Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 16. Treinamento (MF)

Megumi Fushiguro


   O carro estava demorando para chegar até a escola, era tarde, e a atenção estava toda voltada para Akiko desde os acontecimentos com a maldição na ponte. Comecei a imaginar que ela seria penalizada por chegar no dormitório fora do horário, e isso seria ruim para o sensei, e para todos nós. Olhei a tela do celular mais uma vez, para garantir que estaríamos dentro do horário. De repente, senti sua cabeça encostar em meu ombro, estava pesada. Quando olhei para o lado, notei o seu rosto angelical, fofa.

— É aqui, escola Jujutsu. — O motorista disse e olhou para o retrovisor para ver nosso reflexo. Eu estava pensando em uma forma de acordá-la, sequer percebi que estava olhando fixamente para ela.

Levei minha mão na direção da sua bochecha, seu rosto estava quente, mesmo sem encostar conseguia sentir. Empurrei sua testa com meu dedo, ela se afastou cada vez mais até bater a cabeça no vidro e acordar resmungando.

— Ai... onde estamos? — Perguntou massageando a testa, desviei o olhar sentindo-me envergonhado por ter acordado ela de forma tão indelicada.

— Vocês estão aí, vamos saiam logo. — Gojo surgiu na porta traseira do carro, ele abriu e Akiko saiu na frente esfregando a cabeça.

— Onde estavam? Saíram juntos? Como um encontro? — A forma como ele perguntava tão curioso me deixou fervendo por dentro. Cerrei os punhos até sentir suas mãos tentando massagear meus ombros. — Me fala Fushiguro, não vou repreender vocês, sei como são nessa idade.

— C-como somos? — Akiko perguntou, ela estava completamente desconfortável diante daquela situação. Para falar a verdade, desde o cinema, desde a cotovelada que me deu na costela.

Tudo que eu queria era tornar o dia dela mais calmo e confortável, mesmo pensando que seria difícil se acostumar depois de tudo que ela passou. Realmente foi desconfortável, conseguia notar em suas expressões... o estranhamento em cada ação. Como quando a convidei para jantar antes de irmos embora, queria ver sua reação comendo algo decente depois da sua maldição ter consumido tanta carne crua.

— Não tem nada rolando aqui. — Expliquei seriamente, Akiko riu e coçou a nuca desconcertada. — Eu nunca a chamaria para sair nestas circunstâncias.

Eu nunca tive uma vida normal, nunca tive jantares em família ou sessão de filmes com amigos. Não até hoje, quando a acompanhei. Dada a sua reação ao assistir ao filme, consigo imaginar que ela também nunca havia feito algo assim. Portanto eu não poderia apresentar coisas novas à ela, já que nunca tive essas experiências. Ela merecia mais.

— Para de ser chato Fushiguro, eu sei que bem no fundo você se preocupa. Afinal, vocês são amigos. — Gojo riu e bateu no meu ombro. Antes que pudesse responder, Akiko chamou sua atenção.

— Então, vamos ser punidos por chegar tarde?

— Não. Claro que não. — Ele riu e cruzou os braços, ela suspirou aliviada. Naquele momento pude relaxar meus ombros. — Só se saíram para fazer coisas indecentes.

— O-o que?! — Akiko gritou, ficando vermelha feito tomate.

— É brincadeira. — Ele gargalhou alto. — Vão logo para os dormitórios.

Passamos por ele e seguimos até o prédio, não havia mais ninguém acordado naquele horário. Os corredores estavam mal iluminados e silenciosos, com exceção dos nossos pés tocando o chão de madeira. Akiko parou em frente a sua porta, passei direto sem sequer cogitar olhar para trás. Até que... ouvi sua voz chamando meu nome.

— Fushiguro. — Ela disse, me virei, sua mão estava na maçaneta da porta, conseguia notar uma tensão vindo do seu corpo e sua garganta seca. — Obrigada.

Ela sorriu, congelei naquele mesmo momento. Senti uma pontada em meu peito, como se meu coração estivesse tentando pular para fora. Seu sorriso fez com que seus olhos se fechassem, e as bochechas saltaram como duas maçãs. Ela era fofa.

— Não foi nada. — Respondi, dei as costas e saí pisando forte, meu rosto estava fervendo, não queria que ela notasse. Akiko baixou a cabeça e entrou em seu quarto.

Ela conseguia me deixar sem reação, e ao mesmo tempo conseguia fazer meu rosto corar. Eu me sentia incapaz de controlar minhas reações, isso me deixava irritado. Quando voltei ao meu quarto, me joguei na cama e encarei o teto. Seu rosto ficava passando diante dos meus olhos repetidas vezes, era como um flash de uma lembrança aconchegante.

Pressionei as mãos contra o meu rosto, aquela sensação... me incomodava profundamente. Como poderia, uma garota que me irritava profundamente, apenas se tornar uma pessoa na qual eu me preocupava. Gojo diria que eu estava apaixonado, e desde que entreguei aquela foto à ela, eu realmente... me senti confuso.

Quando finalmente peguei num sono, a imagem de Akiko surgiu diante dos meus olhos, sua pele delicada e seu rosto angelical. Mesmo assim, ela era a própria maldição em pessoa, seus olhos eram um traço físico do poder que portava. Mas isso não me chamava atenção, seus lábios por outro lado, redondinhos, com uma cor rosa bebê.

— Fushiguro. Obrigada. — Ela disse aproximando seu rosto do meu, senti meu coração disparado. — Você é o meu herói.

— Akiko.

— Eu pertenço à você agora. — Ela sussurrou em meu ouvido, senti uma arrepio por todo o meu corpo. — Megumi.

Ao dizer o meu nome, meu corpo saltou da cama, levantei sentindo meus cabelos caírem sobre o rosto. Ouvi batidas na minha porta logo cedo, o Sol mal atravessava a pequena janela do meu quarto. Me levantei e fui até a porta me arrastando, estava sonolento, me acostumando com meu corpo.

Quando abri a porta, me deparei com Akiko, ela quase me fez cair para trás. Seus olhos se arregalaram, ela baixou a cabeça e estendeu as mãos com algumas notas de dinheiro.

— Desculpa te acordar tão cedo, é que você pagou o táxi sozinho. — Ela disse com a cabeça baixa, franzi o cenho.

— Não precisa. — Fui direto, fechei a porta na cara dela sentindo-me envergonhado.

— É... Fushiguro? — Ela bateu novamente, me virei para a porta. — Será que podia me ajudar com uma coisinha?

Abri a porta novamente, ela coçou a nuca, balançando seus cabelos escuros como a noite.

— O que foi?

— Eu queria treinar algumas habilidades, você me fez treinar outro dia. Então... me deve essa. — Mesmo pedindo um favor, era fácil notar a culpa em sua voz, ela estava insegura. Abri a porta e a encarei, senti hesito na sua expressão.

— Você já comeu?

— N-não. — Ela respondeu, gaguejando. Estava tensa mas não entendia o porquê.

— Bom, vamos comer. — Passei por ela bocejando, joguei a franja para trás sentindo sua energia atrás de mim. Parei no meio do caminho para deixá-la me acompanhar, ela bateu de frente com as minhas costas.

— Por que você parou?! — Ela gritou, franzi o cenho.

— Eu estava- — Congelei assim que percebi ela me encarando seriamente, baixei a cabeça. — Nada. Deixa pra lá.

Continuei andando, Akiko correu na minha direção. Chegamos ao refeitório, havia um cesto de frutas em cima da mesa e algumas coisas na geladeira.

— Olha quem acordou cedo. Caíram da cama por acaso? — Gojo entrou no refeitório, Megumi coçou a garganta.

— N-não é isso.

— Por acaso saíram juntos ontem a noite? Voltaram fora do horário para o dormitório. — Ele dizia pegando café, quase me afoguei com a própria saliva.

— Itadori queria assistir aquele filme do homem minhoca, mas acabamos em sessões diferentes. — Enquanto ele explicava, Gojo sorria de forma desconfiada, nos deixando cada vez mais desconcertados.

— Tudo bem se forem se pegar, eu aprovo esse relacionamento. — Ele disse e sorriu de orelha a orelha. Me desconcertei ainda mais, senti minha coluna entortar diante dele. — Calma aí Megumi, não precisa ficar tão tenso.

— Isso é impossível. — Akiko disse quebrando o silêncio constrangedor, me virei para ela levemente envergonhado. — O Fushiguro me odeia. Nós também não nos damos bem, apesar dele estar me ajudando, só trocamos favores como colegas de classe e nada mais.

Akiko baixou a cabeça, jogando seus cabelos sobre o rosto. Ajeitei a postura e cocei a garganta, voltando a ficar sério.

— Então assistir filmes e jantar juntos foi apenas favor? — Gojo brincou e cruzou os braços. — Eu não acredito.

— Pense o que quiser. — Retruquei, ele estava falando demais. — Ela está certa.

Ela virou-se para mim e me encarou com surpresa, senti meu rosto congelar em uma expressão de desconforto.

— O que é? — Perguntei, ela deu de ombros e passou por mim. Gojo gargalhou e apontou para a minha cara.

— Parece que ela não quer estar certa. — Ele disse, virei-me para a direção de Akiko e escondi o rosto envergonhado. — Tudo bem eu já entendi, não quero ser aquele tio chato que pergunta das namoradinhas.

Gojo deixou batidinhas em meus ombros, e saiu me deixando ainda mais irritado. Akiko estava sentada perto da mesa comendo.

— Eu não odeio você, só pra deixar claro. — Disse sentindo o clima tenso na mesa, ela sequer levantou a cabeça.

— Não precisa se explicar. — Foi curta e grossa, estava irritada... eu a irritei.

— Mas é que...

— Você vai me ajudar ou não? — Ela finalmente me encarou, ela realmente parecia não se importar, então concordei. Me levantei, e a segui até o campo de treinamento.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro