Contato
-Qual o motivo desse sorriso, Barnes?
Bucky direcionou o olhar para Sam, sentado ao seu lado, dentro do carro do Capitão América, sem responder a pergunta. Isso fez Sam Wilson arquear uma sombrancelha na sua direção, um sorriso maroto começando a crescer em seu rosto, enquanto Bucky revirava os olhos e cruzava os braços sobre o peito.
-Não estou com um sorriso.
-Está, sim! - Sam insistiu, olhando de soslaio para Bucky, ao mesmo tempo que prestava atenção nas ruas de Nova York a sua frente. - Na verdade, você está com um sorriso idiota desde que te busquei no apartamento da Mika… Aaaaah… Entendi!
Bucky franziu a testa para ele, uma expressão carrancuda no rosto, tentando não se irritar com o sorriso maior que Sam abriu para ele, rindo sozinho.
-Entendeu o que?
-Já sei!
-Já sabe o que?
-Vocês transaram! Claro!
Bucky bufou profundamente e revirou os olhos, se virando para a janela do corona, enquanto se forçava a prestar atenção no lado de fora para não ter que olhar para Sam. Afinal, sim, eles tinham transado. Duas vezes. E quando Bucky achou que teria uma terceira vez no banheiro de Mickaelly, Sam o ligou, avisando que tinham uma pista sobre uma das pessoas que participou do Projeto XR22-13.
-Rá! Eu sabia!
-Eu não falei nada! - Bucky se voltou para Sam, o fuzilando com os olhos azuis, percebendo a rídicula dancinha da felicidade que o amigo fazia.
-E precisa? Eu te conheço, Barnes! Usaram camisinha? Eu acho que ouvi a MIka falando que não queria outro filho agora!
Bucky revirou os olhos e rosnou de raiva, encarando o teto do carro. Sam soltou uma risada enquanto dava partida no carro novamente e continuava provocando Bucky.
-Olha, para falar a verdade… Eu tô até me sentindo um pai orgulhoso! Você tá com a sua namoradinha!
-Cala a boca, Sam!
-Não, juro! Tô muito orgulhoso por você, sabia? Fez uma filha e ainda tá traçando a mãe da filha de novo, se encaminhando para o segundo…! Ai, Bucky!
Bucky enfiou um soco no braço de Sam, fazendo o amigo rir, enquanto tentava não deixar o rubor transparecer na face. Era muito melhor quando não tinha Sam se intrometendo na sua vida amorosa, muito menos, na sexual, pelo amor de Deus.
Desviando do assunto, Bucky pegou do banco de trás do carro a pasta com as informações de um dos agentes que participaram do programa, cuja vida não foi alterada em absolutamente nada. Se forçando a ler mesmo sob o olhar de Sam, ele perguntou:
-Torres achou o que mesmo?
-Não muda de assunto, amigo!
-Eu vou te socar a fuça se não responder minha pergunta, Samuel!
-Ih, pelo visto a Mika ainda vai precisar te dar muito chá para fazer esse mau humor passar, hein!
-SAMUEL!
Sam se estremeceu com o susto e encarou Bucky, quase perdendo o controle do carro. Pigarreando, ele suspirou e comentou:
-Okay, okay. Não precisa berrar, oh, doido! Tá. Vamos lá. Achar os nomes das pessoas que serviam à Marinha naquela mesma época, no quartel do George, não foi tão dificil assim. Claro que o Torres precisou fazer uma varredura e cruzar os nomes que achamos com os que constavam nas pastas que achamos, mas acabamos chegando até Willian De Foe. Não conseguimos saber muito mais, mas Torres foi até o apartamento de Rupert ontem, representando você e ele nos deu as informações médicas dele. Nada de alterações significativas, nada de doenças, um homem com saúde de ferro beirando a mesma idade do pai da Mika.
Bucky assentiu, lendo a pasta, concentrado. Sam continuou falando, enquanto apontava para o final da pasta.
-Olha as últimas páginas. De Foe teve três filhos, todos do Exército. Todos constando o sigilo médico militar como “Confidencial”.
-Você acha que os filhos dele têm alguma coisa…?
-Só para tirarmos a dúvida, Torres procurou o registro de Mickaelly no Sistema da Marinha. Confidencial. Da sua filha? Confidencial também. Ainda estamos investigando os outros, mas leva tempo. A questão é, consegui um tempo com Willian De Foe hoje de tarde. Por algum motivo, ele parecia já estar esperando que fôssemos até ele.
Bucky largou a pasta e encarou Sam, confuso.
-Rupert não disse que os outros nunca souberam que estiveram em contato com o Soro do Steve? E que de qualquer forma, não se infectaram?
-É, mas de qualquer forma, os descentes de todos estão sendo monitorados pelo governo, certo? Não é possível que, hoje em dia, eles não saibam disso. Podem não saber o motivo, mas qualquer pesquisa simples indicaria isso!
Bucky assentiu, mordendo o lábio inferior em apreensão. Sua cabeça estava doendo de pensar nisso e ele queria estar jogado na cama com Mika, aproveitando cada segundo que Anya não estava por perto, mas lá estava ele, se afastando da cidade de Nova York, em direção ao endereço apontado em um post-it amarelo, anotado na pasta.
-O Torres vai encontrar a gente lá, inclusive. - Sam informou, se voltando para Bucky ao parar em um semáforo vermelho. - Então…. Vocês realmente transaram?
-Ah, Sam! Que porra! - Bucky revirou os olhos, voltando a jogar a pasta na parte de trás do carro. -Sim, transamos. Cacete! Mas não é esse o motivo do sorriso…
Sam estreitou os olhos para ele, como quem estivesse duvidando, mas Bucky emendou antes que ele pudesse fazer algum comentário:
-Estamos namorando!
-Eu deveria fingir alguma surpresa? - Sam riu, dando um tapinha na nuca do amigo. - Isso era meio óbvio! Mas fico feliz por vocês! Sério! Como rolou o pedido?
Bucky deu de ombros, apontando para frente quando o carro detrás deles buzinou. Sam revirou os olhos e deu partida novamente, enquanto Bucky comentava:
-Nada demais, eu perguntei se ela queria e no fim, ela aceitou.
Sam assentiu, parecendo que queria soltar algum tipo de piadinha que, Bucky sabia, o deixaria irritado para caralho, mas, por fim, Sam pareceu mudar de idéia e voltou a prestar atenção no caminho que dirigia.
Alguns minutos depois, o celular do Capitão América tocou e Sam apertou o botão de atender, para colocar em Viva Voz ao ver que era Torres quem ligava.
-Oi, Torres. Bucky está na escuta também.
-Que bom! Porque eu realmente preciso de vocês aqui. Cheguei no apartamento do De Foe e a porta estava escancarada. Tem sinais de luta pelo local inteiro e marcas de sangue no chão.
Sam e Bucky se entrelaçam, Sam quase freando o carro por impulso, mas a buzina do caminhão atrás deles o fez reagir. Bucky se inclinou para frente, sério.
-Você tocou em algo?
-Nada. E já chamei a polícia. O vizinho de porta dele aparentemente não está em casa e aqui dentro está tudo uma bagunça, eu não saberia dizer se algo foi levado porque nunca vim aqui antes.
-Merda. - Bucky xingou, tamborilando os dedos de metal sobre a coxa, apreensivo. - Vou ligar para a Mika. É melhor?
Sam assentiu, encerrando a ligação com Torres e acelerando o carro. Ao seu lado, Bucky discava o número no celular, torcendo para Mickaelly atender logo o telefone. Afinal, não poderia ser apenas uma coincidência tudo isso, certo?
-Oi, Bucky! - A voz de Mika soou animada, fazendo o coração dele desacelerar um pouquinho.
Mika estava bem. Isso que importava.
-Oi, Meu Amor.
-Meu Amor? - Sam provocou, rindo sozinho, sendo ignorado a seguir.
-Escuta, não quero te assustar…
-Mas já assustando… - Mika completou, o tom de voz imediatamente apreensivo. - O que houve? Está tudo bem com a Anya?
-Sim, quer dizer, ela está com a sua mãe, certo? Eu só… Assim que elas chegarem, pega a Anya e leva sua mãe e o Philip para a casa do seu pai e não saiam daí. Tínhamos um contato que ia conversar com a gente mas aparentemente ele foi sequestrado, o Torres me informou agora.
-Certo.. - Mickaelly respirou fundo no telefone, claramente, mantendo a calma. - Obrigado por avisar, vou ligar para a minha mãe.
-Qualquer coisa me avisa!
-Pode deixar, James.
