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Explicando tudo.







A mulher estava parada há quase 5 minutos inteiros, com os olhos azuis olhando para o nada, enquanto refletia sobre tudo que Bucky Barnes tinha contado a ela. Quer dizer… Do ponto de vista do seu pai, a situação já parecia caótica, mas agora, sabendo aquilo tudo… 

Bem, coisa boa não poderia sair dalí, certo? E sinceramente, Mickaelly não estava nem preocupada por ela, mas estava pela filha e o irmão. Quer dizer… Se a pessoa sabia que seu pai tinha o soro do Super Soldado e queria ela, provávelmente é porque pensava que ela tinha também. E agora que tinha vazado a informação de que Anya era filha de Bucky, que também era um SuperSoldado…

Encarando a filha, que estava adormecida no sofá, com o rostinho amassado contra uma almofada, Mickaelly suspirou, se perguntando porquê diabos não poderia ter uma vida normal, igual a de qualquer pessoa? 

Precisava mesmo ter um pai que era um experimento do Governo e ter se apaixonado por um outro experimento?! E pior: Precisava ter tido uma filha? 

Bem, não estava reclamando pela filha, era claro. Mas pela situação em si. Poderia ter tido uma filha com um padeiro cujo maior problema na vida era errar a massa do pão. Por que não? Mas aparentemente, estava destinada a ter uma porcaria de vida complicada. 

-Mickaelly? 

Levando um pequeno susto, Mika reparou que Bucky se aproximou mais dela e agora, estava bem ao seu lado, tirando o cabelo longo com mechas azuis de cima do seu ombro, fazendo um leve carinho com a mão de vibranium nele. 

Olhando nos olhos de Bucky, Mika sentiu a frequência cardíaca diminuir e um pouco da agitação que estava sentindo começar a passar. Afinal, aqueles olhos azuis, que encaravam a mulher com tanta preocupação, sempre fizeram com que Mika se sentisse em casa. 

-Você está bem? 

-Tô, sim… - Os olhos de Mika voltaram para a filha, rapidamente, antes dela escorregar pelo chão, mais para perto dele. - Eu só tô preocupada… 

-Desculpa. 

Mickaelly encarou Bucky, negando com a cabeça, enquanto esticava a mão e fazia um leve carinho na orelha do homem. 

-Você está pedindo desculpa pelo que, James? 

-Por tudo isso… 

-Olha… Não é sua culpa. - Mickaelly respondeu, sussurrando. - Na verdade, acho que já nem posso mais culpar meu pai… O que me deixa muito irritada porque você sabe que gosto de culpar ele! 

Bucky soltou uma risada baixa, que veio do fundo do peito, enquanto ele puxava Mickaelly para seu colo, de costas para ele, e a abraçava com braços e pernas. 

-Pode culpar o Steve. Eu deixo! 

-Ótimo! Então, vou culpar o Steve! - Mika riu e suspirou, abraçando os braços de Bucky ao redor da sua cintura. - Posso te pedir um favor? 

-Quantos você quiser… 

Bucky murmurou, passando o nariz na pele descoberta do ombro dela, o que, claro, causou um arrepio na mulher. 

-Me ensina a lutar? 

O homem parou de esfregar o nariz na pele dela, mesmo a contra gosto, e encarou Mickaelly, como se ela tivesse dito que queria dançar pelada na Times Square com um abacaxi na cabeça. 

-Que?! 

-Olha… - Mickaelly se virou para Bucky, ajoelhando entre suas pernas, enquanto gesticulava com as mãos. - Eu não sei se esse ou essa maluca está atrás da minha filha e do meu irmão, mas se estiver, eu não quero ser pega desprevenida. Entende? Eu quero proteger eles, mas eu nem saberia socar a cara de alguém e além disso, meu namorado é o Soldado Invernal, é meio contraditório esse fato, não acha? Quer dizer… Eu só quero aprender a me defender e… Por que você está sorrindo assim? 

Mickaelly franziu a testa, enquanto observava um claro sorriso bobo se alastrar pelo rosto de Bucky, que assumiu uma postura menos formal e apoiou uma das mãos em um joelho erguido. 

Sorrindo mais, ele perguntou: 

-Você se deu conta do que disse? 

-Que eu quero aprender a lutar… 

-Não… 

-Ué? 

-Você disse que eu sou seu namorado. 

Mickaelly sentiu, ao mesmo tempo, seu rosto perder a cor para, logo em seguida, sua face se encher de sangue e o pescoço esquentar violentamente. Cruzando os braços, Mickaelly negou. 

-Eu… Eu não disse isso! 

-Disse, sim. 

-Não! Você está desviando do assunto! 

-E você está adoravelmente vermelha. 

Mickaelly sentiu o rosto esquentar ainda mais, se é que era possível, tendo a plena certeza de que estava da cor de uma berinjela. Ela chegou a abrir a boca, mas nada saiu, então, apenas revirou os olhos e enfiou um tapa no peito de Bucky, arrancando uma risada dele. 

-Ai! Por que me bateu? 

-Você está enfiando palavras na minha boca! 

-E você não está admitindo o que fez! 

-Eu não fiz! 

-Fez, sim! 

-Não fiz, não! 

-Tá bom… - Bucky cruzou os braços e encostou as costas no sofá, com um enorme e verdadeiro sorriso. - Namorada. 

