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No dia seguinte, Ivete ligou de volta e acertou tudo. Moacir havia concordado em ir, bem como Betina e o marido. Com a confirmação, Aline e Carla dedicaram-se a preparar a casa com maior afinco.

Naquela semana, após a faxina, elas esmeraram-se em escolher as cortinas e toalhas de mesa que deveriam ser usadas durante a visita. Na semana seguinte, Carla e Aline foram ao supermercado, acompanhadas pelos seguranças, a quem Aline deliberadamente encarregou de carregar as compras.

Ela se viu comprando alimentos que há muito não consumia, como açúcar cristal, sal branco, óleo de soja, carnes gordurosas, cervejas e refrigerantes, salame e outros petiscos. Ela pensou nos detalhes do café da manhã, almoço, jantar e lanches e comprou uma infinidade de coisas para o sobrinho, como leite, iogurtes, chocolate, biscoitos, salgadinhos e frutas sem sementes. Aline estava animada para impressionar a família ao exibir os dotes culinários de Carla, com quem havia combinado de fazer pratos mais elaborados e especiais.

A casa foi mantida impecável. Quando a data prevista se aproximava, Aline e Carla prepararam os lençóis e toalhas para as suítes, bem como os sabonetes, cremes dentais e demais produtos, e perfumaram o ambiente. Elas trocaram as cortinas de cada cômodo, forraram um caminho de mesa de crochê na mesa da sala de jantar e estavam empenhadas em substituir as capas das almofadas da sala de visitas, quando Carla recebeu uma ligação.

A súbita mudança que se fez nela capturou a atenção de Aline. Uma suspeita quase palpável tomou conta da moça, acompanhada por uma sensação gelada que atravessou seu ventre enquanto ela aguardava o veredito. Ao finalizar a chamada, Aline obteve a concretização do fato:

– A Gisele está indo para o hospital – declarou a pálida Carla. – Minha neta vai nascer.

Embora fosse a confirmação de sua suspeita – da qual Aline teve uma crescente certeza ao acompanhar as reações de Carla –, ela sentiu-se impactada pela realidade. Ainda assim, reuniu forças para dizer:

– Está bem, pode ir.

– Tem certeza? – indagou Carla, com ansiedade. – A substituta só pode vir no próximo mês e...

Desinquieta, ela se levantou e pôs-se a andar pela sala, parando vez ou outra para observar através das janelas, como se estivesse à espera de algo. Ela estava a ponto de roer as unhas, quando Aline, enchendo-se de empatia, engoliu a frustração e foi ao seu encontro.

– Não se preocupe, dona Carla, eu me viro. – Ela segurou e afagou seus braços. – É imprescindível que a senhora vá.

Tranquilizada, Carla apressou-se para tomar um banho e reunir alguns de seus pertences, enquanto Aline saía em direção ao alojamento dos seguranças e pedia que Mário conduzisse Carla até o hospital.

Ali a cozinheira passou a noite com sua filha. Prestativa, Aline enviou a ela mais alguns pertences, bem como uma suntuosa manta cheia de babados, borboletas e um laço de cor branca e rosa bebê em que ela mandou bordar o nome da criança, além do conjunto de macacão e tiara com laços e borboletas combinando, que Aline havia comprado como presente para a recém-nascida.

Embora o término do trabalho tenha sobrado para Aline, ela não podia deixar de sentir-se contente em poder ajudar. Sempre que tinha um tempinho, pedia notícias à cozinheira, e deixou Mário à disposição da família dela. Se pudesse, Aline teria também dado folga a Osvaldo, para que fosse para casa.

Já não havia muito mais o que fazer. Os cômodos estavam arrumados, embora Aline tenha cismado em conferir tudo mais uma vez, ajustando almofadas nas camas ou tirando o pó imaginário que se acumulava sobre a superfície dos móveis. Depois de repassar tudo, resolveu limpar a área de serviço. Ela colocou a máquina de lavar roupas para se limpar sozinha e lavou o tanque e a parede na qual ele estava fixo, aproveitando para passar uma escova entre os ladrilhos, depois passou algumas roupas.

Cansada ao fim do dia cheio, porém satisfeita com seu desempenho, Aline esparramou-se no pufe que havia na biblioteca e contemplou seus livros. Aquela visão trazia certo conforto após todo o esforço. Aline mal havia parado para respirar durante o dia, cuidando milimetricamente para que tudo estivesse em seu devido lugar, mas assim que o fez, começou a ser atormentada pelas preocupações. Como faria para enfrentar sua família sozinha? Ela contava com a presença de Carla para ajudar a quebrar o gelo, e isso lhe trazia confiança, até mesmo certa proteção. Agora, no entanto, estava abandonada à própria sorte. Será que conseguiria lidar com tudo? Ela sentia-se pressionada. As cobranças viriam, certamente, e com certeza haveria suspeitas...

Milhares de ideias se formaram em sua mente, desinquietando-a. Atormentada pela ansiedade, Aline desejava que o momento chegasse o quanto antes para acabar logo com aquilo. Estava absorta em suas reflexões, quando seu celular vibrou. Ela observou pela janela de notificações o aviso que sua mãe enviara dizendo que a chegada deles se atrasaria em um dia. Aquilo trouxe mais alívio do que Aline esperava. Era um tempo a mais para se preparar.

Ela soltou um suspiro, ciente de que necessitava de um chocolate naquele instante. Seu corpo, no entanto, não se moveu do conforto, sentindo a dor se assentar em seus músculos como uma espécie de inchaço. Era como se todo o seu peso fosse bem mais do que ela podia suportar. Após longos minutos contemplando o teto, as paredes decoradas e as estantes, Aline conseguiu se levantar e arrastar-se para o banho.

Estava muito tarde para jantar, portanto ela se contentou com sanduíches naturais e suco de laranja sem açúcar. Sentada junto do balcão, ela se deliciava com chocolate belga, quando a noção de que teria que preparar as refeições por conta própria a atingiu em cheio.

De olhos arregalados, Aline perguntou a si mesma se ainda se lembrava de como era cozinhar. Ela se esforçou para repassar na mente as etapas de preparo dos pratos mais básicos, como arroz e feijão, mas faltavam informações. Considerou pedir a ajuda de Carla com esses detalhes, perguntar a respeito de comidas de preparo mais fácil, ou se ela tinha algum livro de receitas, mas estava tarde e ela mesma precisava descansar.

Após lavar a louça, Aline se recolheu para seu quarto.

                                   ✨

Na manhã seguinte ela acordou sendo bombardeada por fotos da pequena Jade, com seus cabelos negros e bochechas rosadas, usando os presentes que ganhara dela. Aline sorriu e tratou de responder com muitos emojis e áudios fofos, contente por ter escolhido o tamanho certo e por ter agradado à jovem mãe. Sentindo-se mais descansada e disposta – embora ainda houvesse certa fadiga nas costas pelo esforço da véspera –, Aline levantou-se decidida a testar seus dotes culinários.

Para começar, ela optou por uma mousse de limão, que era um dos poucos gostos que se lembrava de ter em comum com sua irmã. O resultado lhe foi agradável. Depois de pronta, Aline guardou a sobremesa no freezer e arriscou-se a preparar o almoço.

Carla instruiu-a pelo telefone. Aos poucos Aline foi refrescando a memória, e tratou de anotar em um caderninho para não tornar a perder. Embora o resultado não tenha sido tão bom quanto o esperado, ela se contentou com o fato de não ter queimado nada, e nem se machucado. Voltaria a tentar mais tarde, e certamente poderia pedir que sua mãe a ajudasse.

Ao pensar na família, Aline se deu conta de que eles poderiam ter dificuldade para se localizar na cidade grande. Assim que terminou de lavar a louça, ela foi conversar com Osvaldo a respeito.

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Vazou eu e minha mãe esperando visitas kkk (claro que não somos tão melindrosas).

E aí? O que vocês esperam desse reencontro?
Por favor, opinem, ajudem essa autora a planejar melhor 🥺.
Beijinhos 😘

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