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12

Aline mostrou a eles seus respectivos quartos, onde deixaram a bagagem, e fez um breve tour pela casa, que terminou na área onde ficava a churrasqueira.

- Bem, vocês podem ficar à vontade! – gesticulou. – A casa é de vocês!

Animado, o grupo se dispersava, enquanto Moacir ia se permitindo ficar. Ele aproximou-se da filha mais nova e passou o braço em torno de suas costas.

- Ele está tão lindo! – comentou Aline, cujos olhos acompanhavam Bernardo com admiração e uma pontinha de tristeza.

- Nosso menino é muito forte, Cajuzinho. – Ele depositou um beijo em sua têmpora.

Aline voltou-se para ele afavelmente, os olhos brilhando à menção de seu apelido de infância, e abraçou-o de volta.

- O senhor lembrou! – Ela recostou a cabeça em seu ombro.

- Como poderia me esquecer? Você ficava decepcionada sempre que não eram servidos cajuzinhos nas festas em que íamos.

- Era sempre brigadeiro e beijinho – concordou ela.

- Uma vez sua mãe me fez rodar a cidade inteira atrás do bendito doce, porque você não parava de reclamar! Você aprontava um alarido tão irritante, que quase enlouquecia sua mãe, que, por sua vez, me deixava louco!

Aline riu.

- Bons tempos...

- E então? Como estão as coisas?

- Ah, pai...

- Aí estão vocês! – A cabeça de Ivete apontou na porta, interrompendo-os.

- Precisa de alguma coisa, mãe?

- Sim, eu preciso que seu pai venha me ajudar a colocar as malas sobre a cama – seu tom engrossou ao pousar os olhos no marido, assumindo autoridade. – Está pensando o quê, querido? Que eu sozinha aguento tanto peso? – Sua voz ia sumindo conforme ela retornava pelo corredor de onde viera. – É sempre assim, a carga sempre fica nas costas da mulher!

Moacir revirou os olhos e soltou um suspiro.

- Vai começar...

- Ela está certa, pai, as mulheres já sofreram demais ao longo da história da humanidade. Agora, vocês, homens, têm que pelo menos tentar uma reparação histórica.

- E eu tenho três exemplares em casa... Que Deus me ajude! – Ele saiu, apressado. – Conversamos depois, Cajuzinho.

Aline sorria e meneava a cabeça ao vê-lo ir ao encontro da esposa.

                                ✨

Após desfazer as malas e dispor as roupas nos armários do quarto de hóspedes, Ivete encontrou Aline na cozinha. A moça mexia no celular. Ivete avistou o bebedouro e perguntou onde poderia conseguir um copo. Sem desviar a atenção do celular, Aline abriu a porta do armário e retirou um copo para sua mãe.

- Com quem está falando? Com o Cícero?

Aline fez uma careta.

- Com a minha cozinheira.

Ivete tomou sua água.

- Estão todos confortáveis? – indagou Aline, com certa apreensão.

- Nem precisa perguntar! – Ela riu. – Seu pai já foi tirar um cochilo naquele colchão delicioso... E o Bernardo estava pulando na cama dele, então, sim, creio que todos estejam bem acomodados.

- Ai, que alívio! – Ela digitou alguma coisa. – Me diz, mãe: ele não tá cansado? Quero dizer, por causa da saúde dele...

- Ah, é a primeira vez que o Bê faz uma viagem mais longa, então, sim. Mas é normal. As crianças conseguem ter energia mesmo quando ela parece esgotada. Creio que seja por isso que elas tenham maiores chances de recuperação.

Aline engoliu em seco, buscando refrear a preocupação.

- E ele está... bem, agora? Reparei que seu cabelo voltou a crescer.

- Bernardo está quase 100% recuperado, filha. Estamos na reta final, assim espero. – Ela ergueu as mãos, olhando para cima. – Ele precisa fazer mais alguns exames, e se continuar progredindo, em breve estará liberto das amarras dos hospitais.

- Amém.

Ivete aguardava, incomodada, enquanto Aline seguia digitando.

- Sua casa é muito bonita! – exclamou, apreciando os detalhes da cozinha.

- É, sim – retorquiu, mecanicamente.

- E quanto ao Cícero?

- O que tem?

- Onde ele está?

- Em Brasília, ué.

- Sério? Eu pensei que ele passaria esses dias conosco... – Ela deixou sua irritação vencer. – Você vai parar e me dar atenção, ou eu já posso ir embora?

Aline bloqueou a tela e depositou o aparelho sobre o balcão.

- Tá bom, dona Ivete, sem estresse, sem drama! – Ela mostrou suas palmas vazias.

- A pessoa do outro lado deve ser bem mais importante do que quem te colocou no mundo. Pode voltar lá pra...

- Ai, mãe... – Ela se controlou para não revirar os olhos. – É a dona Carla, a cozinheira... A filha dela acaba de ter neném. – Aline pegou o celular e abriu uma foto da criança. – Olha só que coisa mais fofa!

- Realmente, ela é uma gracinha! – Ela abriu um sorriso genuíno.

- Seu nome é Jade.

- Que nem aquela do BBB!

Aline meneou a cabeça.

- E aí, quando é que você vai ter o seu próprio bebê, hein? – Ela distribuiu beliscões pelo ventre de sua filha.

Aline protestou, e corou enquanto recuperava o fôlego. Não conseguia se imaginar ninando um bebê. Ivete ficou séria de repente.

- É verdade o que estão dizendo sobre o Cícero? – indagou, preocupada. – Eu vi a foto que vazou dele.

Aline encheu um grande copo d'água e sorveu-o de um só gole, a fim de ganhar tempo.

- Vocês precisam conversar e resolver isso, filha. Não pode permitir que seu casamento vá parar na lama desse jeito...

- É só um mal-entendido – mentiu. – A gente conversou e se entendeu e... Bom, o Cícero jura de pé junto que eu sou a única para ele. E isso para mim, basta. Eu acredito no meu marido, não me importo com o que a mídia diz a respeito.

- Mas até quando vão permitir que isso se estenda? Não podem permitir que sigam falando mal do meu genro...

- Isso é com a equipe dele, mãe – emendou depressa. – Estamos todos conversados e... Caminhando para a resolução. – Ela limpou a garganta, desconfortável. – Além do mais, logo surge outro assunto para aqueles urubus aproveitarem.

Ivete demorou o olhar sobre sua filha, ainda insatisfeita. Aline sentiu como se, naquele momento, ela pudesse enxergar através de sua alma.

- Bem, isso pode não tê-los abalado agora, mas no futuro...

- Não há mais nada a declarar – retorquiu Aline, séria. – A mídia consegue distorcer tudo, mãe. Eles não estão nem aí para o meu trabalho voluntário com os órfãos, ou com as doações para os hospitais, nem com o meu apoio às ONGs que cuidam de animais. Só ficam na minha cola para saber sobre essa polêmica, mas eu não dou lado. Tudo sempre é sobre fofoca. Até me ligaram, pedindo que concedesse uma entrevista... – Ela suspirou. – Já estou farta desse assunto, e espero que a senhora entenda o meu desejo de encerrá-lo.

- Mas...

- Agora, se me der licença, vou ali conferir o que posso lhes oferecer para o jantar.

- Aline, dependendo do programa, talvez valha a pena...

- Vá descansar, mãe. Deve estar com as pernas inchadas por causa da viagem. Confie em mim, está tudo bem.

Aline soltou o ar pela boca com alívio quando sua mãe enfim deixou-a só. Percebeu que estava desapontada, pois não esperava que seu suposto marido se tornasse uma pauta da visita. Ela teria de pensar em estratégias para esquivar-se do assunto.

✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨
Oi, pessoal!
Eu dei uma sumida porque as coisas estão difíceis.
Mas eu tava com saudade daqui, então fiz um esforço para postar mais um capítulo 😄

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