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O início do fim

O fim de semana chegou, e os dias passavam sem qualquer notícia de Adam. O silêncio era sufocante.

- Você precisa mesmo ir? - Amélia perguntou, a voz trêmula de preocupação, enquanto observava Logan deslizar uma arma para o coldre na cintura.

- Eu preciso. Começamos isso e não há como parar agora. - Logan se inclinou, depositando um beijo suave na testa de Amélia, tentando, em vão, aliviar a tensão.

Era o dia em que o irmão de Adam faria sua visita, e Logan tinha que estar presente.

- Deixe-me ir com você. Eu posso ajudar! - Amélia insistiu, seu olhar determinado.

- Não quero que se arrisque - Logan retrucou, firme, mas com um brilho de apreensão nos olhos.

- Eu posso cuidar dela. Podemos vigiar de longe, de um lugar seguro - Michael interrompeu, cruzando os braços. - Amélia tem me ensinado algumas manobras, sabemos nos defender.

Logan suspirou, lutando internamente. Sabia que, mesmo que dissesse não, eles não o ouviriam.

- Vocês vão de qualquer jeito, não é? - murmurou, mais para si mesmo.

- É claro que vamos - Amélia respondeu com um sorriso determinado.

Ele ficou ali, parado, observando-os. A tensão no ar aumentava a cada segundo de silêncio, até que Logan finalmente cedeu, os olhos endurecendo.

- O que estão esperando? Se arrumem. - Sua voz cortou o ar como uma lâmina, firme, e os dois se moveram rapidamente.

Amélia e Michael pegaram uma pequena mochila, duas facas, uma câmera fotográfica e outros itens essenciais. Tudo estava pronto.

Horas antes do previsto, os três partiram. Logan se escondeu em um ponto estratégico dentro da casa de Adam, enquanto Julie, posicionada na rua com um walkie-talkie, binóculos e uma faca, vigiava os arredores.

- Van preta dando a volta no quarteirão. Câmbio - a voz de Julie ecoou pelo walkie-talkie.

- Entendido - respondeu Michael, de seu posto no telhado da casa em frente.

- Eles estacionaram na rua de trás. Câmbio. - Julie continuou, sua voz baixa, observando da casa da Sra. Hudson. - Estão saindo, estão indo para aí.

Um homem de aparência discreta, com óculos escuros e passos cautelosos, aproximava-se da casa de Adam. Ele olhava para trás repetidamente, como se soubesse que estava sendo seguido.

- Está entrando na casa. Câmbio - sussurrou Michael.

O homem abriu a porta e chamou por Adam, mas não obteve resposta. Ele avançava, pé por pé, sem saber que Logan o esperava, escondido em um armário. O homem parou bem na frente, e no momento exato, Logan saltou para o ataque. Contudo, o intruso parecia já esperar o movimento.

A luta começou, e logo ficou claro que esse adversário era bem mais habilidoso que Adam. Ele se defendia com precisão e atacava com brutalidade, mas Logan, ainda assim, mantinha uma leve vantagem. Em um movimento rápido, Logan o derrubou no chão, sacou uma faca escondida na bota e se preparou para feri-lo - ele não queria matar, precisava de respostas.

Mas, antes que pudesse agir, uma voz familiar o fez congelar.

- Logan! - Era Amélia, e ao lado dela, Michael. O horror em seus rostos era evidente.

Cinco homens cercavam a casa, seus olhares predadores fixos no grupo.

Eles estavam encurralados.

O som de risadas cruéis ecoava pelo beco, abafando os protestos de Logan.

- Olhem só... Ele se importa com as crianças! - zombava um dos capangas, gargalhando alto.

- Soltem eles, desgraçados! - Logan gritou, sua voz cheia de desespero e raiva. Mas esse breve momento de distração foi o suficiente. O homem, até então caído no chão, levantou-se com um brilho de malícia nos olhos, brandindo uma garrafa de whisky. Sem aviso, ele acertou a cabeça de Logan com um estalo seco. A dor explodiu, e o mundo de Logan começou a escurecer, enquanto os gritos de Amélia e Michael ecoavam ao longe, distorcidos, como se viessem de um pesadelo.

A escuridão o envolveu.

