038
˖࣪ ❛ BELLA SWAN FEZ O QUE?
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JÁ FICOU CLARO que Rosalie e Jalan não se importavam com onde elas se beijavam, mas agora algo havia mudado. Não era exatamente um lugar era mais quem as via se beijando.
— Eca, nojento! — Frankie se encolhe ao entrar no quarto do casal.
Jalan zomba enquanto sorri, saindo do colo de Rosalie e sentando ao lado dela. — Melhor?
— Muito. — Frankie continua. — Eu já encontrei Imogen e Emmett e não foi uma visão lisonjeira de se ver.
Rosalie bufa. — Esses dois são piores que nós.
Frankie levanta as sobrancelhas enquanto balança a cabeça: — Não, eles são ruins, mas não piores do que vocês duas.
O queixo de Rosalie quase caiu no chão enquanto Jalan tentava abafar a risada dela. Rosalie então pega um travesseiro e joga na adolescente, fazendo-a fugir.
Rosalie revira os olhos de brincadeira enquanto se vira para Jalan, ela agarra a cintura de Jalan. — De volta ao que estávamos fazendo...
— Pessoal! — Alice entra invadindo.
— Eca! — Rosalie geme, caindo de volta no colchão.
Jalan pôde ver a preocupação dançando nos olhos de Alice e ela parou de sorrir. — O que há de errado?
— É Bella...
— Você nos interrompeu por causa de Bella? — Rosalie falou em um tom achatado.
— Não, pessoal! — Alice grita: — Ela se matou - ela pulou de um penhasco!
Os olhos de Rosalie se arregalaram ligeiramente. — Seriamente?
Jalan a apoia na cabeceira da cama, processando as palavras de Alice.
— Eu não a vi ser tirada da água, tenho que verificar se ela está bem...
— Espere, Alice, você a viu entrar e não a viu sair... — Rosalie sugere. — Talvez seja porque ela está realmente morta.
— Não há nada de errado em eu ver isso por mim mesma. — Alice se afasta e vai para seu carro.
Rosalie suspira, passando as mãos pelos cabelos enquanto sai da cama.
— O que você está fazendo?
— Ligando para Edward e dizer a ele que Alice está indo para Forks para ver se Bella está morta. — Rosalie bufa enquanto pega seu telefone
E se ela estiver? Isto só vai levá-lo ainda mais à depressão. Jalan pensou.
Enquanto Rosalie fazia a ligação, Jalan entrou no quarto de Frankie, batendo na porta para chamar sua atenção.
Ela estava com as pernas cruzadas enquanto estava sentada no meio da cama. Caderno de desenho na mão quando seus tons dourados atingem Jalan. — Ei.
Jalan estava encostada no batente da porta, com os braços cruzados enquanto sorria suavemente: — Ei. O que você está desenhando?
Frankie apenas encolhe os ombros, escondendo o caderno debaixo do travesseiro. — Nada que valha a pena ver.
Jalan inclina a cabeça, vendo um olhar um pouco triste cobrindo as feições de Frankie. — O que há de errado?
Os lábios de Frankie se abrem, mas nenhuma palavra sai.
Jalan se senta ao lado dela, esperando pacientemente.
Lentamente, ela começou: — Hoje, 18 de março.
Jalan franze a testa, sem entender o que ela quis dizer.
— Se eu fosse humana... Hoje completaria 23 anos. — Frankie sorri um pouco, mas vacila: — Acompanhei os dias em Craco observando quando o sol nascia e quando se punha, mas comecei a parecer que todos os dias se misturavam.
Jalan ouviu enquanto a tristeza pairava no ar.
— Estou presa... Jalan. — Frankie finalmente conecta seus olhos, ela estava machucada. — E não me refiro apenas fisicamente... Mentalmente estou presa como uma menina de quinze anos que viu seu pai morrer.
— É preciso muito para superar o trauma, Frankie... — Jalan admite: — Algumas pessoas superam isso, enquanto outras não.
Seu nariz enruga: — Será que vou superar isso?
Frankie vê seus lábios se abrirem, mas nenhuma palavra sai até que ela diz: — Não posso dizer que você vai... Mas posso dizer que vou ajudá-la tanto quanto você precisar.
Os olhos de Frankie suavizam a mulher. Ela pega Jalan desprevenida quando seus braços envolvem sua nuca. — Obrigada.
Jalan retribui o abraço, sorrindo um pouco.
★
Jalan não pode fazer uma pausa.
Demorou apenas 9 horas para Jalan receber um telefonema de sua irmã de cabelo curto. Ela exclama do outro lado da linha que Bella estava viva, mas Edward acredita que ela está morta. Agora, sentindo-se deprimido e solitário no mundo, ele vai até os Volturi para convencê-los a matá-lo.
Idiota, idiota. Foi o primeiro pensamento que Jalan conquistou depois de receber essa informação.
Mas então ela se lembrou do que Edward disse a ela sobre eles serem uma família e sempre ajudarem um ao outro.
Foi quando ela se viu se vestindo e seguindo em direção ao primeiro plano de encontrar Alice e Bella na Itália.
Rosalie parecia um pouco culpada, ela não achava que Edward iria tão longe.
— Eu vou contigo. — Frankie sai na neve como Jalan fez.
Jalan foi rápido em se virar: — Não, você não vai, volte para dentro.
Frankie não se mexe: — Você foi gentil o suficiente em me ajudar, deixe-me ajudá-la.
— Você quer me ajudar? — Jalan questiona e Frankie acena com a cabeça: — Você pode me ajudar ficando aqui. Rosalie lhe fará companhia.
Frankie parecia hesitante. — Tenha cuidado.
— Sempre tenho. — Jalan tranquiliza a garota preocupada antes de sair.
★
O vôo pareceu muito longo, mas quando ela desceu no aeroporto da Itália ela ficou grata por não estar perto de tantos humanos. Não era nem o sangue que a incomodava. Ela simplesmente odiava todos os roncos dos velhos, o choro sem sentido dos bebês e as reclamações desnecessárias das velhas brancas ricas que fingem que não conseguem a primeira classe.
Ela sai do aeroporto toda vestida de preto, combinada com um lenço de seda com capuz e óculos escuros.
Um carro amarelo brilhante canta na frente dos pés de Jalan, fazendo-a pular para trás. Ela olha pela janela e vê uma Alice apressada no banco do motorista e uma Bella de aparência assustada no banco do passageiro.
Ela rapidamente pula na parte de trás do carro. — Você quase me atropelou!
Alice rapidamente acelerou: — Desculpe, mas você viverá. Amo você.
— Sim, sim. — Jalan revira os olhos. — Também te amo.
★
Alice estava dirigindo como uma louca pelas estradas. Se Jalan fosse humana, ela teria vomitado. — Suponho que você não alugou este carro. — Bella segura firmemente o painel.
— Achei que você não seria fã de roubo de automóveis. — Alice supôs.
— Vamos dizer que ela é obviamente uma fã de pular de penhascos. — Jalan comenta do banco de trás.
Bella defende suas ações. — Eu estava mergulhando no penhasco.
— Certo... — Jalan responde com um sorriso tenso.
De repente, as pupilas de Alice dilatam e seus olhos ficam vidrados. Quando seus olhos tremularam, Bella foi rápida em perceber o que viu em sua visão.
— Eles o recusaram - ele vai fazer uma cena. Mostra-se aos humanos.
Jalan geme. — Ele perdeu completamente a cabeça.
— Quando? — Bella retruca.
— Ele vai esperar até meio-dia, é quando o sol está mais alto. — explica Alice.
Bella parecia prestes a vomitar. — Alice, você tem que se apressar.
Alice olha pela janela, vendo o lindo prédio de pedra situado em colinas de grama verde. — Lá está Volterra.
Jalan observa a visão. Ela nunca conheceu os Volturi antes. Ela já ouviu falar deles, ela sabia tudo sobre eles.
E ela tinha a sensação de que eles sabiam tudo sobre ela.
Ou partes dela, pelo menos.
Alice acelera rapidamente pela entrada, percorrendo as estradas estreitas que estavam cheias de pessoas com casacos vermelhos. — Por que eles estão todos vestindo vermelho!
— Festival do dia de São Marcos. Eles estão comemorando a expulsão dos vampiros da cidade. — Alice pisa no freio.
Bella salta, esperando que Jalan e Alice estejam bem atrás dela, mas Alice explica por que elas não puderam. — Bella, você é a única que ele não pode ver chegando. Se ele vir qualquer uma de nós, ele lerá nosso pensamentos, ele pensará que estamos mentindo.
Bella não discute, sua mente muito nublada pelo pensamento de Edward morrendo. — Para onde eu vou?!
— A torre do Relógio.
Bella bate a porta antes de sair correndo.
— Vou precisar de outras férias depois disso. — Jalan fecha os olhos.
Alice estacionou o carro na lateral de um dos prédios antes de saírem do veículo. Abrindo caminho rapidamente através da multidão vermelha até a torre do relógio.
As vampiras podiam ouvir Edward falando com dois guardas do outro lado da porta trancada. Nada discutindo levar Bella para conhecer Aro.
Alice usa sua força de vampiro e facilmente quebra a porta da câmara. — Vamos, pessoal. — Alice arrasta suavemente suas palavras. — É um festival, vocês não gostariam de fazer uma cena.
— Nós não faríamos. — o vampiro mais alto de olhos vermelhos responde.
— Suficiente. — uma voz feminina vem do corredor. Jalan vê uma loira caminhando em direção a eles.
— Jane. — Edward murmura.
Jane parecia examinar todos, seus olhos demorando um pouco mais em Jalan, não familiarizada com seu rosto. — Aro me mandou ver por que estava demorando tanto. — Jane dá uma expressão para informá-los para segui-la.
Alice diz a Bella para fazer o que Jane diz para que não haja nenhum problema.
Jalan iria agora encontrar os Volturi pela primeira vez em seus 183 anos de existência.
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