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Capítulo 13. Crianças

   Meu corpo estava no chão, sobre uma poça formada do meu próprio sangue. Megumi estava lutando dentro da sua expansão de domínio contra a criatura amaldiçoada de nível especial. Por sorte, o preveni de tomar aquele ataque. Com o passar do tempo, meu corpo começou a se regenerar graças a Aoi, um fato que Megumi não sabia.

Eu já posso sentir a energia daquela maldição. Eu quero consumir ela. — Aoi disse em meu subconsciente, cerrei meus punhos na terra e levantei a cabeça.

Megumi estava tão ferido, que mal se aguentava em pé. Eu ia vê-lo morrer em pouco tempo se não agisse de imediato, mas não podia deixar que Aoi me dominasse para tomar o poder daquela maldição.

— Eu preciso ajudar... — Me levantei, abracei meu estômago tentando conter a dor latejante da regeneração do tecido.

Corri na direção da maldição e saltei em suas costas, Megumi caiu de joelhos, exausto. Puxei a cabeça do monstro para o lado através de seus olhos, ele tentou me acertar novamente com suas garras mas era difícil sem enxergar.

— Akiko, o que está fazendo?! — Megumi gritou, abri a boca mostrando minhas presas, e cravei meus dentes no pescoço sólido da criatura.

Sangue. Sangue. Sangue. O gosto era de ferro puro, era tão forte que descia ardendo pela minha garganta, mas na medida que consumia parecia me energizar de dentro para fora. O corpo da maldição começou a se desfazer na medida em que consumia seu sangue, até ele finalmente cair, seco e enrugado no chão. Com os olhos arregalados, sem qualquer sinal vital.

Quando me dei conta do que havia feito, senti um embrulho no estômago. Mas eu não podia me desfazer de todo o poder que acabara de consumir, apesar de deixar meus ombros pesados, e meu corpo ainda mais cansado. Meus olhos ficaram avermelhados, e consegui ver através do corpo da criatura, um dedo. O dedo de Sukuna.

— Não! — Me virei, fechei os olhos tentando lutar. Megumi se levantou pronto para atacar, sem entender o que estava acontecendo.

Caí no chão e me debati tentando lutar pelo controle, era mais fácil agora que havia consumido o poder de uma criatura de nível especial. Me virei para o cadáver e me rastejei até ele, senti meu corpo relutante. Levei minha mão até a garganta da criatura, e busquei dentro do seu corpo.

É o dedo dele, se eu tiver isso, você nunca mais terá o controle. — Aoi disse, ansiando pelo poder.

— Não. Para! — Bati minha cabeça no chão, Megumi puxou meu braço e enfiou a mão me impedindo de pegar, ele alcançou o dedo e arregalou os olhos.

— Como sabia? Como sabia do dedo?! — Ele disse mostrando para mim, engoli o dedo bem na sua frente. Senti a energia fluir pelo meu corpo, meus olhos ficaram vermelhos feito sangue, mas era diferente desta vez. Desta vez, eu tinha o controle.

Comecei a tossir diante de Megumi, minha respiração estava desregulada, era difícil até mesmo de andar diante de tanto poder se espalhando pelo meu corpo. Tudo ficou escuro, não ouvi mais nada, apenas silêncio.

*

   Quando acordei, meu corpo estava comprimido em uma cadeira. Com a visão distorcida, avistei o semblante de Gojo bem na minha frente. De um lado estavam Itadori e Megumi, do outro estavam Nobara e Nanami.

— Por que eu to aqui? — Tentei me soltar, senti a corda em volta do meu corpo.

— Estamos apenas aguardando lindinha. — Gojo disse bem na minha frente, suspirei. — Qual é o seu nome?

— Que merda é essa agora? — Levantei a cabeça, Megumi, Itadori e Nobara arregalaram seus olhos. Nanami e Gojo não expressaram reação. — O que? O que foi?

— Seus olhos Akiko. Estão vermelhos. — Itadori apontou, baixei a cabeça.

— Aoi, Sukuna, você tem algum contato com eles? — Nanami perguntou, senti um embrulho no estômago. Olhei para Itadori, ele entendeu no mesmo segundo.

— Calma lindinha, só queremos conferir se está tudo bem com você. — Gojo explicou, baixei a cabeça mais uma vez, fechei meus olhos.

— Está tudo bem comigo.

— Você acha? — Megumi perguntou, sua voz me deixava irritada.

— Você estava lá! Fushiguro, fica do meu lado pelo menos uma vez. — Gritei, ele sentiu seu corpo hesitar.

— Você consumiu aquela maldição, e o dedo do Sukuna. Devia estar morta. Eu não sei que tipo de coisa você é.

— Não seja amador Fushiguro. Feiticeiros tem habilidades diferentes, a habilidade da Akiko deve ser consumir maldições. — Gojo se levantou e apontou, Fushiguro suspirou profundamente.

— Isso é mesmo possível sensei? Consumir maldições? — Itadori perguntou, Gojo afirmou com um sorriso no rosto.

— É claro que é possível. — Nanami segurou seu braço, atraindo seu olhar. Os dois pareciam saber exatamente o que estava acontecendo, pareciam entender a minha situação sem apresentar medo algum.

— Eu não tive controle naquele dia. — Comecei a explicar, os dois viraram para mim. — Aoi me fez morder Itadori e ver o Sukuna, e-e os dois...

— Akiko. — Itadori disse, continuei sem hesitar.

— Eles são nojentos. — Afirmei, senti meus olhos marejados, mesmo vermelhos feito sangue. — E-eles fizeram um tipo de acordo. Se Aoi entregasse aquele dedo ao Itadori, eu nunca mais teria o controle.

— Itadori, isso é verdade? — Nobara perguntou, ele afirmou. — Por que escondeu isso da gente?!

— Pra falar a verdade, eu não me lembro de nada. — Ele coçou a nuca, baixei a cabeça. — Mas me lembro de ver Akiko no chão, ela estava tão mal.

— Ótimo. Nem pra isso você serve. — Nobara suspirou irritada, Gojo se aproximou de mim neste meio tempo e soltou as amarras.

— Satoru, o que está fazendo? — Nanami o repreendeu, ele me ajudou a levantar.

— Vamos monitorar ela.

— Essa criança pode ser a coisa mais perigosa em Jujutsu em anos. — Nanami disse como se eu não estivesse ali, Gojo riu.

— Não se preocupe, vai dar tudo certo. Pode confiar. — Ele sorriu, Nanami bufou e saiu pisoteando o chão. Gojo virou-se para mim. — Ouviu? Não se preocupe. Mas também não arranje mais problemas.

— Eu entendi. — Me afastei e baixei a cabeça em forma de cumprimento. — Obrigada sensei Gojo.

— O que é isso agora?

— Eu não vou mais causar problemas. — Me virei para voltar ao meu quarto, quase bati de frente com Megumi, continuei sem fazer contato visual. — A nenhum de vocês...

Deixei o cômodo, segui até o meu quarto e me tranquei. O quadro com a foto da turma antes da partida de Beisebol, ainda estava em cima da mesa. Deixei meu corpo relaxar, me sentei no chão e escondi o rosto entre as pernas. Ouvi duas batidas na porta logo atrás de mim, continuei na mesma posição.

— Akiko. — Nobara disse, ouvi sua respiração profunda. — Sinto muito, essa situação toda é uma merda. Mas olha, podemos sair qualquer hora, fazer umas compras.

Esperei até ver sua sombra se afastar da porta. Estava me sentindo culpada por ter causando tantos problemas, não queria ter que conversar com eles depois do que fiz. Saí de perto da porta e fui até a cama, me joguei no colchão macio abraçando a primeira almofada que vi. Apertei a almofada contra o meu rosto tentando conter a decepção que estava sentindo sobre mim mesma, quando ouvi duas batidas irregulares na porta.

— Aí. Gojo disse pra sair e treinar com os veteranos. — Era a voz de Fushiguro, arremessei a almofada na porta. — Eu não vou chamar outra vez.

Abri a porta, Megumi me olhou da cabeça aos pés. Meus olhos vermelhos ainda o deixava desconfortável. O notei engolir em seco, nervoso e sem reação.

— Pensei que... — Antes que pudesse completar, continuei andando até a saída. Ele afirmou e me seguiu de cabeça baixa.

— Olha só quem resolveu se juntar à nós em um treino. — Maki baixou seu bastão e se apoiou.

— Se quiser melhorar suas habilidades, precisa treinar com a gente. — Panda sugeriu, estiquei os lábios e me juntei à eles. — Chega mais, vamos ver o que seus bracinhos dizem sobre suas habilidades.

— Eu sou bem forte. — Fechei os punhos e me posicionei, ele se preparou. Corri na sua direção, tomei uma rasteira nas pernas e caí de cara no chão. — Você não precisa se concentrar só em socar, pode lutar sem precisar encostar no seu oponente.

Me levantei e continuei o encarando em posição, dei a volta, Panda desviou da minha tentativa de atacar e me acertou outra rasteira. Caí de bunda no chão, fechei os punhos na terra e me levantei.

— Ela ta ficando irritada com você Panda, toma cuidado. — Maki disse apreciando a batalha, corri na direção do Panda e pulei, dei a volta pronta para acertá-lo.

Era minha chance de vencer, sua nuca felpuda estava à mostra. Me preparei, parecia tão perto... Panda abaixou-se tão rápido que não tive tempo de desviar, ele foi para trás e me acertou nas costas.

— Ai, essa foi por pouco. — Maki estalou a língua e riu.

— Salmão.

— Não é? — Ela virou para o colega, Megumi se levantou e suspirou. Ele veio até mim e estendeu a mão, dei um tapa e me levantei.

— Eu não preciso de ajuda.

— É, eu percebi. — Megumi foi sarcástico, ele passou por mim e ficou na frente de Panda. — Vai descansar, é minha vez agora.

Dei de ombros e fui até o banco, Maki riu, satisfeita com o que acabara de ver. Megumi Fushiguro, tentando se provar ser melhor que eu. O que não era muito difícil, exceto por, Panda derrotá-lo antes de me sentar no banco. Quando me virei, Megumi estava no chão, estiquei os lábios.

— Precisa de ajuda Fushiguro? — Sugeri, ele cerrou os punhos no chão e rosnou.

— Não.

— Eu percebi. — Brinquei, apoiei o rosto em minhas mãos.

— Ela te pegou dessa vez Fushiguro. — Maki disse, ele tomou outro golpe e caiu de cara no chão.

— Cansei disso. — Megumi se levantou e virou-se para mim, Panda franziu o cenho.

— Fushiguro, eu to aqui. — Ele disse, Megumi continuou virado para mim.

— Vem aqui, vamos ver o que sabe fazer.

— Não vão se machucar crianças. — Maki me seguiu com os olhos, levantei as mãos e alonguei os braço.

Crianças.

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