Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

De ponta-cabeça


Por Supergirl


Um tempo antes... antes de que?

Provavelmente antes da cama, antes dos beijos, antes daquele puto do Sir socar a porta e atrapalhar o que as duas faziam frente ao fogo.

Fogo que não da lareira as queimava, e dava vida ao que tanto fora escondido, negado por bobagens.

Mas isso foi depois do antes, que será nosso agora, quando nossa Supergirl quase abriu a cabeça no meio, enquanto buscava por Lena, e duma vez tudo mudou. Prédios desapareceram num piscar de olhos, e de repente havia apenas sombras esfumaçadas se erguendo em meio aquela floresta gigantesca.

Um ardido som de chicote se fez, um açoite mordeu seu tornozelo e o puxou para o alto, a balançando como na ponta de um elástico, para cima, depois para baixo onde bateu a cabeça numa pedra. O corpo amoleceu, a cabeça escorreu quente, os braços penderam em direção ao solo repleto de raízes, os fios dourados balançando ao vento gélido. Frio, muito frio, exceto pelo quente fio vermelho escorrendo entre seus olhos.

Os olhos pesaram num forte sono, quase a levando para o mundo dos sonhos, embasando a vista da floresta monocromática de neve e sombras. Os troncos de arvores eram vultos cumpridos, a brisa era um uivo de lobo, e aquela sombra, aquela mulher era...

A figura de uma mulher a encontrou dependurada pelo tornozelo no meio da floresta pálida.

- Lena? – Foi tudo o que disse ante a visão dos olhos sem par da Luthor encontrarem os seus, antes de desmaiar de ponta cabeça.

***

Muito rápido?

Não esta entendendo nada?

Pois bem, a gente explica.

Foi uns meses atrás quando os sinais de Lena haviam desaparecido da Terra, a mulher havia tomado um chá de sumiço, e sua busca se tornou o pandemônio para os Superfriends. Pandemônio por conta do desespero de uma certa loira.

Quem ela queria enganar?

Como foi tola, burra, e só foi perceber isso diante da falta dela, de Lena. Somente aí percebia o quanto havia privado sua amiga da verdade, o quanto usou esse discurso emperiquitado do bem como desculpa esfarrapada, frente a verdade do que sentia.

Não se tratava apenas de guardar a integridade física de Lena, mas a sua própria. Como reagiria diante da Luthor correndo para abraçá-la com sua capa? Ou sem precisar esconder o que tentou guardar. O que preferiu fingir que ali não existia, o sentimento pela mulher que a fez ser muito mais do que jamais imaginou.

Humana.

Foram tantas vezes devolvidos os óculos àquela farsa, e o covarde coração kryptoniano vencera mais uma vez, outra e mais outra vez. Não os óculos a acobertar sua identidade do lado de fora, mas a verdade por baixo do brasão da casa de El, sustentado por uma mentira deslavada.

E quando a Luthor sumiu, tudo veio a tona. Que na verdade nunca foi sobre proteger os outros, mas sim fugir do que sentia, usava essa mentira da capa para acobertar os vergonhosos sentimentos, afinal como explicar que havia algo nela que não fosse ódio com alguém da família arqui-inimiga da sua?

Romeu e Julieta, só se for o queijo branco e a goiabada.

Não era nada fácil, pois se Lena tinha de enfrentar a sina do nome do irmão, Kara tinha de aturar a sina do paspalho do primo, que vamos entrar num consenso? Vai para a merda com seu altruísmo de papel, Clarke.

Feitos os desabafos, nem era sobre eles, e sim sobre o que sentia, sentia e muito, era difícil dizer, era difícil admitir, dava medo demais, e por conta disso a perdera.

***

Não havia sinais da morena há quase uma semana, nenhum dos aparelhos dos heróis era capaz de encontrá-la, nem mesmo Supergirl, por mais que tentasse escutar os batimentos de Lena, não a escutava. Todos já haviam feito a limpa na cobertura da Luthor. Alex disse que não havia sinais de arrombamento, Brainy nada encontrou no sistema de câmeras, e Nia disse que não havia nada de anormal no apartamento, exceto pela ausência da proprietária.

Todos foram embora, exceto Supergirl que não conseguia deixar de se culpar, que queria mais do que tudo, acertar as coisas. Fora a única a não deixar o apartamento, que naquela noite fora o cenário de seu maior horror. Sentada à bancada, cotovelos no balcão com cabeça apertada entre as poderosas mãos, mãos incapazes frente a verdade escondida. Para si murmurou chateada: sou eu Lena.

- Sou eu o que, Supergirl? – Brotou a morena na cozinha de roupão, pantufas e uma toalha na cabeça, rindo que dormiu embaixo da cama e nem tinha notado. – Quer um café com leite, bem doce? – Disse pegando uma caneca no armário, e programando o micro-ondas.

