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capítulo dezenove

Amo vocês. Só queria dizer isso mesmo.

1869

Como o esperado, Maria estava frustrada quando voltou para casa durante a festa de Natal — uma conquista dos recém-criados, depois de muito implorarem para Jasper e Alika separadamente.

Os mais espertos sabiam que se os abordassem juntos, um deles mudaria de ideia só para poderem discordar do outro e nada bom aconteceria naquele dia, por isso, atacaram ambos simultaneamente em cada polo da casa em que eles  se isolavam.

A ideia fora de Peter, a armadilha perfeita e que os deixou de mãos atadas. Quando perceberam, a casa inteira fora decorada porcamente com algumas guirlandas velhas, manchadas de sangue, ramos de viscos pendurados em lugares impossíveis feito armadilhas e árvores sem enfeites eram espalhadas pelos cômodos, sujando o chão com terra e cascos.

Para a comoção geral, não questionaram nada, tampouco discutiram. Se olharam uma vez antes de se dispersar novamente.

Havia mesmo uma banda improvisada que era surpreendentemente talentosa e não cometia o mesmo erro duas vezes, evitando arranhar ou destruir seus instrumentos pobres. Alguns dos recém-criados sequer pararam de dançar quando sua criadora chegou. Alika era um deles, deixando-se ser guiada por Peter com um grande sorriso no rosto. Fingiam não sentir o cheiro forte de Maria. Aquela noite não seria dela.

Maria agarrou o braço de Jasper e o puxou para o último cômodo que ele queria ficar com ela: seu quarto. Estava ciente do que ela iria querer, mas não se encontrava disposto a satisfazê-la. Preferia mil e uma vezes continuar como telespectador — ou vigia — da festa.

— Vejo que não se desfizera da carga inútil — ela lhe disse, ranzinza, ao fechá-los no cômodo. Jasper foi se encostar na parede, próximo à janela e o mais distante possível dela, e cruzou os braços.

— Por que haveria uma carga inútil se não tem nada grandioso acontecendo? — ele rebateu, entediado. — Pelo menos assim, posso ter soldados mais centrados.

— Não importa se tem algo grandioso acontecendo ou não — Maria retirou seu vestido com facilidade, já que usava de força sobre-humana para rasgá-lo. É. Ela estava no seu limite. — Montes de vampiros desnecessários ocupam muito espaço. Em breve, mais da metade deles perderá a força de um recém-criado. Preciso que se livre deles. Diminua o nosso circulo — ela abaixou a voz e parte dos pensamentos de Jasper não puderam evitar de implicar com tudo o que ela dizia e como dizia. Não se importava que ela estivesse nua à sua frente. Seu jeito ríspido e dissimulado o fizera se dar conta de que não sentiu falta dela nos dias em que estiveram afastados.

Aquela era a primeira vez.

— Tem uma festa acontecendo abaixo de nós. — Ele respondeu em um tom monótono que atingira seu objetivo de irritar sua criadora.

— O senhor não deseja estragá-la ao realizar suas obrigações, que nobre.

— Que bom que a senhorita compreendeu — ele se preparou para se retirar, no entanto, Maria o empurrou agressivamente contra a parede, criando um buraco ali com as costas dele. Seu antebraço pressionava o pescoço do mais novo.

Ele resistiu bravamente à vontade de atirá-la pela janela.

— Gostava muito mais de você quando era menos insolente. — Ela rosnou, o rosto a centímetros do seu.

— Gostava que eu não tivesse vontade própria.

— Que bom que o senhor compreendeu.

Ela não se esforçava para impressioná-lo, o que devia o preocupar. Jasper não sentiu nada. Não tentou se redimir.

— Com licença, senhorita. Vou ver que carga inútil será descartada amanhã — ele disse. Maria o soltou e Jasper se retirou do quarto, descendo as escadas sem olhar o rosto de ninguém e partindo para a varanda. Queria ver as estrelas sozinho.

Acabou encontrando algo melhor.

