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Tour pelo quarto.





Era uma quarta feira e Mickaelly tinha decidido tirar o dia de folga, já que não sabia o que era isso há quase um mês. Seu apartamento ficava no Soho, mas não era um dos mais caros. Era grande e espaçoso o suficiente para ter um quarto só para ela e outro para Anya, que acabava dividindo com Philip também. 

Afinal, nos cinco anos do Blip, foi Mickaelly quem cuidou dele como se fosse seu próprio filho e, portanto, o antigo quartinho dele, era o de Anya, agora que sua mãe tinha voltado. Às vezes, rolava um pouco de ciúme de Audrey em relação à relação que Mika e Philip tinha construído, mas ela mesma tinha admitido que sabia que Mika fez o melhor e, por isso, não tinha direito de ter esses ciúmes ou ficar incomodada. 

Da mesma forma, às vezes, Philip também ficava com ciúmes de Anya, mesmo que ele gostasse dela como se fosse sua própria irmã ao invés de sobrinha. 

Bem, a verdade, era que Philip tinha tido sorte de ter duas mães, da mesma forma que Anya também tinha, já que por muitas e muitas vezes, agora, era Audrey quem cuidava dela para Mickaelly poder trabalhar. 

O relógio em cima da televisão do quarto de Mickaelly marcava meio dia e quinze e ela suspirou, levemente ansiosa, observando Layla, a Husky peluda, correndo atrás do rabo e batendo algumas vezes no armário. 

Ao seu lado, no chão, Anya brincava com várias bonecas, enquanto Mickaelly tentava se concentrar em manter o funcionamento das planilhas de clientes e fornecedores, no entanto, sua cabeça estava bastante longe. 

Mais especificamente, em Bucky. 

Afinal, eles tinham marcado de se encontrarem uma hora, no apartamento dela mesmo. E isso a deixou uma pilha de nervos desde o momento em que ele confirmou que iria, mais cedo. Talvez, no fundo, ela tivesse esperança de que ele não ia querer ir.

Tirando esse pensamento da cabeça, ela olhou ao redor, se certificando que algumas coisas estavam bem guardadas em sua gaveta, com chave e tudo. 

Não que não confiasse nele, pelo amor de Deus. Mas havia coisas que seria mil vezes melhor se ele não visse naquele instante, então ela desistiu de tentar trabalhar e fechou a tampa do laptop com um som surdo. Isso atraiu o olhar de Anya, que levantou do chão e parou na frente da mãe. 

-Mamãe? 

-Oi, Minha Boneca. - Mika sorriu, levantando da cama e dando a mão à filha. - Vamos trocar de roupa, Anya? 

-Por que? Eu gosto dessa! -  Anya perguntou, pegando uma boneca e correndo atrás da mãe para dar a mão a ela de novo. 

-Porque lembra daquele tio que ficou com você na loja? 

-O Ursinho? 

-Esse mesmo! - Mika sorriu, entrando no quarto da filha a seguir e a colocando sentada em cima da cama de Philip. - Então… Ele vem aqui hoje e… 

-Obaaaa! 

Mickaelly riu, franzindo a testa para filha, enquanto tirava a roupa dela, a deixando de calcinha, para ir escolher um vestido no armário. 

-Você gosta dele, né? 

-Sim! - Anya respondeu, agarrada à boneca. - Muito! 

-É? E por que, Meu Amor? 

Isso fez Mickaelly franzir ainda mais a testa e se virar para a filha, confusa. Afinal, Anya não era de se "apaixonar" por estranhos e, por mais que Mickaelly o conhecesse há anos, sua filha nunca tinha visto Bucky. Tudo bem, talvez na televisão ou com Philip mostrando, mas ela ainda era pequena demais para isso. Quatro anos era uma idade complicada mesmo… 

Então, de qualquer forma, não fazia sentido Anya gostar tanto assim dele. Quer dizer… Sam Wilson estava do lado de Bucky nas duas vezes que eles se viram e interagiu com ela, mas Anya não parecia ligar muito para ele. 

Era como se ela sentisse… 

-Ele é grandão. - Anya respondeu, abrindo os braços e balbuciando, com a dicção de uma criança de quatro anos, meio rápido demais, pensando seriamente na resposta. - E ele deixou eu dormir … E me deu colo… E é fofo! 

-Hmmm… -Mickaelly escolheu um vestido rodado e xadrez, preto e branco. - Ele é legal, não é?

Anya concordou com a cabeça, encarando a mãe. 

-Quem ele é? 

-É um amigo meu. Gosta desse? Ótimo, levanta para colocar, então. 

Mickaelly observou Anya enfiar o vestido de qualquer jeito e a auxiliou apenas para não ficar presa. Quando a cabeça dela saiu para fora da peça de roupa, ela perguntou: 

-Gosta dele, Mamãe? 

Mickaelly a encarou e assentiu, desviando o olhar. 

-Gosto. Bastante. E você devia gostar mesmo bastante dele. 

-Igual o mundo? - Anya franziu a testa. 

Isso fez Mickaelly sorrir e se sentar ao lado dela, encaixando os sapatos, mas deixando Anya colocar o velcro. 

-Se você quiser… 

Anya assentiu, séria, com um friso entre as sombrancelhas, parecendo refletir sobre. Isso fez Mickaelly estremecer, pensando em como poderia ser tão parecida. Jesus… 

-Pronta, meu Amor? 

-Sim! 

-Tá, vem com a mamãe e deixa eu trocar de roupa rapidinho… 

Mas Anya se recusou a andar, se jogando para trás e berrando: 

-Minha bonequinhaaaaaaaa! Deixa eu pegar, Mamãe! Ela não pode ficar sozinha! 

O problema foi resolvido quando Mickaelly pegou a boneca na cama e entregou na mão de Anya, a levando para o quarto. Usando a porta do guarda roupa de barreira para poder trocar de roupa mesmo tomando conta dela, Mickaelly literalmente vestiu a primeiro coisa que viu na frente: Um macacão preto, larguinho, com um decote um pouco chamativo demais, mas que com um casaco por cima, disfarçava. 

Então, ela precisou tirar Layla de cima de Anya quando a menina acabou apertando a cachorra demais, fazendo ela lamber Anya a ponto de molhar a cara dela. Mika estava passando um lenço umedecido na cara da filha quando o interfone tocou. 

Correndo para a sala com Layla em seu encalço e Anya no colo, ela atendeu o porteiro, perguntando se poderia deixar Bucky subir. Cinco minutos depois a campainha tocou e Anya tirou a franja da frente dos olhos, perguntando: 

-É o Ursinho? 

-É! 

Anya não precisou de outra resposta, ela mesma levantou e tentou abrir a porta, sem sucesso, até a mãe a abrir sem ela perceber. 

-Oiiiiiii! - Anya exclamou, balançando a mãozinha ao ver Bucky. 

-Oi, Princesa! - Bucky se abaixou e pegou a menina no colo se dificuldade nenhuma para enfiar um beijo na bochecha dela. - Como você está? 

-Bem… 

-Legal. Nossa, olha para você! Está linda! 

Anya riu, levemente envergonhada e esticou a boneca para ele, falando: 

-É igual! 

E só então, Bucky percebeu que os vestidos eram bem parecidos. 

-Duas lindas! Oi, Mika! 

-Oi! 

Bucky e Mickaelly se cumprimentaram com dois beijinhos e um abraço rápido, mas Bucky hesitou na porta, tendo um deja vu ao perceber Layla o encarando, séria. Isso fez Mickaelly rir e perguntar se ele estava com medo, mas Bucky só revirou os olhos e se abaixou, jogando um beijinho para ela. 

A cachora franziu o cenho e cheirou o ar, se aproximando devagar, mas na metade do caminho, desembestou e quase atropelou Anya e Mika para chegar em Bucky, o derrubando no chão e o lambendo tanto, que ele ficou todo babado. 

-Oi, Menina! - Bucky riu, tentando tirar a cachorra de cima de si. - Quanto tempo! 

-Mãe! Olha! - Anya apontou para a caixinha do lado de Bucky, no chão. - Um miau! 

Mickaelly percebeu que ela estava falando da tal Alpine, que parecia um pouco assustada com a cachorra e a afastou de perto de Bucky e Layla, que parecia, aos poucos, estar mais calma. 

-Posso ver? - Anya perguntou a mãe, pulando, empolgada. 

-Pergunta para o Tio! 

-Tio, posso ver o Miau?! 

Bucky concordou, afagando a orelhas de Layla, mas a gata parecia estar assustada demais para sair da gaiolinha e Anya deitou no chão, na frente dela, falando e falando e falando e falando, enquanto Bucky finalmente levantava e aceitava o lencinho umedecido para passar onde a cachorra babou. 

-Confesso que fui pego de surpresa, agora! - Bucky riu, enxugando o queixo. - Achei que ela nem ia lembrar de mim! 

-Para ser sincera, eu também. - Mika concordou, olhando para a gatinha na mão de Anya. - Essa é a Alpine? Que fofa! 

-É! - Bucky sorriu, concordando. - Achei ela há uns dois meses. E sei lá… Foi amor à primeira vista, aí eu adotei. 

-É de verdade? - Anya perguntou, segurando a gata no colo, que parecia ter gostado dela a ponto de ficar quieta enquanto a criança a apertava. 

-É! 

-Não pode apertar! - Mickaelly afirmou, rapidamente. 

-Mas é fofa! 

-Machuca, Anya! Igual pode machucar a Layla, lembra? 

-Ah… Tá. Desculpa! 

Anya voltou a conversar com a gata, enquanto Mickaelly olhava ao redor e gesticulava com as mãos. 

-Pode ficar à vontade. Vou pegar alguma coisa para a gente beber. 

Bucky assentiu, observando Mickaelly se afastar por um longo corredor, para a seguir, examinar o apartamento. Era espaçoso e tinha uma ótima iluminação natural. Layla observava a brincadeira entre Anya e Alpine, como se quisesse entrar nela, mas se contetava em ficar apenas observando, com o rabo abanando, enquanto Bucky andava pela sala. 

Havia um porta retrato só em cima da mesa, onde Mickaelly segurava Anya em seu colo, sentada ao lado da mãe, com Philip atrás das duas, sorrindo, feliz, e um gorro de papai Noel em cima de todas as cabeças. Pela data, tinha sido o primeiro Natal depois do Blip. 

Esse dia, Bucky tinha passado com a família de Sam, em Delacroix. O ano novo também, para falar a verdade, mas junto de Torres também, em um barzinho da cidade. 

Também tinham diplomas de cursos de culinária na parede e uma única foto da barriga de Mickaelly, mas essa não tinha data e nem nada. Bucky somente reconheceu que era dela, por causa do cabelo azul caído em cima da pele. 

-Tio! Ela tem um nome? 

Bucky se virou para Anya e percebeu que Alpine brincava de morder os dedos dela, mas sem machucar. 

-Alpine. 

-Al… Alpin… 

-Pode chamar de Pine. Ela vem também. 

Como se para mostrar que ouviu, a gata ergueu a cabeça branca com os olhos azuis, mas ao perceber que Bucky nem olhava para ela, Alpine voltou a deitar, com a barriga para cima, se esticando inteira. 

-Pine. Pine. Pine. - Anya repetiu umas dez vezes, para ver se entendeu mesmo. 

Isso fez Bucky sorrir e se perguntar onde diabos estava Mickaelly e o porquê da demora. Porém, não ia atrás dela, então se sentou no sofá e tirou o telefone do bolso, lendo as mensagens de Sam. Ele as ignorou, como sempre e, finalmente, viu Mika vindo. 

-Desculpa a demora… Não achava os copos. Filha, quer suco? 

Mas Anya ignorou a mãe e apenas apontou para a gata, falando:

-Tô brincando com a Pine! 

Mickaelly encarou isso como um não e se sentou no sofá, sem perceber que o casaco tinha aberto e Bucky deixou os olhos observarem os seios de Mickaelly por um tempo longo demais, antes dela puxar assunto. 

-Então… Por onde você andou depois que saiu da Romênia?

Bucky ergueu os olhos para ela e piscou, tentando não registrar que era seios lindos. E ele sabia porque já tinha visto uma vez antes. Se ajeitando no sofá macio, ele pigarreou e começou a falar, baixo. 

-Bem… A primeira coisa que você tem que saber é que, depois que te levei em casa, quando voltei, o Steve Rogers estava lá e eu tive que fugir porque a InterPol veio atrás de mim, achando que era eu o responsável pela morte do Rei Tchaka. 

Mika nem mesmo piscava e estava todinha virada para ele, prestando bastante atenção. 

-De forma bastante resumida, foi um cara chamado Zemo e… No fim, o filho do Tchaka, o Tchalla..  

-O Bonitão? Rei de Wakanda? 

Bucky ergueu uma sombrancelha e Mickaelly deu de ombros, simples. 

-O que foi? Ele é bonito!

