˖࣪ ❛ O CÓDIGO
— O7 —

No ano: 1841

O CÓDIGO.

Um código de vampiro criado por Carol Fawns, uma maneira de matar, mas depois não sentir culpa pesando em seu peito.

Carol Fawns estava explicando a Jalan como escolher suas vítimas. Como observá-los de perto, acompanhar seu dia a dia e ver se eram realmente pecadores.

Para ver se o sangue deles peca.

E se for verdade, eles morreriam como pecadores.

— É por isso que estou aqui? Estou prestes a tirar uma vida humana? — Jalan pergunta nervosamente, seus olhos examinando a floresta verde enquanto observava o pôr do sol.

— Apenas saiba que sua morte é justificada. — Carol se vira para uma grande árvore, pulando em um dos galhos mais altos.

Jalan pisca com admiração. Olhando para a fêmea. — Eu... Uh... — ela olha para suas roupas, finalmente percebendo que estava usando calças bege, algo que ela nunca tinha usado antes. Bem como um colete marrom escuro. — Não tenho certeza se posso fazer isso.

— Você pode. — Carol grita para ela. — Basta agachar-se um pouco e empurrar para cima com toda a sua força, acredite. Você é uma recém-criada, então tem bastante força.

Jalan decide perguntar a ela sobre os recém-criados em outro momento. Ela obedece às instruções e de repente salta no ar. Ela grita antes de seus braços envolverem o tronco da árvore, as pernas balançando no ar.

Carol não pôde deixar de rir da garota aprendendo suas habilidades.

— Sim, haha. — Jalan dá um sorriso inquieto. — Agora me ajude.

Carol revirou os olhos de brincadeira, mas o fez, puxando-a para cima, de modo que ela ficasse sentada na beira do tronco da árvore, com as pernas preguiçosamente penduradas na beirada.

Jalan se afasta enquanto Carol continua falando. — Estou rastreando esses dois homens há cerca de uma semana, eles não são boas pessoas.

O momento foi perfeito porque logo depois que ela disse isso, dois homens desceram correndo com suas armas. — Estou lhe dizendo, ouvi um grito. — ela ouve um deles dizer.

— O que eles fizeram? — Jalan perguntou baixinho enquanto ela os observava de cima.

— Tudo. Eles tiraram pessoas de suas casas, assediaram muitas, estupraram muitas mulheres.

Os olhos de Jalan se estreitam com a menção da palavra estupro. Ela agora estava olhando para os dois homens.

— Você está sempre acostumada a fazer o que os outros lhe dizem. Nunca tendo uma vida própria. Retire esse poder, Jalan. — ela ouve Carol dizer.

Jalan estava ficando com mais fome a cada segundo, sua mente não os via como humanos, apenas como carne fresca, uma cura para sua sede.

Carol salta da árvore alta, usando sua velocidade aprimorada para roubar suas armas e quebrar suas rótulas.

Ambos estavam agora ajoelhados.

Carol olha para Jalan, dando-lhe um olhar de certeza para descer.

Jalan reprime seu medo e pula. Ela acelera na frente de Carol, deixando os dois homens gemendo olharem para elas.

— Que diabos! — ela ouve alguém dizer: — Eu vou te matar, sua estúpida...

Carol dá um tapa no rosto dele. — Qual você gostaria? — ela olha para Jalan.

— Este aqui. — Jalan murmura. Ela se sentia uma pessoa totalmente diferente. Ela é uma pessoa totalmente diferente. Ela não é mais humana.

Carol puxa o outro pela gola, vendo o puro medo em seus olhos.

Jalan copia seu movimento. Fazendo o outro se levantar com facilidade como se não pesasse nada. — Como saberei o que fazer?

Carol sorri: — Confie em mim. Você saberá.

— O que diabos são vocês?! — ela ouve um grito, mas ambas ignoram.

Carol estava certa. Jalan sentiu seus olhos descerem para o pescoço do homem. Ela ouve o batimento cardíaco dele, ela pode ouvi-lo bombeando sangue por seu corpo. Tão delicioso.

Jalan olha o homem nos olhos. Algo que ela nunca esteve confiante o suficiente para fazer antes.

Jalan crava os dentes no pescoço do homem, deixando seu instinto animalesco assumir o controle. A substância espessa cobre sua língua, era quente e doce como mel fresco.

Carol a observou por alguns segundos antes de se juntar a eles, cravando os dentes no homem que ela segurava.

Nenhum dos dois conseguiu gritar, as mulheres rasgaram completamente suas gargantas, apenas deixando-as criar um barulho sufocante.

Jalan nunca se sentiu tão poderosa em sua vida.

★

Ambas as mulheres logo encontraram o caminho de volta para a cabana de Carol. Sentaram-se na pequena varanda, satisfeitos com o que fizeram hoje. — Você nunca esclareceu o que eu disse antes. — Jalan quebra o silêncio pacífico.

Seus olhos vermelhos se conectam. — Esclarecer o que exatamente?

— Você me salvou. Por quê?

Os lábios de Carol se abrem, mas nenhuma palavra é dita. Ela então volta os olhos para o céu noturno à sua frente. — Porque pela primeira vez pensei com o coração e não com a cabeça.

— Preciso que você saiba que estou realmente grata. — Jalan agradece: — Foi uma grande coincidência que...

— Não foi uma coincidência. — Carol balança a cabeça. — Eu estava observando você há algum tempo.

A compreensão surge em Jalan: — Você é a senhora do bairro?

Carol assente. — Sim... Eu estava originalmente pensando em matar aquele dono da plantação, mas então vi a maneira como ele tratou você. Pensei comigo mesmo e disse: vou deixar que ela faça isso sozinha.

Os olhos de Jalan se arregalam levemente. — O que?

— Você não quer vingança pelo que ele fez com você? — Carol cruza os braços.

Quando Jalan era humana, ela nunca se permitiu ficar com raiva, ela sabia que ficar com raiva não a levaria a lugar nenhum.

Mas Jalan não é mais humana.

E ela estava muito chateada.

A raiva ardente que ela enterrou tão profundamente parecia bombear através de seu corpo como se fosse sua nova força vital.

A coisa que a faz continuar.

Jalan Madden agora tinha em mente matar Ralph Hen Lee.