Mickaelly tinha acordado cedo naquele dia, antes mesmo que seu despertador tocasse ou o sol se erguesse no céu. Sem conseguir mais dormir no seu antigo quarto, que agora era usado como quarto de hóspedes, ela se livrou do abraço de Bucky, pulando por cima dele para tomar um banho um pouco mais demorado.

Para sua sorte, ainda era domingo, então teria até o dia seguinte para decidir o que fazer com Anya. Ela não podia faltar as aulas na escola até o momento em que Sam, Bucky e Torres terminassem a investigação, porque poderia levar meses. Mas seria hipócrita se não admitisse que estava com medo de deixar Anya sozinha por algumas horas.

Preferia que a levassem e a torturassem do que ficar sem a filha pela segunda vez, era fato.

A água do chuveiro estava quente e Mickaelly entrou debaixo, sentindo o calor abraçar seus músculos tensos e doloridos. Imóvel, ela fechou os olhos, tentando regular a respiração e sentir seus batimentos. Acelerados. Fortes. Estava prestes a ter uma crise de ansiedade, ela sabia. Há muito tempo não tinha uma, era bastante raro desde que o blip foi revertido, mas qualquer coisa que ameaçasse a sua segurança ou a segurança de Philip provocaria isso com razão.

Decidindo Ignorar o eminente e inevitável problema, Mika passou a mão pelo rosto, limpando as remelas dos olhos. Por alguns minutinhos, não ia pensar nisso. Na verdade, talvez ela conseguisse evitar pensar em coisa alguma por, pelo menos, cinco minutinhos, enquanto a água caía sobre sua cabeça e corpo, tampando seus ouvidos. Era relaxante e Mika adorava o som que a água produzia quando formava aquela cortina ao redor da entrada dos ouvidos.

A lembrava uma cachoeira. Ou o Mar.

-Posso tomar um banho…?

-Aaaaah!

Mickaelly gritou, se assustando e pegando a primeira coisa que viu na frente: O vidro de um shampoo. Ela atirou com toda a força, atingindo em cheio a testa de Bucky, que tinha acabado de deslizar a porta do Box para o lado.

-Caralho! James, seu filho de uma…!

-Meu Deus, Mickaelly! - Bucky reclamou, recuando e esfregando a testa, onde uma marca vermelha tinha se formado. - Que porra! Se atingir qualquer pessoa assim, vou saber que está bem protegida, sabia?

-Você é maluco?! - Mika reclamou, desligando o chuveiro. - Como entrou aqui?! E por que entrou sorrateiro dessa forma?!

Bucky pôs as mãos na cintura e encarou Mika, o que fez ela reparar, finalmente, que ele estava sem roupas, completamente nu. Correndo os olhos pelo corpo dele, Mika ouviu Bucky reclamar.

-Você deixou a porta aberta e eu vim fazer xixi. Aí notei que você estava no banho depois que saiu da cama e resolvi tomar um banho junto com você, mas eu fiz barulho, sim, você que estava completamente distraída aí.

Mickaelly observou Bucky entrar no chuveiro e fechar a porta do Box novamente. Com uma das mãos, ele abriu o registro do chuveiro e exclamou:

-Caramba! Tá querendo se cozinhar?!

-Água quente ajuda na minha ansiedade. - Mika explicou, o coração ainda acelerado pelo susto, enquanto olhava para a porta. - Você trancou…?

-Sim, eu tranquei. - Bucky assentiu, usando as mãos para espalhar a água que caía pelo corpo. - Perdeu o sono?

Mickaelly olhou para Bucky. O semblante masculino estava preocupado, vasculhando cada canto do rosto dela, parando em seus olhos. Mickaelly assentiu, esfregando os cabelos molhados para trás.

-É, acho que sim. Estava pensando em… Como vou ficar tranquila com a Anya na escola.

-Posso pedir para alguém ficar de guarda na porta dela. - Bucky deu de ombros, claramente, tentando ser a pessoa Racional. - E podemos conversar com a escola para reforçar que ela não sai com ninguém a não ser você, eu, sua mãe, seu pai e o Sam ou o Torres.

Mickaelly concordou, o olhar se perdendo pelo corpo de Bucky, acompanhando a água que descia dos seus cabelos. Bucky franziu a testa, rindo ao perceber, e se esticou o suficiente para puxar Mickaelly contra ele, em um abraço.

-Bom dia, Boneca!

-Bom dia, Sargento. - Mika sorriu, entrelaçando os dedos atrás do pescoço de Bucky.

Ambos estavam debaixo do jato de água quente, abraçados, com todos os cantos dos seus corpos colados. Mickaelly sentiu a ereção de Bucky na altura da sua barriga e corou ainda mais do que já estava pelo calor.

-James…

-O que? - Bucky perguntou, fingindo inocência, enquanto acariciava as costas dela. - Não quer terminar o que começamos ontem?

-Meus pais… - Mickaelly sussurrou, deixando o homem se inclinar para frente e beijar seu pescoço. - A Anya pode acordar, tem o Philip, o Sam e os funcionários…

-Você pensa demais, sabia? - Bucky reclamou, aumentando a quantidade de água que saía do chuveiro. - Só relaxa, Mika.

-Como que eu relaxo…?

Mickaelly foi impedida de continuar a frase quando Bucky a puxou pela nuca, a aproximando de si. A língua dele invadiu sua boca e Mickaelly soltou um gemido longo, sendo empurrada para o lado oposto do Box do banheiro. As costas tocaram os azulejos frios e Mika arfou, puxando o cabelo de Bucky entre seus dedos.

-Bucky…?

Mickaelly tentou chamar, entre os beijos, mas Bucky a ignorou e desceu os beijos, sorvendo a água da pele dela: queixo, mandíbula, pescoço, clavícula. Bucky desceu pelo peito de Mickaelly com a boca e as mãos, acariciando os mamilos entumecidos com ambos os polegares , enquanto a boca continuava descendo pelo estômago dela.

-Só fica quieta, tá? - Bucky ordenou quando seus beijos chegaram na altura do quadril dela. - Se gemer alto, eu vou parar!

Mickaelly lambeu os lábios diante da visão de Bucky Barnes ajoelhado entre as suas pernas, o cabelo molhado, a pele corada pela excitação e pelo calor do banheiro. Encostando contra a parede com mais afinco, ela segurou os cabelos dele quando Bucky ergueu sua perna esquerda, apoiando em cima do seu ombro.

A língua quente dele fez com que um choque passasse pelo corpo inteiro dela e seu estômago desse cambalhotas a cada lambida seguinte. Mickaelly se lembrava vagamente de querer protestar, mas quando Bucky chupou seu ponto mais sensível, qualquer reclamação se foi do seu cérebro.

Aquela era, realmente, uma ótima forma de relaxar e esquecer os problemas.

Mickaelly fechou os olhos, abrindo um pouco mais as pernas e se segurando também na parede ao seu lado, suor começando a escorrer pelo seu pescoço. A língua de Bucky passeou por entre os lábios dela, achando sua entrada e ele a penetrou com a língua, apenas na pontinha.

Um gemido escapou da boca dela, o que fez Bucky parar e recuar, arqueando a sombrancelha dela em desafio.

-O que eu falei sobre os gemidos?

-Merda! - Mika reclamou, enxugando o suor da testa. - Só continua, pelo amor de Deus!

-Como? Assim?

Bucky enfiou um dedo de metal onde antes sua língua tinha entrado. Tocando um ponto sensível, Mika tampou a boca quando outro gemido ameaçou escapar dela e continuou de boca fechada enquanto o dedo de Bucky se juntava a outro e, a seguir, ele iniciava um intenso movimento de vai e vem.

Olhando para o teto, Mika precisou se segurar nas paredes ao seu redor com as duas mãos, o joelho que a equilibrava ameaçando falhar quanto mais Bucky a chupava e dedava. O prazer que se acumulava dentro dela fazia Mickaelly gemer contra a própria mão, o fôlego cada vez menor.

