Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

001

Depois de noites em claro vagando pelas ilhas e mares mais próximos, finalmente voltei para casa com algumas cabeças e ansiosa para receber as minhas recompensas pelas mesmas.

Não que seja muita coisa, pois comecei minhas caçadas a pouco tempo e não arriscaria ir atrás dos piratas mais caros e perigosos já que não tinha total segurança disso.

Eu entrei pelas portas do bar daquela pequena cidade depois de passar na Marinha e pegar a recompensa de minhas buscas, me sento em uma das cadeiras ajeitando o arco e flecha em minhas costas e estendi a mão.

── Quero a bebida mais forte. - Pedi e logo a garçonete foi pegar uma garrafa e arrastou pelo balcão até a minha frente, mesma coisa que eu bebo toda vez que estou no local

Eventualmente ouvi o sino da porta de entrada mas não dei muita atenção, ─ deve ser mais um velho chato, idiota e nojento vindo beber. ─ pensei, logo não tinha interesse em olhar.

── Uma garrafa para mim, e outra para o meu amigo. Ele teve um dia difícil. - Ouvi uma voz grave, e a garçonete faz oque foi pedido, pegou duas garrafas e colocou no balcão. Segui a mão do homem que pegou uma das garrafas e paro em seu rosto, este que tem seus cabelos verdes escuros e três espadas em seu suporte, sentado ao lado de um cadáver dentro de um saco.

Abaixei o meu olhar sem surpresa, eu sabia quem era o homem. Boa parte dos piratas, marinhas e até simples moradores sabiam quem é Roronoa Zoro, um espadachim, mais conhecido como o demônio caçador de piratas.

No entanto, um outro cara que estava sentado na cadeira ao lado dele, saiu olhando com medo.

── Uau, que bonito. - A menina passou para fora do balcão, olhando para o asiático

Ela ficou ao lado encarando-o e balancei minha cabeça soltando um ar pelo nariz, voltando a dar atenção apenas para a minha bebida tão forte que ardia a cada gole que eu dava.

── Garota, não fale com estranhos. - Murmurei, fazendo o asiático olha-la curioso

Mas não fiquei tempo demais o encarando, logo desvio o meu olhar dele.

Pelo tempo em que frequentei o local, não é muito recomendável manter contato visual com os homens que vem a este ambiente, se não eles perdem o controle e se tentarem qualquer coisa, ninguém iria intervir.

── E quem é você? - O cabelo verde me perguntou sem me olhar

── Quem quer saber? - Questionei

── Eu.

── Um dia você vai saber o meu nome, todo mundo vai. - Falei com orgulho, meu ego lá em cima para afirmar isso e tomei mais um gole

── Porque? Você vai se tornar uma pirata, porque se for isso, posso te matar agora. - Ouço sua voz com um tom de diversão

Olhei para o homem com o canto de olho apenas para ver que ele não me olhava, todo o tempo mantendo sua atenção nos cartazes grudados na parede atrás do balcão procurando pela sua próxima vítima a ser caçada.

── Homens são tão idiotas e com o ego altamente desnecessário. - Implico em voz alta no intuito de que ele ouça

── Os outros não são tão bons quanto eu, mas seria o melhor até se fosse uma mulher. - Disse e o olhei incrédula com sua autoestima gigante

Quando levantei meu olhar outra vez, vi a menina parar em frente ao mais velho, oferecendo um prato com bolinhos preparados por ela mesma, pois estavam desleixados para ter sido feito por alguém que sabia, mas o homem não parece nenhum pouco interessado em pegar por gentileza ou muito menos em comer o que lhe foi oferecido.

No instante que a mais nova deu meia volta, ela acidentalmente bateu seu corpo contra o filho do chefe da base da Marinha, derrubando a bandeja de doces no chão.

─ Esse cara acha que é dono do mundo só porque é filho daquele filho da puta, assim pode fazer oque bem entender. ─ pensei

── Sua garota estúpida. Sua animal. - Proferiu, pisando no doce, enquanto a garota o olhava com medo em seus olhos

No mesmo instante todos param o que faziam para espiar a cena. Um silêncio toma conta do bar e a atenção de quase todos ali foi para eles, rindo e comentando sobre

── Olha por onde anda, tá cega ? - O homem continua, finalmente se virando para o balcão

── Filha, pede desculpas pro cliente.

── Me desculpa. - A menina o olhou, e pediu com sua voz trêmula ── Eu sinto muito.

── Eu sinto muito. - Ele zombou, imitando o tom de voz que a garota tinha ── Não vou ser tão legal na próxima!

── Você derrubou a minha comida. - O Samurai de três espadas disse, se abaixando

Me inclino vendo-o pegar na mão e levar até a boca, oque me fez franzir a testa com sua ação. Em seguida o homem colocou o outro pedaço no prato e deixou em cima do balcão.

── Agora você come um, e pede desculpas pra garota. - Disse

── Você sabe quem sou eu? - O loiro inquiriu, com um sorriso convencido

── Um marinheiro imbecil com o cabelo ridículo. - Respondeu voltando a se sentar, no mesmo instante o homem sacou sua espada apontando para ele

── Vem aqui. - A garçonete chamou a garota para trás do balcão novamente

── Vai brigar por território, barbie? Isso é ridículo até pra você. - Comentei, trazendo a atenção do loiro para mim

── E você? É aquela atiradora de arco que pensa ser algo de importância? - Helmeppo riu zombando, mas não me importei com suas palavras, pois ao menos me incomodo em olha-lo nos olhos, e isso parece irrita-lo ── Acha que é uma caçadora porque leva cabeças de piratas falidos? Você não é nada.