Mas oi?

- Sou eu Lena, sempre fui eu! – Gritou a loira desesperada, abraçando a Luthor por trás, e para seu pavor ouvindo:

- Eu sei, Kara. E eu nunca vou te perdoar...

Lena voltou-se para a Super sem desfazer o abraço, e na hora o apartamento inteiro retorceu, os aparelhos e luzes surtaram como numa balada desenfreada. Um zunido terrível atravessou os ouvidos de Supergirl sangrando seus tímpanos, a porta do micro-ondas escancarou aos raios rugindo de seu interior, e um clarão de relâmpagos se fez por todos os lados. E da mesma pálida luz a tempestade findou, voltando ao normal, exceto pela falta dela, o roupão estava em suas mãos, mas Lena havia desaparecido de seus braços.

***

Então vocês devem imaginar que tudo começou com um micro-ondas – e foi – mas foi com uma máquina de lavar que Supergirl foi parar naquela floresta pálida de neve, ou melhor, naquela cama.

Gente, que cama?

A cama que veio depois de ficar dependurada na floresta, pendurada?

Assim, vamos tentar entender pelo lado de quem estava de ponta cabeça. E nem Kara sabia dizer exatamente como acontecera, num segundo estava em um ferro velho em National City, no outro estava numa floresta sombria de neve. E depois dessa zorra, estava na cama de Lena, ou de quem deveria ser ela.

Pelo menos não estava mais de ponta cabeça, o que não diminuiu as dores pelo corpo, ou a ardência na perna, nem a enxaqueca que sentia bater como um martelo gaiola atirada no chão.

Gaiola?

- Lena, – Tentou chamar pela mulher que sacudia as pequenas prisões de pássaros vazias, mas a morena não respondia ao nome. Indo de um lado a outro naquela apertada cabana de madeira. Era mesmo Lena? O fuço batia, a altura batia, o cabelo escuro um tanto cacheado, repicado selvagem, mas não tão animalesco quanto o olhar feroz ostentado pela dona dos olhos ímpares.

Um olho azul e o outro verde, era ela. Chamou-a outra vez, e por fim a morena atendera ao nome em total estranheza a ele.

- Lena o que aconteceu? – Teria perguntado a loira ao tentar sair da cama, mas uma bela tontura a tombou de volta.

O corpo pesando uma tonelada, mas uma tonelada era nada para ela, no entanto agora, duvidava de sua capacidade contra um saquinho de feijão.

- O que? – Disse Kara sem entender uma vírgula do que dissera Lena, umas palavras estranhas, que mais pareciam rosnados. Que língua essa mulher estava falando? – Lena eu não to entendendo, mas olha pra mim, sou eu.

E novamente nenhuma resposta, somente o olhar de estranheza e raiva, quando a porta fora violentamente esmurrada, irritando ainda mais a morena em ir atendê-las. E nem deu tempo de muito mais, pois mal soltou o trinco e cinco brutamontes chutaram a porta com Lena junto.

Kara pulou da cama para novamente se esborrachar no chão, dolorida e exausta. Facilmente subjugada, algemada, encoleirada, e de quebra ganhou uma focinheira. A arrastaram para fora da cabana, subindo tortos degraus em meio a raízes de arvores, com o ar tão frio que a brisa parecia lâminas de gelo.

Ela foi levada até um grande casarão de troncos rústicos e escuros, sombrios, mórbidos e solitários a primeira vista. Até adentrar o enorme salão quente e luxuoso, abarrotado de gente e cheio de tochas, lustres de chifres de veados, e madeira trabalhada nas paredes. Pilastras de cerejeira entalhada, poderia passar o dia admirando os detalhes, mas isso seria para um visitante, e tudo para com ela destratava qualquer cortesia. Jogada num palanque de madeira, frente a uma grande e longa mesa, com três enormes homens de barba assentados nela. Atrás deles uma grande lareira com a forma de uma boca dentada.

O que estava acontecendo? Por que olhavam para ela? Por que todos olhavam para ela daquela forma?

Enojados, espantados, sedentos.

Como se ela fosse um exótico animal de circo.

***

Da autora:

Hey Supercorps. Vcs também estão de ponta cabeça? Não temam pois logo vão entender essa lokeira da autora. Garanto que vão gostar, só não mais que eu, pois eu amo demais essas histórias. Me contem oq estão achando, como onde raios Kara foi parar?

Logo vem mais caps por ai. Daki ou das outras fics, alias bora dar uma conferida?

Within - SUPERCORP
"É um segundo para fazer o mal, assim como é um segundo para não fazê-lo"


Edge - o limite da razão(SUPERCORP)
"Se ficar o bicho pega, se correr, o bicho, te come"

Um grande abração de lobo em vcs lindas, e até o próximo Blue Moon. AAAAAUUUUUUUUHHH!!!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro