Cap 1°
Hay, pessoal! Antes do capítulo, finalmente, começar, quero explicar pra vcs rapidinho como funciona a faculdade q o jm, tae jk... Etc, estão.
Bem, eu quis usar muuuito da minha imaginação, então fiz os seguinte.
Uma faculdade, várias setores e áreas de aprendizagem. Como uma escola com várias matérias de uma área da medicina, seja cirurgia, pediatria, neurologista...etc. Todos estudam isso na mesma faculdade, e por isso, saporra é grande pra cacete.
Só pra deixar explicadinho pra vcs não se confundirem.
Bom, sem mais delongas...Deixo vocês com o primeiro capítulo.
Boa leitura!
📄💞
Responsável.
Esse era o adjetivo que mais combinava comigo.
Nesta segunda-feira ensolarada, eu estava andando pela faculdade com livros - extremamente pesados - entre meu braço direito, enquanto o meu esquerdo arrumavam meus óculos que insistiam em cair pelo comprimento do meu nariz gordinho.
Ter cabelo preto no calor é como se pedisse para ser fritado. E em partes eu não odeio o meu cabelo, sabe, eles são curtos e retinhos, virgens pois nunca toquei num só fio neles. Também tem a coloração dos meus olhos, que fazem jus aos meus cabelos, sendo pretos também, e me julguem eu acho adorável.
E até parece que eu tenho autoestima, só esses dois traços de mim são agradáveis, de resto, sou desagradável. Começando com as pintinhas bem visíveis em minha pele clara, meu dente torto, que só Deus sabe o porquê desse dente ser assim, e ainda por cima, apenas ele. Minhas roupas cafonas, tipo uma camiseta com listras vermelhas, uma calça folgada e meu paletó.
Também tenho uma olheira fortíssima abaixo dos meus olhos. Esse mês, as coisas foram bem difíceis para mim. Os estudos, cursos no fim de semana, meu trabalho na lanchonete para pagar as mensalidades, por que se eu não pagar, quem pagará? Bom, e como extra, tenho os meus estudos intensivos na biblioteca pública da universidade.
Ebaa, vida bem festiva e normal para um jovem de dezenove anos. E eu tô reclamando? Não. Até porque não gosto de festa, logo não tem sentido eu me sentir deprimido pela grande escravidão que estou sentindo nestas últimas semanas.
Sinistro.
Eu não vou mentir, sou um gênio. Os meus pais têm orgulho de mim; quer dizer, pelo menos eu acho que tem. A minha mãe, mais ou menos, se eu nascesse de outro jeito talvez ela gostasse mais de mim, mas isso não vem ao caso.
A minha faculdade é muito boa, a não ser pela quantidade de alunos de narizes empinados nela, o que na verdade é a maioria deles.
E tipo, sempre existe uma réplica da sociedade tóxica no meio da faculdade, que são os espelhos dos pais hipócritas, nojentos e corruptos. Ou seja, tem muita fofoca ruim sobre mim. Me chamavam de "o nerd paga pau", sem esquecer do "filhinho de papai", mesmo quando sou eu quem paga metade da mensalidade. E também falam que eu não passava de um fingido, um lobo na pele de um cordeiro.
Alguém avisa?
Gente, eu sou literalmente um anjo. Sou legalzinho, poxa, tenho vários assuntos de séries e etc. Não ligo pra maior parte desses comentários, mas isso acaba afastando as pessoas de mim, e sinceramente, até hoje, eu só tenho um único amigo. Que é de outra área. Graças a Deus.
Tirando essa parte, o dia estava muito corrido como de costume, eu já estava acostumado então apenas continuei a caminhar direto para o meu armário, onde eu o abri e finalmente coloquei os livros pesados, suspirando de alívio quando os meus bebês pararam de doer.
Só Deus na causa!
ㅡ Jiminie! ㅡ Senti alguém pular em cima de mim, colocando os seus braços em volta de meu pescoço e me apertando num abraço caloroso.
ㅡ Aiii. ㅡ Arfei, surpreso e morrendo de dor, ele era pesado. Olhei para os lados e sorri ao ver os cabelos cinzas tão bem conhecidos, neguei com a cabeça e disse: ㅡ Logo cedo, Taehyung? - Taehyung se afastou e sorriu amarelo, mostrando o seu formato quadrado e quase rasgando a bochecha de tanta alegria.
Sinceramente, são quatro da manhã, não sei como esse moleque consegue ficar feliz.
O menino exalava alegria, e isso às vezes me deixava um tanto mais leve, me fazendo esquecer dos meus longos dias pesados, tirando uma tensão que sempre se instala na minha mente.
Às vezes a responsabilidade pode te destruir de uma forma que você não percebe, e no final, você fica parecendo um fantasma de tão morto.
ㅡ Hun? Vai me dizer que não gosta da minha maravilhosa e humilde companhia? ㅡ Ele piscou para mim, fazendo charminho.
Reviro os meus olhos, e exibo um sorriso, achando graça do drama tão bem conhecido. Não existe um ser mais dramático do que o Taehyung, e se existir, dou-lhe um prêmio
ㅡ Não seja tolo, desde que você colocou na sua cabeça que seríamos amigos para sempre, é quase que impossível desgrudar de você. Até desisti. ㅡ Provoquei, franzindo levemente o meu nariz, enquanto prendia o meu riso para que a minha farsa durasse mais um pouco. Ele coloca as mãos no peito enquanto abria a boca exageradamente, olhando-me sem acreditar.
ㅡ Silêncio, bastardo! Você me ama.
ㅡ Sim, sim ㅡ vou dizendo com pouco caso. Porém, franzi a testa quando percebi que ao ter fechado a porta do meu armário, caiu de lá dentro uma folha pequena e branca, deslizando e pousando sobre o chão. ㅡ Mas o quê?
ㅡ Ih! ㅡ Taehyung logo se abaixa e pega a folhinha, examinando-a com rapidez ㅡ Tá devendo, Jimin?
ㅡ Não que eu saiba. Me dê isso! ㅡ pego rapidamente a cartinha das mãos curiosas de meu amigo, abrindo-a com rapidez quando a tenho em mãos.
Leio brevemente o que está escrito na pequena folha, após terminar o conteúdo, levanto uma de minhas sobrancelhas e, carrancuda, suspiro e jogo fora novamente, deixando-a cair no lugar de segundos atrás; o chão.
ㅡ Caraca, nem compartilha, os de verdade eu sei quem são! ㅡ Taehyung exclama, abaixando-se e pegando o pedaço de folha mais uma vez. Ele se ajeita e estica o papel amassado, lendo em voz alta: ㅡ " Você pode não saber, mas alguém gosta de você. Assim como as flores são encantadoras em suas próprias estufas, o meu amor por ti só avoluma. E por isso digo para ti: gosto de você, meu querido e amado, garoto de cabelos pretos."
Reviro os meus olhos, negando com a cabeça e já começando a andar para a sala onde eu ia ter as minhas aulas.
ㅡ Deve ser alguma piada ridícula de algum colega meu, nem liga Taehyung. ㅡ Dou ênfase em colegas. Acalmo-o, pois sinto os seus olhos animados nas minhas costas. Logo ele corre até o meu lado e começa a andar comigo. ㅡ Vem cá, sua área não é do outro lado da faculdade?
ㅡ Alguém gosta de você amigo, tô falando! Aishi, meu bebê já tá grandinho. ㅡ Ele limpa lágrimas falsas, ignorando a minha reclamação anterior e sorrindo de um jeito assustadoramente grande e feliz. ㅡ Brincadeira o cacete! Dá pra notar o amor em cada frase, tu se faz de tonto, Jimin?
ㅡ Ok, Taehyung, suponhamos que esta carta é verdadeira e que alguém goste de mim, isso não mudaria nada! Eu não tenho tempo para namorados ㅡ digo, parando na frente da entrada da minha sala, olhando-o com pouco interesse.
ㅡ Para de ser besta, Jimin! Vai beijar na boca, humanos precisam de afeto, seja sexual ou sei lá, romântico. Se liga, você é um homem bonito e inteligente, esse moleque quando sair contigo, vai ficar apaixonado e casar com você.
ㅡ Já está planejando algo que não vai rolar? Me poupe, não quero e não vou. ㅡ Protesto, cruzando os braços e o olhando irritado.
Sem preconceito, mas sinceramente, não vai dar certo. Sou muito novo e não quero me ajustar com alguém antes dos meus trinta, não quero que uma pessoa atrapalhe os meus estudos. E também, a minha mãe iria infernizar a minha vida, e de inferno já basta quando chego em casa e vejo seu rosto de decepção direcionado para mim.
Tae suspirou, assentindo com a cabeça e formando um bico em seus lábios grossos, agora me olhando desanimado.
ㅡ Ok, não vou te forçar. ㅡ Ele se aproxima e me abraça, colocando a sua cabeça no meu pescoço, enquanto confessa: ㅡ Você sabe que eu só quero o seu bem, né?
ㅡ Sim, ㅡ Acaricio as suas costas, sorrindo levemente para o mesmo.ㅡ mas fica tranquilo, eu estou bem.
ㅡ Eu sei. ㅡ Ficamos um pouco assim, porém depois de longos segundos, ele se afasta já com o seu sorriso habitual, esticando a folhinha para mim, fazendo-me pegá-la novamente, olho-o, bufando ㅡ Só pra ficar com você. É ridículo jogar fora os sentimentos de alguém daquele jeito! Procura ele e diz que não quer, sim?
É. Ele tem razão.
ㅡ Ok. ㅡ Cedi, segurando um sorrisinho. Taehyung joga um beijinho no ar e acena, virando-se e se retirando do local, me deixando sozinho.
Encarei novamente o papel, estico os lábios, lambendo-os em pura frustração. Me viro e finalmente entro na sala de aula extensa, subindo alguns degraus, e sentando no meu lugar habitual.
Apoio o meu queixo na palma da minha mão, enquanto continuava a olhar para a declaração. Lembro-me das palavras que estavam escritas e sinto as minhas bochechas ficando vermelhas.
ㅡ Aishi! ㅡ Depositei tapinhas em minhas bochechas levemente quentes, negando com a cabeça e expulsando esse sentimento que se voltou em minha mente. ㅡ Esqueça, Park Jimin, você vai achar essa pessoa e negar os seus sentimentos.
E é isso que eu vou fazer.
Mas... Sendo sincero, era até fofo e adorável aquelas palavras escritas para mim. Nada mais além disso.
Apenas achei adorável. Já conformado, guardo-o no meu bolso e vejo o professor entrar na sala, ajeito a minha postura e foco totalmente a minha atenção nas próximas horas ali.
Porque, mais tarde, eu iria achar esse anônimo.
📄💞
Gente, o Wattpad tá UMA BOSTAAAAAAAAAAAAA. Coloco uma imagem, buga, slk, a raiva!
Bom, espero sinceramente que tenham gostado do capítulo, este que foi betado por esta pessoa maravilhosa: @vkstelar
T amo.
O que acham de criar uma TAG pra fic?, tô ansiosa para ver os seus pensamentos enquanto leem a minha bebê!
Me segue no Twitter : Trolleys_Aff
Bom, nos vemos no próximo cap! Até mais, e;
Beijinhos da Bruh™
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