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14. lute por uma tarde inteira - pt. 2

no capítulo anterior:

Quando ela se afastou, eu ainda segui com a minha cabeça, não aceitando que nossos beijos estava terminando ali. Mas então eu percebi que ela estava olhando para algo atrás de mim, e fui surpreendido por Alli, indo informar pessoalmente que as lutas estariam começando em 20 minutos.

14. lute por uma tarde inteira pt.2

Eu protegi ela da visão dele com meu corpo, virando de costas para ela e encarando Alli. Ele arrumava a manga da sua camisa social e o relógio, como se não tivesse entrado ali no meio do meu beijo com Iara, como se não fosse completamente estranho ele estar ali, e não qualquer um dos outros funcionários dele.

— Vejo que tu não está preocupado. — Ele disse e continuou, colocando então as mãos atrás do seu corpo. — Espero que tu te comporte, claro, e passe as nossas regras... extras, para a senhorita.

Com o final da sua fala, Alli acenou com a cabeça e olhou para trás de mim.

— Iara, — Ele disse, acenando de novo, como se estivesse dando oi para ela. — É bom saber que Zeus cumpriu a parte dele. Espero que tu goste de hoje. — Terminou com um sorriso.

Quando ele saiu dali, respirei fundo e me forcei a prestar atenção no que estava prestes a acontecer. Indo de volta onde eu tinha deixado a camiseta que eu ia usar, a coloquei e agradeci pelo calor.

Agarrando as cordas do chão, comecei a me aquecer. Não conseguia colocar as palavras certas pra serem ditas pra Iara, e eu precisava tirar da minha mente o quão gostosa ela era embaixo da minha mão. Ignorar era uma das saídas que eu tinha, então eu escolhi. Se foi uma escolha boa ou não, não tive certeza, já que apenas alguns segundos eu escutei ela saindo de cima da mesa e minhas mãos pararam de mexer a corda.

— Quais seriam as regras, Zeus? — Iara perguntou. Eu ainda estava de costas para ela, e fui até a minha mochila pra pegar as luvas que eu não teria que usar. Nos treinos nós usávamos todo o equipamentos, mas em dias de lutas Alli gostava de ver sangue e carne, então não tínhamos nenhuma proteção além das faixas para não ocorrer uma fratura maior no pulso.

Eu continuei evitando responder à ela e fui até o saco de areia. Dando uma combinação de socos, fiz os meus pés dançarem e e treinei possíveis desvios. Tinha que ser rápido, tinha que ser Zeus. Eu sabia, e repetia para mim mesmo o de sempre: lutar comigo era entrar numa roleta russa onde eu apontava uma arma com todas as balas. Eu não perdia.

Com outra combinação de socos, continuei batendo no saco de areia, mas era Iara que estava comigo.

— Zeus, — Ela me chamou com mais vontade. Estava começando a ficar brava. — Quais são as regras?

Fechando os olhos e segurando o saco que estava balançando de um lado para o outro, tive a coragem de voltar a olhar para ela.

— Tu me prometeu que não vai sair da minha visão. — Reafirmei. Aquilo era muito mais do que a criatividade dela conseguia pensar, eu precisava que ela entendesse que aquilo não era mais uma história qualquer. Era eu, e era ela. Eram nossas vidas, dos meus irmãos, a de Aimée e de Apolo e Aquiles. — Me promete de novo. Qualquer coisa que aconteça, tu vem até mim, tu sempre fica onde eu posso te ver.

Ela juntou as sobrancelhas mas afirmou com a cabeça. — Sim, eu prometo.

Tirando as luvas, joguei elas pro lado. — Sem celulares, essa é a primeira regra. Pegando o que ela tinha dentro do casaco que usava, cheguei perto o suficiente para sentir a sua respiração mudar de ansiedade para medo. — Nada pode ser filmado e ninguém sai daqui se isso acontecer, não até o culpado ser ensinado.

Desligando o seu celular, coloquei junto do meu.

— As lutas são sorteadas, duram até o outro desistir ou ser nocauteado, e ninguém pode ajudar o lutador, não importa o que aconteça. Tu tem que entender isso, então me promete também que tu não vai me ajudar, não importa o que aconteça comigo.

Estava dizendo aquilo porque não sabia se poderia ganhar ou não, mas repetia dentro de mim que aquilo não era uma opção. Não podia ser uma opção perder, já que eu não podia nocautear ninguém e já tinha desobedecido essa regra antes.

— Sim, certo. — Ela concordou de novo.

— Nós somos quatro lutadores, sendo que o último é revelado só na hora final. A gente não tem controle direito de quantas lutas vamos ter, então essa informação não adianta. Os que perderam durante os treinos podem pedir uma revanche hoje, e a maioria deles adora tentar.

Caminhando na sua volta e indo para o banco. Me acalmei antes de continuar explicando como as coisas aconteciam ali, sabendo que ela ia continuar entendendo a minha história sem eu precisar falar mais nada.

— Os "gordos" são os apostadores. Eles apostam nas lutas e compram as mulheres que ficam andando na volta do ringue. Se eles darem drogas sem pedir, elas pegarem sem pedir, ou as apostas e compras não forem pagas na hora, ninguém vai embora antes de eles se tornarem exemplo do que não fazer.

Passando as mãos nas minhas pernas, senti a bermuda debaixo dos meus dedos e tentei focar naquilo, não em como os braços de Iara estavam cruzados, se cobrindo, e como sua boca meio aberta e os olhos escuros estavam me olhando. Não com pena, mas com raiva. Raiva dos homens que estavam ali, raiva de Alli pelo o que ele tinha transformado a minha vida.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, com medo demais e idiota por ela, a entrada da tenda se abriu e um dos capangas estava esperando por nós.

Eu acenei para ela, pedindo que ela afirmasse de novo que tudo ia ficar bem.

Queria ter agarrado a sua mão ao saírmos dali, seguindo o cara mandado que tinha nos chamado, mas eu não fiz, e agradeci por pelo menos ela ter ficado do meu lado até nós entrarmos no galpão. O ringue estava armado, e tinham luzes holofotes diretamente no seu meio onde Alli estaria falando em alguns segundos.

Todos os lutadores dos treinos estavam formando uma linha atrás do ringue, esperando as ordens e a hora de falar. Não segui direto até eles, e ia continuar ao lado de Iara para ver onde que ela ia sentar, mas então o idiota virou e colocou a mão na minha frente.

— Só a senhorita para este lado. Lixos podem ir pra lá...

Seu rosto se contorceu ao me chamar de lixo, mexendo a cabeça para onde os lutadores continuavam feito estátuas. Não era mais alto ou mais forte que eu, o que levou ele a ter aquela reação foi pura idiotice.

A vontade que eu tinha era de socar o seu rosto, e o meu punho estava junto e preparado para fazer, mas Iara ficou entre eu e ele, batendo na mão do idiota e sem que ele percebesse, agarrando a minha quando o fez, tremendo.

— Ele pode me seguir sim, só até ele saber que eu vou estar bem e eu não vou quebrar a cara de um de vocês.

O capanga acabou rindo, fingindo achar aquilo engraçado, mas ele sentiu que não era uma ameaça vazia. A voz de Iara não enganava, mesmo que eu tivesse certeza de que ela estava morrendo de medo e nem sabia dar um soco em alguém.

Levantando as duas mãos, ele seguiu e deixou com que eu continuasse acompanhando ela. Na frente de todos os "gordos" que estavam ali, ele mostrou um assento na frente para que ela sentasse. Era perfeito para que eu conseguisse sempre saber onde que ela estava, mas terrível pois do seu lado Alli estaria sentado ao longo de todas lutas.

Meu ódio por aquele homem estava aumentando, e eu estava perdendo a minha paciência.

— Agradeço. — Iara comentou, juntando as suas mãos na frente do seu corpo e acenando para o outro. Olhando logo depois para mim, me disse tudo o que eu precisava mesmo com o rosto sem emoções de novo, e eu iria fazer exatamente aquilo: lutar, e voltar para ela.

Me virando com aquele olhar gravado na minha mente, mexi meu pescoço e o estralei, com o rosto completamente fechado e preparado para o que estava por vir.

Na fila, eu me coloquei no único lugar vago, ao lado dos outros três que tinham ganhado nos testes. Alli estava ajustando mais uma vez a sua roupa logo na minha frente e eu imaginei o que aconteceria se eu simplesmente agarrasse o seu pescoço terminasse ali com todas as chantagens que eu tinha sofrido, mas eu não teria essa coragem. Nem mesmo se Iara continuasse me dando coragem em formato de beijos e olhares.

Ele se preparou e subiu a escada até o ringue, passando por baixo das cordas e então arrumando de novo a vestimenta. Com o tamanho do silêncio que se fazia ele falou com calma e sem nenhum microfone.

— Caros, muito obrigado pela presença de vocês hoje. Dentro de alguns minutos as moças estarão no meio de vocês e as apostas de hoje estarão abertas. Hoje, como a tradição manda, alguns perdedores tem a chance de disputar contra os nossos finalistas.

Ao terminar a sua fala, eu e os outros dois ganhadores dos treinos caminhamos e entramos no ringue. Os "gordos" nos olhavam entre a fumaça dos seus cigarros e charutos, sorrindo e aplaudindo de leve. Alguns olhavam diretamente para mim, e nenhum destes sorria.

Com o queixo erguido, alonguei meus dedos e os fechei em punho, sentindo as minhas juntas estralando. Naqueles momentos eu sabia exatamente do que eu estaria fugindo quando pagasse a dívida da minha mãe para Alli.

— Assim, — Ele se virou com um braço aberto na minha direção. — Algum voluntário para uma revanche com Zeus?

O magnata sorria, gostando daquilo, praticamente duro e excitado com a quantidade de lutadores e deram um passo a frente na linha onde estava. Ele me olhava com alegria no rosto, porque ele sabia que eu teria que lutar duas vezes mais que qualquer um dos outros dois, só porque eu desobedeci as ordens de não nocautear ninguém. Era pra ele só alguém que dava o show de sangue e deformidades.

— O primeiro da fila, por favor. — Chamou. Os outros dois vencedores foram de volta para a fila, e o cara que queria me enfrentar veio até o ringue. Alli nem o apresentou, provavelmente porque não se lembrava, e porque só quem ganha faz seu nome nas lutas. — Cada um no seu corner.

A "juíza" veio para o ringue vestindo o que parecia um top listrado e a parte debaixo de um biquíni preto, seu pescoço com um apito pendurado em uma corda. Era só ilustrativa, não ia julgar nenhum erro ou interromper. Estava à venda para qualquer um dos homens que estavam ali, e era só um jeito de se mostrar. Sabia de tudo aquilo, mas não sabia o seu nome.

Tirei a minha camiseta e olhei para Iara uma última vez enquanto meu treinador vinha ajustar as faixas nos meus pulsos e mão, vendo que Alli estava sentado ao seu lado. Ela estava com a coluna reta, atenta e tentando esconder o choque que estava sentindo.

Jogando a camiseta para fora do ringue, comecei a dar alguns pulos para me aquecer e relaxar meus músculos. O meu oponente era grande, mas não de um jeito bom. Suas pernas eram longas demais e os braços eram desproporcionais, não conseguiria me atingir com facilidade.

O jeito que ele pulava mostrava que ele colocava peso demais na parte de fora do pé e aquilo podia terminar muito feio pra ele, porque se eu conseguisse fazer ele tomar algum passo errado, sairia com um rosto completamente quebrado e um pé também.

Quando os dois estavam prontos, a juíza apitou e deu início a luta que não tinha nenhum final.

Ele veio direto na minha direção, seus pés dançando, mas não tão bem quanto eu. Era apressado, não conseguia se conter em simplesmente me analisar primeiro. Esse era o erro de quase todos eles ao lutar comigo e pedir revanche. A vingança deles era vazia, era questão de status, "masculinidade".

Ele veio e deu o primeiro soco. Teve que pular e esticar o corpo de uma maneira que quando acertou o soco, eu dei um de direita no seu rosto. Ele logo pendeu pro outro lado, não tendo firmado direito o seu pé no chão e não esperando pelo meu golpe. Minha mão ardia, mas não o máximo que eu conseguia aguentar, e o mesmo valia para o meu rosto. Eu tinha aprendido a bater, mas muito antes disso já sabia o que que era apanhar.

O guri se afastou, as mãos se preparando para lançar mais um golpe e os pés trocando de posição. A juíza ficava pulando e mantendo distância da gente, para que não tivesse o perigo de receber um soco sem querer.

Ele veio e me deu mais um soco, e eu já estava sentindo o meu rosto ficando vermelho e um pouco se sangue saindo pela minha pele, mas como resposta eu dei outro dois socos no meu adversário. Um que abriu o seu supercilio, o outro que eu senti abrir uma parte da sua bochecha.

Se afastando, ele estava desnorteado e mesmo assim achou que conseguiria me dar um soco. Percebendo a sua estratégia, eu vi ele avançando, mas eu desviei e seu braço não me alcançou. Como resposta dei outro soco no seu rosto que fez ele ficar mais tonto.

Todos os outros socos que vieram depois, pela minha falta de paciência e falta de técnica dele, fizeram com que dentro de minutos ele estivesse se ajoelhando na minha frente e pedindo que eu parasse, desistindo da luta.

Olhando pra ele, passei a mão no cabelo e na minha testa. Estava suado, quente e cheio de adrenalina, mas mais do que isso, estava completamente decepcionado.

— Bela revanche. — Disse, rindo, quando não aguentei ele chorando de dor e tocando o sangue que escorria pro seu olho.

Voltando para o meu corner, meu treinador ajustou de novo as minhas faixas e eu só tinha dez minutos para me acalmar, passar a vaselina no rosto e então enfrentar o outro lutador que achava que ia me vencer.

