O Despertar da Tempestade
Logan acordou com batidas firmes na porta, a luz da manhã filtrando-se pelas frestas das janelas. Ele piscou, tentando espantar a névoa do sono, e rapidamente se levantou. Ao abrir a porta, encontrou Klaus e Eve, ambos com expressões tensas e preocupadas.
— Logan, você precisa ouvir isso — Klaus disse, a voz urgente. — Amélia, Mason e Haruki fugiram.
Logan franziu a testa, sentindo uma onda de preocupação.
— Fugiram? Como assim? O que aconteceu? — perguntou, tentando processar a situação.
Eve respirou fundo, como se estivesse se preparando para dar uma notícia difícil.
— Eles foram atrás do diretor. Achamos que estão planejando fazer algo drástico. Klaus encontrou algumas anotações de Mason que indicam onde ele está hospedado — ela explicou, o olhar fixo em Logan.
— Isso é perigoso! — Logan exclamou, a preocupação crescendo em seu peito. — O diretor não é alguém com quem se pode brincar. Precisamos encontrá-los antes que façam algo que não possam voltar atrás.
Klaus assentiu, seu rosto sério.
— Precisamos nos reunir com os outros e bolar um plano. Se eles estão realmente indo atrás do diretor, podem acabar em uma situação muito pior do que imaginam — disse, já pegando a mochila que carregava.
Logan se virou e pegou seu celular, enviando uma mensagem rápida para Julie, Leslie e Joe, pedindo que se encontrassem. Enquanto isso, Klaus e Eve começaram a discutir os detalhes que sabiam sobre a fuga.
— O que mais vocês descobriram? — Logan perguntou, tentando manter a calma.
— Apenas que a situação estava tensa. Vimos pessoas agindo de forma estranha perto do hotel onde o diretor estava. Algo estava prestes a acontecer, e eles sentiram isso — Eve respondeu.
Pouco depois, o trio se reuniu na sala de estar, onde Logan compartilhou a situação. Julie, Leslie e Joe ouviram atentamente, cada um absorvendo a gravidade da situação.
— Precisamos de um plano — Leslie disse, seu tom sério. — Não podemos deixá-los sozinhos.
— Klaus, o que você encontrou nas anotações de Mason? — Julie perguntou.
Klaus se adiantou e começou a explicar.
— Ele anotou o local onde o diretor está hospedado, e parece que é um hotel na cidade. Não é um lugar seguro para eles, especialmente agora que a polícia está envolvida.
— Então, temos que ir até lá. Precisamos garantir que eles estejam seguros — Logan afirmou, a determinação em sua voz.
Klaus, animado com a ideia, começou a bolar um plano.
— Vamos nos dividir. Logan e eu vamos até o hotel para descobrir o que está acontecendo. Eve, você e os outros devem ficar aqui e monitorar qualquer informação que chegar.
— Certo, mas cuidado — Eve alertou, olhando fixamente para Logan. — Não queremos que vocês se coloquem em perigo também.
Logan acenou com a cabeça, sentindo a pressão da responsabilidade. Ele se despediu rapidamente, e em poucos minutos, ele e Klaus estavam a caminho do hotel.
Ao chegarem, a cena que encontraram era agitada. Policias conversavam com várias pessoas, e a atmosfera estava carregada de tensão. Logan olhou para Klaus, seus olhos refletindo a preocupação.
— O que aconteceu aqui? — Logan murmurou, aproximando-se de um policial que parecia disponível.
— Uma briga. Três adolescentes e dois adultos. Eles foram vistos sendo levados em uma van. Não temos muitas informações — o policial explicou, claramente irritado com a situação.
Logan sentiu o desespero se apoderar dele.
— Você sabe para onde eles foram? — ele perguntou, a voz tremendo levemente.
O policial balançou a cabeça.
— Infelizmente, não. Estamos tentando rastrear as câmeras de segurança e qualquer informação que possa nos ajudar.
Klaus se aproximou, olhando ao redor.
— Precisamos descobrir onde eles foram levados — disse, sua voz firme. — Se a polícia não sabe, podemos tentar investigar por conta própria.
Logan assentiu, seu coração batendo forte. Ele se virou para Klaus, seu olhar cheio de determinação.
— Vamos nos infiltrar nas câmeras de segurança e ver se conseguimos descobrir para onde a van foi. Precisamos agir rápido.
Eles se dirigiram à área de segurança do hotel, onde um funcionário estava revisando as gravações.
— Com licença, precisamos de acesso a essas câmeras. Três adolescentes foram levados e precisamos saber onde — Logan explicou, tentando parecer convincente.
O funcionário hesitou, mas a seriedade nos rostos de Logan e Klaus fez com que ele concordasse.
— Está bem, mas sejam rápidos. Não posso atrasar muito a investigação — ele disse, começando a mostrar as gravações.
As imagens mostraram a van se afastando rapidamente do local. Logan fixou o olhar na tela, buscando qualquer pista que pudesse indicar para onde estavam indo.
— Ali! — Klaus gritou, apontando para uma sequência de placas que apareciam brevemente na gravação. — Veja, parece que eles estão se dirigindo para uma área industrial.
Logan sentiu a adrenalina subir.
— Precisamos ir agora! — ele disse, e Klaus concordou.
Eles deixaram a sala, indo em direção à saída do hotel, a mente acelerada com a possibilidade de encontrar Amélia, Mason e Haruki.
— Espero que ainda estejam a tempo — Klaus comentou, a tensão evidente em sua voz.
Logan respirou fundo, a determinação preenchendo seu ser. Eles não iriam desistir. Iriam atrás deles, não importava o que fosse necessário. O tempo estava contra eles, mas a conexão entre eles era mais forte do que qualquer barreira que encontrariam pelo caminho.
Enquanto se afastavam do hotel, a sensação de urgência os impulsionava. Eles sabiam que cada segundo contava, e a esperança de salvar seus amigos era o que os mantinha em movimento.
Logan e Klaus correram em direção ao carro, o motor roncando enquanto aceleravam pelas ruas. O ar frio da manhã entrava pelas janelas abertas, mas o frio que sentiam era causado pela preocupação. Cada esquina que passavam parecia prolongar a angústia.
— Precisamos de um plano — Klaus disse, olhando para Logan enquanto dirigia. — Se eles estão em uma área industrial, pode haver mais segurança do que imaginamos.
— Concordo. Vamos tentar descobrir o máximo que pudermos antes de chegarmos lá — Logan respondeu, já pensando nas possibilidades.
Eles decidiram que seriam cautelosos. Logan puxou o celular, tentando pesquisar informações sobre a área industrial que tinham visto nas gravações. Enquanto isso, Klaus manobrava habilidosamente pelas ruas, evitando o tráfego matinal.
— Aqui! — Logan exclamou, mostrando uma imagem da área. — Esse lugar parece ser uma antiga fábrica desativada. Várias empresas de segurança operam por aqui.
— Ótimo, então sabemos que não será fácil — Klaus comentou, franziu a testa. — Mas precisamos saber exatamente onde estão. Eles podem estar em perigo.
— Vamos nos aproximar da entrada e observar antes de agir. Não podemos simplesmente entrar sem ter certeza do que estamos enfrentando — Logan sugeriu.
Ao chegarem na área industrial, uma sensação de opressão tomou conta deles. O lugar estava deserto, mas o clima era carregado. Logan parou o carro a uma distância segura, observando enquanto Klaus fazia uma análise cuidadosa da região.
— Olhe — Klaus apontou para um grupo de homens de preto do outro lado da rua, parecendo suspeitos. — Eles não parecem estar apenas aqui para trabalhar.
Logan sentiu um frio na barriga.
— Se eles estão aqui, é provável que o diretor também esteja. Precisamos agir com cautela. Vamos nos aproximar da entrada e ver se conseguimos escutar alguma coisa.
Os dois desceram do carro, tomando cuidado para não serem vistos. Caminharam lentamente em direção à entrada da fábrica, os sons do ambiente industrial criando uma trilha sonora pesada de tensão.
A estrutura era imponente, com janelas quebradas e uma fachada que denunciava anos de abandono. O cheiro de metal e óleo pairava no ar. Eles se agacharam atrás de uma pilha de caixas, os olhos atentos a qualquer movimento.
— O que você está pensando? — Klaus sussurrou, olhando para Logan.
— Precisamos descobrir se eles estão lá dentro e como estão — Logan respondeu. — Eu vou me aproximar da porta e ouvir. Você fica aqui e me avisa se alguém se aproximar.
Klaus assentiu, a preocupação evidente em seu rosto.
Logan avançou, seu coração batendo forte, enquanto se esgueirava até a porta. Ele se agachou, encostando o ouvido na superfície fria, tentando captar qualquer som que pudesse indicar a presença de seus amigos.
— Estão lá! — Logan sussurrou de volta para Klaus, os olhos arregalados. — Ouço vozes. Eles estão discutindo.
Klaus olhou para Logan, a determinação crescendo entre eles.
— Então temos que fazer algo — ele afirmou, a adrenalina pulsando em suas veias.
Logan se virou, a mente já em ação.
— Vamos criar uma distração. A última coisa que queremos é que eles se espalhem antes que possamos agir.
Klaus assentiu, a ideia começando a tomar forma. Eles rapidamente buscaram objetos ao redor — uma lata vazia e algumas pedras. Com um movimento coordenado, lançaram as pedras e a lata em direções opostas, fazendo barulho suficiente para chamar a atenção dos homens que guardavam a entrada.
— Agora! — Logan gritou, e eles correram em direção à porta, aproveitando a confusão.
Dentro da fábrica, a atmosfera era tensa. Amélia, Mason e Haruki estavam em salas separadas, cada um lidando com sua própria batalha interna. O medo e a dor eram palpáveis, mas a determinação de não ceder continuava a brilhar.
Amélia, ainda sentindo os efeitos do interrogatório, olhou ao redor de sua sala escura. As paredes estavam sujas e o ar era pesado. Ela se esforçou para ouvir qualquer som que indicasse que seus amigos estavam bem.
Enquanto isso, Mason e Haruki, em salas diferentes, estavam lutando contra o desespero. A incerteza sobre o que estava acontecendo do lado de fora os deixava inquietos.
— Temos que encontrar uma saída — Mason murmurou para si mesmo, olhando para a porta. — Não podemos ficar aqui.
De repente, o barulho da porta se abrindo ecoou pelo corredor. Mason parou, os sentidos alerta.
Logan e Klaus entraram na fábrica, cada passo ecoando em meio ao silêncio sombrio. Eles se moviam furtivamente, com os corações acelerados, buscando qualquer pista que os levasse a seus amigos.
— Vamos separar e procurar — Logan sugeriu, os olhos fixos na escuridão à frente. — Precisamos encontrá-los rapidamente.
Klaus concordou e eles seguiram em direções opostas, cada um sabendo que o tempo estava contra eles.
Logan se esgueirou por corredores escuros, as sombras parecendo se mover ao seu redor. O som de vozes distantes fez seu coração disparar. Ele seguiu o som, cada passo mais próximo de encontrar Amélia, Mason e Haruki.
Enquanto isso, Klaus se deparou com uma porta entreaberta. Ele a empurrou devagar, entrando em uma sala. A escuridão era espessa, mas o cheiro de metal e a tensão no ar indicavam que estava perto de algo importante.
Foi então que Logan ouviu um grito abafado. Ele correu na direção do som, seu coração acelerado, temendo o pior.
— Amélia! Mason! Haruki! — ele gritou, a voz ecoando.
A resposta foi um silêncio angustiante. Ele forçou a porta à sua frente, encontrando-se em um corredor mal iluminado.
— Aqui! — Logan ouviu Klaus chamar, e seguiu o som.
Finalmente, ele encontrou Klaus perto de uma porta com uma pequena janela. Pela abertura, viu Haruki sendo agredido por um dos homens. A cena o encheu de raiva e desespero.
— Haruki! — Logan gritou, quebrando a janela com um golpe. — A gente está aqui!
Os olhos de Haruki se iluminaram ao ver Logan. Ele se esforçou para se levantar, mas o homem que o segurava se virou, surpreso com a aparição.
— O que vocês estão fazendo aqui? — o homem gritou, seu tom de voz repleto de raiva.
Sem hesitar, Logan e Klaus invadiram a sala, decididos a lutar.
— Solte-o! — Logan gritou, avançando em direção ao agressor.
A luta que se seguiu foi rápida e intensa. Enquanto Logan se ocupava do homem, Klaus se apressou para ajudar Haruki, puxando-o para longe do perigo.
— Estamos juntos agora! — Klaus disse, respirando pesadamente.
A adrenalina pulsava enquanto os três lutavam contra os agressores. Mas o tempo estava se esgotando, e eles sabiam que precisavam agir rápido.
— Temos que encontrar Amélia! — Logan afirmou, o olhar determinado.
Os três se uniram, decididos a não deixar seus amigos para trás. A batalha que travavam não era apenas física; era uma luta pela sobrevivência e pela liberdade. E juntos, estavam prontos para enfrentar qualquer desafio que aparecesse em seu caminho.
Logan, Klaus e Haruki se reuniram rapidamente após a breve luta, a adrenalina ainda correndo em suas veias. O homem que atacara Haruki estava desorientado, e Logan aproveitou para verificar a situação de seu amigo.
— Você está bem? — Logan perguntou, olhando para Haruki, que respirava com dificuldade, mas parecia determinado.
— Sim, só um pouco machucado. Precisamos encontrar Amélia antes que seja tarde demais — Haruki respondeu, os olhos firmes.
Os três se dirigiram a um corredor adjacente, a sensação de urgência pulsando em seus corações. A atmosfera na fábrica estava carregada de tensão, e cada ruído parecia ressoar em um eco de alerta.
— Precisamos dividir de novo e procurar. Se encontrarmos Amélia, podemos sair rapidamente — Klaus sugeriu.
Logan assentiu, sua mente já trabalhando em estratégias.
— Vou para a esquerda e vou conferir as salas próximas. Klaus, você e Haruki verifiquem o lado direito — Logan ordenou. — E, por favor, sejam cautelosos.
— Cuidado, Logan — Klaus avisou antes de se separar.
Cada um deles seguiu seu caminho, o coração acelerado e a determinação à flor da pele. Logan avançou, abrindo portas rapidamente, cada uma revelando salas vazias ou abandonadas. A inquietude crescia dentro dele, o medo de não encontrar Amélia consumindo seus pensamentos.
Finalmente, ele ouviu uma voz ao longe. Era fraca, mas estava ali.
— Amélia! — Logan chamou, a esperança se reacendendo.
Ele seguiu o som, parando diante de uma porta pesada e desgastada. Com um golpe decidido, ele a empurrou, a madeira rangendo sob a pressão. A cena que se desdobrou diante dele fez seu coração parar.
Amélia estava encostada na parede, com um olhar de determinação apesar dos hematomas em seu rosto. Ao lado dela, um dos homens que os haviam atacado estava prestes a dar outro golpe.
— Não! — Logan gritou, invadindo a sala.
Amélia olhou para ele, os olhos se iluminando de alívio.
— Logan! — ela exclamou, a voz carregada de emoção.
O homem se virou, surpreso, mas Logan não hesitou. Ele avançou, desferindo um soco que atingiu o agressor no rosto. O impacto fez o homem tropeçar para trás, e Logan aproveitou a oportunidade para puxar Amélia para longe.
— Você está bem? — ele perguntou, examinando seu rosto preocupado.
— Estou, mas precisamos sair daqui. Não sabemos quantos deles ainda estão por perto — Amélia respondeu, a voz firme, mas com um tremor de medo.
Logan a ajudou a se levantar, e juntos correram em direção à saída, onde Klaus e Haruki estavam aguardando.
— Encontramos Amélia! — Logan gritou, o alívio inundando seu corpo.
Klaus correu até eles, sua expressão mudando de preocupação para alegria.
— Amélia! — Klaus a chamou, e ao vê-la, seu olhar se suavizou. — Você está bem?
Amélia hesitou por um instante, a intensidade de suas emoções a dominando. Ela se lançou nos braços de Klaus, o coração batendo acelerado.
— Eu sinto tanto — ela disse, a voz embargada. — Não queria que isso acontecesse.
Klaus a abraçou com força, sua respiração pesada, mas ele sorriu levemente.
— Estamos juntos nisso. Você não está sozinha — ele respondeu, olhando nos olhos dela, a conexão entre os dois se intensificando.
Mas a alegria foi breve. O som de passos pesados ecoou ao longe, e a sensação de urgência voltou a invadir a sala.
— Precisamos ir, agora! — Klaus gritou, a adrenalina subindo novamente.
Os quatro correram pelo corredor, buscando a saída, mas ao se aproximarem da porta, ouviram gritos e barulhos de luta.
— A polícia já deve estar aqui — Logan disse, preocupado.
— Vamos pelas saídas de emergência — Amélia sugeriu, lembrando-se da estrutura do local.
Eles se moveram rapidamente, seguindo as indicações de Amélia, até chegarem a uma escada de incêndio. O ar estava pesado e a tensão era palpável, mas a determinação os impulsionava.
Ao chegarem ao último andar, encontraram uma porta que levava a um terraço. O sol brilhava intensamente, mas não havia tempo para apreciar a luz.
— Precisamos descer por aqui — Klaus apontou para uma corda pendurada.
Logan hesitou, olhando para baixo, onde o chão era uma massa de concreto e metal.
— Isso parece perigoso — ele comentou, mas a urgência da situação não permitia hesitação.
— É isso ou ser pego — Haruki disse, olhando nervosamente para os outros. — Vamos!
Um a um, eles desceram pela corda, as mãos escorregadias e os corações acelerados. Ao chegarem ao chão, eles se agacharam, tentando se esconder enquanto olhavam ao redor.
— Precisamos encontrar um carro e sair daqui — Amélia disse, sua voz firme, apesar da exaustão.
Logan concordou. Eles se moveram cautelosamente para o estacionamento da fábrica, onde seus olhos se arregalaram ao ver uma van antiga estacionada, aparentemente deserta.
— Aquela pode ser nossa saída — Klaus apontou.
Eles se dirigiram rapidamente para a van, mas, ao chegarem, perceberam que a porta estava trancada.
— O que vamos fazer? — Haruki perguntou, olhando nervosamente para trás.
— Deixe comigo — Logan disse, buscando uma pedra no chão. Com um golpe decidido, ele quebrou a janela da van. O vidro estalou, e eles entraram rapidamente.
— Agora, vamos! — Logan gritou, ligando a van. O motor roncou, e ele acelerou, saindo da área industrial em alta velocidade.
O ar fresco invadia o carro, mas a tensão ainda pairava sobre eles. Enquanto dirigia, Logan olhou para os rostos dos amigos.
— Estamos a salvo por enquanto, mas precisamos planejar o que fazer a seguir. O diretor ainda é uma ameaça, e não podemos deixá-lo em liberdade — disse, a voz grave.
Amélia assentiu, o olhar determinado.
— Precisamos reunir aliados e traçar um plano. Isso não acaba aqui.
Klaus olhou para Amélia, um brilho em seus olhos.
— Eu vou estar ao seu lado, Amélia. Não importa o que aconteça — ele declarou, a sinceridade em suas palavras fazendo seu coração acelerar.
Antes que pudessem discutir mais, uma lembrança repentina atingiu Logan.
— Espera! O Mason! — ele exclamou. — Ele estava preso também!
— O que? — Amélia perguntou, preocupada. — Precisamos encontrá-lo!
— A fábrica! Ele pode ainda estar lá! — Haruki sugeriu.
Logan rapidamente virou a van de volta, a urgência levando-os de volta à fábrica. Chegando, eles se esgueiraram pelas sombras, atentos a qualquer movimento.
— Mason! — Logan chamou, a voz alta e clara.
Eles seguiram por corredores familiares até chegarem a uma sala lateral. O coração de Logan disparou ao ver a porta entreaberta.
— Está aqui! — ele gritou, invadindo o espaço.
Dentro da sala, Mason estava encostado na parede, com o rosto machucado, mas os olhos brilhando com a determinação de quem sobreviveu a uma batalha.
— Logan! — ele exclamou, aliviado ao vê-los. — Eu pensei que não conseguiria escapar!
— Estávamos à sua procura — Klaus disse, correndo até ele. — O que aconteceu?
— Eles me capturaram e me prenderam aqui. Fui agredido, mas consegui me soltar quando eles estavam distraídos. Ouvi alguns deles falando sobre o que planejam fazer — Mason explicou, recuperando a compostura.
Logan olhou para os amigos, o alívio se misturando à tensão.
— Precisamos sair. A polícia pode estar a caminho, mas eles ainda podem estar por perto — Amélia alertou.
Todos concordaram, e juntos se dirigiram para a saída, a adrenalina os impulsionando. Ao saírem da sala, ouviram passos ecoando no corredor.
— Rápido! — Logan disse, levando todos a correrem.
Eles chegaram à van e pularam dentro. Logan ligou o motor e saiu em alta velocidade. O ar fresco invadia o carro, mas a sensação de perigo ainda os acompanhava.
— O que você ouviu, Mason? — Haruki perguntou, ansioso.
— Eles estavam falando sobre um grande plano que o diretor tinha para a cidade, algo que poderia colocar todos em risco. Precisamos detê-lo antes que seja tarde demais — Mason respondeu, o tom sério.
Logan dirigiu rápido, a mente trabalhando em um plano.
— Precisamos nos reunir com aliados e bolar um jeito de expor o que ele está fazendo. Isso não acaba aqui. Estamos todos juntos e precisamos lutar — ele disse, a determinação em seu olhar.
Amélia e os outros concordaram, sentindo a força da união que formaram. Eles eram mais do que amigos; eram uma família, prontos para enfrentar qualquer desafio que estivesse por vir. A luta estava longe de terminar.
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