Sem aviso, Bucky tirou a boca e os dedos de uma vez, recuando, o que fez Mickaelly quase cair no chão e soltar um palavrão audível. 

-Meu Deus! Por que você parou?!

Bucky não respondeu, apenas se ergueu do chão, observando o corpo inteiro dela enquanto passava a mão pelo rosto, sorrindo, satisfeito.

-O que foi? Você ia gozar?

-Você sabe que sim! - Mika retrucou, bufando. - E eu nem estava gemendo alto!

-Estava, sim! - Bucky afirmou, se agachando um pouco. - E eu quero ouvir você gemer no meu ouvido, Mika!

Sem esperar pela resposta dela, ele a agarrou pela parte de trás das coxas e a ergueu do chão, sem a menor dificuldade. Mickaelly soltou um gritinho e se agarrou ao pescoço de Bucky, enquanto ele a posicionava contra a parede. As perna de Mickaelly se enroscaram ao redor do quadril de Bucky, enquanto a ponta do membro dele a cutucava em um local sensível.

-O que você vai fazer? - Mika perguntou, desconfiada.

-Te foder gostoso contra essa parede. - Bucky sussurrou, quase inaudível, beijando o queixo dela. - Abre as pernas.

-Mais?

Mickaelly perguntou, mas relaxou o corpo quando ficou claro que era ele quem ia sustentar a posição. E bem… Bucky era um super soldado, era meio óbvio que ele a aguentava enquanto metia nela.

O pênis de Bucky a penetrou de uma vez com um movimento do quadril, devido ao estado em que ela estava: Molhada, quente, aberta para ele.

-Porra, Meu Amor! - Bucky sussurrou, Se controlando um instante antes de começar a investir o quadril, usando a parede de apoio.

Mickaelly abriu a boca sentindo o homem a preencher por inteira. O pênis de Bucky a penetrava, entrando e saindo, duro como uma Rocha. A ponta macia roçando exatamente Naquele lugar que ela gostava, o osso do quadril dele acariciando seu ponto de prazer.

Ela gemia e não era baixo. Mas Bucky também gemia contra sua orelha, perdido no prazer que era estar dentro dela. Cada estocada fazendo com que ele estremecesse, com que suas pernas fraquejassem e seu quadril fosse mais fundo.

-Eu amo você!

Bucky parou, estático, encarando Mickaelly
Vermelha de prazer e calor, ela o olhou, segurando seu rosto para aproximar seus lábios. Dando um selinho leve, ela sussurrou novamente, olhando em seus olhos:

-Eu realmente amo você, James.

Bucky respirou fundo algumas vezes, recuperando o ar, enquanto percebia a intimidade dela o apertando em ondas. Bucky lambeu os lábios, imóvel ainda.

-Você… Tem certeza?

-Eu te amo desde a Romênia. - Mickaelly explicou, parece do aliviada de finalmente pôr isso para fora. - Tenho amado as nossas lembranças e nossa filha por oito anos. E nesse quase três Meses eu percebi que… Continuo te amando. E cada Vez mais.

Bucky piscou, engolindo em seco. Beijando Mika, ele voltou a empurrar o quadril contra o dela, mais desesperado pelo alivio, que veio logo depois.

Bucky saiu de dentro de Mickaelly antes de enfim chegar lá, enquanto ela ajoelhava na frente dele, a boca aberta, observando ele se tocar até explodir de prazer em sua língua. Engolindo, ela sorriu e se levantou do chão, mas a seguir, foi empurrada novamente contra a parede, as mãos presas acima da cabeça.

Bucky a encarou nos olhos, ofegante, claramente tentando controlar a respiração, enquanto falava:

-Eu amo você desde que você entrou na minha vida, Mickaelly. E nesses últimos anos eu também tenho amado você porque você foi a primeira pessoa a me ver, de verdade, e a primeira que fez eu me sentir normal, como se eu merecesse uma segunda chance e foi você, inúmeras Vezes, quando eu pensava em um futuro com esperança que eu queria Ao meu lado.

