Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 6: souls on fire.

▂▂▂▂▂▂▂▂

Narrado por Alex.

Quando acordei, a primeira coisa que fiz foi gritar com a dor intensa que estava sentindo em todo lugar. Meu braço direito estava em chamas, minha garganta estava queimando, e tudo, da cintura para baixo, estava dolorido. Fiquei ali por alguns minutos antes de me lembrar do que havia acontecido na noite passada. Meu estômago começou a dar voltas e eu me virei para o lado para vomitar no chão. Lágrimas inundavam meus olhos e eu estava tentando controlar minha respiração. 

Pânico logo encheu meu corpo, o que provavelmente foi a razão pela qual fui capaz de ir ao banheiro sem cair ou sentir minhas entranhas queimarem. Minhas pernas estavam cobertas de sangue e um líquido branco pegajoso. Apertei meus lábios antes de me colocar na banheira depois de remover o resto das minhas roupas. Liguei o chuveiro antes de me sentar lá, deixando a água cair sobre mim. Não percebi que estava chorando. Também não notei que estava me machucando. 

Não sei quanto tempo fiquei lá. Não sei como aquele cara entrou aqui. Não sei por que ele estava atrás de mim. Isso me deixava maluco. Eu não entendia nada disso ou por que isso estava acontecendo comigo.

Quando finalmente me limpei enquanto tentava não machucar mais meu braço, voltei a enfermaria para ver como a sala estava bagunçada. A luz da mesa estava quebrada no chão, os lençóis da cama estavam cobertos de sangue, o vômito sujava o chão e eu segurava meu estômago, porque sentia que precisava vomitar novamente. 

Relutantemente, comecei a limpar a bagunça na sala depois de colocar uma calça de moletom e uma camiseta preta que encontrei no armário. Afinal, esse era literalmente o quarto do enfermeiro quando ele precisava que fosse, e é por isso que tinham tantas coisas aqui. Quando terminei de limpar, finalmente me sentei para inspecionar meu pulso quebrado. Ele estava muito inchado e eu não pude evitar deixar um gemido sair quando coloquei gelo nele. Então eu o envolvi gentilmente com uma faixa, o que foi difícil de fazer com uma mão só antes de colocá-lo em uma tala de pulso. Gemi um pouco quando o coloquei lá, mas a dor logo se tornou menos intensa. Fui até a maca que agora estava sem nada e deitei. 

Eu estava tão cansado. 

— Que caralho aconteceu com ele? — ouvi alguém dizer e me sentei imediatamente enquanto pegava o bisturi com dificuldade, me preparando para usá-lo. Alguém gritou em surpresa quando tentei cortá-lo e me xingou. 

— Qual é o seu problema, porra?! — ouvi Kan gritar comigo. Eu não disse nada. Apenas olhei para os quatro garotos que apareceram na sala. 

— Como é que entraram aqui? - perguntei friamente a eles. Benjamin me olhou com cautela antes de levantar sua mão com as chaves do zelador. Franzi minhas sobrancelhas antes de olhar ao redor da sala.

— Como conseguiu isso?

— Nós invadimos o escritório do diretor e as encontramos. O que aconteceu aqui? — Neels me perguntou olhando para os lençóis no lixo junto com algumas toalhas.

Eu não disse nada a eles, apenas encarei. 

— O que você fez com o seu pulso? Alex para de nos olhar assim e conta o que aconteceu. Você está péssimo. — Benjamin falou em seguida e tentou se aproximar de mim, mas eu o ataquei com o bisturi, cortando sua bochecha. 

Ele olhou para mim por um longo tempo antes de colocar a mão no corte.

— Gente, olha. — Lukas disse e eu fiz uma careta para ele antes de seguir sua linha de visão. Ele estava olhando para minha bunda com essa calça de moletom e como eu estava sangrando através dela. Meu rosto ficou insanamente quente quando olhei para eles para ver suas reações.

— Que porra, isso é sério?! — Neels parecia horrorizado enquanto olhava ao redor para os outros. Kan cobriu sua boca enquanto seus olhos cinzas se arregalavam em descrença. Lukas olhou para longe de mim enquanto Benjamin parecia preocupado.

— Saiam. — ele falou suavemente. Todos nós o encaramos interrogativamente antes de ele encarar os outros três garotos. — Eu disse para sair! — ele gritou.

Eles não hesitaram, então saíram, fechando a porta atrás si. Observei Benjamin preocupado, quando começou a abrir e fechar armários enquanto pegava suprimentos médicos.

— O que você está fazendo? — perguntei trêmulo.

— Vou limpar isso. Fique de bruços. — Benjamin disse. Zombei dele, porque ele só podia estar brincando. 

— Você não vai encostar na minha bunda. — disse a ele enquanto o encarava. Benjamin não disse nada, em vez disso, ele me entregou os suprimentos antes de apontar para o banheiro. 

Peguei a dica e rapidamente fui ao banheiro para me limpar. Quando voltei, vestindo uma nova calça de moletom, Benjamin estava sentado na cadeira ao lado da mesa olhando para seu celular. Eu o observei cautelosamente quando ele olhou para mim para ver o que eu estava fazendo. Não dissemos nada sobre o que aconteceu. Tive a sensação de que ele sabia que não era algo que eu queria discutir com ele.