Alika se virou quando a porta foi fechada atrás do vampiro e os dois se encararam, estáticos, por um minuto longo. Os olhos de Jasper correram pelo vestido volumoso dela. Ele passou a gostar um pouco mais de rosa.

— Se escondendo? — ele perguntou ao reparar que Peter não estava no caminho.

Os cachos crespos de Alika estavam incríveis, bagunçados de um jeito sexy e natural, caíam sobre seus olhos grandes e de formato amendoado.

— Descansando — ela corrigiu, esboçando um sorriso mínimo. Estudou o loiro e não sentiu nenhum cheiro diferente emanando dele. Muito bem, pensou, ele não estava se agarrando com Maria.

Alika ficou confusa em seguida. Por que isso seria de seu interesse?

Ela desviou o olhar e o deu as costas, apoiando-se na varanda e mirando o céu. Os olhos de Jasper passearam em seus ombros nus enquanto ele caminhava para ficar ao seu lado. Ele divagou que a pele dela era perfeita para a noite. Uma filha do céu noturno, profunda e assustadora ao mesmo tempo. Imprevisível e fria. Acolhedora e misteriosa.

Ele sentia a tensão vindo da mulher, mas estava certo de que tinha apenas ligação com o retorno de Maria. As duas não estavam nos melhores planos.

— Não sabia que existiam vampiros que se cansam. — Ele continuou, admirando o perfil dela. Seus lábios carnudos, principalmente.

— Talvez eu seja a única de minha espécie. Isso não o surpreenderia, não é? — ela provocou, erguendo a sobrancelha. Jasper riu.

— Talvez.

Eles ficaram em silêncio. As músicas continuavam a tocar dentro da casa. Ouviam os corpos dos vampiros se chocando com sua dança entusiasmada e imaginaram que as estrelas sobre suas cabeças também se envolviam no clima alegre da casa.

Em parte, Alika estava satisfeita. Era uma noite boa e bonita.

Ela abaixou o olhar lentamente, desviando-o da forma mais discreta possível na direção de Jasper. Ele estava perto. Muito mais perto do que costumava ficar. Se ela esticasse a mão, poderia segurar o braço dele e sentir sua pele. As mangas de sua camisa estavam arregaçadas; suas mãos, entrelaçadas, e Alika contou as cicatrizes que podia enxergar. Treze.

A varanda tinha espaço o suficiente para Jasper se afastar como gostava de fazer. Por que ele estava ao lado dela?

— Deseja compartilhar algo, senhorita? — subitamente, ele deu toda sua atenção para a cacheada. Alika quase não conseguiu evitar de arregalar os olhos. Se pudesse, teria ficado demasiado enrubecida. — Está bastante confusa. Tem algo a ver comigo?

Ela decididamente detestava o dom dele. Por que alguém teria que saber o que os outros sentem o tempo todo? Por que logo ele tinha esse dom?

— Não. Eu estou bem.

E virou o rosto de volta para as estrelas. Jasper uniu as sobrancelhas por que sabia que ela estava mentindo. Alika não costumava guardar para si o que pensava dele. Que estranho.

— Amanhã teremos um dia cheio. — Ele informou, mudando de assunto.

— O que quer dizer? — ela o olhou, um pouco mais contente por ter um motivo para tal.

— Maria quer reduzir o nosso time. — Seu rosto era severo. O contentamento de Alika evaporou com um sopro e ela abaixou a cabeça.

— Compreendo — foi sua resposta, embora ambos soubessem que ela gostaria de falar mais. Talvez fosse fazer isso com Peter mais tarde, o seu grande amigo, Jasper pensou.

Eles respiraram fundo e Jasper olhou para cima ao farejar algo inesperado. Logo ali, sobre suas cabeças, havia um raminho de visco preso a um prego torto. Se fosse possível, seu estômago estaria embrulhado e ele fingiria que nada tinha acontecido, no entanto, Alika também percebeu no que se meteram. Os dois se encararam com desconfiança e receio, a tensão de Jasper contaminando a mulher. Ambos imóveis feito estátuas.

Sem desejo.

Alika olhou para o lado, a porta da varanda estava fechada e todos aparentavam estar entretidos em suas brincadeiras e danças. Ninguém dera falta deles. Nem daria.

— É tradição — a voz suave de Jasper fez ela estremecer. Ele não desviara o olhar dela. Ela sabia.

— Não acredito em tradições. — Rebateu. Jasper sorriu de canto.

— A senhorita está nervosa e... — ele se interrompeu e recuou, perdendo o sorriso ao sentir outra emoção negativa vinda dela: o desconforto.

— Tenho meus motivos, senhor Jasper — ela disse, o seu nervosismo se transformando em ansiedade. Jasper franziu a testa, unindo os pontos. Ah.

— Não é minha intenção desrespeitá-la.

— Engraçado vindo do senhor — ela não pôde segurar sua língua.

O loiro revirou os olhos e arrancou o ramo da varanda, girando-o entre os dedos.

— Não estamos mais sob ele — declarou, se perguntando se ela ficaria desconfortável assim se estivesse com Peter. — Não há mais nenhuma tradição a ser seguida.

— Eu devo voltar para dentro — Alika soltou um longo, profundo e sincero suspiro aliviado. Jasper sabia que não era motivo para se sentir ofendido. Sentiu o peso que tirara de cima dela e se perguntou se ela já foi obrigada a beijar muitos homens repulsivos sob os viscos no Natal. A dúvida impertinente o fez destruir o ramo em um aperto e atirar os restos em direção da neve, acumulada ao redor da casa.

— Aproveite a dança. — Desejou. Ela se encaminhou para a porta e era a vez de Jasper ser impulsivo com as palavras enquanto ela segurava a maçaneta. — Eu sinto muito, Alika.

Não importava quantas vezes ela ouvisse ele dizendo aquilo, Alika jamais se acostumaria. Ela se virou.

— Não me fez nada hoje.

— Me refiro aos homens que a feriram. — Ele disse. Alika desviou o olhar para o chão, lutando contra a repulsa que se amontoou em seu corpo. — Nenhuma mulher merece ser... — ele não terminou de falar, pois não sabia como faria isso sem ser insensível do Jeito do Jasper. Ele se sentiu um imbecil em seguida, fazendo uma careta. — Lamento pelo que passou e se dei a entender que forçaria algo com essa brincadeira estúpida.

Alika sorriu e balançou a cabeça.

— É muito atencioso, mas não o recuso hoje por esse motivo, senhor Jasper. Não temo mais nenhum homem dessa forma: agora sei dos meus poderes. — Ela hesitou e não reconheceu o porquê. Sempre fora brutalmente sincera com Jasper. Por que não poderia continuar assim? — Já fui muito tocada, e, posso não estar pronta para me aproximar de um homem dessa forma por enquanto, mas quando isso for acontecer, será por escolha minha e não por conta de uma tradição. — Ela confessou e, de repente, ficou muito envergonhada. — Não com o senhor, é claro. A única mulher de seu interesse é a Maria, nossa criadora e sua... — ela não soube o que dizer. Defini-los como amantes soava indelicado, mas não eram cônjuges e Maria não era leal. Alika só sabia que Jasper pertencia a Maria e nenhuma mulher poderia desrespeitar a lei implícita.

Ele devia concordar com aquilo. Ela estava certa, não estava? Se eles fossem ouvidos, Maria ficaria furiosa com qualquer resposta diferente de "sim".

— Ela não é a minha dona.

Eles ficaram em silêncio. Não sabiam o que sentir, ou se deveriam sentir algo. Que perigoso.

Sentindo-se audaciosa, Alika se aproximou dele, colocou a mão em seu peito, ficou na ponta dos pés e beijou sua bochecha por memoráveis três segundos. Antes de se arrepender de tamanha loucura, correu para dentro da casa e se afastou o máximo possível do vampiro pelo resto da noite.

Pela primeira vez em muito, muito tempo, Jasper se sentiu bem consigo mesmo e sorriu sozinho.

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