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Capítulo 04 - Anastasia

O que era a vida sem um pouco de diversão?

Anastasia não conseguiria se imaginar vivendo uma vida monótona, na mais pura chatice, sem suas crianças.

Bem, falando assim parecia quase que eles eram seus filhos, mas John e Paul estavam mais para irmãos. Isso! Os dois pirralhos remelentos  e irritantes eram seus adoráveis irmãos de consideração.

Em algum momento de sua vida — ao qual ela não sabe bem qual foi —, trabalhar de babysitter das duas crianças deixou de ser apenas uma fonte para obter dinheiro, e assim pagar a faculdade dos sonhos. Agora é como se ela fizesse parte de uma família. Parte da família de nunca tivera.


— JOHN! PAUL! - Anastasia gritou da cozinha – Desçam logo, o jantar já tá pronto!

Os dois garotos saíram de seus respectivos quartos, que ficavam no segundo andar da casa, e surgiram correndo, descendo escadaria abaixo. Paul, o mais jovem, tropeçou no último degrau, caindo desajeitadamente com a cara no chão.

— Hey, o que eu falei sobre vocês saírem correndo por aí? E você Paul? Não está muito jovem para ficar quebrando a cara? Deixe isso para quando for mais velho. Espere só até ficar adolescente, é nessa idade que realmente quebramos a cara com aquela coisa detestável chamada amor. - Anastasia disse fazendo beicinho enquanto ajudava o menino a se levantar.

— Mas sobre o que você está falando? - perguntou John, o mais velho e esperto dos dois, enquanto sentava-se a mesa - Ficou assistindo filmes românticos de novo Nastya?

— É claro que não, não perco meu tempo com essas baboseiras. Prefiro arrancar meus olhos a ter que ver mais uma adaptação filmográfica dos livros melosos do Nicholas Sparks.

— Quem é esse? - Paul questionou enquanto admirava seu recém-adquirido joelho ralado.

— Ninguém Paul, ninguém.


Anastasia então, foi em direção ao balcão da cozinha, e como se tirasse um coelho da cartola, puxou uma caixa de pizza que estava ligeiramente escondida por debaixo do móvel envernizado.

— TANDAN! Arranjei nosso jantar, e é do sabor preferido de vocês. - ela disse observando os olhos de John e Paul se iluminarem.

Anastasia não era de falar mal do senhorio da casa, muito pelo contrário, o casal Harrison foi sempre muito educado e gentil com ela, tentando relevar até mesmo algumas de suas piadas maldosas. Mas esse negócio de obrigar duas crianças a entrarem numa dieta macrobiótica era loucura.

Essas crianças precisavam viver!

Precisavam de doces e guloseimas!

Salgadinhos e gordurebas!

Bem, comer um pouquinho escondido da senhora Harrison não fariam mal algum, não é mesmo?, Anastasia pensou dando um sorriso travesso.

— Uau Nastya, você é fantástica! - disseram os meninos num uníssono. Eles pularam ligeiramente dos bancos onde estavam sentados direto para o colo de Anastasia, num abraço.

— É, eu sei disso. - ela disse num sorriso zombeteiro – Eu sou incrível.


♔♕♔


Anastasia sempre se sentiu um ponto fora da curva.

Desde que nascera ela foi levada a acreditar nisso. Nasceu de um tórrido romance entre uma bailarina russa e um soldado inglês. O casal entretanto, não tinha um bebê em seus planos, e por isso, ela foi levada a adoção ainda com poucos dias de vida.

'Minha vida começou parecendo um daqueles filmes dramáticos. Daqueles bem tristes, onde todo mundo choraminga no cinema, com o ranho saindo pelo nariz', dizia Anastasia a quem quisesse ouvir, 'Mas no final vira mais pra uma comédia. Sem ser aqueles filmes terríveis do Adam Sandler, claro.'

E ela tinha razão. Apesar de sua origem um tanto quanto não-convencional, Anastasia cresceu como uma criança vivaz e energética. Sempre foi baixinha, com tendência a excesso de peso, e personalidade inesquecível.

Hoje Anastasia tinha se tornado uma mulher. Uma mulher com coração de ouro, porém sem nunca abandonar seu lado mais teimoso, impertinente e travesso.


Anastasia era muito conhecida entre seus amigos como Shvibzik, um equivalente em russo para diabinho. E se tinha algo que ela adorava, era de fazer honra a sua alcunha.


  ♔♕♔ 


Se havia alguma coisa que Anastasia adorava mais do que aprontar, eram de suas adoráveis matrioskas. As bonecas, de origem tipicamente russa, eram uma das paixões mais antigas de Anastasia. Ela tinha uma coleção delas.

Gigantescas.

Pequeninas.

Coloridas.

Monocromáticas.

Sejam lá como fossem, estavam todas cuidadosamente depostas na modesta estante de Anastasia, para assim serem admiradas por todos.


Anastasia não poderia imaginar que um homem, camuflado entre a vasta multidão russa, também tinha uma coleção semelhante a dela.

Uma coleção de bonecas.

Não simples bonecas de porcelana.

Mas sim bonecas que uma vez já foram vivas.

Bonecas mortas.

E dessa vez, este homem tinha o grande desejo de fazer dela, a mais nova integrante de sua coleção macabra.


  ♔♕♔ 


— Quem é que ousa a atrapalhar a grandessíssima grã-duquesa imperial Anastasia, no meio de seu dia de folga? - Anastasia resmungou ao atender o telefone celular, enquanto rolava pela cama.

— Oi oi oi Nastenka! Bom dia! - disse a voz do outro lado do telefone animadamente – Espero que esteja vestida, porque estou do lado de fora da sua casa, esperando você abrir a porta!

— O que? Mas que petulância! Espere, estou indo. - Anastasia tentou se levantar vagarosamente da cama. Anastasia tinha a teoria de que sua cama era como um imã gigante, que atraía — diferentemente dos imãs convencionais — qualquer pedaço de energia humana a sua volta. Nesse caso, a energia dela própria.

O esforço para levantar foi gigante, mas ela conseguiu chegar até a porta, deparando-se com seu velho amigo Dimitri.

— Você está prestes a conhecer a minha pior pessoa. - ela disse mau humorada, saindo da frente e permitindo que ele entrasse – Já disse que odeio quando me acordam cedo.

— Bem, tudo certo, se é assim eu vou embora. - ele disse se levantando do sofá o qual ele mal acabara de sentar – Mas é uma pena, comprei um presente lindo pra você!

— Presente? Que tipo de presente? - Anastasia perguntou interessada.

— Será que mais uma daquelas bonequinhas horrorosas que você coleciona é o suficiente pra você me deixar ficar? Ei! - Anastasia deu um tapa no braço forte de Dimitri.

— Elas não são horrorosas.

— Bem, as outras talvez não, mas essa aqui com certeza é. - Dimitri entregou-lhe uma caixa – Aliás, ela é bem parecida com você!

Sem se importar com a pequena ofensa de seu amigo, Anastasia abriu agilmente o embrulho, se deparando com a boneca mais graciosa que já tinha visto.

— Ela é tão bonita! Você sabia que é meu amigo favorito Dimitri? Você é fantástico! Fabuloso! - ela pulou no colo do rapaz, dando-lhe um abraço apertado e beijando-lhe o rosto – É como diz aquele ditado: Amigos são como sutiãs, perto do seu coração e lá pra apoiar.

— Pare com isso sua interesseira! - Dimitri disse com o rosto ligeiramente avermelhado de vergonha - E agora vá preparar o nosso café da manhã.


  ♔♕♔  


Era uma sexta-feira.

Anastasia acabara de sair do trabalhado tarde da noite, e agora se encontrava andarilhando pelas ruas russas madrugada afora, observando as vitrines das lojas e tomando sorvete.

Anastasia gostava de tempos assim, onde ela estava só consigo mesma.

Tranquila.


Mas Anastasia não estava tranquila agora. Pelo menos não desde o momento em que aquele homem esquisito começou a segui-la.


  ♔♕♔  


Ela correu tentando despistá-lo, escondendo-se em uma viela escurecida. Mas ele a seguiu, com os olhos ágeis feito os de águia, sem deixá-la desaparecer de vista.

— Olá querida, não tenha medo. - ele sussurrou, procurando sua nova vítima em meio a escuridão – Não adianta se esconder, eu sei que você está aqui.


Anastasia não esperou ser achada.

Ela atacou.

Batendo, arranhando, chutando.


— SAÍ DAQUI SEU TARADO, EU JÁ FIZ KARATÊ! - ela mentiu – QUANDO EU ACABAR COM VOCÊ VOU CHAMAR A POLÍCIA! - ela disse entre os golpes que dava no atacante.

Os músculos do homem enrijeceram. Seu rosto se contorceu eu uma careta grotesca e ele gritou, esbofeteando Anastasia com força.

— Sua pestinha! - ele continuou a socar o rosto da jovem – Vou te ensinar a como ser uma boneca comportada.

Ele bateu.

— Uma boneca deve ser delicada.

Ele bateu.

— Uma boneca deve ser submissa a tudo o que eu quiser.

Ele bateu.

— Uma boneca não deve ser tão desrespeitosa como você.

Ele bateu.

— Você está quebrada, mas eu posso concertá-la.

Ele bateu.

Anastasia gritou em vão.

Ela estava morta.

Seu rosto era irreconhecível, apenas uma mistura asquerosa de carne e sangue.

— Ó, me desculpe querida. Mas você me obrigou! Olhe o que você me forçou a fazer com o seu lindo rosto! - o homem disse quase chegando as lágrimas – Mas não se preocupe, sim? Agora vou levá-la para casa junto de suas irmãs.

E assim, certificando-se que ninguém o veria, o homem carregou pelas desertas ruas o corpo inerte da jovem Anastasia.


— Está tudo bem agora.


  ♔♕♔  

HEY!

Finalmente conto postado! Mas não pensem que foi fácil.

Depois de uma semana com infecção urinária, eu ainda tive a capacidade de pegar uma baita gripe, e mais: meu computador bugou e não se conecta mais na internet wi-fi aqui de casa (por algum motivo que desconheço), OU SEJA, tenho que ficar pegando o computador emprestado da minha irmã (o que é sempre uma chatice).

Bem, o saldo final foi que: cheguei a conclusão que sou azarada com TODA CERTEZA.

Mas apesar disso o capítulo chegou firme e forte, e vamos glorificar de pé por isso! GLÓRIA!

Vou aproveitar e dizer que não garanto nada em relação ao próximo conto, visto que ando nessa maré de zica. Além disso, escrever o próximo conto tem se mostrado bastante complexo, já o reescrevi milhares de vezes. TEM QUE SAIR PERFEITO PRA VOCÊS, PÔ!

Então acompanhem para saber o que acontece nos próximos capítulos dessa minha triste vida. -N


É isso, não se esqueçam de COMENTAR, VOTAR, E DIVULGAR (se quiserem, claro!). Isso salva a vida da autora. :)

Então até a próxima!

BYE BYE CICLE!

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