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Capítulo 30

- Como você acha que vai ser o nosso casamento? - Ele questionou depois de bons minutos em silêncio.

A verdade é que depois do pedido nós havíamos feito mais sexo e... Mais sexo. Agora estávamos na cama, exaustos e suados. Minha cabeça jazia em seu ombro enquanto eu me ocupava de beijar seu pescoço, minha mão sobre seu peito nu. Seu braço envolvia a minha cintura e acariciava meu quadril.

Levantei minha cabeça para olhá-lo.

- Acha que eu pensei tudo isso enquanto transávamos? - Ergui uma sobrancelha, um sorriso esperto pintado nos lábios.

- Não, é claro que não. Mas nunca se sabe se você imaginou antes, entende? Por ter dito aquilo na cozinha. - Tentou se explicar.

- Como um homem desses consegue ficar nervoso na presença de uma garota como eu? - Minhas unhas subiam e desciam por seu peito e eu podia sentir que ele estava arrepiado com a carícia.

- Você não é qualquer garota. - Seus braços envolveram a minha cintura e ele puxou meu corpo para próximo dele, quase como se eles pudessem se fundir. - Você é Blue Blanchett, - A mera menção do meu sobrenome me fez arrepiar. - A mulher mais incrível que já pisou no planeta Terra.

Corei e selei nossos lábios, sem conseguir conter o sorriso formado ali.

- Posso dizer o mesmo sobre você, senhor Hayes. Não sabe como tenho sorte de tê-lo em minha vida. Não tem nem ideia do quanto eu o amo. - Soprei aquelas palavras em seus lábios enquanto tinha nossos olhares conectados.

- Não foi sorte. Foi a sua bondade. Foi apenas você que me atraiu e eu a atrai, por tudo o que sempre fizemos. Nós chegamos um ao outro por mérito nosso e apenas nosso. - Seus lábios tocaram minha testa. - E eu também a amo.

Um suspiro saiu por entre meus lábios enquanto eu tinha meus olhos fechados concentrada apenas em ouvi-lo proferir cada declaração. E como eu amava quando nos declarávamos um ao outro.

Me sentei, ficando de frente para Nicholas enquanto o via apoiar os braços atrás da cabeça para me olhar. Eu já não tinha vergonha de ver como ele me olhava quando estava nua. Eu sabia que era desejo pintado em sua face, não tinha pelo que me envergonhar.

- Tudo bem. O meu sonho sempre foi me casar na igreja em um vestido estilo sereia, aquele grudado ao corpo pra delinear bem as curvas, sabe? - Questionei enquanto passava a mão pelas laterais do corpo e via como ele acompanhava cada movimento com curiosidade. - Nicholas, foco! - Estalei os dedos na sua frente fazendo-o despertar de seus pensamentos, conseguindo um sorriso malicioso que me fez rir. - Nunca quis usar véu, mas nunca dispensei o cabelo preso em um penteado estiloso. A maquiagem leve, um batom rosa claro, um buquê de lírios branco e lilás. Sim, porque representa a pureza, a inocência, o matrimônio, a maternidade.

Suspirei, fitando os olhos de Nicholas brilharem em curiosidade com a minha imaginação. Mordi o lábio inferior e estendi a mão para que ele me desse uma das suas e isso foi o que ele fez. Tomei sua mão entre as minhas e entrelacei nossos dedos, beijando-os antes de continuar:

- Meu sonho é que seja em uma igreja bonita, com ornamentos dourados e um tapete vermelho entre os bancos de madeira. Quero que tirem a parte do "se alguém tem algo contra esse casamento" porque ninguém vai ter, porque o nosso amor vai ser o maior e mais bonito que qualquer pessoa jamais viu. Quero que seja "até depois da morte" e não "até que a morte os separe", porque nem isso será capaz de acabar com o nosso amor.

- Isso é lindo, meu amor. - Assentiu, sentando-se e acariciando os meus cabelos. - Prometo atender à todas as suas vontades. Tudo o que você quiser você terá, Blue. Eu vou te dar o mundo e até o universo se você precisar.

- Calma, senhor Hayes. - Toquei o seu pescoço e selei nossos lábios. - Ainda preciso te contar de como quero a nossa festa.

Nicholas gargalhou e eu o acompanhei, vendo-o me sentar em seu colo.  Com um braço em minhas costas e outro apoiado acima das minhas coxas. Seu corpo se deitou sobre o meu, nossos lábios colados um ao outro em um beijo intenso. Minhas mãos encontraram seus cabelos e eu o forcei a não se separar dessa vez, sua mão encontrando minha bunda e apertando-a ali.

Só soube que estava sendo erguida quando senti falta do apoio de suas coxas. Seu braço antes nas minhas coxas agora se ocupavam se agarrar meus joelhos, me carregando até... Onde? Descolei nossos lábios para ver o azulejo branco e notei que estávamos no banheiro. Fui colocada no chão enquanto o via ligar a hidromassagem. Me recostei na pia, os braços cruzados vendo aquele homem maravilhoso cuidar do nosso banho. Se aquilo era um sonho, eu não queria acordar nunca mais.

Quando terminou a preparação, olhou para mim e se aproximou.

- Por que não me conta enquanto curtimos um pouco aqui? - Apontou para a hidromassagem.

Lacei seu pescoço e selei nossos lábios.

- Eu acho uma ótima ideia, senhor Hayes. - Mordi o lábio inferior daquele homem incansável, sentindo-o me tomar pela cintura enquanto cambaleávamos até a banheira.


Noah

Três noites atrás...

Ele realmente havia me abandonado.

Me deixou sozinho em casa.

Um adolescente recém formado e órfão.

Ele sumiu por causa de uma garota.

Uma criança.

Exatamente como eu.

Como ele fora capaz?

Eu sabia que não deveria fazer isso, que não tinha o direito, mas a primeira pessoa para quem eu liguei fora a que eu mais havia magoado nos últimos tempos. Quando me atendeu, algo dentro de mim se preencheu, quase como se sua voz era o que faltava para preencher parte do buraco que havia se formado pelos últimos acontecimentos.

- Bia? - Questionei em um fio de voz, pigarreando para que ela não voltasse a falhar. - Você... Como você está?

- Eu já sei, Noah. - Suspirou. - Já estou indo.

Desligou sem deixar que eu falasse mais nada, mas ela sabia apenas de parte da história, sabia apenas que Nicholas Hayes e Blue Blanchett tiveram um caso por muito tempo e que ninguém descobrira. Será que fomos tão cegos?

Meu celular voltou a tocar e quem apareceu na tela foi Aimée, mãe de Blue. Não queria atendê-la, queria ficar com meus pensamentos e com quem saberia me ajudar realmente, não apenas reclamar da sua vida. Eu sabia que ela estaria brava, mas eu passava por algo parecido e até pior. Quer dizer, a porra do meu pai me abandonou!

Não demorou para que Bianca chegasse e eu pedi para que fôssemos para a sala. A garota sentou-se no sofá enquanto eu ficava andando de um lado à outro, bagunçando meus cabelos. Não poderia me importar menos com o estado deles naquele momento.

- Noah. - Ouvi sua voz me chamar.

Parei, me sentando na mesa de centro em frente à ela, a cabeça entre as mãos e os cotovelos nos joelhos. Eu sabia que precisava chorar de raiva, de decepção, mas simplesmente não conseguia.

- Eu sei que é errado você estar aqui. - Comecei, levantando meu olhar para encontrar o da linda garota ruiva sentada à minha frente. - Eu sei que eu te magoei muito, Bianca. E peço perdão.

- Será que se tudo isso tivesse acontecido você ainda me pediria perdão, Noah? - Questionou com os olhos semicerrados na minha direção.

- Sim, Bianca. Eu pediria. Você é minha amiga e eu não deveria ter feito o que fiz com você. - Respirei fundo antes de continuar. - Eu ainda a amo muito, não vou mentir. - Vi a menina desviar os olhos dos meus e balançar a cabeça em negação. - Mas a gente não manda no coração, não estou certo, ruivinha?

O apelido chamou sua atenção e ela desviou os olhos para os meus.

- Eu te perdoo e acredito que o que eu sinto por você nunca vai mudar. E se isso faz de mim uma idiota, então eu sou uma idiota. - Engoliu em seco antes de continuar. - Mas é bom a Blue ter um bom motivo pra ter feito tudo o que fez com você ou eu vou rasgar a cara dela no asfalto.

Aquilo me fez rir e eu abaixei a cabeça, negando.

- Isso porque você ainda não sabe a metade, minha ruivinha.

E eu contei à ela que meu pai havia me abandonado. Claro que eu sabia que sua raiva só aumentaria, mas porque eu não conseguia sentir raiva? Deus, eu deveria querer acabar com a vida daqueles dois. Mas eu só queria entender. Só entender.

Não muito tempo depois a campainha tocou e eu fui atender, temeroso e esperançoso. Mas quem encontrei ali foi uma Aimée muito irritada seguida por uma Marceline desesperada. Ali no olhar da governanta não deixava escapar que já acompanhava o desenrolar daquela história há mais tempo do que todo mundo naquele cômodo, mas decidi não colocá-la contra a parede. Não fazia sentido, sabia que Blue pedira sigilo e Marceline respeitara a decisão da mais nova.

- Precisamos conversar. - Aimée declarou. - Nós quatro. - Completou quando viu Bianca surgir da sala de estar.


Blue

Acordei naquela manhã com a janela aberta, o sol adentrando o quarto enquanto as cortinas esvoaçavam na minha direção. Me sentei na cama para observar um Nicholas debruçado na varanda vestindo apenas os jeans ainda abertos e com a cueca branca aparecendo pela calça caída.

Sorri e me levantei, abraçando-o por trás e deitando minha cabeça em suas costas. Era tão bom acordar com ele, assim como dormir. Nunca seria ruim ter que passar o resto da vida com Nicholas Hayes.

Quando percebi, meus lábios proferiram os meus mais profundos sentimentos sem a minha permissão, algo que eu havia pensado inconscientemente.

- E se deixássemos toda a exibição de lado? - Me desvencilhei de Nicholas para que ele pudesse se virar e me olhar cm uma confusão que eu esperava encontrar. - E se fôssemos só nós dois e uma igreja? Sem vestido, lírios, demonstração de afeto público? Mudaria algo?

- Jamais. - Respondeu de pronto.

- Então me leve à uma capela, quero me casar com você hoje.

- Essa é a sua vontade? - Assenti. - Então que seja feita a sua vontade, Blue Blanchett.

Sem demora nós nos arrumamos para irmos até a capela mais próxima. Pegamos nossos pertences decididos a voltar para casa casados e dispostos a enfrentar o mundo.

Foi com um vestido branco rodado e com rendas que eu decidi sair enquanto Nicholas tinha uma camisa branca por baixo do blazer preto e uma calça jeans escura, o sapato preto combinando com a roupa. Paramos em uma loja para comprarmos "alianças temporárias" como havia dito o próprio Nicholas. Assim que ele saiu, não me deixou ver o que tinha na sua caixinha de veludo.

- Só vai ver quando estivermos lá. - Declarou.

Assim que chegamos na simples capela vazia, pedimos para falar com o padre para que nos desse a sua bênção. Nos sentamos na sacristia para que pudéssemos conversar e sabia que não seria complicado convencer aquele padre tão jovem.

- Filhos, tem certeza disso? - Questionou.

- Toda a certeza do mundo. - Confirmei em um aceno enquanto deixava Nicholas falar.

O padre suspirou e olhou de mim para Nicholas. Sabia que algo não estava certo ali, mas prosseguiu.

- Preciso que me tragam alguns documentos e temos uma data para o mês que v...

- Não, padre. - Interrompi. - Perdoe-me, mas queremos nos casar agora.

- Agora? - Franziu o cenho. - Sem amigos ou familiares?

Assentimos juntos, tocando nossas mãos e nos entreolhando, o brilho em nosso olhos foi o bastante para convencê-lo.

Logo que os papéis foram impressos com nossos nomes e documentação corretos e muito bem assinados, nós fomos até o altar. Quem acompanhava aquele momento era apenas eu, Nicholas e o padre Abel. E era aquilo que eu precisava. A presença de Deus inundava a igreja, me fazendo sentir uma imensa paz.

Não teve marcha nupcial, não teve vestido magnífico, não teve tapete vermelho, não tiveram lírios, apenas um terço fornecido pelo próprio padre enquanto eu caminhava em direção à minha felicidade.

Enquanto a padre iniciava a cerimônia com suas belas palavras, eu não conseguia desgrudar meus olhos de Nicholas, muito menos desentrelaçar nossos dedos.

- Eu Nicholas, recebo-te por minha mulher a ti Blue, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

- Eu Blue, recebo-te por meu marido a ti Nicholas, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. 

Repetimos a declaração um ao outro, apaixonados e com toda a sinceridade do mundo.

- As alianças. - O padre solicitou, nos despertando.

Nicholas tirou as alianças do bolso e abriu a caixinha, revelando uma aliança prateada com ornamentos, mas sem pedras e uma outra elaborada com uma pedra em cima. O que as diferenciava era a pedra. Olhei para Nicholas, sabendo que não deveria ter saído barato, mas ele sorriu, dando de ombros como se não fosse nada. Sabia que aquilo era um gesto para querer tornar aquele momento especial. Já era especial só por ser ele.

- Blue, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. - Nicholas proferiu as palavras com clareza enquanto colocava a aliança em meu dedo, servindo perfeitamente.

- Nicholas, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. - Beijei seu dedo com a aliança ao final da frase.

- Eu vos declaro casados. Pode beijar a noiva. - O padre permitiu.

Corada, eu me aproximei de Nicholas e colei nossos lábios sem conseguir conter o sorriso enquanto o fazia. Quando nos separamos, vi uma sombra no fim da igreja, tapando a luz que vinha de sua entrada e quando virei meus olhos para lá, sem soltar as mãos de Nicholas, os policiais já apontavam as armas na nossa direção.


xxx



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