O Nascimento
Eram quase duas da manhã. Bucky estava sentado no colchonete velho no qual dormia, lendo uma revista comprada em uma banca, cujo conteúdo era ensinar yoga, uma prática que tinha por objetivo ajudá-lo a manter a calma e o foco. E sinceramente, de madrugada era horário no qual ele mais gostava de praticar, já que estava tudo silencioso e ele não conseguia dormir mesmo.
Mas, diferente do costumeiro motivo, o da insônia daquela noite se chamava Mickaelly. Faziam quase cinco dias que Bucky não ia na loja vê-la e o motivo talvez fosse egoísta, mas ele não queria se apegar e sentia que se acabasse a vendo de novo, iria começar a nutrir um carinho pela garota ainda maior do que já começava a sentir. E ele sabia que, talvez, o motivo fosse a carência de afeto que, querendo ou não, ele acabava sentindo.
Quer dizer, pelo pouco que ele se lembrava da sua antiga vida, Bucky sabia que era um cara carinhoso com seus amigos e, querendo ou não, ele sentia falta disso. Principalmente, de Steve Rogers.
Além disso, ele tinha assistido na televisão uma matéria sobre um suposto Tratado promovido pela ONU para os heróis e embora não tenha se esforçado para entender do que se tratava, ele se esforçou para continuar vendo a reportagem da televisão do bar pelo fato de ter dado notícias do homem.
Naquele dia em que tirou Steve de dentro do lago e foi embora da Hydra, Bucky mal se lembrava dele, apesar de saber que algo em seu íntimo sentia que o conhecia e que o loiro falava a verdade quando dizia que eles eram amigos. No entanto, foi só quando visitou o Museu em Washington onde havia uma exposição do Capitão América, que Bucky passou a entender tudo com mais clareza, permitindo assim que, aos poucos, as lembranças voltassem à sua mente.
Eles eram amigos de infância, mais chegados até que irmãos. E agora que Bucky tinha muitas lembranças com ele, a vontade de ir procurar Steve estava enorme, mas sinceramente, ele sabia como o amigo era.
Steve ia insistir para que ele ficasse e afirmaria que dariam um jeito na situação dele, mas Steve nunca entenderia que ele não ia poder. Não quando não só a Justica estava atrás dele, mas quando assassinos e inimigos da Hydra também. A verdade é que Bucky nunca mais teria paz na vida e, às vezes, em momentos como aqueles, onde nem na yoga sua mente conseguia se concentrar, passava em sua cabeça o pensamento "se não seria mais fácil simplesmente desistir de tudo e se entregar".
Afinal, nem ele sabia porque estava fugindo e a quem estava querendo enganar: Ele matou pessoas. Tudo bem, a maior parte não era inocente. Mas muitos foram. Ele fez o trabalho sujo da Hydra, apesar de não ter controle do próprio corpo e da própria mente. Mas foi ele. Foram suas mãos. Estavam encharcadas de sangue até os pulsos e merecia qualquer que fosse a punição.
Então… Por que?
Olhando ao redor, ele percebeu que se continuasse fugindo, a vida inteira dele seria daquela forma: Apartamentos precários, sem conforto algum, sempre com uma mochila pronta para fuga. Sua mente nunca teria um descanso, seu corpo estaria sempre alerta e sua cabeça estaria sempre traçando rotas de fuga.
Mas isso o estava deixando esgotado. E ele sabia que não ia conseguir viver assim por muito mais tempo.
Levantando do colchonete e desistindo da Yoga, Bucky pôs a revista em cima do balcão da cozinha, onde um facão afiado estava pousado de qualquer jeito, já que o usara mais cedo, quando estava cortando o sanduíche que comeu. Seus olhos pousaram no objeto e a seguir, em seu próprio pulso.
Estava cansado. Tão cansado que o peso em seus ombros chegava a ser real, não só figurativo. Suas costas e ombros doíam constantementes e era como se ele carregasse sempre, o tempo todo, uma mochila pesada e não conseguisse se livrar dela.
Pegando o facão, que reluziu na prateada luz do luar que entrava pela janela do apartamento, ele percebeu que sabia, exatamente, qual era o local certo para que se esvaísse em sangue. Talvez, fosse ser até mesmo poético sentir o peso do corpo indo embora a cada vez que a poça se tornasse maior.
Ele posicionou o facão em cima da veia e exitou apenas por um segundo, refletindo que, talvez, Mickaelly nunca saberia o que aconteceu com ele…
-JAMES!