Bucky encerrou a ligação no momento em que reconheceu o bairro que De Foe morava. Aparentemente, a polícia tinha chegado antes deles, já que havia duas viaturas em frente ao prédio, onde Joaquin esperava pelos dois. Ao avistar o carro de Sam, o Falcão se levantou dos degraus do prédio e andou com pressa, encontrando com Sam e Bucky no meio do caminho.
-Oi, os policiais estão lá em cima fazendo a varredura, mas o sangue é fresco. A briga deve ter acontecido entre uma e duas horas antes de eu chegar. Não é muita quantidade, mas ele deve ter se machucado. Consegui falar com a vizinha de cima.
-O que ela disse? - Bucky perguntou, pondo a mão na cintura enquanto acompanhava o olhar de Joaquin.
A mulher devia ter entre 40 e 50 anos, usava bobes nos cabelos e fumava igual uma chaminé enquanto falava com os policiais. Joaquin retirou um caderno do bolso, pequeno, lendo:
-O nome dela é Maria González, 46 anos, Mexicana. Ouviu gritos e uma briga por volta do mesmo horário estipulado pelos policiais, chamou a polícia mas eles não vieram. Conferi os registros, batem. No entanto, Diz que não desceu para verificar nem viu De Foe saindo do apartamento, apesar de ter ligado para a polícia, porque ele vivia brigando com os filhos quando iam visitar ele. Ela achou que era outra dessas brigas e decidiu ligar novamente, parece que a polícia já tinha sido chamada mais de uma vez por esse mesmo motivo: Perturbação na paz do prédio.
-O cara era um brigão, então? - Sam perguntou.
-E pelos relatos, um bêbado também.
Bucky e Sam assentaram, então se aproximaram dos policiais, se identificando e pedindo para falar com Maria. Ela confirmou a mesma coisa que Torres disse e confirmou que De Foe vivia bêbado e arranjando briga tanto com os filhos, quanto com os vizinhos, pelo motivos mais idiotas possíveis. Inclusive, tinha uma espécie De algum tipo de trauma Que o fazia cismar que estava em perigo, e passava longos períodos trancado dentro de casa, sem sair para nada.
Então, ambos seguiram para o apartamento, se identificando com a outra equipe policial. O local era simples para um homem que tinha sido da Marinha, mas estava bagunçado e com sangue pelo chão. Uma marca próxima ao sofá indicava que, talvez, segundo a perícia, ele deve ter batido com a cabeça ou levado uma pancada no final da briga e foi arrastado até a entrada do apartamento. No corredor do prédio haviam gotas de sangue, o que indicava que alguém o carregou escada a baixo.
Havia uma câmera de segurança em cada corredor e nas escadas. Cerca de quinze minutos depois, a polícia tinha as gravações daquele dia nas mãos, e exatas três horas antes, um homem subia pelas escadas, logo depois de cumprimentar o vizinho de porta que estava saindo do prédio. Provavelmente, apenas um boa tarde educado.
Então, vinte minutos depois, o homem, que deveria ter, no mínimo, um metro e oitenta de altura e quase um metro de largura, apareceu nas imagens novamente, carregando a vítima como se fosse um saco de batatas. A cabeça de De Foe sangrava próximo à testa e ele estava desacordado.
Em nenhuma das imagens, dava para ver o rosto do homem desconhecido tendo em vista que ele andava de cabeça baixa e com um boné tampando o rosto. O homem também usava luvas apesar de estarem na primavera, e um casaco, mas a pele do pescoço indicava que ele era caucasiano e pelo porte, parecia jovem.
Sam, Joaquin e Bucky foram novamente até o apartamento, vasculhando todo o local, em busca de alguma pista que pudessem ter deixado passar ou informação importante.
Na verdade, foi Bucky quem achou algo levemente suspeito e chamou os outros dois amigos, mostrando. Embaixo do sofá, a ponta de um arquivo amarelo tinha se projetava para fora. Com cuidado, Bucky o puxou, abrindo a pasta.
Logo na primeira página, Bucky e Sam souberam que tinha algo de errado, afinal, aquela pasta tinha informações de Isaiah Bradley, um Capitão América, amigo de Sam e de Torres, e de Steve Rogers, além de Daniel Carter, marido de Peggy Carter. Logo atrás, mais alguns rostos até então desconhecidos, mas eles levaram a pasta com eles, prontos para investigar se fosse necessário.
Enquanto isso, no apartamento de Mika, Audrey e a filha conversavam, em um tom baixo, trancadas no banheiro. Audrey Tinha acabado de chegar com Philip e Anya e, enquanto as duas crianças lanchavam alguma coisa, a morena de cabelos azul atualizava a mãe sobre a ligação recebida de Bucky.
-Mas você acha que estão correndo algum perigo? - Audrey perguntou, preocupada. - Quer dizer, óbvio que estão, mas…
-O que me deixa mais nervosa é que eu não sei me defender, Mãe. Se algo acontecer, eu não sei nem mesmo socar a cara de alguém! E agora eu estou me sentindo idiota…
Mika encostou na pia atrás de si, cruzando os braços, tentando se manter calma. A impotência que a dominava a deixando frustrada. Deveria ter sido menos burra, principalmente, sabendo que sua filha era fruto do Soldado Invernal, mas nunca achou realmente que Anya ia chegar a correr algum tipo de perigo por causa disso. Afinal, achou que ninguém nunca ia saber, além dela e de sua mãe. Deveria ter imaginado que não era o caso.
-Pois bem, para a sua sorte, Mika, eu sei até mesmo atirar. Se quiser, eu posso te ajudar. Não é como se você estivesse recebendo treinamento de um soldado russo, mas George fez questão que eu soubesse me livrar de qualquer situação inconveniente que viesse a passar…
Mickaelly franziu a testa e encarou a mãe, com uma expressão extremamente surpresa em seu rosto. Confusa, ela balançou a cabeça, pondo o cabelo para trás do rosto.
-Oi?! Por que você nunca me contou isso?!
-Você nunca perguntou! - Audrey respondeu, dando de ombros. - Além disso, tentamos matricular você em uma aula de defesa pessoal, lembra?
-Eu tinha quinze anos, Mãe! - Mika deu de ombros, se defendendo. - Óbvio que eu Não queria aprender defesa pessoal! Mas, enfim… É isso. Vamos encontrar o papai, então?
Audrey assentiu, destrancando a porta do banheiro e deixando a filha sair na sua frente. Enquanto Audrey foi ao quarto de Anya pegar algumas roupas e suprimentos para que ela pudesse passar alguns dias na casa dos avós, Mickaelly foi até a cozinha, encontrando Anya e Philip conversando sobre qual animal era o mais legal.
-Oi, Gente! - Mika se agachou próximo às crianças, interrompendo o assunto. - Eu sei que vocês estão empolgados por causa do zoológico…
-Foi irado! - Philip concordou.
-Mamãe, eu vi um elefantinho bebê! - Anya contou, empolgada, com a boca cheia dos waflles que comia.
-Legal, filha! Olha, a gente vai precisar passar um tempinho na casa da vovó, tá bem?
-Na minha casa? - Philip perguntou. - Por que?
-Porque, sim, Filho. - Andrey apareceu carregando uma mala de rodinhas rosa e uma mochila. - Vamos?
Philip franziu a testa, preocupado, aparentemente, alternando o olhar entre sua irmã e sua mãe, mas Anya assentiu, ainda falando sobre os elefantinhos, enquanto Mika colocava a coleira em Layla. A Husky foi a mais animada, arrastando Mika até o carro, e logo, todos estavam dentro do carro de Audrey, em direção à casa dela.
Mika sabia que Philip tinha percebido algo de errado, afinal seu irmão já tinha oito anos e não era burro, pelo contrário, assim como Anya, era bastante esperto. Mas, ignorando o olhar dele pelo retrovisor, Mika decidiu avisar a Bucky que estavam quase chegando ao apartamento do pai deles, recebendo a informação de que, assim que terminassem de examinar tudo, iria diretamente para lá.
Sentada no carro, Mika sentia o corpo inteiro tenso, como se algo estivesse prestes a explodir. Cada pequeno barulho provocado pelo trânsito de Nova York faziam com que ele se estremecesse e não tirasse os olhos de Anya, mas mesmo assim, Andrey precisou cutucar a filha para ela perceber que Anya a chamava.
-O que?
-A Anya está falando contigo, Mulher. Relaxa. - Audrey suspirou, buzinando para um carro. - Esse filhos da puta nunca dão seta!
-O que é puta, Vovó?! - Anya perguntou.
Philip se virou para a mãe, parecendo curioso e Mika tampou a boca, controlando a risada com a cara de desespero de Audrey. Aproveitando o sinal vermelho, a mulher mais velha se virou rapidamente para trás, com a experiência de quem, provavelmente, já tinha tido essa conversa antes. Mika pensou que, talvez, pudesse ter sido com ela ou John.
-É uma profissão muito antiga.
-É? E o que a puta faz? - Philip perguntou.
Mila deixou Uma risada alta escapar mas tampou a boca ao receber o olhar da mãe. Acelerando com o carro, Audrey ignorou a pergunta e, falando com Anya, perguntou:
-Você não estava perguntando sobre o papai, Anya?
-Sim! - Anya Assentiu, chamando a mãe novamente. - Mamãe, cadê o papai?
-Ele vai encontrar a gente daqui a pouco na casa do Vovô.
-Mas por que ninguém respondeu o que uma puta faz?! - Philip Voltou a perguntar.
-Se Você descobrir, meu filho, me avise! - Audrey ignorou novamente, lançando um olhar tenso para a risada de Mickaelly. - Ah, graças a Deus, estamos chegando!
Vinte minutos depois, os quatro e Layla estavam dentro do apartamento e Mika, finalmente, se permitiu relaxar no sofá, enquanto Audrey ia conversar com George.
-Mamãe?
Tirando o olhar do nada, Mika encarou a filha, observando a diferença da cor dos olhos dela. Anya andou até Mika e subiu no sofá, logo em seguida, deitando no colo dela, olhando atentamente para a mãe.
-Sim, Minha Princesa?
-Você está triste porque o papai não tá aqui? - Anya perguntou, agarrada à boneca de cabelo azul.
-Não, Anya. Quer dizer, sim, mas ele vai chegar. Então… - Anya respirou fundo e forçou um sorriso. - Está tudo bem, não precisa se preocupar.
-Mesmo? - Anya perguntou, novamente. -Você está triste!
-Claro que está tudo bem! São só coisas chatas de adultos, mas prometo. Eu tenho você comigo, então, tá tudo bem!
Mickaelly apertou Anya com força contra si, sentindo o cheiro de suor Infantil e o shampoo que Anya usava, mentalizando e pedindo a qualquer que fosse o Deus existente, para proteger sua filha. Não aguentaria mais um único segundo sem Anya e preferia morrer antes que precisasse Sentir aquela dor de novo.
-Mamãe… - Anya resmungou, se aconchegando no peito da mãe. - Eu estou com sono!
-Vamos dormir! - Mika respondeu, deitando com a filha no sofá a seguir, abraçadas.
Não era o objetivo de Mika, mas estava cansada, com o corpo dolorido por causa da sessão dupla de sexo com Bucky e tensa com as últimas horas, então ter Anya agarrada em si, sabendo que ambas estavam seguras, assim como Audrey e Phillip, fizeram com que a mente de Mika desligasse e, em menos de 10 minutos, elaa caíssem em um sono leve, sem preocupações, mas profundo.
No sofá mesmo, sem nem saber qual tinha sido a reação de seu pai ao saber que teria que abrigar as meninas e a cachorra, que rondava e dormia do lado das Donas, enroscada no chão.
E foi essa cena que tanto Bucky, quanto Sam, ficaram observando por algum tempo após entrar no apartamento. Mika e Anya agarradas, dormindo profundamente, enquanto Bucky decidia o que fazer.
Naquele momento, elas estavam seguras, sob sua vigilância. Mas e a pessoa que levou De Foe levasse uma das duas também? E se ele não estivesse por perto para conseguir proteger elas? Bucky sentia o coração acelerar de ansiedade e apertar de tanta culpa, ainda mais porque todo mundo já sabia que o Soldado Invernal tinha uma filha, a conta da Lanchonete de Mika tinha batido um número recorde desde o dia que Anya entrou naquele brinquedo…
-Ah, vocês chegaram! - George exclamou, entrando na sala. - Ótimo, podemos Conversar sobre o que está acontecendo, exatamente?
Bucky tirou os olhos de Mika, observando o semblante de George. O rosto era uma máscara bem treinada, mas aquele olhar… Era o olhar de um homem que estava com medo, Bucky reconhecia em qualquer lugar no mundo. Ele assentiu e andou um passo antes de Sam pôr a mão na frente do peito de Bucky, negando com a cabeça.
-Fica aqui, com a Anya e a Mika, Parceiro. Deixa que eu explico tudo.
-Tem certeza?
-Pode deixar, tudo sob controle. - Sam confirmou, contornando o sofá e se dirigindo a George. - Além disso, tenho certeza que quando a pimpolha acordar, vai querer ver você!
Bucky assentiu, observando até que Sam sumiu pelo corredor com o pai de Mika, e então, encarou o sofá. Os olhos azuis elétricos De Mickaelly estavam abertos, direcionados a ele, com a sombrancelha erguida em um gesto de preocupação. O corpo de Bucky estremeceu de susto e ele revirou os olhos, fingindo irritação.
-Caramba, Mulher! Quer me matar do coração?
-Tudo bem?
-Sim. - Bucky sorriu de lado, sentando ao lado da perna de Mika. - Ela dormiu, é?
Mickaelly assentiu, encarando o teto, em silêncio. Não precisava ser um gênio muito grande para perceber que a mente dela estava a todo o vapor.
-Bucky?
-Oi, Boneca? - Bucky tirou os olhos de Anya e encarou Mika, deixando um sorriso se infiltrar em seu rosto. - Nossa… Já disse que você é linda quando acaba de acordar?
Mickaelly Sorriu, virando o rosto para o lado, vermelha. Então, balançou a cabeça e voltou a encarar Bucky, séria.
-Vai me ensinar defesa básica?
-Só vou parar de te ensinar, quando você estiver pronta para socar qualquer filho da puta por aí. - Bucky assentiu, fazendo um carinho leve no joelho da mulher. - E vamos começar amanhã, okay? Porque hoje… Hoje você me deu um chá e eu estou esgotado!
-James! - Mika chutou levemente ele, tampando os ouvidos de Anya, mesmo que ela estivesse ressonando no seu colo. - Na frente da criança, homem! Ela já ficou perguntando o que era pura por causa da minha mãe…
Bucky riu, se desculpando, enquanto se aconchegava no sofá, ao lado das duas. Abraçando ambas, Bucky encarou Mika nos olhos e, do jeito mais sério possível, falou:
-Não precisa se preocupar, Meu Amor. Para tocarem em um fio de cabelo seu, vão precisar passar por cima do meu cadáver.
Mika sorriu, de lado, olhando nos olhos de Bucky, assentindo.
-É, eu sei. E isso foi muito sexy, Sargento Barnes. Que delícia!
-Mikaaa… - Bucky reclamou, Depositando um beijo no ombro dela, fazendo a mulher rir.
Quando Sam e George voltaram a sala, não era apenas Anya que dormia, Mas os pais também, por um longo período de tempo.
Oi, Oi, Pessoal! ❤️
Meu Deus, vocês não sabem o QUANTO eu estava com saudade disso aqui, sério.
Em primeiro lugar, queria me desculpar por deixar essa fanfic parada desde Novembro de 2022, é muito mais tempo do que achei que ficaria quando dei uma pausa, mas a minha vida ficou totalmente maluca desse ano para cá. Eu mudei muito como pessoa, minha rotina mudou DIVERSAS vezes, enfim...
Não tinha como eu entregar algo para vocês apenas por entregar, sem sentir paixão ou prazer no que eu estava escrevendo, né? E para a sorte de vocês, agora a autora que vos fala está namorando um rapaz que incentiva ela a fazer tudo que eu deixei de fazer em nome de "me tornar adulta", incluindo pintar as unhas, me cuidar, ver futebol, escrever...
Fora que meu romance é uma ÓTIMA fonte de cenas românticas, gente (sem querer matar ninguém de inveja, a hora de vocês vai chegar. Se até eu desencalhei, vocês que não vão desistir)
Bem, sem mais delongas, meu objetivo com esse retorno é conseguir postar o máximo possível, e terminar as fanfics, mas vocês sabem que trabalho com inspiração, então a única que tive comichão para voltar a escrever por enquanto, foi essa.
Eu espero que vocês gostem, porque não foi só a autora que mudou o rumo da vida: Essa fanfic aqui também vai mudar heheh e eu tô amando a forma como tô reescrevendo ela. Eu quero saber MUITO a opinião de vocês, por favor, me deem esse incentivo para eu não desanimar de novo e parar hein!
Eu ainda não sei quando vem o próximo capítulo, mas já está metade escrito e eu espero DEMAIS que vocês curtam kskssk
Acredito que até semana que vem eu poste!
Até lá!
Beijos 💋 💋 💋
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