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VI ─ Ninguém Percebeu.

NARRADORA
Reino de Saphir

O centro comercial de Saphir começa a se agitar logo cedo. Comerciantes acordam mais um dia para tentar sobreviver de suas vendas, plebeus vêem os preços aumentarem e o alimento em suas mesas diminuírem. Uma população inteira que não recebe nenhum suporte daquela que os reina.

O mais incoerente em toda a história é que dentro dos limites do Reino de Saphir há inúmeras jazidas de safira, que deram nome ao reino, e grandes minas carregadas de muitas riquezas naturais. Um reino rico em recursos mal distribuídos.

Mason Floyd, um dos plebeus, entra na ferraria, fazendo o sino acima da porta soar.

─ Vim buscar o meu arco ─ anunciou ele.

─ Bom dia para você também, Mason ─ retrucou seu amigo Gregório, filho do dono da ferraria, que moldava um machado.

─ E o que há de bom?

─ Me pergunto se algum dia ainda o verei de bom humor... Bem, seu arco ainda não está pronto ─ ele colocou seus óculos na cabeça e se apoiou na mesa em que trabalhava.

─ O quê? Gregório, você me disse que estaria pronto hoje pela manhã.

─ Eu sei, mas fiquei ocupado com as coisas da ferraria. Estou tocando tudo aqui sozinho ─ explicou, voltando a atenção ao machado.

─ Sua mãe ainda não melhorou? ─ pela primeira vez, Mason não reclamou desde a hora que acordou.

A mãe de Gregório havia adoecido há alguns dias e seu pai estava em casa cuidando da esposa, deixando todo o trabalho da ferraria para o filho.

─ Não completamente, mas ela já está melhor.

─ Sabe que pode contar comigo para o que precisar ─ Mason o lembrou.

─ Quer ajudar? Então continue o que está fazendo. Você é a única esperança deste fim de mundo ─ Gregório levou mais metal para o fogo. ─ E eu vou terminar seu arco assim que as coisas se acalmarem um pouco, está bem?

─ Tudo bem. Eu sei que está ocupado e eu não pretendo tomar muito mais do seu tempo, mas só queria que soubesse que esta noite darei início ─ sussurrou Mason.

─ Tome cuidado, não quero você morto na minha porta amanhã ─ Gregório brincou.

─ Você não vai se livrar de mim tão fácil ─ um pequeno sorriso convencido apareceu nos lábios de Mason. ─ Preciso ir. Volto depois.

Mason caminhou pelas ruas de pedra da aldeia. Comprou um pouco de leite e poucas maçãs para sua égua. Era apenas isso que seu sofrido dinheiro conseguia comprar: pouco.

Chegando em sua humilde casa ele encontra a tia na cozinha, preparando um chá.

─ Eu trouxe um pouco de leite ─ ele avisou.

─ Que bom, querido. Eu já estou de saída, volto em dois dias.

Florence Floyd trabalha como parteira e ajudando doentes. Muitas vezes viaja por vilarejos e reinos para alcançar aqueles que precisam de sua ajuda.

─ Tudo bem. Se cuida ─ a mais velha beijou a testa do sobrinho.

─ Você também.

[...]

─ Aqui estão suas maçãs ─ Mason abriu o saco e jogou as maçãs pelo chão para sua égua. ─ Eu tenho que sair para uma missão importante ─ acariciou o animal que mastigava uma das frutas ─, mas eu volto logo pela manhã. Você ficará bem, não é, Cléo? ─ Ela empurrou o rosto de Mason com o focinho, em demonstração de carinho.

Mason vestiu sua longa capa, pegou sua mochila, colocou o capuz sobre a cabeça e saiu para mais uma aventura.

As ruas do reino estavam quase vazias, todos já estavam em suas casas se preparando para dormir. As tochas eram suficientes para iluminar o chão em que Mason pisava, porém fracas demais para fazê-lo ser facilmente percebido. Ele se camuflava na escuridão. E depois de andar por quase uma hora sob a luz da lua minguante, Mason estava finalmente pelos arredores do Castelo Real.

O jovem arqueiro estuda sobre o sistema do castelo há anos e sabe exatamente como entrar naquela fortaleza sem ser visto. Todas as noites são feitas entregas de suprimentos para o castelo e Floyd usaria isso a seu favor.

Escondido atrás de uma árvore, Mason vê quando uma carroça se aproxima e sutilmente corre até ela.

─ Identifique-se ─ um guarda real exije ao carroceiro assim que o veículo para em frente o enorme portão do castelo.

─ Sou Hawise e venho entregar os tecidos encomendados por Majestade Valquíria.

─ Aguarde autorização.

Aguardar autorização significa que o veículo será revistado por outros guardas e só poderá entrar no terreno do castelo se estiver tudo certo. Por isso, Mason se agarrou nas tábuas de madeira que haviam embaixo da carroça e ficou suspenso, com suas costas quase encostando o chão. Os guardas conferiram a mercadoria e revistaram todo o veículo, exceto a parte de baixo, permitindo que Mason entrasse no castelo sem grandes problemas.

─ Veículo autorizado. Siga pela esquerda e descarregue a mercadoria na zona oeste ─ orientou o guarda e a carroça voltou a se mover.

Quando o veículo parou novamente, Mason se soltou e se escondeu atrás de uma pilha de lenha. Esperou até que a movimentação de pessoas diminuísse e correu para dentro do castelo. Tirando o capuz, ele pôde então ver com mais clareza o ambiente que o cercava. Depois de mais alguns passos ele estava na cozinha real, onde dezenas de funcionários trabalhavam freneticamente para servir o banquete da realeza. Mason apanhou um avental que encontrou e o vestiu, a fim de se disfarçar no meio de muitos outros.

─ Ei, você! Por que está parado aí? Leve logo o vinho que vossa majestade pediu! ─ o chefe da cozinha disse para Mason, que não tinha outra escolha, senão obedecer, ou estragaria seu disfarce.

Então com a mão direita ele equilibrou a bandeja com uma taça vazia e uma garrafa caríssima de vinho tinto e seguiu para a sala de jantar.

─ Por que demorou tanto para trazer o vinho? ─ indagou Valquíria. ─ Talvez eu devesse demití-lo.

Mason nem sequer deu uma resposta, apenas usou sua mão esquerda para colocar a taça sobre a mesa e a preencher com o líquido avermelhado.

Com um olhar de canto, Mason viu Caroline observando atentamente, com os olhos estreitados, cada movimento que suas mãos faziam ao segurar a bandeja e servir o vinho. Caroline subiu seu olhar, ainda estreitado, até o rosto do jovem e suas pálpebras se relaxaram assim que percebeu estar sendo observada com atenção também.

─ Já pode se retirar ─ Valquíria pediu, fazendo Mason levantar a garrafa e voltar para a cozinha.

Ninguém havia, de fato, percebido a presença de Mason, percebido que ali ele era um estranho. Exceto por Caroline que estava sempre observando com cautela e percebendo tudo ao seu redor.

Ela o viu.

+ NOTAS !

- qm é vivo sempre aparece rs

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