Pulando de susto e deixando o facão cair no chão, Bucky encarou a porta da frente, estreitando os olhos. Depois, encarou o relógio em seu pulso: Duas e trinta e quatro da manhã. Estaria imaginando coisas ou…?
-James! Por favor! Abre a porta! Eu sei que prometi não aparecer, mas eu não sei o que fazer e…!
A porta se abriu de supetão e, na pressa de ver o que aconteceu, ele nem mesmo se deu conta de que estava apenas de calça jeans, o que fez Mickaelly arregalar os olhos e arfar ao ver o braço metálico que reluziu na luz.
Ele a puxou para dentro do apartamento e fechou a porta, apressado, examinando Mickaelly com total atenção.
-Você está ferida?!
-Não, eu…
-Alguém te atacou?!
-Não, é a minha mãe!
-Atacaram ela?
-James, ela está em trabalho de parto e eu não sei como vou levar ela para o Hospital! Nenhum táxi para quando veem que ela está em trabalho de parto e eu…. James?
Ele caminhou até a mochila ao lado da cama e tirou uma blusa, a vestindo a seguir, enquanto, de costas, comentava:
-Por favor…
-Sem perguntas. Eu sei.
-Ótimo! - Bucky suspirou e a encarou por sobre o ombro, enquanto pegava as luvas. - Essa criança não era só para o mês que vem?
-Diz isso para ele! - Mickaelly deu de ombros.
A seguir, ela simplesmente começou a chorar, escondendo o rosto nas mãos e virando de costas para Bucky, que se sentou para colocar as botas, a observando, em silêncio.
Se levantando, ele caminhou até ela e gentilmente, pôs as mãos em seus ombros, apertando a seguir.
-O que houve, Mika?
-Eu… Eu tô me sentindo péssima. - Ela respondeu, enxugando o rosto com as costas da mão. - Eu entrei em pânico, James. Não sabia o que fazer… E chamar você foi a única coisa que pensei em fazer porque… Eu sou a pior filha e irmã do mundo!
Bucky deixou a mão escorregar pelo braço de Mickaelly até chegar em suas mãos, as apertando e fazendo ela olhar em seus olhos.
-Não é! Me chamar foi ótimo porque eu sei, exatamente, o que fazer, tá legal? Se acalma, você nunca passou por isso antes! Agora, preciso de um favor: Vai para a porta da loja e me espera! Eu chego em dez minutos, no máximo! Mas, preciso que se o bebê começar a sair, você deite sua mãe no chão mesmo e só fica de olho se ele está saindo para não bater a cabeça…
-É o que?!
-Só vai, Mika! Anda logo!
Micakelly assentiu e saiu correndo junto com Bucky assim que eles chegaram na calçada. E da mesma forma que ela saiu correndo para entrar no prédio dele, ela também saiu correndo pelas ruas para chegar à loja. Sua mãe ainda parecia estar sentindo muita dor, mas pelo menos, o bebê ainda parecia não estar saindo pela vagina dela, então Micakelly se acalmou um pouco. Servindo de apoio para a mãe, elas pegaram a bolsa do bebê e as delas e chegaram à calçada no exato momento em que Bucky estacionava um carro preto enorme, com espaço suficiente para Audrey entrar atrás e deitar no banco.
-Meu Deus! - Mickaelly arregalou os olhos e exclamou, parecendo chocada. - Esse carro é seu?
-Não. Oi, Senhora Audrey! Vem, deixa eu te ajudar…
-Olá! - Audrey forçou um sorriso e se apoiou em Bucky, que simplesmente a pegou no colo sem o menor esforço e a enfiou no carro a seguir.
Fechando a porta traseira, ele encarou Mickaelly, que apenas sacudiu a cabeça e perguntou:
-Você roubou?!
-Eu vou devolver. Entra no carro!
Micakelly deu a volta e entrou no banco do passageiro, levando um susto quando sua mãe soltou um berro, xingando seu pai por engravidá-la depois dos quarenta. Bucky entrou no carro, no banco do motorista, e pondo o cabelo para trás das orelhas, ele comentou:
-Melhor se segurarem! Vou chegar rápido no Hospital!
-Ótimo, o Philip nem nasceu e vai morrer num acidente de carro.
-Cala a boca! - Bucky reclamou, dando partida e dirigindo pelas ruas de Bucareste.
