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Adaga

Amélia se deitou ao lado de Eve, tentando afastar o tumulto de emoções que ainda agitava sua mente. A caminhada com Klaus, as palavras ditas e não ditas, e o peso das escolhas que se avizinhavam a mantinham acordada. Ela sabia que o que estava prestes a fazer não seria fácil, mas a alternativa — não fazer nada — parecia muito pior.

Eve virou-se na cama, o leve ranger do colchão ecoando no quarto silencioso. Mesmo com as luzes apagadas, Amélia podia sentir os olhos de sua amiga sobre ela.

— Você está bem, Amélia? — Eve sussurrou, quase hesitante.

Amélia virou-se para encarar a amiga, tentando esboçar um sorriso, embora soubesse que seria inútil. Eve a conhecia bem demais para cair em suas desculpas habituais.

— Só cansada, Eve. Esse dia foi longo — respondeu, sua voz suave, mas carregada de tensão.

Eve não respondeu de imediato, mas continuou observando Amélia. Seus olhos, ainda meio adormecidos, refletiam preocupação.

— Sei que tem mais coisa acontecendo. Você sempre se fecha quando está pensando demais. — Ela deu um pequeno sorriso. — Quando você quiser falar, estarei aqui, tá?

Amélia suspirou, sentindo o peso da preocupação de Eve sobre seus ombros já cansados. Mesmo com tudo que ela estava prestes a fazer, uma parte dela queria se abrir, contar tudo à sua amiga. Mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Ela não queria arrastá-la para esse caos.

— Eu sei, Eve. Obrigada por isso — disse Amélia, com um toque de afeto genuíno. — Eu vou ficar bem, prometo.

Eve observou-a por mais um momento antes de se virar novamente na cama.

— Só espero que você não esteja se metendo em encrenca. Já tivemos encrenca demais para uma vida — murmurou Eve, antes de fechar os olhos.

Amélia deu uma risada fraca, mas o sentimento de culpa se alojou profundamente em seu peito. Ela estava prestes a se meter na maior encrenca de todas, e Eve nem fazia ideia.

O quarto foi tomado pelo silêncio, e aos poucos o sono começou a pesar sobre Amélia. Seu corpo estava exausto, mas sua mente, inquieta. Mesmo assim, a exaustão física venceu, e ela finalmente caiu em um sono leve e perturbado, as imagens do que viria a seguir misturando-se com memórias antigas e sonhos confusos.

Horas depois, quando o relógio marcava pouco mais de 3 da manhã, Amélia acordou com um sobressalto. O quarto estava mergulhado na escuridão, apenas as luzes fracas da rua passando pela janela e projetando sombras longas no chão. A respiração suave de suas amigas era a única coisa que rompia o silêncio.

Ela ficou deitada por alguns segundos, o coração batendo forte enquanto o pânico da missão que se aproximava tomava conta dela. Ainda assim, ela sabia que não podia voltar atrás agora.

Amélia levantou-se cuidadosamente da cama, certificando-se de não fazer barulho. Ela pegou sua bolsa, previamente preparada, e começou a adicionar os itens que havia separado mais cedo: uma pequena faca, cordas, uma lanterna de bolso, e outras coisas que poderiam ser úteis naquela noite.

Ela vestiu uma calça escura e um moletom preto com capuz, puxando-o sobre a cabeça para esconder seus cabelos. Cada movimento era meticuloso, cuidadoso, como se o menor ruído pudesse despertar algo mais profundo que o sono de suas amigas.

Pronta para sair, Amélia olhou para a cama de Eve. A amiga estava deitada de lado, aparentemente em sono profundo. O peito de Amélia apertou-se ao vê-la tão tranquila, alheia ao que estava prestes a acontecer. Amélia deu um passo em direção à porta, mas, no exato momento em que sua mão tocou a maçaneta, um sussurro baixo, quase imperceptível, a fez parar.

— Amélia?

Ela congelou e se virou devagar, o coração acelerado. Eve estava sentada na cama, esfregando os olhos, mas com uma expressão preocupada no rosto.

— Para onde você vai? — perguntou Eve, sua voz ainda fraca, mas carregada de uma ansiedade crescente.

Amélia soltou um suspiro profundo, sabendo que não poderia mentir. Eve já suspeitava de algo, e qualquer mentira só iria agravar a situação. Ela se aproximou lentamente, o peso da verdade começando a pesar sobre seus ombros.

— Eu... Eu vou com Mason e Haruki — começou Amélia, sua voz baixa, mas firme. — Nós vamos atrás do diretor. Precisamos resolver isso, de uma vez por todas.

Eve arregalou os olhos, e as lágrimas começaram a se formar quase que instantaneamente. Ela se levantou da cama, caminhando em direção a Amélia com passos trôpegos.

— Você vai tentar... matá-lo? — Eve sussurrou, a voz trêmula de choque e medo. — Amélia, isso é loucura. Eu mal te reencontrei... Você é como uma irmã para mim. Eu não posso te perder de novo. Não agora.

As palavras de Eve atingiram Amélia em cheio, e por um momento ela quase reconsiderou. Ela sentiu as lágrimas encherem seus próprios olhos, mas forçou-se a manter o foco. Era tarde demais para voltar atrás.

— Eu sei que parece loucura, Eve, mas eu preciso fazer isso. Se não fizermos, ele vai continuar a machucar mais pessoas. — Amélia fez uma pausa, sua voz tremendo. — Eu prometo que vou voltar. Eu prometo.

Eve balançou a cabeça, lágrimas escorrendo por suas bochechas.

— Haruki também vai, não vai? — ela perguntou, a voz ainda mais baixa agora.

Amélia assentiu, e isso fez com que Eve deixasse escapar um soluço. A dor em seus olhos ficou mais intensa, e ela abraçou Amélia com força, como se estivesse segurando a própria vida.

— Por favor, Amélia... Volte para mim. E traga Haruki de volta também. Eu não posso perder vocês. — Eve chorava abertamente agora, sua voz entrecortada pelo desespero.

Amélia, com o coração apertado, abraçou sua amiga de volta, sentindo o calor e a tristeza daquele momento. Ela desejou poder prometer mais, garantir que tudo ficaria bem, mas sabia que não havia como prever o que aconteceria naquela noite.

— Eu vou voltar — repetiu ela, sua voz firme. — E eu vou trazê-lo de volta também. Mas preciso que você seja forte, Eve. Preciso que cuide dos outros enquanto estamos fora. Você consegue fazer isso?

Eve assentiu, enxugando as lágrimas rapidamente, embora sua expressão ainda estivesse marcada pela dor.

— Eu vou cuidar deles. Só... Por favor, volte.

Com um último aperto, Amélia soltou sua amiga e deu um passo para trás. Ela olhou para Eve, gravando aquela imagem em sua mente. Em seguida, sem dizer mais nada, ela virou-se e saiu do quarto, deixando sua amiga ali, de pé no meio do silêncio.

Quando Amélia saiu para o corredor, Mason e Haruki já estavam esperando. Ambos usavam roupas escuras e capuzes puxados para baixo, escondendo suas expressões, mas Amélia sabia que estavam tão apreensivos quanto ela. Eles trocaram olhares rápidos, e sem dizer uma palavra, começaram a se mover em direção à saída do hotel.

No outro lado do hotel, Klaus estava deitado em sua cama, com o corpo exausto após o longo dia, mas a mente completamente desperta. Ele havia se perdido em pensamentos desde o momento em que voltou da caminhada com Amélia. Cada palavra trocada, cada gesto, tudo parecia pesadamente carregado de significado.

No banho, ele havia se demorado, deixando a água quente escorrer sobre sua pele enquanto tentava processar o que sentia. Havia algo em Amélia que o atraía de uma forma que ele não conseguia controlar. Mas, ao mesmo tempo, sabia que não tinha a presença total dela. Ela ainda pensava em Michael — seu melhor amigo, sua perda inacabada — e isso pesava sobre Klaus.

Ao sair do banho, Klaus vestiu roupas confortáveis e se jogou na cama. Ele pegou seu celular, olhou para algumas mensagens, mas logo o jogou de lado, incapaz de se concentrar em qualquer coisa que não fosse Amélia. Ele sabia que algo estava prestes a mudar naquela noite, podia sentir isso em seu peito.

Foi no meio dessa inquietação que ele ouviu um barulho leve no canto do quarto. Abrindo os olhos lentamente, ele viu Mason se movendo silenciosamente, vestindo roupas escuras e colocando uma pequena bolsa nas costas. Klaus observou, sua respiração pesada, mas permaneceu deitado, fingindo estar dormindo.

Ele sabia o que Mason estava fazendo. Sabia que Amélia estava envolvida.

Um aperto profundo tomou conta de seu peito. Ele queria confrontar Mason, perguntar o que exatamente estavam tramando, mas algo o impediu. Talvez fosse o medo de ouvir a verdade, de saber que Amélia estava prestes a tomar uma decisão que poderia mudar tudo entre eles.

Amélia, Mason e Haruki saíram do hotel sob a luz tênue da madrugada, as ruas de Nova York ainda tranquilas, mas pulsando com a promessa de um dia agitado. O ar fresco e a excitação de estarem prestes a fazer algo arriscado preenchiam seus pulmões.

— Você tem certeza de que sabe onde ele está? — perguntou Haruki, quebrando o silêncio enquanto ajustava o capuz de seu moletom.

— Sim, eu pesquisei — respondeu Mason, com a determinação escrita em seu rosto. — O diretor está em um hotel temporário a algumas quadras daqui. Ele chega hoje e ficará lá até a excursão começar.

— E como vamos fazer isso? — Amélia perguntou, sua voz tingida de ansiedade e expectativa.

Mason parou um momento, olhando para eles, antes de continuar a andar. As luzes da cidade refletiam em seu olhar intenso.

— Precisamos ser rápidos e discretos. Primeiro, vamos entrar no hotel e tentar descobrir em qual quarto ele está. Depois, vamos precisar de uma distração para que um de nós consiga chegar até ele.

— E como pretendemos suborná-lo? — Haruki indagou, levantando uma sobrancelha. — Não temos exatamente uma fortuna.

— Podemos improvisar — Mason respondeu, com um sorriso confiante. — Tenho alguns contatos que podem ajudar. Se conseguirmos pegar algo valioso dele, podemos usar isso para negociar. Além disso, ele deve ter algo em seu quarto que possamos usar como vantagem.

Amélia caminhava ao lado deles, absorvendo as palavras de Mason. A adrenalina pulsava em suas veias, mas havia também uma inquietação. O que ela estava prestes a fazer a fazia questionar sua própria coragem.

— E se algo der errado? — ela perguntou, hesitante. — E se ele não estiver sozinho ou se as coisas fugirem do nosso controle?

— Sempre há riscos, Amélia — Mason disse, parando para olhar nos olhos dela. — Mas precisamos fazer isso. Se conseguirmos as informações que ele tem, podemos ajudar muitas pessoas.

— Além disso, não estamos sozinhos — Haruki acrescentou, dando um leve sorriso para tranquilizá-la. — Estamos juntos nessa. Se algo der errado, nós nos ajudamos.

Amélia respirou fundo, sentindo a determinação de seus amigos a envolvendo. Eles continuaram a andar, os pés ecoando no chão enquanto se aproximavam do hotel. As ruas eram quase desertas, e o silêncio só era interrompido pelo som distante de um carro passando.

— Uma vez dentro, precisamos ser rápidos — Mason disse, traçando um plano em sua mente. — Eu vou me passar por um funcionário da limpeza. Tenho um uniforme que consegui emprestado. Haruki, você ficará na entrada, dando cobertura. Se algo parecer suspeito, você nos avisa.

— E eu? O que faço? — Amélia perguntou, uma pontada de insegurança atravessando seu coração.

— Você vai me ajudar a encontrar o quarto — Mason respondeu. — Juntos, vamos nos certificar de que tudo está seguro antes de avançarmos.

Conforme se aproximavam do hotel, Amélia começou a sentir o peso da decisão que tomara. Ela estava prestes a infringir a confiança de Klaus e Logan, mas ao mesmo tempo, sentia que estava fazendo a coisa certa. O que estava em jogo era muito maior do que apenas sua lealdade.

— E se ele não estiver disposto a negociar? — Amélia questionou, pensando em todas as possibilidades. — E se ele ficar agressivo?

— Então, precisamos estar preparados — Mason respondeu, seu tom sério. — Não vamos para brigar, mas se necessário, temos que nos defender.

O hotel surgiu diante deles, uma construção elegante, mas com uma aura de desconfiança. As luzes da entrada brilhavam, e a recepção estava visivelmente movimentada. Mason olhou para a entrada e, em seguida, para os amigos.

— Vamos, é agora ou nunca.

Eles entraram no hotel, sentindo a mudança na atmosfera. O cheiro de limpeza e desinfetante estava no ar, e a recepção tinha um ar formal, com um atendente atento. Mason tomou a dianteira, caminhando com confiança até a recepção.

— Vou pegar o uniforme e me preparar — ele disse a Haruki e Amélia, que se afastaram um pouco, observando.

— Lembre-se de ser discreto — Haruki sussurrou.

Amélia assistiu enquanto Mason conversava com o atendente, sua postura confiante disfarçando a ansiedade que ela própria sentia. Após alguns minutos, ele se virou para eles, um sorriso satisfeito no rosto.

— Tudo pronto — Mason disse, puxando o uniforme de limpeza para fora de sua mochila. — Vou me trocar no banheiro. Depois, nos encontramos aqui.

Enquanto Mason se afastava, Amélia e Haruki ficaram parados, nervosos e ansiosos. O relógio na parede marcava o tempo, e cada segundo parecia uma eternidade.

— Está tudo bem? — Haruki perguntou, percebendo a tensão em Amélia.

— Estou tentando me convencer de que isso é o que precisamos fazer — ela respondeu, passando a mão pelo cabelo.

— Precisamos ser fortes — ele disse, com um olhar de encorajamento. — Se estamos juntos, podemos enfrentar qualquer coisa.

Mason voltou alguns minutos depois, vestido como um funcionário do hotel. Ele parecia pronto, e a confiança que exibia fez Amélia se sentir um pouco mais segura.

— Pronto, é hora de entrar em ação — ele disse, olhando para eles com um brilho determinado nos olhos.

Com um último olhar um para o outro, os três amigos se separaram. Haruki foi para a entrada, enquanto Mason e Amélia se dirigiram ao corredor.

— Lembre-se do que conversamos — Mason disse, sua voz baixa. — Vamos nos mover rapidamente e com cautela.

Amélia assentiu, seu coração batendo mais rápido a cada passo que davam. O corredor era longo e sem fim, com portas fechadas à esquerda e à direita. Mason parou em frente a uma porta e olhou para Amélia.

— Vamos descobrir onde ele está.

Os dois se moveram com cuidado, escutando os sons vindos de dentro dos quartos, tentando identificar a presença do diretor. Mason pegou um pequeno dispositivo que lhe permitiu ouvir melhor, e ele inclinou a cabeça, fechando os olhos por um momento.

— Está vazio — ele sussurrou, e Amélia soltou um suspiro de alívio.

Eles continuaram, e logo encontraram uma porta que parecia ser a do diretor. Mason parou, olhando para Amélia, e ela pode ver a tensão em seu rosto.

— Estão prontos? — ele perguntou, e Amélia assentiu, sentindo a adrenalina subir.

Mason tocou a maçaneta e, lentamente, abriu a porta. O quarto estava escuro, e a luz do corredor iluminou apenas partes da mobília. Eles entraram, fechando a porta silenciosamente atrás de si.

O ambiente estava cheio de coisas pessoais, documentos espalhados por toda parte. Mason começou a vasculhar a mesa rapidamente.

— Precisamos encontrar algo que possa nos ajudar a convencê-lo a negociar — ele disse, seu tom focado.

Amélia olhou ao redor, seu coração acelerado. Era uma mistura de ansiedade e excitação, sabendo que estava prestes a entrar em um território perigoso.

— O que devemos procurar exatamente? — ela perguntou, tentando manter a calma.

— Informações sobre as operações do diretor, qualquer coisa que ele esteja planejando — Mason respondeu, vasculhando rapidamente as gavetas.

Enquanto isso, Amélia começou a olhar os papéis em cima da mesa. Sua mente estava girando, pensando nas consequências que isso poderia trazer. A ideia de subornar o diretor a deixava nervosa, mas ela se lembrava das pessoas que estavam contando com eles.

De repente, Mason gritou em um tom abafado:

— Aqui! Olha isso!

Amélia se virou e viu Mason segurando um arquivo que parecia importante. Ele abriu e começou a folhear as páginas, sua expressão se iluminando.

— Isso pode ser exatamente o que precisamos — ele disse, seu entusiasmo transparecendo.

Amélia se aproximou, e seus olhos se arregalaram ao ver os documentos. Havia informações sobre as excursões, listas de alunos e detalhes que poderiam ser usados contra o diretor. Ela sentiu uma onda de esperança.

— Isso é incrível! — Amélia exclamou, mas logo lembrou-se de que ainda estavam em perigo. — Precisamos sair daqui antes que alguém nos encontre.

— Sim, mas precisamos ser rápidos — Mason concordou, começando a colocar os documentos em uma bolsa.

Enquanto Mason terminava, Amélia olhou pela janela, a cidade iluminada se estendendo sob eles. A adrenalina ainda corria em suas veias, mas ela sentia que estavam mais próximos do que nunca de conseguir o que queriam.

Quando Mason finalmente terminou, ele se virou para Amélia.

— Vamos sair — ele disse, com um olhar sério.

Os dois se dirigiram à porta, Mason abrindo-a com cuidado. Eles saíram do quarto, prontos para enfrentar o que estava por vir, determinados a mudar a situação.

Conforme caminhavam pelos corredores, Amélia não pôde deixar de se perguntar como isso mudaria suas vidas. Ela ainda se sentia dividida entre o que estava fazendo e o que poderia perder. Mas a força de seus amigos a impulsionava a seguir em frente.

— Estamos quase lá — Mason sussurrou.

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