Capítulo 1: fucking blue eyes.
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Narrado por Alex.
— Caralho, como eu amo a sua boca. — o homem sentado em minha frente gemeu enquanto eu corria meus lábios em torno de seu pau. Sua mão direita segurava meu cabelo castanho escuro encaracolado com força enquanto sua outra mão segurava firme a mesa. Sua cabeça se inclinava para trás e sua boca aberta enquanto ele gemia em completo êxtase. Uma leve emoção passou por mim com o quão satisfeito ele parecia estar.
Eu estava fazendo ele se sentir bem.
Eu estava fazendo algo certo.
— Você é tão perfeito. Olhe para mim, querido. Me deixe ver esses lindos olhos azuis. — eu fiz o que ele pediu e ele agarrou meu cabelo com mais força, fazendo-me gemer de dor. O homem começou a movimentar seus quadris, ignorando o fato de estar me machucando, mas eu não me importei.
Contanto que ele me elogiasse, eu estava bem.
Engasguei quando ele colocou seu membro dentro da minha boca e segurou meu rosto contra sua virilha. Finalmente, tendo o suficiente, eu me afastei dele com minhas bochechas queimando. Limpei seus fluidos corporais da minha boca antes de encará-lo.
— Ei, não me olhe assim. Você definitivamente acabou de ganhar seu 10 agora. Você não tem orgulho de si mesmo? — meu professor colocou de volta suas calças antes de endireitar sua aparência.
Como essa era uma escola para meninos, significa que não havia mulheres, não havia nada para um homem heterossexual enfiar o pau e onde estávamos localizados também não ajudava muito. Mais de 300 meninos presos no meio do nada e nem uma única mulher à vista. Sua testosterona ia a loucura.
As salas de aula da escola e os quartos do dormitório também não eram próximos.
— Eu... eu tenho que ir para a minha próxima aula agora. — disse ao professor enquanto colocava meus óculos no nariz e agarrava minha mochila do chão. Levantei-me hesitante e me ajeitei antes de sair para que não parecesse que eu tinha acabado de dar a alguém um boquete.
— Se você estudasse como o resto deles, não precisaria me ajudar com isso. Agora saia daqui antes que se atrase. — o sinal tocou alto sinalizando o fim do segundo período e eu rapidamente fui para o terceiro. Eu provavelmente vou pegar detenção por perder o segundo, mas não me importei.
Meu pai é o dono da escola, eu poderia perder todas as minhas aulas se quisesse, mas não queria ficar para trás, porque não fiz meus trabalhos.
Eu estava olhando para o quadro negro na sala do terceiro período enquanto o professor escrevia nele com giz. O som das batidas do giz na superfície dura e fria fazia com que minha atenção se desviasse constantemente.
Meus olhos deram a volta ao redor da sala, olhando para meus colegas de classe, para ver que eles também não estavam prestando atenção. Eu ajeitei meus óculos antes de olhar para trás e ver Benjamin Watson olhando pela janela. Ele era novo na escola, havia sido transferido na semana passada e não tinha dito sequer uma palavra desde então. Ele deveria ser alguém de família rica para poder ir vir para cá, mas eu não conheço uma família rica que tenha o sobrenome Watson.
Sendo um Carrington, era natural para mim querer descobrir seus laços com o mundo dos negócios.
Meus olhos se voltaram para a direita da sala para um bando de idiotas jogando aviões de papel em pessoas que estavam na frente. Levantei uma sobrancelha questionável para um cara que teve a coragem de piscar para mim e revirei os olhos para como seus amigos riam e uivavam como animais.
Ainda não entendo como fui colocado em uma sala com tanta ignorância.
"Boa tarde a todos, este é o seu anúncio da tarde! Como todos sabem, chegou a hora da nossa viagem anual a Carrington! Este ano estaremos viajando para as ilhas de Bora Bora, Dubai e Barcelona! Tenho certeza de que todos vocês estão empolgados com as nossas três semanas de férias! Estejam na frente da escola amanhã às 6 da manhã, ou então estamos deixando vocês para trás!"
A voz do diretor ecoou pela sala de aula junto com aplausos. No mesmo instante, inundei-me de mau humor em meu assento, porque eu não poderia participar. Minhas notas não são as mais altas como eram há alguns meses atrás e, como punição, tive que fazer trabalhos e abrir mão da viagem já que meu prazo de entrega ainda vai continuar contando.
— Faça um modelo em escala real e escreva um ensaio de duas páginas para cada um. — lembrei-me de um dos meus professores me dizendo.
Apelar para meu pai também não deu certo, ele acha que eu mereço isso, então eu não tinha escolha.
— Acalmem-se, acalmem-se. Eu sei que vocês estão animados para sair amanhã, mas a escola ainda está em funcionamento até então! — o professor chamou a atenção de todos novamente antes de falar sobre mais Física.
— Mal posso esperar para ver todas aquelas gatinhas. Meu pau parece que vai cair depois desse tempo todo. Eu não transo desde que cheguei a escola. — alguém atrás de mim disse, como de costume, eu melhorei a conversa deles.
— Conte-me mais sobre isso. Aposto que a maioria de nós está feliz em poder sair para finalmente poder transar. Só de pensar nisso, me sinto comichar por dentro. — eles riram antes que o professor dissesse para ficarem quietos. Eu suspirei um pouco sabendo que era verdade.
Eles não são nada além de um monte de cães.
Já era passado da hora do almoço quando decidi ir à biblioteca para continuar meus trabalhos, para não precisar me preocupar com isso mais tarde. Ao entrar na biblioteca, notei que o lugar estava extremamente silencioso mais do que o habitual e provavelmente todos já haviam ido se preparar para a viagem. Fui até uma das mesas de madeira e me preparei para uma longa noite de pesquisas.
Por cerca de trinta minutos, fiquei sentado sozinho, comendo batatas fritas enquanto digitava no meu notebook. Não notei que alguém havia entrado na biblioteca. Não percebi que havia alguém me olhando o tempo todo. Me observando, estudando meus movimentos e praticamente me fodendo com os olhos.
Cliquei no botão enter do meu notebook para carregar a página quando vi alguém escondido atrás da estante que estava perto de mim no reflexo da tela. Fiz uma careta um pouco antes de me virar para ver quem era.
— Olá? — chamei e esperei por uma resposta que nunca chegou.
Franzi minhas sobrancelhas e estava prestes a sair da minha cadeira para ver quem estava me vigiando quando as portas da biblioteca se abriram, fazendo um som alto. Pulei na cadeira um pouco com o som antes de olhar para ver Benjamin entrando às pressas com sua mochila e um monte de papéis nas mãos.
Ele se sentou em uma mesa longe de mim, o que não deveria ter me incomodado, mas eu estava nervoso. Observei Benjamin puxar algumas canetas, marcadores e um livro antes de ele se acomodar em sua cadeira. Ele ligou seu notebook e foi assim que me pegou olhando para ele.
— O que você está olhando? — Benjamin me perguntou enquanto estreitava seus olhos verdes para mim.
Eu balancei minha cabeça enquanto olhava de volta para minhas coisas. Quando ele não estava mais olhando para mim, eu hesitantemente olhei de volta para ele e notei que ele tinha uma cicatriz no pescoço que foi encoberta pelo colarinho do seu uniforme.
Definitivamente não estava lá quando ele entrou na nossa escola, então eu me pergunto de onde ele havia conseguido.
E esse foi o dia em que considerei Benjamin Watson uma anomalia que eu mal podia esperar para desvendar.
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