— Você está com fome? Eu posso ir na cozinha e fazer alguma coisa para você. — ele ofereceu suavemente como se eu fosse criança.

— Eu não estou com fome. Você pode sair. — pedi a ele friamente, mas ele apenas me ignorou.

— Nós vamos ficar presos aqui por um tempo. Eu não quero que você fique sozinho. — disse ele.

Em qualquer outra situação, isso faria meu coração palpitar, mas ao invés disso me deixou enjoado.

— Não estou aqui para te machucar, Alex.

— Então, quem você está tentando machucar, Benjamin? — perguntei a ele. 

Ele me olhou por um longo tempo, mas não respondeu à minha pergunta. Ficamos em silêncio por alguns segundos antes de ouvir uma batida tímida na porta.

— Entre. — Benjamin disse como se este fosse seu quarto. Olhei para ele antes de olhar para a porta e ver Lukas parado ali inquieto.

— Encontramos alguém.

— Saia de cima de mim! Eu não fiz nada! — ouvi alguém gritar da biblioteca. Entramos na sala para encontrar um cara amarrado em uma cadeira lutando profusamente. 

— De onde vocês vieram? — murmurei para mim mesmo. O garoto olhou para nós quando chegamos na sala e franziu as sobrancelhas para mim.

— Vocês são malucos! O que você fez com ele?! — o garoto gritou quando começou a entrar em pânico. Benjamin suspirou alto e passou a mão pelo rosto.

— De onde vocês vieram? — perguntou ele alto.

— Eu estava na sala de ciências no outro lado da escola. Fumei um e era dos fortes e ele literalmente me apagou por bastante tempo. Acordei não faz muito tempo e esses idiotas me capturaram. — o garoto disse.

Levei meu rosto a Neels quando ele entrou na sala.

— Ele está dizendo a verdade. Acabei de verificar as câmeras de segurança. — ele falou e meus olhos se arregalaram por um momento, então logo estava eu saindo da sala. Benjamin me chamou, mas eu o ignorei enquanto corria pelo corredor, ignorando a dor que estava sentindo. 

Quando cheguei ao escritório do diretor, entrei na sala de segurança onde ficava a sala de câmeras, sentindo-me tonto de repente quando encontrei a câmera da sala da enfermaria e revirei as filmagens de volta à noite passada. Encarei o monitor enquanto eu me via dormindo pacificamente na cama do escritório com a luz da mesa acesa. Assisti com cuidado para ver a luz da mesa caindo no chão e sendo pisada, então tudo ficou escuro como breu. A câmera ficou inoperante antes que a visão noturna pudesse ser ativada.

Quando a câmera voltou a funcionar, já éramos só eu e Benjamin juntos na sala. 

Era isso?

Essa é toda a filmagem?! 

Queria arrancar meu cabelo com minhas próprias mãos, porque não pode ser só isso. Simplesmente não poderia ser. Tinha que haver mais! Eu pensei comigo mesmo enquanto agarrava meus cabelos e puxava os fios.

— Alex? — me virei para ver Benjamin parado ali me olhando confuso. Eu não disse nada para ele quando o empurrei e fui interrogar a pessoa que estava aqui antes de mim.

— Onde está o resto das filmagens? — perguntei assim que entrei na biblioteca. Todo mundo olhou para mim quando fui até Neels, que estava sentado em uma mesa. 

— Que filmagens? — ele me perguntou com as sobrancelhas franzidas. Eu levantei minha mão e lhe dei um tapa forte na cara. Antes que eu pudesse fazer qualquer outra coisa, eu fui puxada para trás.

— As filmagens da noite passada! O que você fez com elas, seu imbecil?! — gritei com ele enquanto meu corpo inteiro tremia. Todo mundo estava focado em Neels enquanto esperava por uma resposta.

— Eu não sei, porra! Quem é você para colocar as mãos sujas em mim?! — Neels saiu da mesa, mas Lukas agarrou seu braço para impedi-lo de vir em minha direção.

— Eu fui estuprado ontem à noite, seu filho da puta doente! Você foi o único que entrou na sala de segurança! — gritei com todo meus pulmões. O garoto que estava sentado na cadeira ainda parecia que tinha visto um fantasma.

Apavorado.

— Que porra está acontecendo? — ele perguntou olhando ao redor da sala. Kan apenas balançou a cabeça para ele como se dizendo a ele que este não era o momento adequado para perguntas. 

— Você tem uma explicação para isso, não é Stroud? — Benjamin disse e senti meus olhos se arregalarem quando olhei para ele. Eu me virei para Neels, que parecia como se estivesse prestes a entrar em combustão.

— Você está de sacanagem comigo, porra! Eu não toquei na putinha e, se quisesse, me certificaria de fechar a boca dele enquanto fizesse isso! Ele grita demais. — as palavras de Neels correram fundo pelo meu coração e eu me vi chorando.

Virei-me para me esconder no peito de Benjamin e deixar as emoções saírem de mim.

▂▂▂▂▂▂▂▂

Obrigado por ler até aqui, por favor, vote e comente.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro