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Pé na estrada

A van estava em movimento há várias horas. O silêncio que dominava o interior era quebrado apenas pelo ronco contínuo do motor e o ocasional som de pneus encontrando irregularidades na estrada. Logan mantinha a concentração na direção, com seu amigo ao lado, atento ao caminho, enquanto os outros passageiros pareciam imersos em seus próprios pensamentos, tentando se preparar mentalmente para o que encontrariam em Nova York.

Klaus se sentou ao lado de Amélia. O ar entre eles estava denso com a exaustão acumulada da viagem, mas havia também uma proximidade, uma sensação de conforto compartilhado, ainda que discreto. Mason e Julie estavam logo atrás, suas vozes, vez ou outra, quebrando o silêncio, enquanto Haruki e Eve ocupavam os assentos traseiros da van. Haruki, com os olhos fechados, aparentava estar meditando, enquanto Eve folheava distraidamente um livro que trouxera consigo. Leslie e Julie, um pouco mais à frente, tentavam se ajeitar para dormir, mas pareciam inquietas, especialmente Leslie, que mantinha uma expressão preocupada, perdida em pensamentos.

Mason, que já mudara de posição várias vezes, ajeitando-se no banco, inclinou-se para frente, batendo de leve no ombro de Klaus. Seu tom era baixo, como se não quisesse perturbar o resto do grupo.

— Qual é o seu palpite, Klaus? — perguntou, com um ar de incerteza, tentando encontrar uma posição mais confortável. — Vamos conseguir alguma pista dessa vez ou estamos indo para mais uma decepção?

Klaus olhou para ele, seus olhos refletindo a mesma ansiedade que via no amigo. Ele deu de ombros e soltou um suspiro.

— Não sei, Mason. — A resposta veio direta, mas carregada de uma ponderação que Klaus não conseguia esconder. Ele virou-se ligeiramente, seu olhar pousando em Amélia por um momento antes de continuar. — Mas temos que tentar. Se alguém pode encontrar uma resposta, é a gente.

Mason riu baixinho, embora a tensão em seu rosto permanecesse. Havia algo naquela situação que o incomodava, e sua risada era mais de nervosismo do que de genuíno humor.

— É, a gente vai ver. — Ele se recostou novamente, seus olhos vagando pela escuridão do interior da van. — Estou tentando manter a cabeça no lugar, mas... é difícil. Cada vez parece mais complicado.

Klaus assentiu em silêncio, compreendendo o sentimento do amigo. Ele também estava lidando com suas próprias incertezas. Sentindo o olhar de Amélia sobre si, ele se virou para ela, que estava ligeiramente reclinada ao seu lado. O cansaço era visível em seus olhos, mas havia também uma calma que o intrigava.

Amélia se inclinou um pouco mais para perto de Klaus, sua voz suave, quase como um sussurro, para não perturbar os outros que tentavam descansar.

— Você também está pensando no que pode acontecer quando chegarmos? — perguntou ela, os olhos buscando alguma verdade no olhar de Klaus.

Ele soltou uma risada baixa, mas seu rosto permaneceu sério.

— Quem não estaria? — respondeu Klaus, passando a mão pelos cabelos, um gesto que fazia inconscientemente quando estava nervoso. Ele a olhou de relance, depois para a estrada escura à frente. — Mas, sinceramente, estou aliviado de finalmente estar fazendo algo. Ficar parado, só imaginando o que pode dar errado, cansa muito mais.

Amélia sorriu, apreciando a tentativa de Klaus de aliviar a tensão do momento. Ela também sentia o mesmo. Estar em movimento, mesmo que para o desconhecido, parecia melhor do que permanecer na inércia da dúvida.

— É verdade — disse ela, sua voz ainda suave, mas agora com um leve tom de gratidão. — Pelo menos estamos nisso juntos.

Os olhos de Klaus se suavizaram quando ele a olhou novamente, algo quase imperceptível em sua expressão, mas presente. Um brilho discreto, talvez de reconhecimento, talvez de conforto.

— Sim, estamos — respondeu ele. — E isso faz toda a diferença.

Por um momento, os dois se olharam em silêncio. Havia uma conexão crescente ali, algo que ia além das palavras, alimentado pelo tempo que estavam passando juntos e pelo desafio que compartilhavam.

Klaus olhou ao redor e notou que o ar dentro da van estava ficando frio. Sem hesitar, ele se inclinou para pegar um cobertor que estava dobrado em uma mochila ao lado. Com um gesto gentil, ele o ofereceu a Amélia.

— Aqui, isso vai te ajudar a ficar mais confortável.

Amélia aceitou o cobertor com um sorriso genuíno. A simplicidade do gesto não passou despercebida por ela. Era reconfortante, em meio ao caos que os cercava, ter esses pequenos momentos de cuidado.

Os dois se acomodaram sob o cobertor, criando uma pequena bolha de calor e aconchego no espaço restrito da van. Enquanto o caminho continuava se desenrolando diante deles, Klaus e Amélia retomaram a conversa, desta vez mais pessoal, mais íntima.

— Você lembra daquela vez que tentamos fazer aquele trabalho de história? — perguntou Klaus, um sorriso brincando em seus lábios. — Acho que a gente não conseguiu terminar nada, porque passamos a tarde toda falando de coisas que não tinham nada a ver com a matéria.

Amélia riu, uma risada suave, mas que parecia ecoar na tranquilidade do veículo.

— Ah, eu lembro sim. A gente era péssimo em manter o foco, né? — ela disse, balançando a cabeça. — Mas, de alguma forma, sempre acabávamos aprendendo algo novo, mesmo que não fosse o que estava no currículo.

Klaus concordou, seu sorriso se alargando.

— Engraçado como as coisas mudaram desde então. — Ele fez uma pausa, olhando-a nos olhos. — Quem diria que acabaríamos aqui, nessa jornada maluca.

Amélia assentiu, pensativa.

— Sim, é engraçado. Parece que, de algum jeito, tudo isso estava nos levando até aqui. — Ela fez uma pausa, sua expressão suavizando. — Às vezes, parece que estamos descobrindo algo maior do que imaginávamos.

Klaus olhou para ela, seu olhar se tornando mais intenso por um momento. A proximidade entre eles era palpável agora, e cada palavra que trocavam parecia aprofundar a conexão.

— Eu também sinto isso — disse ele, a voz baixa, quase um sussurro. — Como se houvesse algo maior esperando por nós... algo que só vamos entender quando tudo isso acabar.

Eles permaneceram em silêncio por um momento, apenas se encarando. Havia uma quietude no ar, mas não era desconfortável. Era como se ambos estivessem aceitando a nova dinâmica entre eles, sem a necessidade de verbalizar tudo.

Amélia quebrou o silêncio, sua voz suave.

— Eu só espero que possamos encontrar as respostas que estamos procurando. E que, de alguma forma, isso nos traga a paz que estamos buscando.

Klaus se inclinou um pouco mais, seus olhos nunca deixando os dela.

— Eu também espero. Mas o mais importante... — Ele fez uma pausa, como se estivesse escolhendo cuidadosamente as palavras. — Enquanto estivermos juntos, acho que podemos enfrentar qualquer coisa.

Amélia sentiu um calor no peito ao ouvir aquelas palavras. Havia uma segurança na maneira como Klaus falava, uma confiança que a confortava. Ela assentiu, sorrindo levemente, antes de se recostar mais no assento.

Enquanto o resto do grupo dormia, Klaus e Amélia permaneceram próximos, conversando em voz baixa, deixando que a noite e a estrada levassem a van adiante. O céu estava estrelado, e a estrada escura parecia se estender infinitamente à frente deles, mas ali, naquele pequeno espaço sob o cobertor, havia uma sensação de segurança.

Depois da pausa revigorante na lanchonete, o grupo voltou para a van. O frio da manhã, agora um pouco mais ameno, parecia não intimidar mais ninguém. Dentro do veículo, o ambiente estava mais descontraído. Leslie e Julie, cansadas pela viagem, rapidamente se acomodaram e logo estavam em um sono tranquilo. Mason também caiu em um sono profundo, parecendo alheio à movimentação ao redor.

Na mesma fila, Klaus e Amélia, ainda se ajustando à presença um do outro, tentavam encontrar conforto na longa jornada. O ritmo suave da van parecia convidar a uma conversa, e Klaus decidiu aproveitar a oportunidade para iniciar um diálogo.

— Então, Amélia — começou Klaus, com um sorriso amigável —, quais são seus planos depois que resolvermos tudo isso?

Amélia, um pouco surpresa pela pergunta direta, esboçou um sorriso.

— Na verdade, não tenho muitos planos definidos. Sempre pensei em terminar a escola e depois talvez viajar um pouco, descobrir novas coisas. E você?

Klaus hesitou brevemente, escolhendo suas palavras com cuidado. Sua expressão revelava mais do que ele dizia.

— Ainda estou explorando algumas possibilidades — respondeu ele, com um sorriso enigmático. — Algo que envolva desafios e novas experiências.

Amélia apreciou a resposta evasiva de Klaus, compreendendo que ele preferia não se aprofundar em detalhes pessoais.

— Parece interessante. Às vezes, é bom ter flexibilidade e deixar as coisas acontecerem.

Klaus concordou, olhando pela janela enquanto a paisagem começava a se transformar com a luz do dia.

— É verdade. A vida tem um jeito de nos mostrar o que realmente importa.

Enquanto conversavam, Klaus e Amélia começaram a se sentir mais à vontade um com o outro. A conversa fluía de maneira natural, e ambos descobriam interesses comuns, apesar da distância inicial.

Mais atrás na van, Eve e Haruki conversavam de maneira tranquila. Haruki estava folheando um livro, mas Eve estava claramente mais interessada em falar.

— Haruki, você já está pensando em como será nossa chegada a Nova York? — perguntou Eve, com uma pitada de curiosidade.

Haruki fechou o livro e sorriu.

— Sim, estou ansioso. Mas também tenho a sensação de que estamos prestes a encontrar algo importante.

Eve sorriu, tocada pelo otimismo de Haruki.

— Eu também estou animada. É bom ter alguém com quem compartilhar essa expectativa.

— Sempre estarei aqui — disse Haruki, olhando para Eve com carinho. — Ter você por perto torna a jornada mais agradável.

Eve corou ligeiramente e tocou levemente a mão de Haruki.

— Obrigada. Isso realmente faz a diferença.

A conversa entre eles tinha um charme discreto, com ambos encontrando conforto na companhia um do outro.

Logan, por sua vez, descansava com os olhos fechados, tentando recuperar um pouco de energia. Seu amigo estava no banco do motorista, dirigindo com cuidado e mantendo a atenção necessária para a viagem.

O clima na van estava mais leve e alegre. O grupo, agora mais desperto e animado, conversava e ria baixinho, compartilhando histórias e piadas que mantinham o espírito elevado. Com o sol começando a se erguer, a paisagem fora da janela se tornava cada vez mais vibrante, e a viagem prosseguia com um novo senso de expectativa e camaradagem.

Enquanto Klaus e Amélia continuavam a se conhecer melhor, descobrindo afinidades e compartilhando momentos, a van estava repleta de uma nova energia. Cada passageiro desfrutava dos pequenos momentos de alegria e conexão, tornando a longa jornada mais agradável e memorável.

Mais tarde, todos estavam acordados e a van vibrava com energia renovada. O sol, agora mais alto no céu, iluminava a estrada e aquecia o interior do veículo. O grupo, bem descansado e revigorado, conversava animadamente, tentando dissipar qualquer tensão enquanto aproveitava o momento.

Leslie e Julie, completamente despertas, juntaram-se à conversa com Mason, que também estava mais alerta. O ambiente era leve, pontuado por risadas, com todos compartilhando histórias e fazendo piadas.

— Você viu a cara do motorista quando pedimos mais café? — Mason riu. — Acho que ele nunca viu um grupo tão desesperado por cafeína.

— Verdade — disse Julie, sorrindo. — Eu pensei que não íamos nos aquecer até chegar em Nova York.

Haruki e Eve, por outro lado, estavam imersos em uma conversa sobre os lugares que queriam visitar em Nova York. Haruki mencionava pontos turísticos, enquanto Eve falava com entusiasmo sobre museus e eventos culturais.

— Ouvi dizer que tem uma pizzaria incrível em Nova York — comentou Haruki. — Temos que experimentar.

— Com certeza! — concordou Eve, empolgada. — E tem algumas exposições que eu adoraria ver. Precisamos aproveitar cada minuto lá.

Klaus e Amélia, sentados lado a lado, estavam cada vez mais à vontade. A conversa entre eles fluía com naturalidade, e agora participavam da conversa geral.

— E você, Amélia? Já pensou em algo específico que gostaria de fazer em Nova York? — perguntou Klaus, tentando animar ainda mais o papo.

Amélia refletiu por um instante antes de responder.

— Sempre quis explorar os parques e, quem sabe, visitar alguns lugares históricos. Ah, e talvez aproveitar um pouco da vida noturna.

— Parece ótimo — disse Klaus, sorrindo. — Eu gosto de explorar as ruas, descobrir cafés e livrarias interessantes.

A van seguia seu trajeto, e a conversa fluía facilmente. Todos estavam se preparando mentalmente para a investigação, mas também determinados a aproveitar a viagem e cada momento juntos.

Logan, já recuperado do descanso, estava de volta ao volante com seu amigo. Ambos se revezavam na direção, garantindo que chegassem a Nova York sem complicações.

— Estamos quase lá, pessoal — avisou Logan pelo sistema de som da van. — Mais algumas horas e estaremos na cidade.

Houve um suspiro coletivo de alívio, misturado a uma onda de entusiasmo. A expectativa aumentava, e apesar da missão que os aguardava, a atmosfera dentro da van era positiva e cheia de camaradagem.

— Finalmente, Nova York! — exclamou Leslie, sorrindo. — Mal posso esperar para ver o que a cidade nos reserva.

— E para começar a nossa investigação — completou Amélia, com um brilho de determinação nos olhos.

A conversa continuou, leve e cheia de risadas. O grupo aproveitava os últimos momentos da viagem, unidos e prontos para enfrentar qualquer desafio que encontrassem. A van seguia sua rota, carregada de esperança e o espírito de aventura compartilhada.

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