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Continuação da entrevista

Sonia_DM: Eu como submissa senti falta de uma cena de asfixia erótica enedlee no livro Correntes de uma libertação. O Senhor já utilizou estas práticas em uma sessão?

- Eu até toquei em asfixia erótica no Uma Investigação, foi até uma cena forte e traumática para a personagem. E não, nunca as usei, talvez por nunca ter tido vontade ou por nas negociações não ter havido direcionamento para esse sentido.

Sonia_DM: Quais são suas práticas preferidas ?

- Dominação certamente, sou um dominador e a entrega da obediência da submissa é primordial, mas gosto muito de bondage, privação de sentidos, petplay, uso de acessórios em jogos BDSM, spanking, mas sempre pelo lado da dominação, eu não tenho em mim uma veia sádica.

Sonia_DM: O que não pode faltar em uma sessão?

- Obediência, entrega.

Sonia_DM: O que faria com que o Senhor retirasse a coleira de sua posse ?

- Desobediência premeditada, falta de educação, descumprimento das regras (não uma vez apenas). E é claro um comum acordo.

Sonia_DM: Os mais litúrgicos criticam as "modernidades" do BDSM atual, qual a opinião do Senhor sobre este assunto ?

- Eu gosto da liturgia, eu me consideraria como pertencente a esse grupo, mas também não sou refratário a modernidades, temos sempre que pensar que o que para uns pode ser algo ruim e para outros algo muito bom, eu acho que o que mais importa é que haja respeito. 

Sonia_DM: Dominadores profissionais para mim tem um nome específico, o que pensa sobre isto ?

- Imagino que nome seja esse e tendo a concordar com isso, entretanto eu levo em conta o outro lado, se existem é por haver demanda e essa demanda pode querer apenas esse tipo de serviço. Mas uma coisa que discordo totalmente é chamar de dominadores (minúsculo proposital), pois eu não consideraria uma relação de dominação e submissão, eu vejo mais como alguém sendo contrato para realizar o fetiche de outrem.

Sonia_DM: Quantas posses teve a seus cuidados ao mesmo tempo?

- Uma, apenas uma.

Sonia_DM: Emprestaria a sua posse a outro dominante?

- Não, sou meio possessivo nesse ponto, mas tudo pode ser discutido e o que é acordado não sai caro para nenhum dos dois.

Sonia_DM: Toda sessão tem necessariamente que ter sexo?

- Obrigatoriamente não, mas no meu caso é difícil que não aconteça. A não ser que seja uma sessão necessária para apenas a disciplinação e aí seria o caso da submissa ter cometido uma falta muito séria.

Sonia_DM: Quando um DONO
" castiga" sua posse com o silêncio ele também é castigado?

- Vejamos, de certa forma podemos dizer que sim, pois sempre há o prazer do contato tanto físico quanto verbal, mas o DONO se prepara para isso e ele sabe que é preciso para o fortalecimento dessa D/s. Então acredito que ele vendo por esse lado,  não se sinta castigado, quanto à submissa, ela sim sentirá um duplo castigo, ela sabe que está sendo castigada por sua falha e se pensar que por esse motivo o DONO também está sendo castigado, o seu castigo passa a ter proporções maiores.

GiannyAlvarenga6: Quais foram as primeiras reações que o Senhor desconfiou ou descobriu que era um dominador?

- Olha que isso tem tempo e bota tempo nisso, na verdade eu nem sabia ou tinha a menor ideia do que o que eu sentia era ser um dominador. Mas ainda na adolescência eu lembro que ver uma cena em que o lado feminino estava subjugado e olhe que naquele tempo não havia facilidade de se ver. Lembro que assistindo um filme, um seriado de televisão, ainda em preto e branco, aconteceu uma cena em que o mocinho colocava a mocinha debruçada no seu colo, todos completamente vestidos, imagina se na televisão há tantos anos atrás apareceria uma cena de nu, e confesso que aquilo me excitou, mas só muitos anos depois eu fui ter a real desconfiança ou sensação de ser.

Sonia_DM: Já fez ou faria uma sessão de rape play?

- Não, ainda não. Eu digo que procuro estar aberto, então acredito que faria.

GiannyAlvarenga6: Usam muito o termo que dominador já nasce com tendências dominantes, o Senhor concorda com esse termo?

- Sim eu concordo plenamente, como concordo que a submissão também. Eu não acredito que se cria o dominador ou submisso de uma hora para outra, na verdade e aí é a minha opinião, se é ou não o que acontece é se descobrir e acima de tudo se aceitar como.

GiannyAlvarenga6: O que passa na cabeça do Senhor olhando do passado para o agora em relação a tudo que está vivendo tanto na vida literária quanto na pessoal?

- Bem, minha vida pessoal é bem longa e não posso me queixar dela tanto profissionalmente quanto pessoalmente, mas sempre queremos um pouco mais, acho que faz parte do ser humano esse querer um pouco mais, claro que com diferenças individuais, na vida literária, aqui entendo a sua pergunta como se referindo a escrever, bom tudo tem sido muito novo para mim, comecei a escrever em 2016 e confesso que estou muito surpreso com aceitação que teve e por ter conseguido escrever essas histórias. Sinceramente eu não esperava que tivesse tantas visualizações e nem que eu conseguiria levar adiante uma história como vem acontecendo. 

Sonia_DM: Qual sua opinião, sobre o Sw?

- Vejo com toda a tranquilidade, acho que também é uma forma de vivenciar o BDSM, acredito que se possa sim ter os dois lados, ter a necessidade de se submeter e dominar. Vejo uma polêmica quando a questão é ser ao mesmo tempo dominante e submisso a mesma dupla, deixe eu me explicar melhor uma relação D/s, não importa os sexos, mas um hoje é o dominante e amanhã é o submisso. Mas o que importa na verdade é que as pessoas se aceitem e teoricamente o no meio BDSM não deveria haver esses preconceitos.

Sonia_DM: Qual a sua opinião sobre o que hoje se chama BDSM virtual, onde as pessoas não se envolvem fisicamente, fazendo "sessões" na web cam?

- Sou a favor e não sou, não eu não estou em cima do muro, mas eu vejo por dois lados, para muitas pessoas o BDSM virtual é uma forma de se conseguir botar para fora certos sentimentos e necessidades, eu não julgo quem se utilize dessa prática, não sou tão crítico como muitos, já me fiz uma pergunta se virtualmente há domínio e submissão e acredito que haja sim, pois no momento que se está no comando e determinando algo existe o domínio e quando se cumpre o que o outro determinou há a submissão. Quando eu disse que também não era a favor eu penso que é necessário o contato físico sentir cheiros, descobris texturas, perceber sensações. Agora um ponto tem que ser observado a questão da preservação da pessoa, todo mundo sabe que é muito complicado ter a real certeza de quem está do outro lado, temos várias e várias histórias, e muitas com finais trágicos, sobre ter confiado, ter se exposto, e aí tanto no BDSM como no mundo baunilha, e depois o que se fez achando que seria algo para apenas os dois está à disposição para milhares.

Sonia_DM: Como é a relação entre sua vida BDSM e família? Eles sabem desses seus gostos particulares? Se sabem, foi natural a revelação ou foi um evento traumático?

- Essa é uma questão complicada. Não, não sabem, nem em família nem no meio profissional, prefiro me resguardar por uma série de questões e preconceitos, admiro quem não tem esse problema.

Sonia_DM: Minha negociação durou quase seis meses . Qual o tempo máximo que o Senhor prolongou uma negociação?

- 1 ano, eu acho que cada negociação tem seu tempo certo, eu me preocupo mais com as negociações muito rápidas, as que parecem que o mundo está acabando e que se não aproveitar essa negociação nunca vai acontecer. Eu acredito que com as mais rápidas as relações não tem uma duração maior, mas isso não quer dizer que não possam ter.

Sonia_DM: Ao fim de uma D/s é necessário a desconstrução psicológica do botton em sua opinião?

- Essa é uma questão bem complexa, pois há formas e formas do término de um D/s. Vejamos pelo lado do botton devolver a sua coleira que podem ser por vários motivos que vão desde uma frustração muito grande em relação à D/s até não haver mais o interesse do botton simplesmente por não gostar mais, então ele já trabalhou isso em sua cabeça, claro que provavelmente sofreu e tentou que não acontecesse, mas chega a uma conclusão que é melhor romper tudo. Agora quando a coleira é tomada e também aí temos uma gama de situações que levaram a isso desde a uma falta grave até o desinteresse do Top, eu vejo um problema maior para o botton e acho que ele vai precisar sim de uma desconstrução de tudo o que ele tinha em si.