Mickaelly sentiu o coração parar e não conseguiu evitar o sorriso em seu rosto, mesmo se sentindo idiota. Olhando para baixo, ela se forçou a respirar fundo e devagar, acalmando a batida do coração, antes de achar algum assunto neutro. 

-Ah… Esqueci de dizer… Minha mãe se ofereceu para pegar a Anya amanhã e levar ela no Zoológico. Tudo bem para você? 

-Claro! Por quê não? 

-Você é pai dela. Vamos ter que chegar a um consenso com todos os assuntos agora. 

-Pai dela e seu namorado. - Bucky riu quando Percebeu Mickaelly corando de novo e escapou de um tapa, segurando a mão dela, antes de beijar o torso. - Relaxa… Não tenho nada contra ela visitar zoológicos com a avó. 

-Que bom! - Mickaelly revirou os olhos e olhou de canto para Bucky. - Hey… Você vai me ensinar a me defender? 

Bucky assentiu, o que fez o sorriso de Mickaelly ressurgir. Ela se jogou contra o corpo dele e, com o impacto, eles acabaram empurrando o sofá, o que fez com que eles parassem, imóveis, enquanto Anya se remexia e mudava de posição. 

Ao perceberem que ela voltou a dormir, os dois começaram a rir, silenciosamente, ainda se abraçando, antes de Bucky recuar um pouco para olhar Mickaelly em seus olhos. 

-Você é linda. Sabia? - Bucky sussurrou, infiltrando os dedos na base dos cabelos de Mickaelly, sentindo ela perder a postura totalmente. - Parece uma boneca… 

-Aquela que a Anya diz que parece comigo? 

-Aquilo não é uma boneca! - Bucky revirou os olhos. - Aquilo é uma assombração! 

Mickaelly caiu na risada e, por isso, não viu quando Bucky esticou o pescoço até o momento em que pressionou os lábios contra os lábio da mulher. Ela parou de rir, soltando um suspiro, enquanto abraçava o pescoço dele, o mantendo perto. 

Eles trocaram um beijo longo e profundo, calmo, molhado e completamente apaixonado, o que fez Mickaelly suspirar inúmeras vezes, enquanto as mãos de Bucky percorriam seu corpo em carinhos necessários, mas sem a menor pressa. 

O beijo foi partido com selinhos longos até que, enfim, Mickaelly olhou para o relógio digital ao lado da televisão, apoiando a testa no peito de Bucky. 

-São duas da manhã… 

-Sério?! - Bucky arregalou os olhos e encarou o mesmo lugar, constatando a hora com um pequeno sobressalto. - Caramba! Vou colocar a Anya na cama… Ela vai ficar cheia de dor depois… 

Mickaelly concordou, deixando Bucky levantar a seguir e pegar a filha deles no colo. Por um segundo, parecia que Anya ia acordar, mas assim que a cabeça dela encostou na curva do pescoço do pai e os bracinhos infantis enrolaram-se ao redor dele de um jeito fofo, ela voltou a dormir, sendo carregada por ele sem nem mesmo saber. 

Mickaelly, então, voltou a se sentar no chão, sentindo os joelhos doerem pelo tempo em que passou sobre eles, e esticou as pernas, com a mão direita na boca. Os dentes mordiscaram as pelinhas soltas ao redor das unhas pintadas de preto azulado e o sorriso estava alí, apesar de toda a tensão em seu corpo. 

Tinha chamado Bucky de namorado e ele não pareceu se irritar com isso. Bem, tinha apenas dois dias que tinham se agarrado naquele estoque e para Mickaelly, talvez isso fosse pouco. Mas como ele tinha dito mesmo? "Amigos era pouco para o que ele queria ser", né? 

Mesmo assim, mesmo que soubesse que ele queria ser mais do que amigo e acreditasse nele, ainda assim, Mickaelly ficava com certo receio. Tanto pela situação na qual se encontravam, quanto pelo receio de Bucky estar confundindo os sentimentos. Quer dizer… Ela sabia o que sentia e o que queria, mas não estava dentro do peito dele para saber o que ele realmente queria, né? 

-Prontinho. - Bucky apareceu novamente no corredor, dando um leve susto em Mickaelly sem nem perceber. - Anya na cama, dormindo o sono dos justos. Agora, falta você. 

-Eu? 

-Aham! - Bucky caminhou até o lado de Mickaelly e se abaixou, antes que ela pudesse sequer pensar. - Vamos para cama! 

Quando percebeu que Bucky a ergueu do chão,Mickaelly soltou um berro agudo, se agarrando no pescoço do homem como se sua vida dependesse disso. Ele caminhou pelo corredor do apartamento, com Mickaelly proferindo inúmeras ameaças caso ele a deixasse cair, até o momento em que entrou no quarto dela, a depositando delicadamente sobre a cama. 

E embora quisesse muito ficar na cama com ela, Bucky se forçou a, depois de alguns beijos, ir para o sofá, onde ainda passou alguns minutos conversando por mensagem com Sam. Ou melhor: Implicando um com o outro e se xingando, até que Sam anunciou que precisava dormir e Bucky decidiu seguir pelo mesmo caminho.  

Mickaelly acordou antes de todo mundo e decidiu tirar um tempo sem fazer absolutamente nada, a não ser, ficar deitada em sua cama, olhando todas as redes sociais sem a menor pressa, enquanto a hora no relógio corria sem pausa. 

No entanto, cerca de meia hora depois, a porta do quarto de Mika se abriu de supetão e uma menina entrou correndo, pulando na cama da mãe, empolgada, gritando: 

-Eu vou ver bichinhos! Eu vou ver bichinhos! Acorda, Mamãe! Eu vou ver bichinhooooos! 

Rindo, Mika puxou Anya para seu colo, a enchendo de beijos e cocégas, até que Anya estivesse se debatendo e rindo alto. Logicamente, a agitação chamou a atenção de Layla, que foi conferir o que estava acontecendo, mas ao ver que não era nada importante, voltou para a sala, onde Bucky tinha acabado de acordar e ainda tentava lembrar onde estava. 

Porém, ele também não teve muito tempo para se situar, já que segundos depois, era em cima de Bucky que Anya estava pulando, empolgada, enquanto falava dos bichinhos. 

Para falar a verdade, a empolgação de Anya só "acabou" quando Audrey apareceu no apartamento. Bem, "acabou" era uma palavra muito forte, o mais indicado era dizer que, ao menos, mudou de alvo e, enquanto Audrey e Philip tomavam café da manhã, Anya falava sem parar com os dois. 

Sinceramente, quando a avó dela saiu do apartamento junto de Philip e Anya, o silêncio que ficou chegou a ser ensurdecedor. De alguma forma, apesar de fazer parecer que estava faltando algo - E realmente, estava - Dava a Mickaelly e Bucky uma certa paz. 

Bucky estava lavando a louça quando Mickaelly apareceu na porta da cozinha, pronta para falar que tinha que ir trabalhar. No entanto, a visão de Bucky só de calça jeans, sem as várias camadas de camisa que ele sempre usava, enquanto lavava aquela louça, fez a voz de Mika sumir do fundo da garganta. 

A cada movimento, os músculos das costas saltavam sob a pele e a visão do braço era diferente da qual ela lembrava. De alguma forma, quando posicionaram aquele braço de vibranium novo, deram um jeito de diminuir a extensão das cicatrizes que Mika se lembrava tão bem de tocar e beijar. Além disso, a calça estava folgada, de forma que a barra da cueca preta aparecia, mostrando a marca. 

Fechando os olhos e respirando fundo, Mika de concentrou em entrar na cozinha, fingindo não estar abalada pela visão maravilhosa. 

-Com calor? 

Bucky, que estava distraído ao ponto de não ter percebido Mickaelly, estremeceu de susto e olhou por sobre o ombro. 

-Eu tô há quase dois dias com a mesma roupa. - Bucky reclamou, dando de ombros. - Decidi usar sua lavadora, tá? Aproveitei e coloquei a roupa que estava no cesto junto… 

Mickaelly riu, assentindo, enquanto esfregava o pescoço, onde uma veia latejava incomodamente. 

-Olha só para você… Um homem prendado! Quem diria! 

-Eu moro sozinho, né? - Bucky voltou a olhar por cima do ombro com um sorriso. 

-Por falar nisso… Agora que lembrei… E a Alpine? 

-O Torres tá no meu apartamento. - Bucky resumiu, como se explicasse tudo. - Mas vou ver se dou um pulo lá hoje. Não gosto que ela fique tanto tempo sem me ver. 

Mickaelly assentiu, observando Bucky largar o que parecia o último talher na gaveta e indo enxugar as mãos em um pano de prato. Céus, como uma cena tão cotidiana e completamente normal, podia ficar tão sensual quando era Bucky fazendo?!

-Mika? 

-Ham? - Mickaelly sacudiu a cabeça, percebendo que Bucky tinha perguntado alguma coisa para ela. - Desculpa… Me Distraí. 

-Claro, tá babando em cima de mim! - Bucky sorriu, andando até a frente de Mickaelly, despreocupado. 

Mika sentiu as bochechas ficando quentes e o pescoço pegando fogo, enquanto tentava não olhar para o corpo do homem. Se obrigando a encarar apenas os olhos azuis e divertidos, Mika negou. 

-Você é muito metido! 

-Vai dizer que não está gostando nem um pouco da visão? 

-Bucky… 

-O que foi? - Bucky riu, tocando a cintura de Mickaelly com uma mão, se inclinando para frente, sobre ela, para falar mais baixo. - A Anya não está em casa. 

Mickaelly apertou a própria mão, tentando manter a sanidade, mas o cheiro de sabonete na pele dele fazia a boca de Mika salivar e quando eles se encararam de novo, ela sabia que ele decidir lavar a blusa tinha sido de propósito. 

-Bucky… - Mika sussurrou de novo, pondo a mão sobre a mão de Bucky, na curva da sua cintura. 

Sinceramente, nem ela sabia o que estava fazendo. A intenção tinha sido afastar ele e pedir para irem com mais calma, mas a mão dela apenas se enrolou em volta do  pulso de Bucky e ela não se moveu nem um centímetro. Estava encurralada, com as costas na parede e Bucky bem na sua frente. 

-O que você quer, Mika? - Bucky sussurrou, depositando os lábios delicadamente, de forma suave, abaixo da orelha dela. 