Bucky se controlou para não revirar os olhos e assentiu, continuando. 

-Bem, ele mesmo… Digamos que ele percebeu o que tinha acontecido antes de todos nós e… Me levou para Wakanda. E quando eu fugi da Hydra… Teve a parte do Soldado Invernal. Essa você sabe? 

Mickaelly assentiu, afinal, tinha visto no jornal a explicação, o que não era uma surpresa para Bucky, já que tinha tido uma reportagem em um programa bem famoso sobre ele, quando Sam assumiu o escudo. 

-Certo. E lá, eles conseguiram tirar, mas passei dois anos e meio em criogênia. Que é tipo um coma induzido numa câmara de gás criogênico. - Bucky viu Mika fazer uma careta e riu. - É, não é mesmo confortável. 

-E depois? 

-Bem… Depois, eu sumi no Blip e voltei há dois anos. 

-Uau… - Mickaelly fez as contas nos dedos e então, perguntou. - Então… Espera… Desde que a gente se viu pela última vez, você só esteve acordado e consciente por… Dois anos e meio? 

-É. - Bucky coçou o queixo e também contou nos dedos. - Seis meses entre a criogenia e o blip e dois anos depois do Blip. Tá certo. 

-Hmmmm….. - Mickaelly fixou o olhar em Anya, que tinha perdido o interesse na gata, mas estava brincando com a boneca. 

Bucky franziu a testa e a encarou, perguntando: 

-Algum problema? 

-Que? Não! É só… Mesmo se eu tivesse procurado você, não ia achar, né? 

-Não. Eu estava em Wakanda e sem consciência. Mas eu era um espião russo, Mika. Você nunca ia conseguir me achar se eu quisesse me esconder e eu poderia morar no seu bairro. 

-Pelo visto, continua o mesmo Metido! 

Bucky soltou uma risada, enquanto empurrava ela para o lado, se fazendo de ofendido, mas ao mesmo tempo, ele franziu a testa e a encarou, sério.

-Aliás… Por acaso teria algum motivo para você me procurar? 

Mickaelly não respondeu correndo, com a vantagem de fingir estar distraida, olhando a própria filha. Então, ela olhou rapidamente para ele e negou a seguir. 

-Motivo? Não… É só… Bem, como eu disse, teria continuado a ser sua amiga se tivéssemos podido continuar a amizade. Você sabe. Só… Fiquei curiosa. Quer dizer que, sei lá… Três meses depois você já estava em criogênia? 

Bucky estreitou os olhos para ela, murmurando que, na verdade, uma semana depois, ele já estava desacordado. Porém, se algum tipo de ideia ou desconfiança se formava em sua mente, ela foi interrompida totalmente quando Anya se levantou do chão e, timidamente, parou na frente dele, chamando sua atenção ao puxar sua blusa. 

-Tio? 

-Oi, Princesa. - Bucky sorriu, se inclinando em sua direção, notando com o canto do olho que Mika foi para a janela, a abrir. 

-Quer ver meu quarto? 

Bucky lançou um rápido olhar para Mika, que assentiu. Então, ele deu a mão à Anya, ficando todo torto pela altura dela, mas deixando a menina o guiar pelo corredor. Os dois foram seguidos de perto por Layla, que foi saltitando atrás deles, e Alpine, que foi pulando atrás do rabo da cachorra, provocando uma crise de risos em Mika, que se contentou em ficar na sala. 

Chegando no quarto, Bucky percebeu que era bem grande e que o lado direito continha uma cama com um lençol dos Vingadores, além de um armário em tons escuros e uma parede com papel de parede de tema masculino. Enquanto, do outro lado, uma cama mais delicada e menor estava ao lado de um armário branco, pintado com flores rosinhas e uma estante cheia de bonecas e livrinhos. 

-Minha cama. - Anya apontou e subiu em cima dela com a ajuda de um banquinho. - Minhas Bonequinhas. E meu "guadoupa". 

Bucky riu da forma que ela pronunciou a palavra e entrou no quarto a seguir, vendo várias fotos na parede dela e de Philip. 

-É bonito! 

-É do Phil. - Anya explicou, apontando para a cama. - É meu… Hmmm… Não sei. Mas é o Phil. 

Bucky sorriu, franzindo a testa e raciocinando que o garoto era Tio dela, na verdade. Mas pelas fotos e o cuidado do quarto, poderia ser irmão também. De qualquer forma, Bucky pensou que sabia, e nem precisava perguntar, que Mika o criou como se fosse seu filho, mas também estava curioso para saber se isso não gerava ciúmes em Anya e Audrey. Ele esperava que não. 

Então, Bucky examinou as bonecas com os olhos e percebeu um ursinho no meio delas, entendendo, talvez, o motivo pelo qual ele o chamou de ursinho algumas vezes: Tinha um com seu braço de metal e uniforme, além de um do Capitão América. Ele o pegou e sorriu, mostrando a ela.

-Esse é seu? 

-É Você! - Anya respondeu, séria, com um vinco entre as sombrancelhas. - O Phil disse! 

-Mas é seu ou dele? 

Anya deu deu de ombros e levantou, na cama, pegando o ursinho e pondo de volta no lugar, para mostrar uma boneca de cabelo azul. 

-É a Mamãe! Olha! 

Bucky sorriu e concordou, virando a boneca com olhos assustadoramente gigantes de lado.

-É… Parece mesmo sua mãe. 

-É linda. 

-É… Com toda a certeza. 

Bucky, claro, falava de Mickaelly, não da boneca. A boneca era uma das coisas mais assustadoras que já tinha visto. 

Então, impediu que Anya caísse da cama quando ela planejou pular no chão, correndo para o armário e abrindo a porta, por baixo. 

-Minhas roupas! Olha! Eu gosto desse! 

Anya puxou um vestido de qualquer jeito e o mostrou, o largando depois, para ir para outro lugar e mostrar outras coisas. Bucky pegou o vestido e o guardou de volta, indo acompanhar ela. 

Anya, na verdade, não parava quieta e depois que o tour pelo quarto acabou, ela o arrastou, empolgada, passando pela cachorra e pela gata, que brincavam no corredor, até chegar no banheiro, onde mostrou até o shampoo que ela usava. 

Depois que Bucky praticamente conheceu a casa toda, guiado pela criança, ela voltou com ele para a sala, afirmando:

-Mamãe! O ursinho gostou! 

Bucky engoliu a vontade de rir quando Mika, que estava distraída no sofá com o celular, pulou de susto e franziu a testa, se lembrando de quem era Ursinho um segundo depois. 

-Ah… Que legal, filha! Você mostrou tudo? 

-Sim! 

Mickaelly sorriu quando Bucky se sentou ao seu lado e começou a falar tudo que Anya tinha mostrado a ele. Mickaelly sentiu aquele quentinho no coração típico de mãe sempre que alguém dava uma verdadeira e real atenção para sua filha. E mais ainda, por ser Bucky. 

Depois disso, eles emendaram outro assunto e, enquanto Anya decidia que queria ver um desenho no tablet da mãe, eles pediram um lanche. 

Meia hora depois, enquanto Mika ia buscar a comida, Bucky percebeu que Anya dormia e encarou o relógio. Quatro horas da tarde, de novo. Ela era bastante pontual, pelo que percebeu. Então, se levantou do sofá e observou a menina: Seus cílios compridos tremiam enquanto ela sonhava e a boquinha em formato de coração estava entreaberta, com um dedinho enfiado nela. Seu rosto estava suado e corado e a franja grudava na testa, o que fez Bucky a afastar, soprando um pouco de ar para refrescá-la. 

Era tão pequena e inocente… Bucky não tinha contado com crianças pequenas e nem entendia nada delas, tanto que achou que uma de três anos e meio, quase quatro  era menor ainda e falava menos, mas sabia que ela era a criança mais adorável e fofa que já tinha conhecido e não resistiu, quando tirou o tablet da sua mão, a pegando no colo, a não dar um beijinho na bochecha dela. 

Anya tinha cheiro de bebê, ainda. Não de fraldas ou lenços umedecidos. Mas aqueles de perfume de bebê, encontrados em farmácias, talvez. E dando mais um beijinho na bochecha macia e gorda, ele caminhou com ela pelo corredor, evitando pensar que queria que ela fosse mais velha. 

Isso era uma coisa ridícula e que Sam Wilson estava enfiando em sua cabeça. Não tinha sentido algum e ele não deixaria esse pensamento se enraizar nele. 

Mesmo assim, ao depositar ela na cama e a cobrir, mesmo achando que, talvez, ela ficasse com calor, ele realmente pensou que queria que ela fosse mais velha. 