Regyalove: Nunca li um livro seu, mas a Sheri sim. Ela me falou que todos livros seus relatam fatos sobre BSDM. Gosto desse assunto, mas já pensou em escrever algo mais romântico, sem esse tema?

- Fico feliz em saber que a Sheri tem indicado minhas histórias a outros e espero que venhas a ler uma minha. Sim, eu já pensei sim em escrever uma história em que o tema não seja o BDSM, na verdade quando eu estava escrevendo Correntes de uma libertação a ideia era terminar em um livro só e em seguida eu tive a ideia de escrever uma história que se passasse durante a segunda guerra mundial, mas essa ideia continua e eu acredito que vou me aventurar a tentar.

JliaAlcntara2: WDom, seus livros são inspirados em "pessoas/ casos reais?"

- Algumas passagens vem de fatos reais de vivências, principalmente nos primeiros textos, quando passei a escrever historias mais longas tive que usar de muita imaginação criar cenários, mas nada que não possa se tornar realidade.

JliaAlcntara2: Como e em que fase de sua vida você se descobriu no mundo BDSM?

- Isso tem muitos e muitos anos, acho que tem uma pergunta semelhante. Era uma época em que não se tinha acesso a internet, na verdade nem computador e muito menos celular, então só se conseguia ler algo sobre BDSM em revistas estrangeiras, um ou outro anuncio que apareciam nas primeiras revistas “ditas” masculinas na época. Depois apareceram as salas de bate-papo do UOL e começou a ficar mais fácil encontrar e contactar pessoas que vivenciam.

JliaAlcntara2: Como é saber que aquilo que você escreve com tanta dedicação pode ajudar a algumas pessoas que vivem com certas dúvidas sobre o BDSM?

- Bom a ideia não é fazer alguém se definir como sendo ou não. Mas sei que acaba para algumas pessoas servindo como um início de descoberta, o que me preocupa é alguém achar que vai encontrar exatamente o que se tem nos livros, nas histórias, mesmo que se tente manter o pé no chão, há uma fantasia se cria um glamour e isso tem que ser levado em conta. Então eu acredito que quem se imagina deve ponderar bastante, buscar muita informação e não entrar como se fosse uma aventura, pois nesse caso há  chance de ser algo ruim e que trará consequências certamente.

GiannyAlvarenga6: Senhor WD qual a sua nacionalidade e a sua descendência?

- Eu sou Brasileiro, filho de brasileiros.

GiannyAlvarenga6: Como o senhor se sente nos deixando curiosas e ansiosas por cada capítulo?

- Eu gosto disso, pois quando consigo interromper um capítulo num ponto que acho ser chave e vejo que aguçou a curiosidade, fez quem lê comentar e discutir, tecer hipóteses, me mostra que acertei na mão. É algo que estimula, te faz pensar em fazer melhor o próximo.

GiannyAlvarenga6: O que te levou a dar continuação na história de Correntes? Já fazia parte dos seus planos essa continuação?

- Não, não fazia parte da ideia original. Eu tinha sim o início da história e o final, mas cresceu a relação de Suzanne e Christopher e acabou ficando diferente a continuação com outra pessoa narrando. Mas o final vai ser o mesmo e espero que surpreenda.

GiannyAlvarenga6 - Como começou a escrever?

- Eu sempre li muito, sempre tinha livros depois com a facilidade da internet, comecei a ler mais sobre BDSM e as historias que outras pessoas escreviam, eu imaginava as cenas e pensava que talvez eu pudesse escrever, mas sempre ficava apenas no pensamento. Então eu li uns texto da ana_tkbl, num site BDSM e me deu vontade de escrever. Foi aí que comecei a escrever Uma negociação e postava nesse mesmo site e para minha surpresa algumas pessoas gostaram e fui me envolvendo na escrita, eu via a cena e simplesmente a descrevia, é o que eu continuo a fazer até hoje. Mas voltando ao início, eu disse que postava nesse site, mas lá não fica em sequência, pois se alguém postar algo depois de você esse é que estará na sequência e isso estava me desanimando, então em conversa com uma outra amiga de lá eu fui apresentado ao wattpad e comecei a escrever e não parei mais.

GiannyAlvarenga6: Qual a sua idade?

- Eu tenho 62 anos.

GiannyAlvarenga6: De todos os seus livros qual personagem que mais gostou de escrever? Nos diga porque.

- Eu gosto de todos os personagens, mas talvez o de Hugo, não sei se é por ser o que está no centro das atenções agora e que eu o esteja imaginando, mas acho que esse é mais interessante, talvez por ele poder mostrar a Henriqueta e a quem lê, lugares que eu gostei e muitas coisas que eu gostaria de fazer. E até usei um pouco de mim no Hugo.

GiannyAlvarenga6: Quanto tempo o senhor demora para escrever um livro?

- Olha, não sei precisar isso, como as histórias são diferentes e em capítulos alguns são bem rápidos como os contos das coletâneas que saem em poucas horas. Agora se pensarmos em Correntes e Caminhos que é sequência nós já vamos para 100 capítulos postados três vezes por semana, o que dariam 12 capítulos por mês.

GiannyAlvarenga6: Como o senhor nos fala que sempre tem capítulo escrito, o Senhor Já mudou alguns capítulos com incentivo dos comentários de suas leitoras?

- É eu gosto de ter 3 ou 4 capítulos prontos, então normalmente quando se está discutindo um capítulo e o que vai acontecer adiante eu já estou com ele pronto, então dificilmente eu mudo alguma coisa, mas não que as discussões e as opiniões não influenciem em algo, o crescimento da relação de Suzanne e Christopher é um exemplo, de início eu não tinha ideia que Suzanne protegeria Henriqueta e isso acabou acontecendo por conta dos comentários. No caso do Christopher eu tive muitos comentários pedindo que nada acontecesse a ele, mas eu não podia e nem tinha o que mudar.

GiannyAlvarenga6: Quais cenas no livro Correntes e Caminhos que mais gostou de escrever?

- Em correntes eu gostei do primeiro encontro de Hugo e Henriqueta, a primeira vez deles também eu gostei e de escrever as cenas deles em Perth mais propriamente a caçada. As cenas hots geralmente dão mais comentários.

GiannyAlvarenga6: Quais são seus pontos positivos e negativos? Cite três

Negativos:
Sou chato;
Dificilmente estou rindo;
Não sei dançar.

Positivos:
Descobri que gosto de escrever;
Sou determinado;
Consigo aceitar muito bem as diferenças.

GiannyAlvarenga6: Qual gênero literário o senhor não gosta de escrever?

-Hummmm. Pergunta para se pensar, será que sei te responder essa? Mas
sinceramente eu não sei, escrevi apenas, até agora, sobre a temática BDSM, não que eu não tenha ideia de uma história que não seja nessa temática, mas nunca pensei no que eu não escreveria.

GiannyAlvarenga6: Senhor, qual é sua profissão?

- Eu sou profissional liberal.

laracastroO: Sr, como é sua personalidade?

- Hummm, minha personalidade, sou meio complicado para falar de mim, mas acho que sou um tanto fechado, mas também acredito que consigo ter um bom trato com as pessoas, mas não sou de riso fácil não. E costumo ficar mais calado, acabo ouvindo mais do que falando.

ciganaSheri: Senhor WD, acha que 50 tons desmitificou o BSDM? Para muitas pessoas era lenda ( para mim era ) eu confesso que me choquei no primeiro instante que li.

- Certamente que 50 Tons trouxe para os holofotes a temática do BDSM, já haviam muitos outros livros e histórias sobre esse tema, mas 50 tons alcançou um público maior. Mas eu não acho bom, pelo menos o pouco que eu li dele e algumas cenas que vi do filme.

ciganaSheri: Qual livro de sua autoria sente mais orgulho de ter escrito ?

- Acho que o da delegada Silvanna, foi o primeiro em que me aventurei a escrever uma história em que houvesse um enredo, uma investigação e não apenas cenas hot ou de sessão BDSM.

ciganaSheri: Pode existir amor em uma relação BSDM ou é apenas sexo e dominio ?

- Sim, pode sim, conheço algumas relações em que isso está presente, independentemente do gênero dos envolvidos.

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