Quando Logan finalmente abriu os olhos, o mundo ao redor era apenas uma névoa confusa. Sua cabeça latejava. Tentou se mover, mas percebeu que estava preso, amarrado a uma cadeira. O ar estava pesado, cheirando a mofo e sangue. Olhou ao redor e viu Amélia, também amarrada, pálida, mas respirando. Não havia sinal de Michael. Nem dos outros homens.

De repente, a porta se abriu com um estrondo, e Julie entrou correndo, ofegante, seu rosto marcado por lágrimas e culpa.

- Oh, meu Deus, Logan! - sussurrou ela, a voz quebrada pelo medo. - Eu... eu vi tudo. Eles entraram, e eu... eu congelei. Não consegui ajudar, me desculpa! - Suas mãos tremiam violentamente enquanto tentava desamarrar Logan.

- O que aconteceu? - Logan perguntou, a cabeça ainda rodando, sua mente tentando organizar os fragmentos da memória.

Amélia levantou o rosto lentamente, a voz fraca, quase irreconhecível.

- Eles... levaram o Michael...

As palavras eram um golpe direto ao coração de Logan. Ele parou por um segundo, o olhar fixo em Amélia, tentando processar. Seu corpo foi tomado por uma onda de desespero e fúria.

- O quê? Eles levaram o Michael?! - A incredulidade em sua voz era palpável, enquanto ele finalmente se libertava das amarras com a ajuda de Julie.

- Eu sinto muito, Logan, eu sinto muito! - Julie repetia, o pânico dominando-a. As lágrimas corriam livres pelo rosto, refletindo a angústia.

Logan não esperou mais. Correu até Amélia, que agora estava completamente desperta, seus olhos se enchendo de lágrimas enquanto sua respiração ficava cada vez mais rápida. Ela olhava ao redor, como se procurasse desesperadamente por algo, por alguém.

- Cadê o Michael? - A voz dela saiu trêmula, subindo rapidamente para um tom desesperado. - Me diz que foi só um sonho, me diz que ele está aqui! - O choro sufocado escapou enquanto ela tentava lutar contra o pânico crescente.

Logan ficou em silêncio, as palavras presas na garganta. Ele a soltou, e assim que as cordas caíram, Amélia o abraçou com força, soluçando contra seu peito. Ele sentiu o peso da culpa e da dor, tão esmagador quanto o desespero que o dominava.

- Me conte... o que aconteceu, pequena? - Ele murmurou suavemente, o tom cheio de uma tristeza contida, sabendo que a verdade seria mais cruel do que qualquer pesadelo que poderiam imaginar.

A luta havia se tornado um caos absoluto. Amélia, ofegante, mal teve tempo de reagir quando um dos homens a surpreendeu com um golpe violento no estômago. O impacto a fez dobrar de dor, e ela caiu ao chão, tentando recuperar o fôlego. Mas ela não podia parar. Com determinação, se ergueu em um movimento rápido, girando o corpo para aplicar uma rasteira em um dos homens. Ele caiu pesadamente, batendo a cabeça no concreto com um som oco. O silêncio momentâneo de sua queda foi ensurdecedor - ele estava fora de combate.

- Criança intrometida! - gritou outro homem, os olhos faiscando ódio enquanto ele avançava com uma faca em punho. Logan já estava amarrado, incapaz de ajudar, enquanto Michael lutava bravamente contra outro agressor. O cenário era desesperador.

Amélia viu a lâmina reluzir sob a luz fraca e desviou, mas não completamente. Sentiu o metal frio abrir cortes em sua pele, o sangue quente escorrendo por seus braços. Cada corte ardia, mas ela não parava, não podia. Em meio à dor, seus olhos encontraram Michael, que agora estava sendo sufocado por um dos homens. O desespero tomou conta dela. Com um grito, ela lançou uma faca que prendeu no pé do agressor, dando a Michael a chance de escapar.

Mas o alívio foi breve. No momento seguinte, Amélia congelou ao ver o brilho mortal da faca ser empurrado contra Michael. O homem, em um ato selvagem, cortou o pescoço do garoto. O tempo pareceu desacelerar. O sangue jorrou do corte profundo, manchando o chão. Michael cambaleou, suas mãos se pressionando contra o ferimento em uma tentativa desesperada de parar o sangramento. Seus lábios tremiam, ele tentava dizer algo, mas a dor o sufocava.

Amélia sentiu o mundo desmoronar. O grito que saiu de sua garganta foi primitivo, cheio de desespero e impotência. Ela correu em direção a Michael, mas antes que pudesse alcançá-lo, sentiu um golpe brutal em sua cabeça. O chão veio rápido ao encontro de seu corpo, e a última coisa que viu antes da escuridão tomá-la foi o olhar vazio e triste de Michael, caído no chão, o sangue ainda escorrendo por entre seus dedos.

Quando Amélia acordou, o abraço apertado de Logan foi a única coisa que a impediu de desmoronar completamente.

- Vai ficar tudo bem... - sussurrou ele, embora sua voz tremesse. Ele estava lutando para segurar as lágrimas, não queria parecer fraco, mas nos últimos dias, Michael havia se tornado mais do que um protegido. Ele era como um filho.

- A culpa foi minha... - Amélia soluçou, as palavras saindo entrecortadas. - Eu deveria ter feito mais! Eu poderia ter salvado ele!

Logan apenas a segurou mais forte, sem saber o que dizer. Ele também se culpava. Ambos estavam afundando na culpa, presos em uma espiral de dor sem saída.

- O Michael... - Amélia chorava, sua voz cada vez mais frágil. - Meu Michael... O que eu faço sem ele? Eu preciso dele! É tudo por minha causa, mais uma pessoa morreu por minha causa! - Sua voz quebrou, e o som do coração de Amélia se partindo parecia preencher o ar, sufocando a todos.

Julie, em um canto da sala, estava encolhida. Ela tremia, incapaz de falar, enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ela se sentou no chão, completamente devastada pela culpa e pelo horror.

- O que faremos, pai? - Amélia implorou, desesperada. - Ele está em perigo. Precisamos encontrá-lo! E se... e se ele já estiver morto? - A palavra pairou no ar como uma maldição, e o coração de Logan apertou ainda mais. Ele queria agir, queria encontrar Michael, mas não conseguia pensar em nada. Estava vazio. Apenas a culpa e o ódio enchiam o espaço onde antes havia clareza.

- Vamos... para casa - foi tudo que ele conseguiu dizer, sua voz baixa, derrotada.

- Não! Não podemos! - Amélia protestou, o desespero rasgando sua voz. - Michael está esperando por nós! Não podemos deixá-lo para morrer!

Cada palavra de Amélia era como uma facada no peito de Logan. Ele sabia que ela estava certa, mas sentia-se impotente, destruído por dentro. Depois de algum tempo, o silêncio reinou entre eles. Amélia, ainda soluçando, finalmente se acalmou, mas a tempestade em sua mente não tinha trégua. Logan, por outro lado, estava paralisado. Ele não conseguia pensar em nada além de ódio - por si mesmo, pelos inimigos, pelo mundo.

No caminho de volta, o silêncio entre eles era palpável. A rua deserta refletia o vazio dentro deles. Amélia mal podia acreditar que estava voltando para casa sem Michael. Na porta, ela parou. Era ali, sempre ali, que Michael a esperava, com aquele sorriso doce e determinado. Agora, só restava o vazio. Ela se sentou na varanda, o som das memórias esmagando seu coração. Ela se lembrou de quando ficavam olhando as estrelas até tarde, mesmo que ela nunca tivesse se importado tanto com elas. Para Michael, no entanto, elas eram tudo. Ele costumava dizer que se sentia mais perto de seu avô quando as observava.

Quando a chuva começou a cair, Amélia deixou as lágrimas se misturarem com as gotas frias. Não se importava com o frio, com os trovões. Queria apenas que Michael estivesse ali, saindo pela porta, com aquele sorriso arrogante. Queria que ele a provocasse novamente, que fosse uma brincadeira cruel do destino. Mas tudo o que restava era o vazio.

Logan, de dentro da casa, observava a cena pela janela, e o peso da culpa finalmente o quebrou. Ele se virou para o espelho e, com um grito de dor, o quebrou com um soco. A dor física era um alívio bem-vindo, embora mínimo, para o que sentia em seu peito.

Julie, por sua vez, desabava com Leslie, que, ao ouvir tudo, decidiu que não poderia mais ficar de braços cruzados. Elas estavam dispostas a ajudar, a qualquer custo.

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