-Ela dormiu? 

Levando um susto, Bucky pulou da cama de Anya, onde estava sentado na beirada, e concordou, ao ver Mickaelly na porta. 

-Ela estava dormindo toda torta… Achei que ia ser mais confortável aqui. 

-Obrigada. - Mickaelly sorriu, vendo Bucky ir de encontro a ela. - Ela está crescendo tanto que quase não cabe mais no meu colo. Eu já não consigo mais segurar ela por mais de cinco minutos! 

-Legal? Não sei mesmo o que responder… 

Mickaelly soltou uma risada e o arrastou pela mão para a cozinha, onde os tacos que pediram estavam em cima da mesa. 

-Sabe, é estranho a sensação de saber que ela vai continuar crescendo, que uma hora vai preferir os amigos do que eu, que vai namorar, ir para a faculdade… - Mickaelly comentou, se debruçado sobre a bancada, enquanto observava Bucky tirando os tacos da embalagem. - Como se isso não tivesse acontecido comigo, sabe? Sei lá… Eu só olho para ela e vejo meu bebê ainda… 

Bucky sorriu para Mickaelly, de lado, enquanto mordia um pedaço de taco. 

-É, deve ser estranho mesmo… Ela tem quantos anos agora? 

Mickaelly mastigou longamente e então, deu de ombros. 

-Três e seis meses. Daqui a pouco, ela faz quatro já e… 

-Três e seis? Achei que ela era mais velha… - Bucky franziu a testa, confuso. - Ela é falante e inteligente demais! 

Mika riu e deu de ombros, levemente sem graça, concordando. 

-Pois é… Ela é bem desenvolvida. Enfim… Nunca pensou em ter filhos? 

Bucky engasgou e levou uns instantes para conseguir respirar de novo, vendo a careta de graça de Mika. 

-Bem… Na verdade, sim. Eu queria ser pai. Quando eu era mais novo e… Sei lá, lá em mil novecentos e quarenta. Mas… Com tudo que aconteceu comigo, eu nem sei se posso ser pai. 

Mickaelly mordeu os lábios e desviou o olhar, coçando a nuca, antes de perguntar: 

-Mas não pensa em tentar descobrir? 

-Um filho é muita responsabilidade, né? E além disso… Tem essa questão de eu ser um "Herói". Acho que ficaria paranóico… Também não tenho ninguém com quem eu queira ter filhos… Enfim, não está nos meus planos no momento. E você? Quer ser mãe de novo? 

Mickaelly arregalou os olhos e tampou a boca de Bucky, olhando ao redor, quase em desespero. 

-Pelo amor de Deus! Fala baixo! A Anya não para de me pedir um irmãozinho! 

-Ah… 

-Mas sim, já pensei nisso. Mas enquanto eu for solteira, não vou ter outro filho. A Anya não foi planejada, mas veio na hora certa. Só que um segundo filho… Não. Se tiver que acontecer, vai ser quando eu estiver com alguém e planejado. 

Bucky concordou, embora tenha feito uma leve careta e, sem conseguir se controlar, perguntou: 

-E você… Hmmm… Está procurando alguém? 

-Eu não! Deus me livre… E você? 

-Deus me livre junto! 

Os dois amigos compartilharam uma risada e com isso, a noite passou rápido demais, entre risos, conversas sérias e leves, até Bucky receber uma mensagem de Sam, pedindo para que eles fossem se encontrar urgentemente. 




Oiie, Meus Xuxus ❤

Retornei trazendo um capítulo que eu, particularmente, não gosto do final, mas amo o início e o meio heheehe 

Aliás, se eu bem conheço vocês, depois desse capítulo, estão cheios de teorias, né, seus safadinhos? Achando que sabem mais que a autora e que eu tô escondendo um grande e mega segredo... 👀

Só sei que vocês estão criando muita expectativa e eu não me responsabilizo pelo estrago que isso pode fazer KKKKK

Enfim, eu espero que tenham gostado e se apaixonado ainda mais por essa coisinha preciosa chamada Anya e que tenha sido um pouco esclarecedor para vocês, afinal, para um bom entendedor, um pingo é letra



Ou não, vai saber kkkkkkk

Ai, gente, perdoem... Tô com sono, cansada e estressada então se puderem deixar um comentáriozinho fofo, vai fazer meu dia mais feliz, viu?

Até o próximos capítulo!

Beijos! 💋💋

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