Olhando ao redor, as mulheres estavam caminhando em volta dos "gordos", todos eles animados com elas e rindo da luta. Conseguia entender algumas palavras deles tirando sarro sobre o cara que eu tinha acabado de lutar, algumas eram dizendo que ele era um "merda, bem fraquinho", mas nenhum se quer falava do quanto eu lutava.

De todos ali, a única pessoa que olhava para mim era Iara, e naquele momento eu não sabia mais o que ela pensava de mim.

Sacudindo a minha cabeça, desviei o olhar dela e voltei par a fila que tinha se formado de homens querendo uma revanche comigo. No começo eram o total de 10, mas depois da primeira luta o número baixou para três. Fazendo o que eu não tinha antes, comecei a olhar os outros que não tinham dado o passo a frente e os outros que tinham sido vencedores e iriam lutar contra quem quisesse revanche também.

Era provável que ninguém quisesse.

— Prontos para a próxima? — A juíza gritou, levantando os braços e chamando a atenção para a parte dos seus seios que saíam por baixa do top dela. Era bonita e tinha um belo par pra ser mostrado, mas não considerava meu tipo.

Os riquinhos assobiaram em resposta e o meu próximo oponente ja estava se aquecendo em seu corner.


Meu nariz estava escorrendo sangue quando o último oponente pediu para que a luta acabasse do mesmo jeito que todos os outros. Aquele tinha demorado mais, o movimento dos seus pés eram bons, a posição dos seus punhos e o seu alcance também, mas no final eu aumentei a força dos meus socos, o suficiente para ele perder o balanço mas não nocautear.

As lutas seriam muito menores se eu pudesse nocautear.

Mas, contente com o final, me coloquei no meio do ringue, dando uma volta completa e olhando pra todos os apostadores que estavam ali. Eles não riram no final, e também não comentaram sobre o fracasso do outro, mas eles sabiam de algo que eu não tinha a menor ideia. Como se os meus dias de vitória fossem terminar.

Nesta hora, os outros vencedores foram até o ringue, e Alli se levantou da onde estava sentando ao lado de Iara. A escritora ainda estava parada e com as costas ereta, sem nenhuma reação, mas eu conseguia enxergar que seu rosto estava um pouco mais inchado, os olhos lacrimejando e acompanhando todo o movimento dos vencedores e de Alli.

Eu me posicionei ao lado dos outros dois, e Alli fez a mesma apresentação de revanches com eles, mas nenhum dos outros que tinham apanhado ou estavam ali decidiram dar um passo para frente.

Com um riso, Alli então pegou e se voltou para o público.

— As grandes lutas então vão começar. Seguindo, de novo, nossas tradições, o sorteio do quarto vencedor é baseado nas apostas dos senhores e não podem ser os vencedores já existentes. Então, por favor, Carinho, pode trazer quem foi o escolhido?

Uma das garotas que ficavam andando e faziam parte do "menu" de Alli deu uma risadinha e tirou um papel de dentro do sutiã que usava. Subindo as escadas para o ringue, ela se agachou de um jeito exagerado, mostrando a sua bunda em uma posição bem favorável para o resto dos homens dentro do galpão.

Entregando o papel para Alli, ela deu um beijo na sua bocheche, as mãos esticadas ao lado do seu quadril de um jeito "fofo" se não fosse tão sexualizada. Aquilo sempre me dava ânsia de vômito. O jeito que elas eram tratadas e a ideia de que o que tinha levado elas a participarem daquilo era tão parecido com a história da minha mãe me tiravam do sério.

Respirando fundo, olhei aquilo acontecer e Alli finalmente abrir o papel.

— Nosso quarto finalista é...Gustavo "Demolidor"! — Ele falou, com animação falsa.

Da fila o lutador que quase ganhou nos treinos veio para o ringue, com rosto de quem sabia que tinha perdido porque Alli não gostava dele.

Todos os três eram bons lutadores, mas o que eu me preocupava era Karlos, o "Limpador". Não só porque ele tinha uma ótima técnica e eu sabia o que eles estavam falando pelas minhas costas, mas porque ele também não tinha tirado os olhos de Iara.

Engolindo seco e limpando o sangue que ainda saia do meu nariz, me preparei para o sorteio de quem ia lutar com quem, sabendo que eu não ia conseguir escapar de uma luta com ele.


n o t a d a a u t o r a:

OOOI! Então, o que acharam dessa pt. 2? Ainda temos mais uma parte deste capítulo, com a luta final e mais algumas coisitas heheheheheh (e sim, esse capítulo ficou muito comprido que eu tive que dividir em três, vocês não tem noção).

p e r g u n t a d o d i a : em quem vocês apostariam? e, ainda, o que vocês acham que está passando na cabeça da nossa Iara? hehe

amo vocês!

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