Estavam vazia, praticamente, mas as poucas quantidades de carro que tinham era ultrapassados por Bucky, que parecia estar encarando a missão "Levar Audrey para o Hospital" muito à sério.
Tanto que o caminho que normalmente levaria meia hora, foi feito em cerca de dezoito minutos.
Bucky estacionou o carro cantando pneus na frente do Hospital e Mickaelly saltou do banco do passageiro, indo chamar alguém para atender a mãe. Nesse intervalo, Bucky vasculhou o local com os olhos e relaxou um pouco ao perceber que não tinha nenhuma polícia ou alguém suspeito por perto.
No entanto, seus olhos encontraram os de Audrey pelo espelho e nesse segundo, ele pôde perceber que Mika era mais parecida com ela do que pensava ser. Sorrindo de leve e pondo a mão gelada e trêmula sobre o ombro de Bucky, ela disse:
-Obrigada, James. De verdade.
-Imagina! Não precisa agradecer!
-Quando a Mika entrou em pânico e disse que ia atrás do senhor, achei que ela ia se perder e eu ia acabar tendo o bebê… - Ela interrompeu a fala com um gemido dolorido e respirou fundo, voltando a falar. - No chão da loja, mesmo… Sabe?
-Ainda bem que não foi o caso!
Audrey assentiu, soltando de novo um gemido mais alto, que fez Bucky olhar ao redor de novo e perceber que Mickaelly vinha correndo ao lado de uma equipe de enfermeiros e médicos e, automaticamente, ele puxou a aba do boné mais para baixo, tentando esconder o próprio rosto.
Ela falava no telefone e Bucky pôde perceber que era com o pai quando ela se aproximou, avisando que estava nascendo e que ela ia gravar tudo para ele ver mais tarde. Então, antes de acompanhar a mãe para dentro do hospital e depois de ouvir Bucky dizendo que preferia esperar do lado de fora, dentro do carro, Mickaelly criou coragem e simplesmente se jogou contra o corpo de Bucky, o abraçando pela cintura, apertado.
Isso fez ele tensionar o corpo e ficar sem reação, mas foi um abraço tão rápido que Mickaelly não conseguia esperar outra reação. De qualquer forma, ela apenas ergueu o rosto e murmurou um "Obrigada!" E virou as costas, saindo correndo a seguir.
Bucky sentiu o pescoço esquentar e sacudiu a cabeça antes de voltar para o carro, indo estacionar em uma vaga melhor. Na verdade, não tinha exatamente roubado o carro e não mentiu quando disse que ia devolver. Tinha feito, semanas antes, um serviço para um rapaz do prédio, no andar debaixo, e ele estava o enrolando para pagar o valor cobrado, então apenas desceu as escadas e avisou que ia pegar o carro para compensar a divida e o cara achou um negócio melhor do que pagar a ele.
Bem, Bucky teria pego o carro de qualquer forma, mas concordou que o acordo parecia mais civilizado.
Então, ele ligou o rádio e pôs em uma estação que tocava músicas antigas, enquanto continuava bem no escuro, com o boné tampando o rosto e atento a todas as pessoas ao seu redor. E só depois de quarenta minutos se deu conta de que não tinha avisado à Mickaelly que ia estacionar e muito menos combinado quando ia passar para pegar eles…
Xingando, Bucky esperou até dar uma hora que elas tinham entrado e saiu do carro, tenso. Elas não estavam pela porta do hospital quando ele entrou e ao perceber que o local tinha seguranças, ele pensou em dar meia volta. Porém, avistou Mickaelly no corredor, parecendo ansiosa, enquanto pegava um copo de plástico e enchia de água.
Ela o bebeu e viu Bucky, então caminhou na direção dele, sorrindo de orelha a orelha e pegando o celular.
-Ele nasceu tem uns vinte minutos! Olha isso! Não é a coisa mais linda que você já viu?
Bucky sorriu para a tela do celular vendo um menininho gordinho e vermelhinho, agarrado à mãe, claramente, ainda chorando.
-Ele é lindo mesmo, Mika! Parabéns! - Bucky sorriu para ela e suspirou, apontando lá para fora. - Eu tô no carro, na esquina…
Mickaelly assentiu e comentou algo sobre a mãe estar liberada no final da manhã e então, após uma breve conversa, ficou decidido que Bucky voltaria por volta das dez da manhã para pegar eles e levar para casa.
No entanto, ele não moveu o carro do lugar. Não quando não se sentia seguro o suficiente naquele hospital e preferiu dormir um pouco alí mesmo, até que seu corpo se recusou a dormir mais e ele decidiu ir tomar café da manhã na padaria do lado do hospital. Como não sabia se Mickaelly tinha comido algo, decidiu pegar um sanduíche e umas rosquinhas para ela e se, por acaso, ela não quisesse, ele mesmo comia.
Demorou quase uma eternidade, mas o relógio no pulso de Bucky finalmente bateu meio dia e ele deu a volta no quarteirão para poder estacionar na frente do hospital quase ao mesmo tempo que Audrey, Mika e Philip vinham pela rampa. Era a menina que segurava o irmão adormecido no colo e sorriu amplamente assim que viu Bucky, parado na porta do carro.
Então, assim que eles chegaram Perto, ela esticou o irmão, mostrando para Bucky.
-Olha isso!
-Awn! - Bucky exclamou, sorrindo feito um bobo, enquanto segurava com dois dedos a mãozinha pequeninha do bebê. - Ele é tão fofo! Parece com você!
-Eu sei! Ele é a cara da irmã!
-Eu estava falando com a sua mãe, sua metida!
Mickaelly deu língua a Bucky e Audrey soltou uma risada, agdadecendo pela comparação ao entrar no carro e pegar o filho no colo, o olhando como se ele fosse um tesouro. Mickaelly então entrou no carro, no carona, e assim que Bucky entrou, ele esticou a sacola para ela e perguntou:
-Com fome?
-Muita! Obrigada! - Mickaelly agradeceu e pegou uma rosquinha, franzindo a testa para ele.
Uma das primeiras coisas que tinha dito para ele quando o conheceu, era que tinha gasto o dinheiro do cinema em rosquinhas. Teria sido apenas uma coincidência ou ele teria lembrado? Bem, ainda por cima… Eram rosquinhas de banana com canela e ela tinha certeza que tinha dito a ele que eram as suas favoritas…
-São essas que você gosta, não são? - Bucky perguntou, manobrando o carro para sair da vaga.
Audrey ergueu as sombrancelhas para Mickaelly pelo retrovisor, o que fez ela ficaf vermelha como um tomate, assentindo e enfiando uma na boca. Afinal, naquela manhã mesmo, Audrey estava comentando com Mickaelly sobre o jeito como James parecia gostar de estar com ela.
Bem, Mickaelly, é claro, negou rapidamente, sem querer alimentar nenhum tipo das inúmeras borboletas que Bucky causava nela, justamente, por não ter nenhum futuro. Seria um caso fadado ao fracasso e, além disso, estragaria a lembrança da amizade com ele.
Não, Mickaelly não precisava dos conselhos da mãe sobre viver um amor de verão. Muito embora, o coração de Mickaelly estivesse ficando cada vez mais balançado quando o encontrava. Ela só precisava, talvez, de um amigo diferente dos que tinha na América. Alguém que não tivesse expectativas sobre ela e por isso, não fosse tão "obrigatória" a sua presença.
O caminho até a loja da tia de Mickaelly foi silencioso. Ou melhor, quase silencioso, ja que na metade dele, o bebê acordou com fome e, sem pudor nenhum, Audrey começou a amamentá-lo, o que fez Mickaelly morrer de vergonha, mas Bucky garantiu que não tinha problema algum e, realmente, não tinha. Afinal, não ia ficar olhando e não tinha nada demais, era só uma mãe amamentando o bebê.
Eles chegaram na frente da loja e Bucky abriu a porta para Audrey sair, enquanto Mickaelly pegava as bolsas delas, mas a mulher hesitou e seus olhos se encheram de lágrimas ao olhar para a loja e depois, para o bebê.
-Hey, tudo bem?
-O que houve, mamãe?
-Nada, só… - Audrey respirou fundo e ajeitou Philip nos braços, saindo do carro a seguir. - Não consegui não pensar que queria que a Dayse estivesse aqui. Ela estava tão empolgada para conhecer o Philip…
Mickaelly e Bucky trocaram um longo olhar, mas logo Audrey deixou para lá e mudou de assunto, falando sobre entrarem logo porque em poucos minutos, provavelmente, Philip iria precisar trocar a fralda.
Dito e feito.
Assim que pisaram no apartamento e Bucky ensaiou perguntar se elas não precisavam mais dele, o bebê abriu os olhos azuis, num tom escuro, quase verdes, e abriu junto um berreiro digno de fazer os ouvidos doerem.
Eles improvisaram um "fraldário" na mesa da sala, onde tinha algumas caixas que foram rapidamente tiradas de cima por Bucky e, juntos, Mickaelly e Bucky ficaram observando enquanto Audrey simplesmente pegava tudo e começava a trocar o menino, ensinando para a filha e, por consequência, para ele também.
Na verdade, no meio da troca de fralda, Mickaelly pediu para terminar de fazer e Bucky apenas encostou na parede ao seu lado, cruzando os braços e observando a garota e o cuidado que ela tinha com o irmão mais novo.
Em certa parte, ele ficou levemente nostálgico, já que se lembrava da relação que tinha com Rebecca, sua irmã mais nova. No entanto, ele também era pequeno quando ela era pequena e ele se perguntou se teria feito diferença na relação deles se a diferença de idade fosse maior.
Sorrindo assim que Mickaelly pegou Philip no colo, ainda um pouco desajeitada, Bucky observou ela encher a bochechinha dele de beijos, antes de perceber o olhar de Audrey em cima dele. Isso foi o suficiente para ele ficar vermelho e um pouco constrangido, o que fez com que Bucky levasse um pequeno susto ao ouvir Mickaelly perguntando:
-Hey, James! Quer segurar?
-Que? Segurar o que?
Mickaelly rolou os olhos, entendiada, provavelmente se controlando para não dar uma resposta sarcástica.
-O bebê, né, Cabeção!
-Ah… - Bucky negou, ainda evitando olhar para Audrey. - Ah, não! Eu nem sei segurar um bebê e…
-Eu te ensino! - Audrey respondeu, o empurrando gentilmente até ele estar sentado no sofá. - Sentado deve te dar mais segurança… Ponha os braços assim…
Bucky engoliu em seco, quase suando frio, por medo de machucar o garotinho que praticamente sumiu em seus braços de tão pequeninho quando Mika o passou para ele, sentando ao seu lado a seguir.
Ela apoiou o queixo no ombro dele e observou, junto com Bucky, Philip caindo no sono de novo, após ficar relaxado e limpo o suficiente.
-Sabe… Se não soubesse que é meu filho, eu ia achar que era dos dois!
-Mamãe! - Mickaelly ficou roxa de vergonha e desencostou de Bucky se levantando a seguir para passar a mão pelos cabelos azuis. - Deve ter sido a força do parto… Afetou algo na cabeça dela! Certeza!
Bucky riu, de leve, ainda constrangido, mas deu de ombros e esticou a mão para segurar a mãozinha do bebê, se permitindo relaxar, a seguir. Isso seria o mais perto de um bebê que chegaria na vida, já que era quase certo que ele nunca teria filhos, então Bucky se deixou apreciar aquela coisa fofa e que chorava igual uma buzina entre seus braços.
-Eu acho que ele dormiu mesmo… - Bucky comentou, soltando um longo bocejo. - Melhor vocês pegarem ele porque observar o Philip está me deixando com sono!
Audrey pegou o bebê e murmurou que ia colocá-lo no carrinho de bebê, deixando Mika e Bucky sozinhos na sala, perdidos em pensamentos e claramente, cansados e com sono.
Oiie, Meus amores! ❤
Pois bem... Originalmente, era para eu postar essa fanfic apenas no sábado, mas sexta, sábado e domingo vou fazer (Oi, Festas Juninas de Igreja!) e não sei se terei tempo ou disposição para postar, então já deixo avisado que se eu acabar atrasando Comeback e Savin me também, é por causa disso!
Aliás, outra coisa que preciso contar é: Lembram que eu disse que tinha tido um surto criativo e tava escrevendo feito louca? Pois é... Além desse tenho mais sete capítulos prontos e, quem sabe, se eu continuar escrevendo, não passemos a ter mais capítulos por semana, hm? 👀🤔
Ah, e por falar nisso...
O BEBÊ NASCEU! 🥳💖🤏🏻😇
Eu, particularmente, acho que vocês vão amar ele, mas tenho que avisar que ele só aparece mais regularmente, mais para frente, okay?
Ah, e nada de quererem matar a autora, viu? 🤡 A partir do próximo capitulo, é essencial termos algumas mudanças hehhe E se você é do grupo do zap e sabe o spoiler, FICA QUIETINHO!
Obrigada, amo vocês 😇💖
Bem, na próxima semana, eu volto com mais um!
Espero que vocês tenham gostado desse porque eu gostei bastante de escrever!
Até lá!
Beijos! 💋💋
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro