Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Inicio de uma nova história






2025 - Dois anos após o Blip

Nova York, E.U.A 

O homem caminhava pelas ruas de Manhattan, irritado. Para falar a verdade, o motivo da irritação de Bucky Barnes era Sam Wilson e a tal reunião a qual foi obrigado a ir. 

No final, não havia sido resolvido nada e Bucky só tinha perdido tempo de comparecer. Coisa que ele suspeitava que aconteceria assim que foi chamado. 

-Bucky! Espera, cara! 

Ouvindo a voz de Sam, Bucky bufou e rolou os olhos, apressando o passo para dar tempo de atravessar a rua, mas  não estava com sorte: quase foi atropelado e precisou voltar para a calçada, enfiando as mãos nos bolsos e bufando como um cavalo enraivecido. 

Sam o alcançou, parando ao seu lado, enquanto o encarava, também fazendo uma careta irritada. 

-Quer saber? 

-Não! 

-Cara feia para mim é fome!

-Foda-se! 

Sam rolou os olhos outra vez e atravessou a rua ao lado de Bucky, comentando: 

-Qual é? Você não pode ficar irritado comigo só porque ainda não acertamos uma possível volta do título dos Vingadores! 

Bucky parou do outro lado da calçada, atrapalhando o fluxo de pedestres e encarando Sam, sério.

-Não tô irritado com isso! Eu tô irritado porque você me obrigou a vir às sete da manhã e a reunião só começou às onze, Samuel! 

Sam torceu os lábios, dando de ombros e murmurando que foi um pequeno erro de cálculo provocado pelo fuso horário.

Bucky queria esganar Sam, já que estava com sono e com fome. Então, ao perceber que Bucky começou a andar novamente pela rua, Sam Wilson foi atrás dele, o que fez Bucky o olhar de lado, erguendo uma sombrancelha. 

-O que você tá fazendo? 

-Te acompanhando. 

-Não pedi para me acompanhar. 

Sam sorriu e enfiou um soquinho no ombro dele, o que fez Bucky o fuzilar com os olhos. 

-Ah, mas eu tô indo te acompanhar! 

-É? - Bucky perguntou, ironicamente. - E para onde eu estou indo, hein, gênio? 

-E isso importa? - Sam respondeu, sorrindo de um jeito que sabia que irritava Bucky. - Eu vou para onde você for, Parceiro! 

Bucky soltou o ar, sentindo o peso dos ombros diminuir aos poucos, enquanto olhava para o relógio em seu pulso. Eram meio dia e meio, então, ele ergueu o rosto e comentou: 

-Preciso ir comprar comida para a Alpine. 

-De novo?! - Sam perguntou, surpreso. - Essa gata não está comendo demais para um filhotinho, não? 

-Ela está em fase de crescimento, Sam. - Bucky começou a andar, enfiando as mãos nos bolsos, sendo seguido por Sam. 

-Pros lados também, né? 

-Tá chamando minha filha de gorda? 

-Tô! A última vez que vi ela, a Alpine era uma bolotinha roliça! 

Bucky sorriu e deu de ombros, murmurando um "muito fofa, não é?" Que fez Sam rir. 

Alpine era uma gatinha de quatro meses e Bucky a achou perdida no meio do lixo, comendo o resto de um peixe fedido em um beco, quando foi jogar comida fora e foi amor à primeira vista. Desde então, o homem tratava a gatinha como uma filha e tinha até cadastro em um hotelzinho de animais, caso fosse preciso que ele viajasse, às pressas. 

Sam tinha conhecido ela um mês antes, quando Bucky, finalmente, o chamou para o apartamento dele, o qual, ele estava terminando de mobiliar, já que tinha decidido, junto com a psicóloga, que se achar indigno e viver com o mínimo não o tornaria digno de verdade. 

Os dois passaram uma madrugada inteira vendo jogos de futebol e beisebol, bebendo cerveja e conversando sobre qualquer assunto que desse na telha. E claro, discutindo. 

Afinal, se não houvessem, no mínimo, três discussões entre eles em um dia, então algo de errado estava acontecendo e até mesmo eles ficavam preocupados.

Os dois homens caminharam pelas ruas de Nova York e pararam em um mercado qualquer, que vendia ração de gato. O preço estava salgado, mas Bucky sabia que ia acabar esquecendo se fosse para casa e achou melhor comprar de uma vez, enquanto Sam reclamava do preço das batatas em alto e bom som. 

Não que ele estivesse incomodado de verdade, Bucky percebeu segundos depois, mas Sam queria chamar a atenção de uma mulher morena na frente dele e conseguiu. 

Os dois engataram uma conversa ainda mais animada depois que ela reconheceu o atual Capitão América e assim que Bucky pagou a ração, a enfiando num saco de papel, Sam veio guardando o número de telefone dela em um papel, dentro do bolso. 

Erguendo a sombrancelha, Bucky começou a caminhar para fora do mercado, perguntando: 

-Sério, Sam? 

-Hey, não reclama que ela até te deixou passar na frente! - Sam riu, dando de ombros. - Além disso, ela é muito gata! Você viu? 

Bucky deu de ombros. Realmente, era uma mulher muito bonita, mas Bucky não estava procurando por encontros mais, apesar da sua psicóloga insistir que ele deveria continuar a missão de conhecer pessoas novas e até se apaixonar por uma delas. Os encontros anteriores não tinham dado certo e ele já tinha cansado de fingir que se importava o suficiente com isso. 

Mas, para o seu desespero, foi exatamente isso que Bucky ouviu Sam comentando. 

-Sabe? Você deveria arranjar uma namorada. 

-Não começa! - Bucky rosnou, entredentes. - Eu ainda tô irritado o suficiente para arrancar a sua cabeça com as minhas próprias mãos! 

Sam rolou os olhos e cruzou os braços, ainda andando ao lado de Bucky, enquanto perguntava: 

-Cara, você tem noção de quantas mulheres te olham quando você passa? E até homens! Eu tenho que confessar que até fico com inveja… 

Bucky não respondeu, o que fez Sam erguer as mãos e murmurar: 

-Certo! Nada de namorar… Mas quem sabe um sexo casual? Certeza que ia melhorar em cem por cento esse mau humor aí, viu? 

Bucky somente soltou um suspiro, irritado, entrando na primeira lojinha de comida que viu. Estavam em Manhattan e é claro que pagariam o olho da cara, mas estava mesmo com fome e não se importava com isso. 

Os dois homens se sentaram em uma mesa vazia, de quatro lugares. Era redonda e de ferro e imitava floreios antigos, assim como as cadeiras. Havia um vaso de flores em cima da mesa, onde quatro cardápios estavam apoiados e Bucky se sentou, pegando o cardápio com pressa. 

-Eu já vim aqui, sabia? - Sam comentou, apontando para algo na vitrine do balcão. - Os bolos de chocolate são os melhores! 

Bucky franziu a testa e olhou com interesse para a vitrine, vendo vários bolos coloridos quase ao mesmo tempo que uma garçonete jovem parava ao lado deles e se atrapalhava inteira com o bloco de notas e a caneta ao perceber quem eles eram. 

Depois que eles autografaram o bloquinho, ela guardou as notinhas no bolso e anotou o pedido deles. Bucky quis um sanduíche de atum, uma fatia de bolo de chocolate e um café bem forte, enquanto Sam também pedia uma fatia do bolo e um suco de laranja com cookies. 

A menina pediu alguns minutinhos e se afastou a passos largos, quase saltitando. Isso fez Sam se inclinar para a frente e sussurrar: 

-O nome dela é Abby… 

-Não. 

-Por que? 

-Nova demais. 

-Todo mundo é novo demais para você! 

Bucky estreitou os olhos para Sam e bufou, recostando na cadeira, com os braços cruzados e uma expressão séria em seu rosto. Isso fez Sam começar a rir, enquanto comentava: 

-Ah, Bucky, Bucky… Se você soubesse como é bom te irritar! 

-Vai ser ótimo quando você me irritar e eu te enfiar uma faca na garganta. Você não acha? 

Sam rolou os olhos e perguntou: 

- Você também era mau-humorado assim quando era novo? 

-Te interessa, por acaso? 

-Eu não tô perguntando?! 

-Com licença! 

Os dois homens pararam de discutir quando a garçonete se aproximou de novo, trazendo uma bandeja com os pedidos deles. Bucky observou ela pousar os copos e pratos com maestria e então, pousar o bolo dele em sua frente, a menina piscou e ele percebeu um guardanapo entre a mesa e o prato. 

Bucky forçou um meio sorriso e leu o telefone dela, escrito com uma letra pequena e redondinha. Então, dobrou e guardou no bolso, apenas para não ter que explicar que não estava interessado. 

Porém, Sam notou o movimento e sorrindo, ergueu o copo de suco de laranja, murmurando: 

-Esse é o meu garoto! 

-Cala a porra da boca! - Bucky reclamou, revirando os olhos antes de morder o pedaço do pão com atum e salada. 

Sam soltou uma risada alta, se concentrando em pegar um pedaço do bolo de chocolate que, além de brilhoso e bonito, estava cheiroso também.

Os dois homens ficaram em silêncio enquanto comiam e, assim que Bucky sentiu o estômago mais pesado um pouco, ele encarou Sam e perguntou: 

-Aí… Você acha que esse treco de tentar reunir Vingadores de novo vai dar certo? Já é a terceira reunião e não anda para frente… 

Sam ergueu uma sombrancelha, notando que o humor do homem tinha mudado drasticamente e fazendo uma anotação mental de nunca mais deixar Bucky sem comer por mais de três horas. No entanto, ele se inclinou para frente e assentiu. 

-Vai dar certo! Só temos que entrar em um acordo. E sinceramente, seria mais fácil se o Steve falasse com os outros. - Sam bufou e revirou os olhos. - Aquele velho ranzinza! Você têm visitado ele? 

-Todo sábado. - Bucky comentou, terminando com o pão para beber um gole de café. - Eu até visitaria mais, mas ele não deixa! 

-Também diz para você que atrapalha a rotina dele, né? 

-É, é exatamente isso aí! 

Bucky pegou o garfo em cima da mesa e lambeu os lábios enquanto pegava um pedaço do bolo. 

-Bem, mas voltando… Eu sinceramente acho que vai dar certo, sim, mas acho que vamos precisar impor, sabe? 

No entanto, apesar do falatório de Sam continuar, quando Bucky colocou o doce na boca e mastigou, a mente dele não estava mais em Nova York. Pelo contrário, a mente dele voltou para cerca de oito anos antes, quando estava escondido na Romênia e tinha ido visitar Mickaelly, vendo Titanic com ela. 

O sabor do bolo, se não era idêntico, era bem igual e ele respirou fundo, sentindo aquela dorzinha que sempre sentia quando pensava nela. Não que fizesse com frequência, é claro, mas de vez em quando, ele ficava curioso para saber o que tinha acontecido com ela e Audrey, como Philip estaria… 

E por duas vezes, desde que voltou do estalo, Bucky pensou em dar um jeito de achá-la. E é claro que ele conseguiria. Principalmente agora, que o Soldado Invernal não existia mais, porém considerando que tinha prometido ir se despedir dela e não pôde, Bucky só conseguia pensar que, talvez, ela ficasse com raiva dele. 

Ou então, que esse tempo longe teria feito Mickaelly perceber que o que eles tiveram foi efêmero e, talvez, até se arrependesse. E Bucky preferia continuar acreditando que, de vez em quando, ela se lembrava daquela noite e de todos os outros dias, como ele fazia. 

-Bucky! 

