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Capítulo 26

- Então o seu pai simplesmente desistiu das festas? - Questionei à Noah enquanto enfeitava o pinheiro em sua casa.

Nicholas não estava, trabalharia até tarde como Noah me dissera. O pior não era isso, era que eu o encontraria mais tarde já que dormiria na casa do meu namorado. Estava bloqueando aquilo da minha cabeça ao máximo e me lembrando das palavras de Marceline: Inspire e expire, menina.

Era o primeiro ano de uma árvore de natal na casa dos Hayes desde a morte de Angelique Hayes. Noah dissera que nem ele e nem o pai tinham a iniciativa de ter uma. Mas é claro que eu não ia deixar passar naquele ano. Eles tinham motivos para comemorar e os motivos era eu e minha mãe - não queria pensar que era apenas eu, no fundo eu queria acreditar que Nicholas estava feliz por ter Aimée em sua vida.

- Ele disse que agora, com as festas de final de ano, quase ninguém vai ao Clube. As pessoas viajam e as festas vão ficar mais vazias. - Olhei para ele a tempo de vê-lo dar de ombros enquanto me entregava uma bola vermelha.

- Eu gostava das festas. - Comentei, distraída.

Eu sabia o porquê gostava e imediatamente espantei aquele meu "gosto" pelas festas para longe. Eu não poderia gostar delas, não mais. Nunca mais.

- Você sempre sumia nas festas. - Noah me abraçou por trás, beijando meu pescoço depois de afastar meu cabelo dali.

Pressionei os lábios, tocando a nuca de meu namorado e fechando os olhos com força. Eu sumia porque estava com seu pai, Noah.

- Acho que sim. - Foi o que respondi quando ele me soltou.

Subi na escada que ele tinha disposto perto do pinheiro para que pendurássemos enfeites na parte de cima. Não queria que ele visse minha expressão, seja lá o que ela estivesse passando.

- Acha que deveríamos convidar Bianca para passar as festas conosco? - Questionei afim de mudar de assunto. Houve uma pausa longa e eu o olhei enquanto ele me entregava outro enfeite, perdido em pensamentos. - Noah?

- Oi? Ahn... Eu não sei. Ela não ia viajar com os pais?

Franzi o cenho e balancei a cabeça em negação.

- Não, ela preferiu ficar. - Dei de ombros. - Acho que seria uma boa tê-la conosco.

Sentei-me na escada, olhando para ele bem abaixo de mim, a cabeça próxima dos meus joelhos. Passei a brincar com o enfeite de Papai Noel em mãos, vendo-o girar.

- Se é o que te faz feliz, então nós podemos convidá-la.

Noah apoiou os braços em cima das minhas coxas e passou a me olhar, o queixo apoiado nos antebraços. Sorri para ele, acariciando seus cabelos e me aproximando para selar nossos lábios.

Ficamos ali, apenas um olhando para o outro. Perguntei-me o que se passava na cabeça de Noah quando me olhava. Será que era o quanto me amava? Será que me achava linda? Será que imaginava que eu transara com seu pai? Que o traíra?

Engoli em seco, dando um meio sorriso para disfarçar qualquer expressão errada que passasse pelo meu rosto.

Eu amava Noah, mas não do jeito que ele queria. Amava como meu amigo, amava como filho do homem que eu realmente amava. Mas que merda de amor era esse que traía a própria confiança? Eu era a pior pessoa do mundo.

Fiquei em pé em nos degraus da escada e envolvi o pescoço de Noah em meus braços, reivindicando seus lábios para mim. Nosso beijo era calmo, nossos lábios se movimentando como se estivessem se reconhecendo, nossas línguas dançando dentro de nossas bocas.

Suas mãos tocaram minhas coxas e eu entendi o que ele queria, atendendo ao pedido mudo de imediato. Envolvi sua cintura com as minhas pernas e ele me guiou até o sofá, deitando-se comigo ali em cima.

Suas mãos passeavam por meu corpo, apertando-me, sentindo minha carne em suas mãos. Rebolei em seu colo, fechando os olhos bem apertados ao sentir sua ereção e tentando tirar uma pessoa proibida dos meus pensamentos, principalmente naquele momento.

Quando descolei nossos lábios e olhei para ele. percebi que seria impossível tirar Nicholas dos meus pensamentos. Droga, ele estava bem abaixo de mim, sua cópia perfeita. Senti vontade de chorar, de desabar, gritar o quanto eu amava o pai daquele garoto embaixo de mim.

Simplesmente me sentei em seu quadril, tirando minha blusa e meu sutiã, expondo meu tronco nu para ele. Com as mãos em minhas costas, Noah sentou-se e olhou meus seios com admiração - ou era isso o que seus olhos me passavam.

Ele apenas me tocou, estimulando meus mamilos enquanto seus olhos pegavam fogo na direção dos meus. Toquei seu rosto e tomei seus lábios para mim, descendo as mãos para puxar sua blusa.

Nossos lábios se separaram e a blusa foi para o chão junto com as minhas roupas. Tomei impulso para sair de seu colo e tirei minha calça junto com a calcinha, vendo ele apenas descer as suas ainda sentado e colocando seu membro para fora.

Mais uma vez eu estava em cima dele, agora o tendo todo dentro de mim enquanto cavalgava com vontade em seu membro duro por mim. Duro de excitação pelo meu corpo, para me sentir. Fechei os olhos e toquei meus próprios seios, jogando a cabeça para trás. Eu estaria mentindo se dissesse que minha cabeça estava ali naquele momento. Eu estava longe, bem longe.




Acordei no sofá, coberta por uma manta que Noah arranjou para que eu cobrisse minha nudez. Não o encontrei ao meu lado e só minhas roupas ainda estavam espalhadas pelo chão. A escada havia sido guardada e a árvore estava finalizada, piscando suas luzes de Natal.

Cobri minha nudez e andei preguiçosa até a cozinha, a noite lá fora se aproximava e logo teríamos que preparar um jantar para comermos - já que Noah adorava quando eu cozinhava para ele.

No entanto parei a meio caminho, entre a sala de jantar e a cozinha. A luz estava acessa e a geladeira aberta iluminando quem eu já tinha notado. Em um primeiro momento eu quis acreditar que o pós-sono estava me enlouquecendo e que aquele era Noah. Mas ali estava Nicholas, me observando com frieza e não com a mesma surpresa que eu tinha pintada no rosto.

- Senhor Hayes... - Soprei. - Me desculpe, eu vou me vestir. - Me apressei em dizer, temendo que Noah estivesse por ali.

Apesar do que disse, não consegui mover um músculo, muito menos ele. Ainda tinha o copo de suco em mãos enquanto me olhava, os dedos da mão brancos de tanto apertá-lo. Mais um pouco e o copo explodiria.

- Está esperando permissão, menina Blue? - Questionou entredentes.

Foi só naquele momento que meus músculos acordaram e eu pude correr para a sala, me vestindo com rapidez, deixando a manta bem dobrada em cima do sofá. Sem que eu pudesse impedir, minhas pernas me levaram de volta à cozinha.

Eu não tinha que me impedir de beber água só porque ele estava lá. Teria que conviver com a presença dele onde quer que fosse. Tudo bem, eu pensei que ele não estaria mais ali quando voltei para pegar uma água gelada, mas o peguei olhando alguns folhetos de entrega de comida.

Peguei minha água, bebendo em goladas rápidas e foi isso que resultou em uma dor forte em meu peito pela água que desceu de forma errada. Apoiei o copo na pia e toquei meu peito, gemendo de dor. Não contava que um Nicholas Hayes rabugento viesse a se preocupar, mas suas mãos me ampararam.

- O que foi? - Questionou, preocupado com a minha saúde.

- Estou bem. - O afastei, sem querer seu toque. Já era difícil o bastante quando ele não me tocava. - Você não deveria chegar tarde?

Soltei minha dúvida, a que ia me corroer por um tempo se eu não externasse.

Ele se recostou na pia onde estava anteriormente, um sorriso presunçoso brincando nos seus lábios enquanto me olhava, os braços cruzados apenas para que eu morresse de saudades de arranhar aquele corpo definido. Balancei a cabeça em negação, desviando meu olhar enquanto lavava o copo que havia usado.

- Eu saí mais cedo porque consegui resolver tudo de modo rápido. - Pelo canto de olho vi que ele havia dado de ombros. - É um incomodo? Posso sair da minha própria casa.

Olhei para ele com o meu melhor olhar repreensor enquanto o via com o mesmo sorrisinho irritante nos lábios.

- Você está agindo como uma criança mimada que perdeu o brinquedinho para o próprio filho pela merda que você mesmo fez. - Me aproximei apenas para enxugar minhas mãos no pano que jazia próximo dele. Foi minha vez de dar um sorriso convencido para ele, vendo sua expressão irritada voltar ao rosto. Apontei para os folhetos atrás dele, desviando sua atenção de mim por um momento. - Pra que isso?

