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Capítulo 6. Criação

   Algo inesperado aconteceu, por um segundo pensei que Megumi fosse morrer diante dos meus olhos sem que pudesse fazer qualquer coisa para salvá-lo. Mas ele surgiu, e o envolveu em seus braços enrugados. A minha maldição, a mesma entidade amaldiçoada que me seguiu na cafeteria, na casa dos meus pais. Ele o salvou da morte.

Megumi estava tão chocado que não teve reação, ele acertou um soco na entidade e o arremessou longe. Arregalei os olhos assistindo o sangue jorrar de seu peito.

— O que está fazendo?! — Gritei, Fushiguro virou-se para mim, chocado.

— É uma maldição, o que espera que eu faça?!

— Ele acabou de te salvar! — Gritei de volta, Fushiguro bufou sentindo o estresse afetar seu corpo. O monstro se aproximou e ficou ao seu lado novamente como se nada tivesse acontecido, Fushiguro estremeceu.

— Tira isso de perto de mim. — Ele disse irritado, e levemente assustado.

— Ele gostou de você. — Sorri de orelha a orelha, ele suspirou tentando manter a calma.

A maldição de nível especial deferiu mais ataques na nossa direção, Fushiguro juntou as mãos novamente criando um lobo preto, o mesmo lobo que vi naquele dia saindo da cafeteria. Senti meu corpo congelar novamente, como se tudo não bastasse de uma invenção da minha cabeça. Eu não poderia ir tão longe.

— Vai ficar parada aí ou vai ajudar?! — Ele gritou, tentando disfarçar a preocupação.

— Desculpa. — O respondi, balancei a cabeça tentando afastar qualquer pensamento intrusivo. — Eu vou ajudar.

Corri na direção do monstro, tentei acertá-lo diretamente, ele me acertou com seu braço e me empurrou longe. Cuspi um pouco de sangue, Fushiguro correu logo depois, ele era mais forte e durava mais tempo de pé. Meu monstro me ajudou a levantar, o analisei da cabeça aos pés, ele parecia bem.

— Vem comigo grandão. — Pedi, cuspi mais sangue, me coloquei na frente da maldição especial.

— Você não desiste mesmo. — Ela disse, meu monstro surgiu atrás dela e seus braços se esticaram feito borracha a contornando como uma corda.

Ele estava segurando com firmeza, mas todo o esforço parecia vir de mim. Senti sangue escorrer pelo meu nariz, acertei repetidos socos no estomago rígido da maldição até sentir algo se quebrar, ela me acertou, e puxou a cabeça do meu monstro arrancando por completo de seu corpo murcho.

— NÃO! — Gritei, Fushiguro pulou por cima de mim acertando-a em cheio, seu lobo deferiu uma mordida em seu braço o puxando e arranhando junto. Vingança.

Nosso esforço não valeu de nada, a maldição especial apenas fez crescer outro membro. Me levantei abraçando minha cintura com uma das mãos, de repente Maki surgiu acertando a maldição com seu bastão. Aquele não parecia ser qualquer bastão, conseguia ver a energia contornando-o, parecia ser um item amaldiçoado.

Se colocarmos as mãos naquilo, podemos ficar fortes. — Aoi disse. Continuei no chão, sentindo meus ossos voltando para o lugar.

— Você não vai encostar em nada. — Corri na direção da criatura, Fushiguro recuou e me puxou para trás. — O que está fazendo?!

— Não dá pra lutar contra isso, você não tem força o suficiente. Vai se machucar.

— Se não calar a boca, eu vou machucar você. — Rangi os dentes, ele puxou meu braço com tanta força que senti meu membro ficar dolorido.

— Parem de discutir aqui. A barreira só está impedindo Gojo de entrar, o que significa que todos podem sair livremente. Então vão logo embora! — Maki nos repreendeu, a analisei da cabeça aos pés. Ela era normal, uma pessoa sem poder algum, mas com uma força sobre humana.

Megumi não parecia se preocupar com ela, mas era diferente comigo, alguém no qual ele nem conhecia. O empurrei no chão, ele olhou para mim com surpresa.

— Pare de me tratar diferente dos outros. Nós não nos conhecemos. — Alertei, corri até Maki e fiquei ao seu lado, ela sorriu e se preparou. Sem desistir, Megumi surgiu ao meu lado, com uma expressão séria em seu rosto.

— Parecem um casal de velhos. — Maki brincou.

— Não somos um casal. — Dissemos em uníssono, ela soltou uma gargalhada e avançou na direção da maldição especial.

As coisas começaram a complicar. Mesmo com uma força sobre-humana, Maki estava se machucando feio em sua luta contra a maldição. Enquanto a entidade, parecia fazer o mínimo esforço. Caí de joelhos sentindo minhas forças deixando meu corpo, Maki cuspiu sangue no chão e continuou de pé.

— Levantem! Se vão ficar, me ajudem a lutar. — Ela mandou, tentei levantar, senti uma dor latejante subir por minhas costas, caí de cara no chão.

— Desculpa Maki, e-eu to exausta. — Resmunguei, ela suspirou. Megumi veio até mim, o sangue escorria pelo canto do seu rosto. Ele me puxou para cima.

— Nós vamos morrer se ficarmos aqui. — Ele avisou, Maki olhou em volta analisando bem a situação. A maldição acertou suas mãos arremessando seu item amaldiçoado para longe.

— Vamos sair daqui! — Ela mandou e correu para ajudar Megumi, no mesmo instante, galhos surgiram no chão atravessando a cintura dele. Arregalei os olhos, a cintura de Megumi estava arrebentada, o sangue escorria como uma torneira aberta. Agora, era eu quem o segurava ainda de pé.

Maki quebrou os galhos que se ligavam ao Megumi, e me ajudou a segurá-lo. Outro golpe amaldiçoado foi deferido na nossa direção, Itadori surgiu se colocando na frente para nos proteger. Suspirei aliviada e continuei segurando Megumi, naquele momento ele era prioridade.

— Para com isso, não preciso de ajuda. — Ele disse, puxei seu braço com força.

— Se não calar a boca te solto aqui agora mesmo.

Levei Fushiguro até a enfermaria da escola, Gojo me encontrou no corredor com a camiseta e braços sujos de sangue. Meus pés estavam inquietos, não conseguia parar de pensar no buraco na cintura de Megumi parecendo uma torneira aberta.

— Parece que você já se apegou aos seus colegas não é lindinha? — Gojo surgiu no corredor, suspirei entediada.

— Gojo, mais cedo no campo, eu fiz uma maldição salvar o Megumi.

— Se salvou ele, por que ele ta internado lá dentro? — Ele se inclinou pra frente e sorriu, bufei.

— Ta achando que eu faço milagre?! Aquele Fushiguro é problema. —Resmunguei, ele ajeitou a postura ainda com um sorriso no rosto. — Eu to falando sério Gojo, apesar daquela coisa ter acabado com meu monstro, me pareceu que... ele estava fazendo tudo que eu pensava, nem precisei pedir.

— Isso explica o tanto de energia em volta de você quando te encontrei, se continuar na academia depois disso, quem sabe pode se tornar uma feiticeira de nível especial.

— Nível especial? Como você?

— Você ta querendo demais. — Ele jogou o cabelo para trás. — Eu sou único, não tem como me alcançar. Mas você pode tentar.

— Vocês estão aí! — Nobara e Yuji surgiram no corredor, desviei o olhar, pensando no poder de Satoru. Para falar a verdade, ele não parecia ser tão forte, mas por ser professor, e esconder os olhos de um jeito curioso e enigmático, imaginei que seu poder fosse tão singular quanto ele. — O Megumi ta bem? Ele se machucou muito? Ouvi dizer que enfrentaram uma maldição de nível especial.

— Eu carreguei ele nas costas. — Apoiei as mãos na cintura, Nobara sorriu e me deu um tapa nas costas.

— É sério? Fico aliviada que você não o deixou lá pra morrer, n-não que eu tenha pensado nisso. — Nobara colocou as mãos atrás da cabeça, dei de ombros e passei por eles.

— Aonde vai?

— Eu to fedendo a terra e sangue. Preciso de um banho. — Resmunguei, Yuji se inclinou para sentir o cheiro de Nobara.

— Você devia ir com ela.

— Cala a boca Itadori. — Ela o repreendeu e entrou no quarto de Fushiguro, Gojo virou-se para mim no corredor e ficou encarando por trás da faixa de modo misterioso.

Tomei um banho gelado, não me dei ao trabalho de acender as luzes. O conceito de permanecer na escuridão mesmo durante o dia me deixava confortável, não pelo escuro em si, mas pelo silêncio, pela calmaria depois da luta. Sentia meu corpo formigando, esta era sensação da autocura, a única parte boa de ter uma maldição dentro de mim.

Fui até o espelho, mesmo com o banheiro mal iluminado, conseguia ver o reflexo do meu rosto devido ao feixe de luz entrando pela pequena janela no topo da parede. Os pássaros cantarolavam lá fora como se nada tivesse acontecido. A voz de Gojo continuava passando na minha cabeça, "quem sabe pode se tornar uma feiticeira de nível especial". Na verdade eu não desejava nada disso, mas não era tão ruim, a atenção que todos eles me davam era mais do que o que havia recebido em todos esses anos.

Mas aquela maldição... se ele fosse um pouco mais forte, poderíamos ter vencido. Não. Eu estaria exigindo demais de algo que me salvou sem pedir.

Eu só queria ser mais forte, e se eu puder ter o reconhecimento que mereço, quem sabe meus pais poderiam se orgulhar do que eu me tornei. Salvar as pessoas, isso parece algo forte demais pra alguém como eu.

Isso mesmo, você é fraca demais. — Aoi disse, olhei para frente e vi seu reflexo através do espelho.

— Você está dentro de mim, isso não te faz mais forte.

— É aí que você se engana. — Ela sorriu e se aproximou de mim. — Me deixe ficar nos holofotes, seus país vão se orgulhar da filha verdadeira.

— Uma maldição? Só pode estar brincando. — Soltei uma gargalhada e dei as costas passando a toalha pela nuca, senti meu corpo paralisado. — N-não. Aoi! Desse jeito vamos morrer! Para!

Caí de joelhos no chão, meu corpo estremeceu e vibrou arrancando suor do meu rosto quente. Minha pele ficou ainda mais pálida e meus cabelos, acinzentados. Quando abri os olhos, estavam vermelhos feito sangue.

— Eu vou te mostrar o que é ser forte. Lindinha. — Ela brincou com o apelido e se levantou, Yuji e Nobara estavam vindo no corredor.

Vou te mostrar que minhas habilidades vão além da sua mais bela... criação.

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