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Capítulo 4: flashing lights.

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Narrado por Alex.

Era por volta da meia-noite, quando a merda decidiu bater no ventilador. 

Eu estava encolhido no chão, onde havia arrumado alguns colchonetes que peguei da sala de materiais de Educação Física e com meu blazer do uniforme da escola sobre meu corpo, como um cobertor adormecido, sem incomodar ninguém.

Eu poderia ter voltado para o meu quarto no dormitório, mas ele ficava muito longe e estava muito escuro. Eu não sei quando isso aconteceu, mas havia algo ou alguém caminhando de um lado para o outro no corredor. Presumi que era apenas um dos idiotas fazendo algo idiota e fiquei na minha terra dos sonhos. 

Isso até eu ouvir os dois se questionarem sobre os passos. 

— Por favor, não me diz que esse lugar é assombrado. — Neels disse em voz baixa e me sentei de onde estava para vê-lo olhando para a porta. Benjamin estava de pé, fazendo seu caminho até a porta quando eu o parei.

— O que você está fazendo? — perguntei a ele, fazendo-o me encarar. 

— Vou ver o que é. Volte a dormir. — fiz uma careta para ele quando ele se aproximou da porta e a abriu. Segurando minha respiração, esperando que algo o agarrasse, mas não rolou, em vez disso, ele amaldiçoou e puxou dois garotos para dentro da sala da biblioteca.

— Ei, cacete! Isso foi feito em Milão! — um deles exclamou, mas Benjamin não se importou. 

— Vou chutar sua bunda pra Milão, se não me dizer que caralho você está fazendo aqui. Por que vocês não estão na viagem?! — ele gritou com eles. Os dois garotos se afastaram dele antes que um deles falasse. 

- B-bem, queríamos saber como seria a escola sem ninguém aqui. O plano meio que foi por água abaixo quando descobrimos que as portas ficam trancadas sempre. Também não esperávamos ver outras pessoas por aqui. — ele disse olhando para mim e Neels. Abracei meus joelhos enquanto observava Benjamin suspirar pesadamente.

— Vou voltar a dormir, mas antes quem são vocês? — exigiu ele cansado enquanto voltava para sua pequena área. 

Os dois caras apenas deram de ombros antes de fazer o que lhes foi dito.

— Meu nome é Kan e este é Lukas. — um dos garotos falou.

- Mas vocês podem me chamar de fodão! — Lukas disse com um sorriso no rosto. Kan gemeu um pouco, revirando os olhos antes de puxar uma cadeira para uma mesa vazia não muito longe de mim.

Ele era bonito, com feições não muito afiadas. Seu cabelo era de um tom loiro escuro suave e muito bem penteado, como se ele vivesse para escová-lo. Seus olhos combinavam com seus cabelos, brilhantes e cinzas, dando-lhe um olhar realmente exótico e eu me vi parado, olhando para ele por mais tempo do que eu precisava. 

Seus olhos se voltaram para onde eu estava e, eu ligeiramente me virei para olhar para uma direção diferente. Lukas era extremamente alto. Sim, eu sei que estou no chão, mas se me levantasse, tenho certeza de que ainda bateria no peito dele. Ele deve ter mais de um metro e noventa, pois teve que se abaixar um pouco quando entrou na biblioteca. Havia uma cicatriz rosada próximo ao seu olho descendo para sua bochecha e isso me deixou curioso para saber como isso aconteceu. Lukas tinha olhos castanhos escuros e cabelos da mesma cor. Ele tinha a aparência de um gigante fofo, mas eu sei que não devo julgar alguém pela aparência. 

— Você é enorme, cara. Qual a sua altura? — Neels perguntou quando se aproximou dele para medir e ficou completamente surpreso quando mal tocou o ombro de Lukas. 

— Tenho literalmente dois metros. — Lukas estava praticamente gostando da atenção que estava recebendo quando Neels o olhou boquiaberto.

— Como isso é possível? — Neels perguntou a ele e Kan apenas zombou. 

— Toda a família dele é praticamente gigante. Diga a eles quem é o mais baixo da sua família. — disse. Lukas esfregou a parte de trás do pescoço antes de responder. 

— Minha irmã mais nova, Caitlin, tem um metro e setenta e nove. Ela está atualmente no último ano do fundamental. — disse ele com orgulho. Notei quando Neels se apavorou por um momento antes de Lukas se virar para olhar para mim.

Ótimo, hora de me apresentar. 

— Ah, eu conheço você. Você é aquele garoto que chupa seus professores só para que eles possam te passar! Eu sabia que seu rosto parecia familiar. — o filho da puta disse e eu me vi prendendo a mandíbula novamente, mas tudo ficou quieto por alguns minutos antes que eu percebesse que todos estavam olhando para mim. Até Benjamin, que afirmou que estava "voltando a dormir".

Bom, não posso dizer que não para negar sua alegação, porque era verdade. Mas eu não devo nada a eles. Então, deitei nos colchonetes e me virei para a parede para que ninguém pudesse ver meu rosto e só os ignorei.

— Acho que você irritou ele. — ouvi Neels dizer e Kan bufou.

— Ah, não brinca. Não é de admirar que as pessoas te chamem de idiota.

— Aí. Por que você fez isso?! — ouvi Lukas gritar, provavelmente porque Kan bateu nele. 

— Já chega, já chega. Vamos dormir agora. — a voz de Benjamin soou e eu me peguei voltando a dormir. 

Acordei 30 minutos depois com nada além de escuridão. A sala estava silenciosa enquanto os outros dormiam, mas não pude deixar de me sentir desconfortável novamente. Não gostei de como tudo era tão espaçoso com as luzes apagadas. Não gostei de como eu podia identificar onde todos estavam na sala. Sentei-me lentamente enquanto meus olhos se ajustavam à escuridão e quase gritei quando percebi que alguém estava deitado ao meu lado. Peguei meu celular e acendi minha lanterna para ver que era apenas Benjamin.

— Desliga isso. O que há de errado com você? — ele gemeu quando pegou meu celular e o desligou novamente. 

— Por que você está deitado ao meu lado? — lhe perguntei baixinho para não acordar mais ninguém. Benjamin não disse nada por alguns minutos e eu jurei que ele tinha voltado a dormir como o idiota que ele é. 

— Eu não... não queria que você pensasse que me importei com o que Lukas disse. — ele falou de repente, zombei dele antes de me deitar. 

— Não me importo se você se importa. Só estou fazendo o possível para sair dessa merda de escola. —disse a ele quando me virei para o meu lado.

Suspirei alto quando percebi que tinha que ir ao banheiro antes de voltar a dormir. Provavelmente foi por isso que acordei.

— Onde você está indo? — Benjamin me perguntou quando roubei meu celular dele e acendi a lanterna outra vez.

— Eu tenho que mijar. — disse a ele enquanto me dirigia para a porta.

— Eu vou com você. — Benjamin disse e eu apontei minha lanterna em seus olhos. 

— Fique aqui, você não é minha babá. Eu não preciso de você lá para segurar minha mão, ok? — disse a ele quando saí da biblioteca.

Esperei alguns minutos para ver se ele me seguiria, mas ele não o fez, continuei minha jornada até o banheiro. Enquanto eu estava me aliviando, ouvi alguém passar pela porta do banheiro. Franzi minhas sobrancelhas um pouco pensando que era apenas Benjamin tentando me irritar e fui até a pia para lavar as mãos.

Eu estava cantarolando para mim mesmo enquanto lavava minhas mãos quando senti alguém agarrar meus cabelos e bater meu rosto no espelho com tanta força que pude ouvir o som do vidro quebrar com a intensidade. Toda a minha visão ficou preta e em um piscar de olhos senti algo escorrer do topo da minha cabeça, quente e espesso caindo no chão.

Eu apaguei.

Quando acordei pela terceira vez naquela noite, estava deitado em uma mesa com um blazer embolado em baixo da minha cabeça e outro em cima de mim. Olhei em volta para ver que Benjamin estava digitando em seu notebook enquanto os outros conversavam a alguns metros de distância. Gemi suavemente com a dor que estava sentindo. A pancada na minha cabeça parecia estar pegando fogo, meu rosto todo doía e a visão do meu olho esquerdo estava um pouco embaçada.

— Ei, você acordou. Como está se sentindo? — Benjamin me perguntou quando percebeu que eu estava acordado. Engoli em seco um pouco antes de gemer com a dor que senti quando tentei falar.

— Você se lembra do que aconteceu? — ele me perguntou e eu apenas balancei minha cabeça.

Acabei de lembrar de ir ao banheiro e agora estava aqui me sentindo uma merda completa. Benjamin sorriu um pouco antes de gentilmente acariciar meu cabelo. 

— Apenas volte a dormir, ok? Conversamos mais tarde.

Ele não precisou me dizer duas vezes.

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