- Vou pedir comida. - Disse, pegando os folhetos e dispondo na minha frente. - Escolha uma comida.

Aquela situação me fez lembrar de quando éramos um casal e eu tenho quase certeza que ele também. Engoli em seco, vendo sua expressão se tornar algo à beira da tristeza. Desviei os olhos e passei a caminhar para fora da cozinha, não querendo me sentir tentada com nenhuma lembrança.

- Na verdade, Noah pode resolver isso com você. Ele queria que eu cozinhasse, ele gosta da minha comida. - Umedeci os lábios, ainda de costas para ele enquanto fitava a sala de jantar à minha frente. - Por mim tanto faz. - Dei de ombros.

- Eu também gostaria de experimentar a sua comida. - A sua voz estava próxima demais, soprando na minha nuca.

Fechei os olhos com força, sentindo meus olhos marejados pelas lembranças.

- Nick... Não podemos. - Sussurrei.

Saí dali a passos largos, querendo me livrar da sua presença e da presença do seu próprio filho. O que eu diria se ele me visse chorando? Que estava assim pelas lembranças que tinha com o seu pai? Acho que não.

Foi por isso que me sentei na varanda do lado de fora da sua casa, abraçando minhas pernas enquanto observava o céu escuro quase sem estrelas e com uma lua tímida, ensaiando para aparecer entre as nuvens.

Eu queria que aquela noite fosse só sobre eu dormindo na casa do meu namorado, nós dois comendo com seu pai, transando mais um pouco depois, então tendo boas lembranças. Mas aquela noite era sobre eu dormindo na casa do meu ex, do amor da minha vida. Era sobre eu dormir na cama do filho dele, com ele no quarto ao lado.

Aquela era uma vida injusta.

Pensei se Noah faria o mesmo no meu lugar. Se ele amasse Bianca e eu o amasse, se desistiria de seu amor para ficar comigo. Noah jamais faria isso. Pelo que conhecia meu amigo, ele acreditava em amor verdadeiro por causa de seus pais e eu não o julgava. Ele jamais perderia a si mesmo para agradar alguém, mesmo que esse alguém fosse sua melhor amiga.

A situação era um pouco mais complicada do que aquela, no entanto. Eu estava com um homem vinte anos mais velho do que eu e aquele era o epicentro do problema. Não para mim, mas com certeza para Nicholas.

Nós comemos comida mexicana em uma tensão esquisita enquanto Noah tratava de conversar comigo e o pai, tentando nos envolver em uma conversa. Nos limitávamos a dizer alguma coisa ou outra, como se estivéssemos nos conhecendo.

Naquela noite eu transei mais uma vez com Noah. Estava devastada, mas nunca perdia a mania de agradá-lo - ou a qualquer outra pessoa. Se for daquele modo, então por que eu não tratava de agradar o amor da minha vida? Por que era a felicidade de Noah e Aimée em jogo. Doía toda aquela matemática.

Pedi que Noah me levasse embora naquela manhã e assim ele o fez. Despedi-me com um selar de lábios, ainda quieta demais, perdida em meus próprios pensamentos para dizer qualquer coisa.

- Meu pai pediu para agradecer a árvore. - Noah disse quando eu já estava fora do carro.

Assenti e lhe sorri, fechando a porta e me aproximando da minha casa. Uma buzina foi o suficiente para saber que ele havia ido embora.

Subi para o meu quarto a passos largos e me sentei no chão, mais uma vez me debulhando em lágrimas enquanto tocava as fotos comprometedoras que guardava dentro da minha caixinha de lembranças.

No rodapé de uma delas, a com os cavalos, havia algo escrito em caneta permanente e eu franzi o cenho. Era Nicholas, só podia ser. Limpei as lágrimas e um sorriso desacreditado brotou nos meus lábios.

"Foge comigo", era isso o que estava escrito ali atrás da foto.

Eu teria ficado admirando a foto por um tempo, teria sorrido e chorado mais se o meu celular não apitasse incessantemente. Franzi o cenho e o peguei, destravando e vendo o que estava ali.

Empalideci, senti uma tontura, como se o chão tivesse se aberto sob meus pés e eu estivesse em queda livre. Minhas mãos tremeram e o celular caiu no chão enquanto eu me levantava apoiada na cama ao meu lado.

Era um vídeo. Um vídeo meu e de Nicholas. Nós dois nos beijando e transando. Nós dois juntos. Nós dois online. Nós dois expostos para quem quisesse ver. Para Noah, Aimée e Bianca. Para todos que não deveriam saber.


xxx



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