-Eu… 

No entanto, Mickaelly não conseguiu responder. Não quando Bucky a puxou pela cintura de uma vez, se abaixando sobre a mesma e, com a outra mão, a pegando de uma vez pela parte de trás da coxa. 

Mickaelly ficou suspensa no ar, as pernas enroladas ao redor do quadril de Bucky, apenas com as mãos dele a sustentando, enquanto ele dava meia volta e colocava Mickaelly sentada na bancada, com as pernas abertas em volta do corpo dele. 

-Caramba! 

Bucky riu da expressão surpresa dela, mergulhando a seguir para capturar os lábios cheios em um beijo que fez Mickaelly perder todos os sentidos.

  

A pele do corpo dele estava quente e as unhas de Mickaelly não demoraram nada a passear pelas costas nuas, sentindo os músculos e como tensionavam sob sua palma. Mickaelly sentiu Bucky a puxar mais para a beirada e se encaixar melhor ao seu corpo, o que a fez perceber que, entre suas pernas, o membro dele ganhava vida, começando a latejar e ficar ereto sob a calça. 

Isso a fez soltar um gemido e Bucky correspondeu quase no mesmo segundo, se afastando para olhar a bagunça que fez nos fios femininos, os lábios carnudos inchados pelo beijo e a respiração entre cortada que escapava dela. Devagar, ele levou as mãos a barra da blusa de Mickaelly, procurando alguma resistência da parte dela, mas tudo que a mulher fez foi erguer os braços para que a blusa passasse pela sua cabeça. 

O pano caiu no chão com uma farfalhar suave, ao mesmo tempo que Bucky a puxava para si de novo, a tomando em beijos apaixonados e intensos, com suas respirações e batimentos sincronizados. 

O sutiã de Mickaelly saiu do seu corpo sem o menor esforço, mas nenhum dos dois sabia dizer quem o tirou. A única coisa que importava foi que a boca de Bucky não demorou absolutamente nada a estar rodeando um dos mamilos, o chupando com vontade, enquanto com a outra mão, ele beliscava o outro seio, fazendo Mickaelly arquear a coluna e gemer, segurando a base dos seus cabelos. 

O prazer que a boca e os dedos de Bucky proporcionavam a Mickaelly se alastrou por todo o seu corpo e assim que ele mordeu um dos mamilos, com certa força, Mickaelly achou que desmaiaria de prazer, mas Bucky apenas a soltou e pairou sobre Mika, uma mão de cada lado do seu corpo, apoiado na bancada, ainda tentando manter sob controle a paixão que queimava em si. 

-Você quer que eu continue? - Bucky perguntou, baixo, com a testa encostada na dela, de olhos fechados. - Ou quer parar? 

-Não quero parar! - Mika respondeu, roçando os lábios sobre os lábios de Bucky. 

-O que você agora? - Bucky se afastou, o suficiente para encará-la nos olhos. 

Mika ficou vermelha, o que fez Bucky sorrir. Porque, claro, era óbvio que ele sabia o que ela queria. Mas também era óbvio que ela sabia que Bucky queria ouvir ela pedir. Então, ele tornou a repetir, passando um dedo sobre a intimidade dela, até parar no cós da calça, invadindo apenas um pouquinho. 

-O que você quer, Mickaelly? 

-Eu achei que você era mais tímido… - Mickaelly sussurrou, apenas para tentar criar coragem. - Sabe? Na Romênia, parecia… 

-Eu tive bastante tempo para imaginar nossa próxima vez. - Bucky respondeu, abrindo o botão da calça dela. - Além disso… Eu estava um pouco inseguro, sabe? Minha primeira vez depois de muito tempo, com uma mulher linda e que eu achei que nunca mais ia ver… 

-O que mudou? - Mickaelly observou Bucky abaixar o zíper dela e começar a puxar a calça para fora do corpo dela. 

Bucky completou a ação, sem a menor pressa, observando a pele arrepiar em contato direto com a bancada de mármore. Então, ele voltou a se posicionar entre as pernas de Mickaelly, infiltrando os dedos sob os fios azuis da nuca, os puxando para trás, com força, o que fez Mickaelly arfar e abrir a boca, excitada. 

-Eu continuo com uma mulher linda e sendo minha primeira vez depois de algum tempo, mas agora… - Bucky sussurrou, antes de dar um longo beijo em Mickaelly. - Agora você é minha! 

Mickaelly nem mesmo se deu ao trabalho de negar ou fingir que não. Ela apenas o agarrou e o beijou como se sua vida dependesse daquele beijo, enquanto a mão de Bucky parava entre suas pernas, a acariciando e circulando aquele pontinho de prazer que fez o corpo inteiro dela estremecer de prazer. 

No entanto, por mais que ela gostasse disso, Mickaelly queria outra coisa e não pensou antes de parar de beijar Bucky e empurrar a cabeça dele para baixo. Entendendo o que ela queria, ele não hesitou em puxar a calcinha para fora e empurrar o corpo de Mickaelly, a deitando na bancada e, por consequência, derrubando algumas coisas. 

Não que algum dos dois tenha ligado para isso, claro. 

Não quando Bucky apoiou os pés de Mickaelly em seus ombros e lambeu toda a extensão úmida e quente da intimidade dela, saboreando o gosto, antes de finalmente, mergulhar e se afogar nela. 

Mickaelly arqueou o corpo, levando a mão ao cabelo de Bucky e o puxando, enquanto com a outra, se agarrava na beirada da bancada. O ar escapou dos seus pulmões e ela abriu a boca, arfando em busca dele, antes de soltar um gemido que fez o corpo inteiro de Bucky arrepiar. 

Os olhos de Mickaelly se fecharam e a cada novo movimento da língua de Bucky entre as dobras femininas, ela gemia, excitada, o incentivando a continuar exatamente como ele fazia. Afinal, a pele de Mickaelly começou a pegar fogo e o prazer a se acumular por baixo do ventre dela. 

De tempos em tempos, quando Bucky percebia que ela estava quase lá, ele parava, fingindo precisar de ar, então introduzia um ou dois dedos, fazendo Mickaelly voltar a se contorcer contra ele, dobrando os dedinhos do pé e tensionando o corpo. 

Não demorou tanto tempo para que, finalmente, a estimulando apenas com a língua em seu clítoris e, finalmente, obedecendo os pedidos para que ele não parasse e fosse mais rápido, Bucky sentisse o corpo de Mickaelly inteiro se tensionar e, a seguir, relaxar. 

Mickaelly viu estrelas enquanto a primeira onda de orgasmo se alastrava do ventre para o resto do corpo, em um vai e vem morno, que serviu para aquecê-la e fazê-la apertar as pernas ao redor da cabeça masculina. 

-Meu Deus…! 

Soltando a intimidade de Mickaelly e subindo beijos pela barriga dela, Bucky a puxou pelo braço e a levantou da bancada, a pondo sentada. O rosto dela ainda estava vermelho, o cabelo grudado na testa de suor, a respiração ofegante e um sorriso enorme na boca carnuda. Estava linda e isso fez Bucky sorrir antes de a puxar pelo queixo com as duas mãos e sussurrar: 

-Errou. Tenta de novo! 

-Palhaço! - Mickaelly riu, puxando Bucky pelo pescoço, dando um selinho no homem a seguir. 

Enquanto ela recuperava o fôlego, ou ao menos tentava, já que era difícil com Bucky a beijando e passando as mãos por todo o seu corpo, as mãos de Mika desceram do pescoço para o peito dele. 

Cada músculo saltava sob a palma das suas mãos e quando chegaram na barriga, Mickaelly sentiu eles endurecerem sob o toque, como se estivessem ansiosos e sensíveis para a próxima localização que ela passaria. 

E estava mesmo. Quando os dedos femininos começaram a abrir, sem tanta pressa, a calça de Bucky, ele puxou o membro para fora, deixando a mão percorrer a própria extensão, enquanto Mickaelly pulava da bancada e, enfim, enfiava os dedos nas laterais de calça e cueca, os abaixando, juntos. 

A seguir, quando Bucky abandonou as peças de roupa, ele apenas abraçou a mulher e a manteve perto, enquanto voltava a beijá-la, dessa vez, se obrigando a ir mais devagar, apesar de estar dolorosamente excitado. 

Foi quando Mika tomou coragem para envolver a mão ao redor do pênis ereto e começar a masturbá-lo, usando a ponta do dedão para espalhar a lubrificação pela glande, que Bucky murmurou: 

-Você quer? 

-Quero. - Mika sussurrou, percebendo que estava tão rouca de desejo quanto ele. 

-Tenho camisinha dessa vez. 

-Tem?! - Mika ergueu uma sombrancelha, surpresa. - Desde quando? 

-Desde que você me convidou para dormir aqui de novo. - Bucky admitiu, se abaixando e pegando Mickaelly no colo. - Passei na farmácia e comprei. Achei melhor não arriscar, né? Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas… 

-Mas eu também não quero arriscar. 

Os dois concordaram e Bucky partiu o beijo que se seguiu, olhando ao redor, para perguntar: 

-Aqui mesmo? 

-Meu quarto! - Mickaelly pediu, passando os dedos entre os fios de cabelo de Bucky. - Quero te chupar, ainda… 

Mika sentiu, entre as pernas, o efeito da frase, mesmo que Bucky tenha respirado fundo e mordido o lábio inferior depois de lamber, provavelmente, tentando manter a calma. Então, como um bom soldado, ele apenas ajeitou Mika em seu colo e começou a andar em direção ao quarto da mulher, quase atropelando Laila pelo caminho. 

Ele a jogou, literalmente, na cama e tentou subir por cima dela, mas assim que seu corpo pairou sobre o de Mika, ela envolveu as pernas em sua cintura e jogou o peso do corpo para o lado, fazendo ele sair de cima dela e cair na cama. 

-Onde tá a camisinha? 

-Sala. - Bucky respondeu, ajeitando um travesseiro embaixo da cabeça. - Minha mochila, parte da frente. 

-Fica aqui. - Mika sorriu e desceu beijos pelo peito e barriga dele, lambendo a extensão de Bucky, antes de chupá-lo uma única vez. - Eu já volto. 

Bucky gemeu, frustrado, pondo o braço na frente dos olhos ao jogar a cabeça para trás, em protesto. No entanto, ele não precisou esperar muito tempo, já que instantes depois, Mika apareceu na porta, completamente pelada, mas com a cartela de camisinhas em mãos, apontando para elas. 

-Sério que você comprou uma cartela inteira?

-Você acha que eu quero transar uma vez só?! 

-Seu tarado! - Mika riu, jogando a cartela bem ao lado dele e se ajeitando na cama, ajoelhando entre as pernas de Bucky, enquanto fazia um coque no cabelo. - Você nem disfarça! 

-Namorados transam, Mickaelly! Por que eu ia disfarçar?

-Não somos namorados! 

-Você disse que éramos! 

-Você não fez nenhum pedido… 

Mickaelly se concentrou em pegar o membro dele novamente e subir e descer a mão, devagar, vendo Bucky soltar um suspiro longo e um leve gemido, antes de perguntar: 

-Namora comigo? 

-Depois eu te respondo, tá? Minha boca vai ficar bastante ocupada agora! 

-Porra, Mika… 

Essa frase e um gemido foi a única resposta de Bucky ao fato de que Mickaelly o envolveu com a boca, sugando a glande do homem para, a seguir, acompanhar os movimento que sua mão fazia no resto do corpo ereto dele. Mickaelly o sugava enquanto as unhas dela arranhavam as partes mais sensíveis de Bucky, o arrepiando inteiro e fazendo ele gemer um pouco mais. 

Era claro como água que estava tentando se controlar, não ficar tão rendido assim, mas Mickaelly sabia que a cabeça jogada para trás, os olhos fechados e as mãos agarrando a beirada do colchão significavam que ele estava gostando, então, ela intensificou os movimentos. 

O gosto do homem estava todo em sua boca e Mickaelly chegou a ficar com um pouco de falta de ar quando Bucky a segurou pelo coque e empurrou o quadril para cima, na direção da sua boca, mesmo assim, não parou. Afinal, havia algo de muito, muito excitante em ver um homem daqueles todo rendido por ela, se contorcendo por causa da sua boca e arrepiado por causa das suas unhas. 

Normalmente, Mickaelly não se sentia sexy. Na verdade, na maior parte das vezes, ela nem mesmo se sentia bonita ou atraente, principalmente, depois da maternidade, para falar a verdade. Mas o jeito como Bucky simplesmente sussurrava o nome dela, a olhando nos olhos, fazia com que ela se sentisse completamente mulher pela primeira vez em anos. 

Não, naquele momento, não era a Mickaelly mãe, filha, irmã ou empresária. Era apenas Mika, no auge de si mesma, o qual Bucky tinha conseguido extrair uma vez antes, na Romênia. 

No entanto, apesar de estar disposta a chegar até o fim, principalmente, quando as veias começaram a latejar entre seus dedos e lábios, Bucky simplesmente enrolou a mão na base dos cabelos de Mika, a puxando para longe da sua intimidade com um pouco de violência. 

Não que Mika tenha reclamado, é claro. Pelo contrário: Na verdade, estava surpresa consigo mesma de perceber que aquela brutalidade e pressa dele, de certa forma, a excitavam. Mika sentiu a própria intimidade se contrair quando Bucky, ainda a puxando pelo cabelo, a virou de costas na cama e se posicionou bem atrás dela, esfregando a protuberância em suas nádegas. 

-Quer que eu vá devagar? - Bucky sussurrou, dando um beijinho no ombro dela, antes de meter um tapa na bunda de Mika, arrancando um gritinho surpreso. - Ou posso fazer do jeito que eu quero? 

Mika mal conseguia pensar tamanha era a excitação entre suas pernas, mas concordou quando Bucky sussurrou a segunda frase, o que fez ele morder a curva do pescoço dela, com força. 

-Me avisa se te machucar, tá? - Bucky sussurrou, depositando um beijo no local onde a marca dos dentes dele começava a aparecer. - Eu diminuo a intensidade… 

-Não vai precisar! 

-E se minha mão te machucar também… 

Em resposta, Mika levou a mão esquerda dele a intimidade dela, fazendo Bucky a estimular por alguns segundos, antes dele, simplesmente, a empurrar para frente, fazendo Mika ficar de quatro, abraçada com o travesseiro que sua cabeça ocupou anteriormente. 

Bucky pegou uma camisinha da cartela e abriu, se protegendo. Então, segurou o próprio pênis e esfregou a glande na intimidade de Mika, apenas para ver ela reclamar e se esfregar contra ele, frustrada. 

No entanto, como já não aguentava mais, Bucky deslizou para dentro dela com facilidade, afinal, Mika estava extremamente molhada e sem resistência alguma, e isso, arrancou gemidos dos dois. 

Os primeiros movimentos foram lentos, já que Bucky fechou os olhos, saboreando a sensação indescritível de estar de novo dentro daquela mulher, se sentindo em casa, praticamente. No entanto, quando Mickaelly ajeitou a coluna e empinou ainda mais o quadril, Bucky teve total liberdade para começar a investir forte e fundo contra ela. 

O som dos gemidos agudos de Mickaelly contrastavam com o som dos seus corpos se chocando. A mão de Bucky, vez ou outra, encontrava a carne da bunda macia com tapas e apertões e ele mesmo mordia a boca, tentando não gemer. 

Não tinha como negar que havia um casal fazendo sexo no apartamento e, sinceramente, eles não estavam ligando muito para os vizinhos dela. 

Afinal, aquele era um sexo levemente explosivo e selvagem, de certa forma, provocado por anos de saudade, fantasias e delírios e, principalmente, pela paixão reprimida e contida por tanto tempo. 

Não era só sexo. Era a demonstração de todos os sentimentos que estavam alí, em seus peitos e mentes, desde aquela despedida que não ocorreu na Romênia. Era a possibilidade de continuar algo que ambos desejavam, mas que achavam que tinham perdido para sempre. 

Ao perceber que Mika soltou um gemido mais agudo e que suas pernas começaram a tremer, Bucky saiu de dentro dela e, simplesmente, a empurrou a de forma que ela caiu de cara no travesseiro, fazendo ele rir.

No entanto, Mika reagiu rápido, pegando o mesmo travesseiro e se virando, para jogar em cima de Bucky, que desviou por um único milimetro. 

-Por que parou, seu idiota?! Eu tava quase lá… 

-Eu sei. - Bucky riu, puxando as pernas da mulher, de forma que ela ficasse bem na frente dele, deitada, com uma de cada lado do seu quadril. - Eu também, Boneca. 

Bucky levou os dedos ao clítoris de Mika, circulando de leve mas aumentando a intensidade quando seu corpo inteiro se retraiu. Mika jogou a cabeça para trás, abrindo a boca e deixando alguns gemidos saírem, antes de simplesmente gritar de prazer quando Bucky se jogou por cima dela, entrando novamente. 

Pernas e braços femininos se enrolaram ao redor do corpo masculino quente e suado e o peito de Mickaelly simplesmente foi esmagado pelo peito de Bucky enquanto ele estocava, cada vez mais forte e fundo. 

No entanto, Bucky apenas pegou as duas mãos de Mickaelly e entrelaçou seus dedos, a erguendo acima da cabeça dela. 

-Olha para mim… - Bucky pediu, trilhando um caminho de beijos e lambidas pelo pescoço e colo, sentindo o gosto salgado do suor. 

Mickaelly olhou, mas fechou os olhos a seguir, sentindo o corpo e a mente prestes a entrar em combustão e explodir, tamanho era o prazer que Bucky a provocaca, rebolando e esfregando o osso púbico bem no seu ponto mais sensível. 

-Olha para mim ou eu vou parar. 

Mickaelly abriu os olhos, encarando os olhos de Bucky. Estavam dilatados. Tão dilatados que não passavam de dois círculos pretos rodeados por uma linha fina azul turquesa. Ele se aproximou, encostando a testa contra a testa de Mika, suas respirações se misturando e seus corações batendo quase na mesma sincronia. 

-Eu quero você. - Bucky murmurou, recuando o quadril para entrar de novo, arrancando um gemido dela. - Eu quero que você seja minha. Entendeu? 

-Eu… sou…! Ah, meu deus! 

-Só minha, Mickaelly. - Bucky voltou a recuar o quadril e investir mais uma vez, roçando os lábios nos de Mickaelly. - Minha… Minha… 

Mickaelly arqueou o corpo, sentindo as forças se perdendo entre as respirações. Estava em um estado tão grande de torpor que quando as unhas se cravaram contra a mão de Bucky, ela nem mesmo percebeu a onda de prazer avassaladora que se seguiu, vindo. 

Bucky tampou o grito de prazer que saiu de dentro dela com a própria boca, perdendo a compostura e passando a investir cada vez mais rápido, conforme a intimidade de Mickaelly se apertava contra ele. 

Tão rápido quanto a dela, a onda de prazer de Bucky veio e ele precisou enterrar o rosto no pescoço dela para tampar o rosnado que saiu por entre seus lábios, se derramando em jatos longos e contínuos. 

Por alguns instantes, eles não se mexeram, embora Bucky tivesse perdido a força nas pernas e braços e, por isso, esmigalhava Mickaelly entre ele e o colchão. Mas apesar da falta de ar e do peso, a mulher não ousou fazer absolutamente mais nada além de abraçar o pescoço de Bucky e fechar os olhos, aproveitando aquela sensação morna e feliz de ter voltado para casa depois de uma longa viagem. 

A pele de Bucky se arrepiou quando as unhas dela acariciaram a base da sua nuca e, finalmente, ele percebeu que seu corpo inteiro estava contra ela, provávelmente, a sufocando. 

-Onde vai? - Mika perguntou, assim que ele fez menção de se levantar, um pouco alarmada. 

-Tirar a camisinha. 

-Ah… Claro. - Mika riu, sentindo uma sensação de vazio assim que ele saiu de dentro dela.

-Calma, eu não vou fugir de você. - Bucky deu um selinho nela, antes de se levantar e descartar a camisinha usada na lata de lixo embaixo da mesa. 

-Ainda bem. Por que da última vez, se bem me lembro, você fugiu. 

Bucky deu língua para a mulher e a seguir, se jogou na cama, bem ao lado dela. 

-Eu fui obrigado a fugir. - Bucky corrigiu, abraçando ela. - É diferente. 

-Mesmo? Porque eu tinha ouvido boatos de que você fugiu porque engravidou alguém… 

A risada alta de Bucky fez Mickaelly rir junto, meio boba, o observando. Ainda estava suado, com o corpo quente contra o dela, e o brilho dos olhos azuis era tão lindo que Mika tinha certeza que eram sua cor favorita no mundo. 

-Na verdade, tenho quase certeza de que tinha ouvido boatos de que ela tomava anticoncepcional. 

-Anticoncepcional falha. E você é um SuperSoldado. Deve ter super espermatozoides. 

Bucky soltou outra risada, dessa vez, fingindo empurrar Mickaelly para longe, antes dela voltar e se aninhar contra seu corpo, praticamente deitada por cima dele. Após alguns instantes em silêncio, Mickaelly se voltou para Bucky, percebendo as leves rugas embaixo dos olhos dele, provocadas por uma expressão feliz e relaxada, que provavelmente, ela refletia também. 

Timidamente, Mickaelly começou a brincar com os pelos no peito de Bucky e suspirou, antes de simplesmente dizer:

-Sim. 

-Sim o que? - Bucky tirou os olhos do teto e encarou Mickaelly, confuso. 

-Eu quero ser sua namorada. 

-Mesmo?! 

-Mesmo, mas… 

-Ah, sempre tem um mas! 

Bucky sorriu irônico, levando um tapa a seguir, o que fez ele rir. 

-De qualquer forma, quero ir devagar, James. Tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, sabe? Eu ainda tenho que ser mãe da Anya, tomar conta da minha loja,  cuidar do Philip… Fora que tem essa perseguição pairando sobre nós… E você é um herói e um pai aprendendo a lidar com a paternidade, então… 

-Eu sei. Relaxa. - Bucky sorriu, abraçando Mickaelly e se inclinando para beijar a testa dela. - Mas respondendo o seu questionamento daquele dia em que nos beijamos no seu estoque… Eu não tô emocionado pela paternidade. Porque mesmo se não houvesse a Anya ou ela não fosse minha filha, eu ainda ia querer você. 

Mickaelly ficou instantaneamente vermelha, enfiando o rosto no peito de Bucky, para tentar esconder o sorriso bobo. Droga, parecia uma idiota daquele jeito. 

Percebendo isso, Bucky decidiu mudar de assunto, olhando pro nada, enquanto comentava: 

-Acho que você precisa ir trabalhar. 

-E acho que você precisa calar a boca e me deixar dormir, porque nem morta que vou trabalhar antes do meio dia hoje. 

-Ué? - Bucky riu e puxou Mickaelly para o lado, erguendo uma sombrancelha. -Eu cansei você, é? 

-Sabe há quanto tempo eu não tenho uma transa de qualidade?! - Mickaelly questionou, rindo, enquanto voltava a se ajeitar contra o homem. - Agora eu estou toda doída também… Você, inclusive, podia fazer massagem em mim, né? 

Bucky ergueu a sombrancelha novamente e percorreu os olhos, lentamente, pelo corpo exposto dela. 

-Se eu fizer massagem com você assim, sabe onde isso vai parar, né? 

-Credo! Parece um ninfomaníaco! - Mickaelly revirou os olhos, fingindo estar entediada.  

-Hey, sabe há quanto tempo eu não tenho uma transa de qualidade? - Bucky parafraseou a mulher, rindo. - Agora eu quero mais! 

No entanto, Mickaelly estreitou os olhos para ele, séria, antes de questionar: 

-E a Jude? 

-Oi?! 

-Aquela loiraça gostosona que você disse que transou. Ela parece transar bem. 

Bucky respirou fundo, falando sem pensar: 

-Olha, ela até transa…

-Ah, ela transa bem, é, James?! 

-Ué..  - A ficha de Bucky caiu a seguir e ele decidiu inverter a pergunta, erguendo uma sombrancelha. - Ué?! O John não beija bem?! 

-Eu disse que não! 

-E eu disse que ela até transa… - Bucky repetiu, pondo ênfase no até. - Só que, literalmente, eu não tava afim. Então, óbvio que não curti. 

-Mas saiu com ela dias! 

-Porque você mandou! 

-Eu estava testando você! 

-E eu estava te obedecendo! 

-Ah, que obediente! 

-Isso é ciúme? Porque se for, eu sei muito bem como resolver isso e é assim, olha… 

Mickaelly soltou um grito e surpresa quando Bucky a empurrou e subiu por cima do seu corpo, a beijando e prendendo os braços dela para cima. Toda a resistência inicial de Mika foi por água abaixo quando Bucky parou o beijo e a enforcou, de leve, o suficiente para ela revirar os olhos enquanto ele posicionava a boca sobre o ouvido dela e sussurrava o que pretendia fazer com Mickaelly nos próximos minutos, se ela continuasse com crise de ciúmes. 

E obviamente, ela continuou fingindo estar, tendo como resultado o fato de que meio dia em ponto, eles estavam esgotados, dormindo abraçados, sem nem mesmo se preocuparem com hora de trabalho. 





Oiie, Pessoal! 💖

Eu sei, demorei um pouco para trazer esse capítulo, mas ele tem mais de 6k palavras e levei três dias para terminar. Inclusive, digo com tranquilidade e segurança: Esse é um dos meus hots favoritos! 🥰

E o pedido de namoro? Eu achei TÃO fofinho e natural 😭❤

Me digam o que acharam e me deem um feedback, por favor, porque se esse capítulo flopar, eu choro 🤡

Até o próximo!

Beijos 💋💋

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