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PRÓLOGO

O FIO VERMELHO DO DESTINO

7 DE DEZEMBRO DE 1989.

O entardecer estava coberto por uma névoa pálida, que tinha a aparência de um véu etéreo que suavizava a luz do sol, luz essa que brilhava fracamente no céu naquele dia cinzento e marcado por conflitos.

As vozes na grande sala eram altas, reverberando pelas paredes adornadas.

Outra reunião.

Outro encontro entre o Clã Gojo e o Clã Akagami.

Dois dos quatro maiores clãs do mundo dos feiticeiros Jujutsu.

Ou três, como sussurravam os rumores cada vez mais altos e recorrentes, que apontavam como o Clã Akagami perdia força dia após dia.

Se tornando uma sombra fraca do Clã poderoso e respeitado que um dia havia sido.

Ameaçado com a possibilidade de deixar de existir para sempre.

Se tornando apenas um eco de grandeza, fadado a sucumbir por conta de seus próprios erros.

Sua queda iminente, muitos apontavam que era devida ao seu líder atual. Líder esse, que era visto por muitos como um fraco, um idealista tolo que desafiava as tradições do mundo Jujutsu em busca de mudanças que poucos desejavam, mudanças que ele era fraco demais para impor.

No fundo, o líder do Clã Akagami era apenas um homem bom, que queria mudança. Que queria que o futuro filho ou filha, crescesse em um mundo melhor do que o mundo que ele mesmo cresceu.

Ele era bom. E o mundo dos feiticeiros Jujutsu nunca era justo e agradável para pessoas boas.

O único motivo para que ele ainda não tivesse sido morto por seus opositores dentro da própria família, era a proteção de seu irmão mais novo, o feiticeiro mais poderoso do clã Akagami naquele momento, o que não era algo tão extraordinário, já que o poder dos Akagami diminuiu com o passar dos séculos.

Fazendo com que o feiticeiro mais forte do Clã fosse um feiticeiro de Semi-Grau 1.

Os anciãos do Clã Akagami, aqueles que seguravam as rédeas do conservadorismo com mãos firmes, desprezavam o jovem líder.

E talvez, desgostar do líder do Clã Akagami fosse a única coisa que as duas famílias, os Gojo e os Akagami, poderiam concordar em séculos.

O resto, bem, eles se odiavam há muito tempo.

O ódio entre os clãs Akagami e Gojo era tão profundo, tão enraizado no passado, que nem mesmo os mais velhos podiam se lembrar de onde ele havia começado.

Ou por que começou.

Ele simplesmente estava lá desde que todos conseguiam se lembrar.

Talvez tenha sido algo bobo, algo tão pequeno e insignificante que seus ancestrais escolheram omiti-lo dos registros, envergonhados de sua insignificância.

No entanto, qualquer que tenha sido a causa, aquele ódio cresceu e se tornou uma rivalidade implacável, corroendo tanto os velhos quanto os jovens.

Pessoas que se odiavam apenas pelo sobrenome que carregavam, o Clã que faziam parte.

As reuniões, esses encontros, eram uma tradição, tão antiga quanto a própria inimizade entre as duas famílias.

Elas aconteciam a cada década, reunindo os líderes dos clãs, seus anciãos mais reverenciados e os feiticeiros mais poderosos à mesa.

O objetivo era sempre o mesmo: remendar as pontes queimadas há muito tempo e impedir a destruição gradual de ambos os clãs.

O Clã Akagami, que se enfraquecia a cada nova década, era o mais interessado em cessar com as desavenças. Temendo um dia, onde não poderiam bater de frente com o Clã Gojo, e seriam obrigados a se submeter.

Contudo, como todas as reuniões anteriores, esta também estava falhando em seus objetivos.

O ar na grande sala, um local acordado por ambos os Clãs, crepitava de tensão enquanto as vozes se elevavam e diminuíam em discussões acaloradas.

Acusações voavam como adagas, afiadas e implacáveis, e mais de uma vez alguém ameaçou amaldiçoar o outro.

Nenhum progresso estava sendo feito, era como se a própria sala estivesse amaldiçoado para hospedar discórdias intermináveis, e impedir que os Clãs concertassem suas diferenças.

Enquanto os homens gritavam e se exibiam, como homensgeralmente faziam, duas mulheres sentavam-se em silêncio, seus olhares se cruzando pelo local.

Ambas estavam grávidas, seus ventres inchados era um contraste gritante com a hostilidade que as cercava.

A mulher Akagami, exalava uma elegância tranquila.

Seus cabelos negros, raros em seu clã, estavam presos em um simples coque, e seus olhos de um castanho avermelhado, tão característicos dos Akagami, estavam calmos, mas atentos a cada movimento do marido.

O líder do Clã Akagami.

Havia um poder silencioso nela, algo que não passava despercebido para os fofoqueiros mais atentos.

Muitos diziam que a mulher possuía uma força maior do que a do marido, um poder que o superava, não que fosse muito difícil, já que o homem era um fraco, um feiticeiro de Grau 3.

Uma ironia amarga, considerando que ambos eram primos de terceiro grau, unidos pelo antigo costume do Clã Akagami de preservar sua linhagem por meio de casamentos entre primos.

O quimono da mulher, era adornado com o símbolo do Clã Akagami, o Ouroboros Carmesim bordado com um fio que era vermelho como o sangue, refletindo o orgulho e o peso de sua linhagem.

Ela descansava a mão sobre a barriga, seus dedos traçando os suaves chutes da criança dentro de si, seus pensamentos inalcançáveis, seu rosto impassível.

Do outro lado do salão, estava a outra mulher.

Sua aparência era tão marcante quanto a reputação de seu clã: cabelos claros emolduravam seu rosto pálido, e seus olhos brilhavam com uma confiança tranquila.

Apesar da tensão no salão, ela se portava com uma aura de desprendimento, como se as disputas dos homens fossem irrelevantes para ela.

Seu quimono, cintilando com fios de azul e dourado, trazia o emblema do clã Gojo orgulhosamente na manga.

Por outro momento, os olhares das duas mulheres se cruzaram, um lampejo de compreensão mútua talvez.

Uma aceitação de que um dia, suas crianças estariam naquela sala. d
Discutindo sobre uma paz que nunca chegaria para aquelas duas famílias.

Como se os Clãs estivessem destinados à um ruir para sempre, e outro se elevar.

Jamais em paz.

Jamais em harmonia.

O lampejo de compreensão logo foi interrompido por uma mudança repentina no ar.

A primeira a sentir foi a mulher do Clã Gojo.

Uma dor aguda percorreu seu corpo, ela ofegou, chamando a atenção do marido, instintivamente agarrando o braço que ele estendeu para ela.

O marido olhava de um lado para o outro, quase como se por um momento pensasse que alguém havia jogado uma maldição em sua esposa.

ㅡ O bebê está chegando ㅡ ela murmurou, sua voz calma contrastando com a tensão em seu rosto.

Com poucos dias até o bebê completar nove meses, a mulher esperava que sua criança nascesse em breve.

Contudo, se a esposa grávida do líder do Clã Akagami estava indo, o Clã Gojo jamais deixaria sua grávida para trás, como se temesse os Akagami, como se fossem inferiores.

O salão inteiro se calou com as palavras dela, os olhares de ambos os clãs se voltando para a mulher grávida de cabelos claros.

Por um momento nada aconteceu, como se todos estivessem chocados demais pra fazer qualquer coisa.

Entretanto, em questão de minutos, ela logo foi levada para um aposento reservado, onde os gritos abafados do trabalho de parto começaram a ecoar.

Em suas portas, os membros de seu Clã a guardavam, já que o nascimento da criança não podia esperar até chegarem em outro lugar.

E o Clã Gojo não confiava no Clã Akagami para não tentar nada naquele momento tão cheio de vulnerabilidade.

Mesmo que os Clãs tenham jurado pelo sangue não causar danos enquanto a reunião acontecia. Ambos presos a isso por um pacto de sangue que não poderia ser quebrado.

Poucos minutos depois, a mulher Akagami ofegou enquanto sentia uma contração como um golpe.

Dor se apossou da mulher.

E desespero, quando ela pôde sentir sangue entre suas pernas.

O bebê estava chegando.

Seu bebê.

Que não deveria nascer naquele momento, que ainda faltava mais de um mês para o fim da gestação.

ㅡ O bebê está vindo.

As palavras eram arrastadas e cheias de terror enquanto o marido a segurava, gritando com seu clã, para que preparassem tudo.

A dor era pior que qualquer coisa que ela já havia sentido.

Mas a incerteza do futuro de sua criança era ainda pior.

E, assim, depois de horas de um complicado trabalho de parto, no mesmo dia, no mesmo entardecer envolto em névoa, dois feiticeiros com os destinos entrelaçados vieram ao mundo.

Unidos por um fio vermelho que conectava suas almas.

O fio de um pacto de sangue.

O fio que ligava almas gêmeas.

Um deles, um menino de cabelos tão claros quanto a neve, com olhos que pareciam conter um azul infinito dentro deles.

A segunda, uma menina de cabelos tão negros quanto a noite, cujos olhos brilhavam com uma intensidade inquietante, como sangue derramado.

Satoru Gojo e Akemi Akagami nasceram sob o peso de séculos de rivalidade, e sob os olhares de famílias que carregavam ódios antigos uma pela outra.

Ódios que jamais seriam esquecidos.

Ambos nasceram sob o peso de um poder que nunca pediram.

Nasceram sob o peso de serem aqueles que deveriam unir suas famílias.

Os futuros herdeiros de seus clãs.

Cujo o poder sempre os definiria, e não quem eles eram como pessoa.

E, ainda assim, naquele momento breve e frágil, enquanto as crianças choravam pela primeira vez juntas, o mundo pareceu mudar de eixo, equilibrando seu peso nas duas metades, parecendo segurar o fôlego, como se soubesse que algo grandioso acabara de começar.

|𓈒⋆༉ 𓂂𖤐|01. Prólogo oficialmente postado. O que acharam? Gostaram?

|𓈒⋆༉ 𓂂𖤐|02. Sim, Akemi e Satoru nasceram no mesmo dia, nas mesma hora, no mesmo minuto. algo de especial nisso, com eles nascendo juntos. Com eles equilibrando o peso do mundo nos ombros. Eu amo eles e a dinâmica deles. Além da forma que eles vão amadurecer ao decorrer da história. Espero que vocês tenham gostado do Prólogo.

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