A Lena errada
Da autora: AAAUUUUHHHHHH!!!E ai Supercorps como foram de virada de ano?Então, essa história começou como numa conversa no TT, é...Bora ver, pq deu vontade de escrever, e deu em Blue Moon. AAAHHH!!!Só pq Within esta na reta final, kkk. Inclusive, vão lá gente, eu garanto q é DEZ/DEZ.E BORA BLUE MOON AAAUUUUHHHHHHHHHHH!!!!!
Por Kara
A luz azulada invadia por entre as frestas e buracos naquele telhado velho, o mesmo se fazia nas paredes de madeira carcomida e guinchante ao silvo vento da tempestade de neve lá fora. O crepitar do fogo na lareira era o único som junto dos abafados beijos, e arfares de Lena e Kara disputando comando sobre a cama de trapos.
Atracadas em um feroz luta de carinho.
Lena a envolveu nos braços virando a posição para ficar por cima, entrelaçou-lhe os dedos e levou suas mãos para cima, prendendo-as num firme aperto sobre a cabeça, a perna entre suas coxas roçando seu centro latejando, possessivamente tomava seus lábios, não demorando a reclamar seu pescoço em beijos, em seguida a linha do colo entre seus seios quase descobertos da camisa aberta, faltando apenas alguns botões sobreviventes diante dos outros arrebentados e esquecidos pelo chão, junto das calças.
Queria as roupas dela no chão também, mas a Luthor se mostrava muito mais forte, impedindo-a de seguir com seu desejo de nudez alheia. Restando somente render-se diante do inevitável. Suas pernas se enrolaram na cintura da outra, que mais e mais descia trilhando beijos, mordidinhas e lambidas em seu abdômen.
- Ai... - Saiu sem querer da loira, e Lena parou na hora.
Custava ainda um pouco diminuir as brincadeiras doloridas, meio que Lena ainda estava aprendendo que Kara não era de aço ali, mas era um tremendo avanço a morena aprender a brincar sem machucar...tanto.
Lena afrouxou seus pulsos, então a loira a abraçou sobre si. Brincando com os cabelos escuros e espessos da morena, que preguiçosamente engatinhou até um beijo gostoso em seus lábios. O mais novo vício delas, desde que Lena aprendera a beijar, coisa que levou um tempo, até que parasse de evadir da boca da loira. Até que era normal, cães também evitam a boca de estranhos, pois não sabem qual a intenção dos dentes alheios.
Confiança é algo que se constrói ao longo do tempo, e talvez esse fosse um tópico sensível à loira, que destruíra tal castelo de cartas sobre a areia de uma mentira.
Um lento e saboroso beijo, outro e mais outro, e recomeçavam os carinhos.
O peso da morena sobre si era coisa de outro mundo, o calor dela, o encaixe delicioso de suas curvas nas dela, céus, essa mulher a enlouquecia, não importava o mundo que fosse, sendo sua, sua Lena, Lena.
- Aaaw. – O gemido escapava da boca de Kara com os seios em poder da morena, lambendo e sugando um mamilo enquanto o outro era massageado nas pontas dos dedos, mas logo estava esse sendo mamado também, sem poder escapar dos carinhos.
Kara jogava a cabeça para trás, arqueando as costas com os dedos apertados nos cachos de Lena. Os beijos desciam cada vez mais, se demorando sobre o ventre, na linha entre a pele e a calcinha, céus, fariam.
Fariam mesmo?
Se entregaria a ela?
Que pergunta, como se seu coração a ela não pertencesse, como se houvesse opção que seu coração já não tivesse extirpado, como se não amasse Lena. Ardia feito inferno aquele fogo que a queimou por tantos anos, que tanto implorara pelo alívio da verdade, de quem realmente era por trás daqueles óculos. O fogo que por fim era entre elas agora.
- SEA!!! – Gritou uma grossa voz do lado de fora da cabana, quase derrubando a porta nas violentas batidas, não tinham mais ninguém para atrapalharem agora? – SEA!!! – Chamava aquele desocupado, e pela entonação de raiva engarrafada sabia se tratar de Sir, e suas idiossincrasias estupidas.
- Grrr – Resmungou Lena escondendo o roso entre os seios de Kara, que a acomodou um tanto mais, antes da morena deixar o quente abraço de suas pernas para atender aquele arrombado. Kara se cobriu do cobertor antes da morena abrir a porta para trocar rosnados.
Pudera, a coisa mais rara naquela vila de malucos uivantes era paz para consumarem o que tanto queriam, esse imbecil batia na porta delas a cada cinco minutos, e Kara tinha certeza que era para impedi-las de ficarem juntas.
E por mais que fosse um saco esse empata foda, talvez fosse meio que certo evitar mais intimidade, pois o quão errado aquilo estava?
Nada de errado, diria a normalidade entre pessoas que se amam. E amava Lena, com todo seu coração, mas aquela não era a Lena, não a que conhecera.
Aquela era outra Lena, uma que havia esquecido dela.
***
Da autora: Como fomos hj?Eu sei q provavelmente não dá para entender nada, mas pode deixar q mais pra frente tudo vai ser explicado...quase tudo. Pq nem eu sei explicar como essa essa história começou, de onde ela veio, mas sei para donde vai.Um mega abração de lobo em vcs lindas, e até o próximo Blue Moon.
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