Levando um pequeno susto, Bucky pulou e bateu com o joelho na mesa, fazendo os pratos e copos saltarem também, chamando a atenção de meio restaurante. Esfregando o joelho, Bucky encarou Sam, levemente irritado de novo por ter o fluxo dos pensamentos interrompidos. 

-Mas o que é caralho?! 

-Eu tô falando há meia hora com você e você está aí, encarando o bolo como se tivesse visto um fantasma! 

Bucky se ajeitou na cadeira e coçou a nuca, empurrando o prato para longe. Isso fez Sam franzir a testa para ele e perguntar: 

-O que foi? Não gostou? 

-Que? Não… Quer dizer, sim, eu gostei! Não é isso… Só… Me fez lembrar de uma coisa. Mas é bobagem, deixa. 

Sam se inclinou para frente e deixou a cabeça cair de lado, parecendo preocupado enquanto perguntava: 

- Você não vai ter uma crise, não, né? 

-Não! - Bucky negou, coçando a nuca de novo. - Era bobagem, Sam. Deixa para lá. Só lembrei de alguém do meu passado, tá? 

Então, criando coragem, ele pegou o bolo de volta e o comeu, tentando prestar atenção no que Sam dizia sobre os sobrinhos quando ficou claro que Bucky não prestaria atenção no assunto "Vingadores". Seja lá onde a mente dele estava, não era alí, com Sam. 

Então, quando eles terminaram de comer, Bucky pediu mais um pedaço de bolo para viagem e os dois foram pagar no balcão quando o pedido chegou. Primeiro, Sam pagou a parte dele e depois, deu lugar para Bucky realizar o pagamento. 

E é claro que Bucky ignorou a moça do caixa que era toda sorrisinhos e elogios para ele, além de ignorar o fato que Sam comentou aleatoriamente sobre ele estar solteiro. Era por essas gracinhas que Bucky sentia uma necessidade bastante grande de socar a cara do Capitão América. 

Então, eles deram meia volta e estavam passando pela saída da loja quando uma voz feminina gritou por Bucky, fazendo ele paralisar, quase atropelando uma senhora que entrava pelo local. Sam franziu a testa e se virou antes de Bucky, vendo uma mulher parada na porta do que deveria ser a cozinha do local. Bucky ainda não tinha se mexido quando Sam o cutucou e comentou: 

-Hey, eu acho que aquela moça está te chamando… 

E como se para confirmar o que dizia, ela voltou a chamar por ele, largando o avental amarelo que vestia de qualquer forma em cima da menina que tinha atendido eles na mesa. 

-James?! 

Não era exagero dizer que Bucky nem mesmo respirava e que sua mão normal tremia ou que parecia que ele ia infartar. Afinal, ele só reagiu quando levou uma cotovelada na costela, com força. 

Então, ele se virou e a viu. Estava mais velha, com o cabelo comprido e sem a parte azul, mas os olhos ainda eram no mesmo tom de cinza azulados e ela tinha conseguido ficar ainda mais linda do que ele se lembrava. 

Sorrindo, ela comentou: 

-Oi! Eu… Quase não te reconheci, na verdade. Sem… O Boné e o cabelo comprido... Se lembra de mim? 

Bucky engoliu o nó na garganta e assentiu, sorrindo de lado. 

-E eu por acaso me esqueceria, Mickaelly? 

O sorriso que a mulher soltou fez Sam erguer as sombrancelhas, percebendo, finalmente, que a pessoa Bucky devia ter se lembrado quando comeu o bolo era ela. 



Oiie, Pessoal! ❤

Cheguei com mais um capítulo para deixar vocês ansiosos para o próximo capítulo! Heheheh Funcionou?

Aliás, agora iniciamos a nova parte da fanfic, a que eu estava muito ansiosa para mostrar para vocês e o próximo capítulo é o meu favorito até agora! Eu tô preparando tantas surpresas! Sério! 🥺🥰

Na próxima semana, preparem o coração hehehee vamos ter finalmente o reencontro do nosso casal ❤

Até lá!

Beijos! 💖💋

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro