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Capítulo 10. Sangue

   Meu corpo saltou da cama, senti o suor escorrer pelo meu rosto junto do meu cabelo colado na pele. Meus ombros estavam doloridos, sentia como se alguém estivesse me sufocando a noite toda. Me levantei da cama e fui até o banheiro tomar um banho, vesti meu uniforme e encontrei o restante da turma tomando café da manhã.

Maki já estava planejando como seria nossa partida de pega-bandeira. Eu estava com tanto sono que mal consegui prestar atenção, para falar a verdade, não pensava que fosse algo difícil.

— Lembrem-se que é uma brincadeira, então tentem se divertir. — Gojo disse tentando aliviar a pressão, Maki riu.

— Mas lembrem que temos que ganhar, pra mostrar que a escola de Tóquio continua sendo a melhor. — Ela disse tirando uma risada sincera de Gojo.

Saímos para a floresta, o mesmo lugar que foi invadido por maldições que tentaram nos matar. Por sorte, Gojo conseguiu desfazer a barreira naquele dia, e acabar com todos que tentaram nos machucar. Ele realmente era um bom professor, alguém que se preocupava com seus alunos.

— Se juntem aqui, vamos tirar as duplas. — Maki pediu, Nobara surgiu ao meu lado implorando para tirar um papel com seu nome, estiquei os lábios amigavelmente e enfiei a mão dentro do pote.

— Yuji. — Li em voz alta, ele veio saltitando ao meu lado.

— Essa vai ser fácil, com a sua força e a minha energia, vamos acabar com eles. — Ele disse animado, franzi o cenho.

— Mas não era só pegar a bandeira?

— Conhecendo eles, as coisas vão acabar ficando sérias. — Nobara explicou, concordei preocupada. Ela tirou um papelzinho e apontou. — Eu tirei você Fushiguro.

— Ótimo, Panda você vai com Toge, e eu vou sozinha. — Maki avisou antes de nos separarmos.

Segui pela floresta com Yuji, estava insegura com a possibilidade de lutarmos. Já que não havia dominado minhas habilidades ainda.

— Não se preocupa, não deve ser tão difícil conseguir uma bandeira. — Ele disse procurando em volta, senti uma dor de cabeça e parei de segui-lo. — O que foi? Você ta bem? Quer voltar?

— É só uma dor de cabeça, devo ter dormido mal. — O respondi, Yuji então continuou andando, de repente meu corpo foi ao chão.

— Akiko! — Ele correu até mim, a dor de cabeça ficou tão forte que apaguei ali mesmo no chão. Yuji me virou e balançou meus ombros. — Akiko o que foi?! Akiko!

Yuji viu meu corpo mudar em segundos, ele notou o que estava acontecendo, eu estava perdendo o controle... abri os olhos vermelhos feito sangue, e cravei minhas unhas em seus braços.

— Eu quero ver o Sukuna. — Sorri mostrando meus dentes afiados, Yuji tentou se soltar mas o sangue começou a escorrer por seus braços. O puxei e cravei meus dentes em seu pescoço, meus olhos ficaram brancos feito leite.

O gosto metálico escorreu pela minha boca enquanto Yuji se debatia feito um animal assustado, senti que meus dentes poderiam arrancar a cabeça de Yuji do seu corpo. Quando abri meus olhos, estava em um lugar vermelho feito sangue. Meus pés estavam úmidos, estava sobre uma poça de sangue.

— Cacete. Será que exagerei? — Lambi os lábios e sorri, mostrando meus dentes afiados.

— O que você quer? — Sua voz ecoou pelo cômodo, quando me virei, ele estava sentado sobre uma montanha de vísceras e sangue. Sorri, senti meu olhar se iluminar.

— Oi docinho. — Saltitei para perto da montanha, ele estava sério, sequer hesitou. — Eu vim sugerir um acordo.

— Vocês, mulheres, estão mais corajosas. — Ele riu, desacreditado. Cruzei os braços, detestando cada palavra.

— Nós, mulheres. Sempre fomos corajosas. — Debochei, ele desceu do seu trono ensanguentado e segurou meu pescoço, senti sua unha quase perfurar a veia do meu pescoço. Lambi os lábios mais uma vez, tentei disfarçar o desconforto. Sukuna virou a cabeça e sorriu, analisando meu rosto.

— O que você quer? — Perguntou com desprezo, e passou por mim me deixando cair no chão.

— Seu poder. Eu quero uma pequena parte, o suficiente para tomar o controle.

— Que garota atrevida. — Ele riu sozinho, não hesitei. — O que eu ganho com isso?

— O que você quer? — Perguntei enquanto o obsevava se aproximar de mim. — Poder? Controle?

— Eu poderia facilmente tomar o controle deste corpo. — Ele respondeu com segurança e deu as costas.

— Seus dedos. — Ofereci, Sukuna parou de costas para mim. — Eu posso encontrar um por um, e entregar ao seu receptáculo. Sei que é isso que você quer.

— Sabe? — Ele perguntou e se virou. Me encarou frente a frente, continuei com um sorriso no rosto.

— Se quiser outra coisa. — Toquei seu ombro e mostrei minhas presas. — É só pedir.

— Eu não preciso pedir nada. — Ele segurou minha mão, e apertou meu pulso com tanta força que quase senti se quebrar, tentei conter a dor. — Você é interessante.

— Você acha?

Se aguentar, eu posso pensar no seu pedido. — Ele sussurrou, senti um arrepio na espinha. Cravei minhas unhas na sua nuca e pulei em seu colo, trocamos beijos intensos, Sukuna sentiu o gosto de sangue na minha boca e sorriu.

Quando acordei, me arrastei para longe de Itadori. Seu pescoço estava sangrando e ele parecia mais surpreso ainda. Me arrastei para trás até encostar em uma árvore, senti meu corpo tremer, desta vez a sensação estava na minha pele, a sensação do que os dois fizeram. Virei para o lado e vomitei, comecei a cuspir todo o sentimento de angústia.

Itadori cobriu o pescoço e se aproximou de mim, estendi os braços tentando impedi-lo de se aproximar. Meu corpo não parava de tremer, Itadori segurou meus ombros.

— Akiko! Akiko olha pra mim! — Ele gritou, olhei diretamente para seu pescoço e continuei negando, tentando afastá-lo.

— Não encosta em mim Itadori. E-eu te machuquei, e-e aquilo. E-eles. Não encosta em mim! — Gritei, tentei limpar minha boca, ainda suja com seu sangue. — Se afasta. Se afasta agora porra!

— Você ta em choque, respira.

— Não podemos ficar perto um do outro, vamos nos machucar, eu vou te machucar. — O empurrei, escondi o rosto em meus joelhos. Itadori se afastou, notando que nada que ele faria, daria certo naquele momento.

— Idiotas! Encontrei a bandeira! — Nobara surgiu de longe, notando Itadori e eu. — Nós ganhamos.

— O que aconteceu com ela?! — Megumi correu até mim, e se abaixou. — Foram atacados?

— Foram os alunos da Kyoto, eles nos atacaram. — Itadori disse, senti a mão de Megumi em meu braço.

— Acabou. Vamos embora. — Megumi disse com seriedade, Nobara suspirou.

— Eu vou acabar com esses cuzões, começando pela Mai.

— Não faz isso. — Respondi abafado, me levantei cerrando os punhos com tanta força que senti minhas unhas cortando a pele. — Eu não sou fraca, eu não quero parecer fraca. Já chega.

— Ninguém ta te chamando de fraca, pensa o que você quiser. Eu vou fazer isso por mim, já mais do que na hora daquela garota receber o que ela merece.

— Para com isso. — Bati o pé, Nobara baixou as mãos e franziu o cenho. Todos viraram-se para mim. — Para de tentar resolver tudo no soco. Eu não suporto essa academia. Gojo disse que encontraria outros como eu, mas é tudo mentira.

— Outros como você? Por acaso nós somos todos iguais por aqui? — Nobara apontou, me refutando. — Por acaso você é burra?

— O que?

— Gojo quis dizer, que encontraria pessoas com que poderia se identificar. Não quer dizer que seríamos clones seus. — Ela retrucou, dei de ombros. — Garota nem você se aguenta, acha mesmo que aguentaria outras três de você?

— Kugisaki. — Megumi a repreendeu, olhei para Fushiguro e depois para Itadori. Eles não faziam ideia do que estava acontecendo, e mesmo assim queriam se meter, e lutar por mim. Não era o que eu queria, deste modo acabaria machucando todos eles. — Akiko espera.

Dei as costas e saí pisoteando o chão, Nobara jogou a bandeira em seus pés e suspirou profundamente. Ela deu as costas e continuou no lugar, pensando no que poderia ter acontecido para me deixar irritada.

— O que deu nela?

— Será que ela vai mesmo deixar a escola Jujutsu? — Itadori perguntou, Megumi estava sem respostas, e Nobara estava ainda mais irritada naquele momento.

Fui até o meu quarto e comecei a jogar minhas poucas coisas em uma bolsa. Meu corpo estava tremendo, ainda conseguia sentir o que Sukuna havia feito com Aoi, como se o mesmo tivesse acontecido comigo. A dor vinha de dentro para fora, dilacerante. Algo que ninguém nunca entenderia, ninguém além de mim e Itadori. A diferençaz é que Sukuna prezava mais pelo seu receptáculo do que Aoi por mim... isso nunca aconteceria, ela nunca se importaria comigo.

Joguei a bolsa em minhas costas e fui até a porta. A fotografia que tiramos ainda estava em cima da mesa, não me dei ao trabalho de pegar. Caminhei em passos acelerados até a saída, desci os degraus da entrada da escola até os portões.

— Que pena. — Avistei Maki encostada na parede, parecia estar esperando pelo encontro. — Você tinha tudo pra ser uma boa feiticeira.

— Realmente, uma pena. — Fui sarcástica, de um passo em direção da saída, ela continuou.

— Sabe, se você quer ser mais forte tem que ao menos parecer.

— Do que está falando agora? — Me virei para ela segurando a alça da bolsa em minhas costas.

— Quero dizer que fugir assim é o maior ato de covardia que vai cometer contra você mesma.

— Você não entenderia. — Respondi, ela riu e cruzou os braços.

— Isso sim é agir com egocentrismo.

— Me acha egocêntrica? Você devia... quer saber, esquece. — Cogitei em contar o acontecido, ela franziu o cenho pronta para receber uma explicação. — Eu sou mesmo egocêntrica.

Assim, deixei a escola Jujutsu. Tudo que conseguia pensar era nos planos de Aoi contra mim, contra Itadori. Eu não estava com medo, queria protegê-los. Longe do Sukuna, eu poderia impedi-la de ir atrás do seu dedo e obter seu poder. Quem sabe assim, poderia continuar no controle e estudando de longe, sozinha, como sempre fiz.

Mas as imagens de Sukuna não saíam da minha cabeça, tudo passava como um pesadelo, como um pesadelo vivido. As imagens de Itadori, meus dentes cravados em seu pescoço, isso me assustava. Principalmente por ainda sentir o gosto do seu sangue.

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