, quase fazendo-a chorar de tanto prazer. As peles se encontravam com força, produzindo um som de impacto tão forte que parecia atravessar o ar e ecoar em cada canto do quarto, misturando-se ao rangido da cama, como se o próprio ambiente estivesse vibrando com a energia.

A cada toque, a cada aproximação, Nimia sentia uma mistura de dor e prazer que incendiava seu corpo, a fazendo sentir-se viva de uma maneira quase dolorosa, mas irresistível. A intensidade com que ambos os corpos se uniam a fazia perder a noção do tempo e do espaço, sua respiração ofegante e descontrolada, cada movimento era uma explosão de sensações, de desejo e prazer. Nimia estava completamente submersa naquele momento, como se nada mais existisse além dos dois, entregues a uma paixão avassaladora, onde cada toque era uma promessa, cada suspiro um grito silencioso de prazer.

— Porra! — Ele murmurou, pressionando sua testa contra a da morena, seus olhos intensos fixos nos dela.

A cada movimento seu, a cama acompanhava em um ritmo frenético, chocando-se com força contra a parede. Não era mais um simples ranger; o som ecoava alto, preenchendo o ambiente.

Com a mão livre, ele deslizou até a coxa da garota, deixando tapas firmes que faziam a pele arder e exibindo o formato exato de seus dedos.

Um gemido profundo escapou de Nimia enquanto levava as mãos até sua boca, tentando conter o som. Suas pernas fraquejavam, e um tremor atravessou seu corpo quando atingiu seu ápice. Agarrou-se a ele, ofegante e vulnerável, incapaz de conter os murmúrios entrecortados que saíam dos seus lábios.

Mesmo assim, ele continuou, entregando-se a algumas investidas mais curtas antes de se afastar no último instante, liberando-se contra a barriga alheia.

Por fim, seu corpo desabou ao lado do de Nimia, ambos tentando recuperar o fôlego, ofegantes, enquanto o silêncio começava a preencher o quarto novamente.

── Vou buscar algo para limpar isso — ele murmurou, levantando-se com um suspiro.

Logo, Zoro voltou, vestindo apenas a boxer que havia apanhado do chão. Ele se inclinou sobre o corpo da mais nova, com um lenço em mãos, e começou a limpar sua barriga com cuidado.

── Uau... — sussurrou, ainda um pouco zonza. Nunca imaginou que algo assim poderia parecer tão íntimo, que estaria tão íntima dele.

── Quer de novo? — ouviu sua voz rouca perguntar, carregada de uma confiança provocativa.

Por um momento, Nimia considerou dizer não, já que suas pernas ainda tremiam de exaustão e a dor pulsava em cada músculo.

Mas, simplesmente assentiu com a cabeça, mesmo sem dizer uma palavra.

Ele arqueou uma sobrancelha, o sorriso ladino surgindo no canto de seus lábios, enquanto caminhava lentamente até o outro lado da cama, onde Nimia está. Seus olhos a analisavam com uma intensidade quase hipnótica.

Enquanto observava aquele rosto, marcado por traços tão únicos, Nimia percebeu que não conseguia pensar em mais nada além dele. De quem ele era, e de como agora, ele parecia ser tudo.

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