Mickaelly deixou umas lágrimas rolarem pelo rosto, enquanto Bucky se aproximava mais dela.

-Você não imagina o quanto eu tive medo de você me odiar por Não ter ido te ver. O quanto eu tive medo de não dar certo o tratamento em Wakanda para poder te procurar. Você não tem noção do quando eu sonhava em te encontrar e o quanto eu desejei que a Anya fosse nossa filha desde a primeira vez que eu vi ela, porque eu amei você na Romênia e eu amo você agora. Amo vocês duas, inima mea.

Mickaelly deixou as lágrimas caírem quando escutou Bucky a chamar de “Meu coração”. Se inclinando para frente, ela capturou os lábios dele entre os seus, macios, quentes e fortes, famintos por ela.

-Eu.. - Mika o empurrou um pouco, tomando ar quando faltou, sorrindo tanto que seu rosto tinha começado a ficar dormente. - Eu achei que era cedo demais para a gente se amar…

-Eu não concordo com o Sam em muitas coisas, mas… - Bucky falou, sorrindo também. - Ele tinha razão quando me disse que amar não é questão de tempo. É questão de sentir.

-O Sam é a pessoa mais incrível que já conheci! - Mickaelly riu, o que fez Bucky revirar os olhos, revoltado. - O que foi?

-Eu acabei de te fazer gozar e você diz que o Sam é a pessoa mais incrível do Mundo, Mickaelly?! Vai lá pedir para ele te fazer gozar e te dar um filho, então?!

Bucky se afastou, fingindo revolta, enquanto Ia tirar o suor do corpo, mudando a temperatura da água para fria. Mickaelly soltou uma risada alta e analisou Bucky de cima abaixo, perguntando:

-Ué, James? Você curte a três, é?

-Você nem inventa! - Bucky a encarou sério, fazendo Mickaelly soltar mais uma risada alta. - Prefiro cortar meu pau fora do que sequer ver o Sam pelado! E muito menos, saber que minha namorada quer ver o Sam pelado!

-Eu nunca disse isso! - Mickaelly se defendeu, ainda rindo. - Mas foi você quem mandou eu pedir para ele me fazer gozar… Imaginei que queria participar…

-Por que você não cala essa boquinha linda e vai terminar esse banho, hein, garota?! - Bucky perguntou, metendo um tapa na bunda de Mickaelly, empurrando ela para debaixo do chuveiro. - E se prepara, porque ainda vamos começar seus treinos hoje!

Mickaelly revirou os olhos, entrando debaixo d'água, ainda com um enorme sorriso estampado no rosto. Terminando o banho cerca de quinze minutos depois, eles se vestiram e sorrateiramente voltaram ao quarto, aparentemente, sem que ninguém tivesse visto ou escutado nada.

Uma hora e meia depois, Mickaelly e Bucky foram levar Anya na escola e aproveitaram para conversar com a diretora, como sugerido por ele mais cedo, naquele dia. Além disso, Sam conseguiu falar com um amigo da Polícia que garantiu que iria sempre ter uma viatura no local, com ordens explicitas de tomarem conta da menina e da segurança dela. Pelo menos, quando Mika e Bucky saíram da escola, a viatura realmente estava lá.

Entrando no carro dela, Bucky pôs o endereço no GPS e cerca de meia hora depois, eles chegavam a um prédio próximo ao Central Park. No quarto andar, havia um Centro de Treinamento que tanto Bucky, quanto Sam, usavam de vez em quando para treinarem. O dono era um amigo pessoal de Sam e naquela manhã, o Centro estava fechado, mas apenas para o público. Para Sam e Bucky, não.

-Oi, Princesa! - Sam cumprimentou Mika com um sorriso quando o casal saiu do elevador, parando na frente da porta do Centro de Treinamento. - E aí, Bucky? Tudo certo na escola?

-Tinha uma viatura lá mesmo. - Bucky concordou, assentindo, observando Sam abrir as portas. - Conversou com o George?

-Ele disse que vocês podem ficar lá o tempo que precisar. - Sam informou, deixando Mickaelly entrar primeiro, com uma mesura que a fez rir. - Primeiro as damas.

As luzes foram acessas e Mika pôde perceber que o Centro era um lugar amplo, com tapetes emborrachados no chão. Haviam bonecos e pilastras, cordas e sacos de areia pendurados, o cheiro de suor e borracha invadiu as narinas dela e Mika observou um enorme espelho na parede na sua frente, uma escada no final da sala para um possível segundo andar e vários pesos de diferentes tamanhos distribuídos pelo chão.

-Nenhum tipo de informação sobre De Foe? - Bucky perguntou, tirando o casaco e jogando num banco ao seu lado.

-Ele nem sabia quem era o cara, mas disse que ia entrar em contato com alguns amigos. Mika?

Mickaelly se virou para ambos, engolindo em seco. Nervosa, ela tentou sorrir, chegando perto deles.

-Sim?

-Você está pronta? - Bucky perguntou, apoiando uma mão na cintura. - Para começar a treinar?

-Bem, estou, eu acho… Mas vocês dois precisam saber que eu não sei nem mesmo dar um soco…! Bucky?!

Mika levou um susto e desviou correndo para o lado, quase perdendo o equilíbrio quando Bucky ergueu a mão e tentou socar a cara de Mickaelly. Trocando um olhar com Sam, Bucky balançou a cabeça numa negativa enquanto falava:

-Okay, ótimo reflexo. Mas muito lenta…

-Você ia me socar? - Mickaelly perguntou, levemente chocada, tentando recuperar a dignidade.

-Seus inimigos vão fazer mais do que isso, Mika. - Sam comentou, erguendo as mãos. - Mas eu vim apenas observar vocês dois. Vocês que se entendam aqui… Porém, lembrem-se: Aqui tem câmeras e a plateia que sou eu, se forem se comer, vão ao banheiro…

-Sam! - Bucky reclamou, revirando os olhos.

Puxando Mika pelo cotovelo, Bucky a arrastou até ela se posicionar na frente de um saco de areia preto. Mika alternou o olhar entre o saco e Bucky, franzindo a testa em uma pergunta muda.

-Soca. - Bucky pediu. - Quero analisar seus socos.

-Não sei socar…

-Eu sei. Mas quero ver você socando…

-Que papinho, hein!

Mika e Bucky encararam Sam, que deu de ombros e voltou a olhar para o celular.

-Não tem nada demais nos meus socos…

-Então, mostre!

Revirando os olhos azuis, Mickaelly soltou o ar que prendia nos pulmões e mirou no saco. Realmente, o soco tinha saído completamente errado, sem objetivo e se Mickaelly socasse alguém daquela mesma forma, quebraria os dedos na hora. Porém, algo chamou a atenção tanto de Sam quanto de Bucky que se encararam rapidamente antes de Mika apontar para o saco de areia balançando e falar:

-Viram? Nada de socos de heróis!

-Na verdade… - Bucky analisou o saco que ainda balançava, impactado pela potência do soco.

Tinha saído todo errado e Mika poderia se machucar desse jeito, mas… E se ela socasse certo? Se posicionando bem atrás de Mickaelly, ele pegou a mão da namorada e pôs o polegar para dentro dos dedos, enquanto mostrava o arco que eu punho tinha que fazer até que ela socasse o alvo. Fazendo ela repetir no ar por algumas vezes e tendo que ajeitar o movimento outras tantas vezes, Bucky saiu da frente de Mika e deixou o espaço livre para ela.

Mika tentou ignorar o fato de que Sam e Bucky estava praticamente inclinados para frente, como se estivessem esperando algum enorme feito além dela acertar um soco corretamente em um saco de areia. Estava ficando envergonhada, para falar a verdade, já que, mesmo sem querer, havia uma grande pressão em ter o Soldado Invernal e o Capitão América a observando, pois era claro como água que estava passando vergonha.

Mas uma vergonha necessária, é claro. Não tinha a mínima condição de Anya continuar totalmente insegura e indefesa enquanto estivesse com a mãe. Com o pensamento focado nisso e sentindo raiva de quem quer que pudesse pegar sua filha de si, Mika socou.

No instante seguinte, o saco de areia foi arremessado para longe, se desprendendo do teto, parando do outro lado do Centro de Treinamento, com um baque surdo contra a parede. Mika quando caiu para frente com a força, mas Bucky a segurou pela cintura, sem olhar para ela.

O Homem encarava Sam Wilson, que ergueu as sobrancelhas, surpreso. 

-Ops… - Mika alternou o olhar entre os dois homens, ajeitando o cabelo atrás da orelha, totalmente sem graça. - Eu espero que eu não tenha quebrado…

-Você consegue nos dar um minutinho, Mika? - Sam pediu, se aproximando do casal, forçando um sorriso. - Por favor? Preciso dar uma palavrinha com o Bucky, mas não se preocupe. Não quebrou, não.

Mika encarou Bucky, que assentiu para ela como se dissesse que estava tudo bem, então ela concordou e se afastou alguns passos, indo até a janela, onde conseguia encarar a rua na frente do prédio. Sam e Bucky começaram a conversar em outra língua, talvez russo ou alemão, o que fez Mika se sentir frustrada e excluída por não entender sobre o que eles estavam falando, muito embora, ela estivesse sentindo que estava falando sobre ela.

Na verdade, na forma que Bucky olhou por sobre o ombro para ela e forçou um sorriso, Mickaelly sabia que era sobre ela. No entanto, mesmo curiosa, ela esperou por quase quatro minutos inteiros e uma discussão acalorada em outra lingua, antes de Bucky e Sam se voltarem para ela, com expressões… Curiosas. Como se fossem duas crianças encapetadas aprontando e tivessem sido pegos no flagra.

-Vocês dois já vão me contar o que era tão importante que precisaram falar em outra lingua? - Mickaelly perguntou, forçando uma expressão entediada, encostada na janela de vidro atrás de si. - Quer dizer, eu sei o quanto eu sou péssima e, talvez, um caso perdido, mas….

-Vamos precisar de uma amostra do seu sangue, Mickaelly.

Piscando, Mickaelly encarou o namorado e Sam, rindo. Até ver que eles não estavam rindo junto.

-Espere… É o que?! Para que diabos vocês vão precisar de uma amostra de sangue?

-Porque… - Bucky e Sam trocaram um olhar antes do Soldado Invernal decidir que ele quem iria falar. - Você arrancou um saco que pega cerca de 500 quilos do teto com um soco que nem mesmo pegou direito. E… Você desviou muito rápido mesmo de um soco, sendo que você nem estava olhando direito para mim e, além disso… Faria muito, mas muito sentido mesmo, você ter o soro do Super Soldado no sangue.

Oiie, Meus Amores ❤️

Aí, gente, tô tão feliz de ver que vocês ficaram felizes com a minha volta, sério!

Queria dizer que tem sido ótimo voltar a escrever, embora um pouco desafiador, porque confesso que tá batendo bastante insegurança sobre vocês acompanharem a história ou não, mas...

Lá vamos nós! 

Aliás, precisamos falar sobre o hot desse capítulo porque ele não estava planejado nem 5%. De verdade. Nesse capítulo, eu ia escrever apenas a Mika treinando com os meninos, mas quando eu percebi: Pah! Já estavam se agarrando no chuveiro, esses dois danadinhos... 🤡

Mas pelo menos, fluiu muito bem essa cena e finalmente, tivemos uma declaração completa de amor 🥹🫶🏻❤️

E eu preciso saber: Alguém aqui acha que a Mika tem o genes de Super Soldado do Steve? 👀👀
Façam suas apostas, hein! Eu mesma ainda não sei a resposta 😃
(Eu Juro kkkkk)

Enfim, é isso. Vou ver se consigo terminar mais algum capítulo em uma semana, mas qualquer coisa, vou avisando vocês.

Beijos!

Até o próximo capítulo! 

Ps: Que tal um capítulo apenas com Mika, Bucky e Anya curtindo um dia normal em família?? 👀