── Como se você fizesse algo de útil. - Roronoa soltou um riso, e o loiro olhou-o novamente

── Faço, sou muito bom com as espadas e é por isso que ninguém ousaria me desafiar. Você quer tirar suas dúvidas? - Apontou a espada em direção do espadachim

── Eu não faria isso. - Murmurou sem lhe dar atenção

── Ah, vamos lá seu durão, três espadas? - helmeppo deu risada ── Eu só preciso de uma.

── Mas isso tem um preço.

Na hora que suas palavras saíram do boca, o loiro avançou mas o asiático foi mais rápido e se virou se desviando do golpe.

Ergui o meu rosto levantando o meu olhar para a multidão e enquanto alguns observavam, outros corriam para fora da confusão e poucos apenas ignoram. Eu estava bebendo meu drink enquanto assistia a cena entediada, com um sorriso em meu rosto.

── A melhor parte são as brigas - Comentei comigo mesma

O Samurai de três espadas nem ao menos precisa fazer esforço para lutar contra todos aqueles marinheiros, e ele fazia isso sem em nenhum momento sacar as espadas dele.

Um pequeno sorriso se formou em meus lábios enquanto o admirava lutar, com serenidade, como se aquilo tudo fosse algo muito simples e fácil.

Quando percebeu todos os homens estavam no chão e o cabelo verde prendeu o loiro contra o balcão, o mesmo parecia estar chorando.

── Por favor não me mata. - Suplicou, com sua voz trêmula ── Meu papai pode te dar dinheiro, oque você quiser.

── Quem é seu pai? - Perguntou

── Morgan, ele é responsável pela base da Marinha. - Respondeu, e o cabelo verde parecia pensativo agora

── Hum, vamos até lá. - Soltou o colarinho do loiro que suspirou aliviado ── Ele está me devendo um dinheiro mesmo.

Os dois se viraram para ir embora, enquanto alguns que ainda estavam no bar o olhavam curiosos e outros com medo.

Mas o espadachim parou, ele ficou paralisado por questão de segundos, pensativo e em seguida olhou para trás, pela primeira vez ele olhou diretamente nos meus olhos, então o encarei de volta com curiosidade

Até o instante que ele deu passos para a frente mantendo os olhos fixos nos meus, e automaticamente recuei franzindo o cenho em confusão com sua ação repentina.

── Já te vi em algum lugar. - Roronoa falou tendo a minha reação mais perdida ainda, não posso afirmar que nunca o viu pessoalmente então aquilo seria confuso

── Mas eu nunca o vi. - Afirmei com minha voz firme e eu estava realmente certa disso

Notei que o homem se aproximou mais, o espadachim me encara atentamente, o que me fez apertar as mãos em meu canivete pendurado no sinto da calça sentindo o meu coração bater fortemente contra o peito.

── Ela está noiva de uma marinheiro chamado Dorian Rashaad. - Helmeppo revelou como se aquilo fosse importante no momento

Mas para a minha surpresa, o espadachim parecia conhecer aquele nome também. Bom, não seria nenhuma surpresa se conhecesse pois todos na ilha e em outras também conheciam o filho menos frouxo e cagão do mão de Machado, Morgan.

── Ele é o meu irmão, e bem melhor do que eu com as espadas. - O loiro acrescentou

── Todos são melhores que você em qualquer tipo de arma. - Rebati fazendo seu sorriso desaparecer na mesma hora

── Eu não te perguntei nada. - Roronoa finalmente tirou seu olhar de mim e se virou de costas ── Isso não é da minha conta.

Antes que eu podesse dizer mais alguma coisa, Roronoa saiu do bar sendo seguido por Helmeppo que quase corria para alcança-lo.

── Que cara maluco. - Cochicho comigo mesma o observando ir

Ainda estava confusa encarando a porta que batia repetidamente e lentamente pelo vento e agora mais nenhum sinal dos dois.

Para mim aquele homem também não me era nenhum pouco estranho, mas além de apenas ouvir todos falarem sobre o demônio caçador de piratas, eu nunca o vi pessoalmente e nem ao menos tinha uma noção exata de sua aparência, além de comentários de homens curiosos e mulheres apaixonadas.

E agora ele estava dizendo que me viu em algum lugar antes, mas balançando a cabeça para afastar os pensamentos me convenci de que aquilo poderia ser apenas um engano.

Deixei o pagamento pela bebida em cima do balcão e ajeito meu arco nas costas, levantando do banco e caminhando apressada em direção da saída deixando o local. Fui para minha casa depois de passar dias longe, e ao chegar não pensei em fazer outra coisa a não ser ir para o meu quarto tomar um banho.

Joguei as coisas no tapete preto em frente a cama e segui para o banheiro enquanto tirava minhas peças de roupa e as largava no chão do banheiro, fui para baixo do chuveiro ligando-o e suspiro sentindo a água morna em contato com minha pele e meus músculos cansados.

Tudo que acabou de acontecer no bar me fez repensar mais, mais e mais, sem conseguir afastar as cenas e falas de meus pensamentos.

Quando terminei, não pensei em sair do quarto para ver se meus pais estavam em casa e o silêncio na casa me faz pensar que não, eu só queria me deitar na cama e foi isso que eu fiz quando coloquei uma roupa confortável, acabei pegando no sono mais rápido do que pensei que aconteceria.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro