Capítulo 9: Com um vampiro é mais legal
Este capítulo tem menção de sexo e é recomendado para maiores de 18 anos
— Você comeu?
Minho olhou o outro confuso com a pergunta, percebendo que as bochechas dele pareciam ficarem cada vez mais vermelhas.
— Não. — Respondeu entediado. — Yeji me proibiu de beber o sangue das pessoas daqui e também não posso sair sozinho, então estou definhando aos poucos.
O lobo pigarreou, tocando com uma das mãos a coxa coberta do vampiro começando a brincar com o tecido da calça vitoriana do Lee.
— Você quer me chupar? — Perguntou constrangido, vendo os olhos do vampiro brilharem e um sorriso enorme se ascender no rosto dele.
— Ah, claro!
Minho deslizou o corpo para trás deixando o outro confuso, mas quando Jisung o viu fazer menção de afastar suas roupas e se inclinar sobre seu colo o parou rapidamente.
— Não! Eu não quis dizer a-assim! — Falou desesperado, ficando ainda mais envergonhado. — Me referia ao meu sangue.
— Aqui também tem veias e corre sangue. — O Lee retrucou.
— Porra, Minho! — Riu nervoso, totalmente constrangido. — Te ofereço o pescoço ou o pulso, nada mais.
O vampiro desistiu de tentar e apenas suspirou decepcionado, escorregando o corpo para frente novamente com o intuito de se aproximar mais do outro, ouvindo um gemido baixo.
Jisung pigarreou e então desviou o olhar percebendo a expressão desconfiada do vampiro, começando a ficar cada vez mais nervoso.
— Já que não posso lá, ficarei com o pescoço. — Avisou, encarando a pele limpinha do lobo. Ele não tinha uma mancha ou cicatriz sequer, achava aquilo incrível.
O lobo concordou, sentindo as presas afiadas perfurarem sua pele a rasgando com um pouco de força. Diferente da primeira vez, Minho havia sido mais bruto com a mordida e sugava com um pouco de força o sangue do Han que estava sentindo uma dor incomoda.
Apesar de estar doendo a sensação não era tão ruim, principalmente quando sentiu a ponta da língua do Lee pressionar sua pele.
— A-Acho melhor parar. — Jisung murmurou sentindo cãibra em uma das mãos, estava começando a se sentir fraco.
Minho não respondeu ou se afastou, apenas apertou um pouco mais forte os dentes na pele do Han, rasgando ainda mais a derme.
Quando o vampiro se afastou o corpo do lobo caiu no colchão enquanto a respiração estava um pouco falha, encarando o Lee que ainda estava em cima de seu quadril limpando a boca com os dedos antes de chupa-los mantendo o contato visual.
— Eu já falei que seu sangue é muito gostoso?
Com lentidão o lobo negou, arqueando levemente a coluna quando o corpo magro se moveu em cima do seu, mordendo os próprios lábios.
O quão doente ele era pra ficar excitado com a sensação das presas do Lee em seu pescoço e a língua pressionando sua pele? Se sentia mal somente em lembrar.
— Você disse que perdeu a virgindade com um outro lobo, não foi? — O questionamento repentino trouxe de volta o Han para o presente.
— Sim, mas o que isso tem a ver?
Minho o olhou com um sorriso convencido, movendo levemente o corpo com o intuito de provocar o lobo.
— Vou te mostrar que com um vampiro é mais legal.
■■
Se um dia Jisung parasse para pensar que se envolveria profundamente com um vampiro, automaticamente se repreenderia falando que seria impossível. Não que ele odiasse os seres noturnos, mas nunca imaginou que sentiria atração por um morto-vivo.
Mas vendo sua situação atual com o Lee percebeu que era sim possível.
A cama bagunçada, roupas jogadas pelo chão como um dos lençóis e as unhas curtas cravadas em suas costas que já estavam vermelhas apenas o fazia ter consciência do que estava acontecendo naquele quarto.
Minho estava embaixo do seu corpo com as costas coladas ao colchão e as pernas abertas, gemendo seu nome como se cantasse uma música de tão melodiosa que a voz soava aos seus ouvidos.
Enquanto o lobo tentava se concentrar em ir o mais rápido que conseguia somente para ver o vampiro arquejar embaixo de seu corpo suado e as unhas dele o marcarem ainda mais. Aquilo era prazeroso.
— Merda... — Minho gemeu o xingamento quando os olhos se fixaram nos lábios vermelhos em sua frente, percebendo que era a melhor visão que já havia visto em todos os seus anos de vida.
Completamente cego pelo prazer e inebriado com todas aquelas sensações, Jisung acabou se empolgando um pouco e cravou as garras nas nádegas pálidas do Lee que gemeu satisfeito, sentindo o lobo diminuir o ritmo que se movimentava antes de parar e ofegar baixo.
Minho aproximou com um pouco de dificuldade os rostos colando as bocas, beijando em um ato desesperado o lobo como se a qualquer momento ele fosse fugir de suas mãos. O acastanhado virou os corpos rolando sobre o colchão, sentindo o vampiro se encaixar em cima de seu quadril e se mover devagar.
As mãos do vampiro se apoiaram na cabeceira enquanto se movia rápido em cima do acastanhado, sentindo o pau dele o invadir cada vez mais fundo conforme quicava. Os gemidos do lobo chegavam até seus ouvidos de maneira nítida, incentivando-o a sentar cada vez mais forte.
Quando o Han se sentou na cama sentiu o tronco ser abraçado enquanto o outro continuava se movendo, ouvindo os murmúrios dele próximo de seu ouvido. As mãos do lobo acariciaram a pele lisa, apertando a carne com posse enquanto a puxava tentando colar ainda mais seus corpos em um ato desesperado de prazer.
— Jisunggie... — O arfar arrastado soou junto a voz fraca do Lee. — Me morde!
O lobo sentiu receio em morder o outro já que cresceu ouvindo que a mordida de um lobisomem é capaz de matar um vampiro, mas quando o Lee tornou a pedir como se fosse uma grande súplica ele aproximou a boca vermelha do ombro nu e o mordeu com força.
Minho gemeu um pouco mais alto, mordendo o pescoço do acastanhado que sentiu o corpo inteiro se perder em uma sensação de êxtase, gemendo abafado quando o Lee tremeu em cima de si tendo alguns espasmos contínuos. Afastaram as bocas sujas de sangue da pele um do outro e se encararam, juntando novamente os lábios em um novo beijo.
Um estalo alto soou seguido de um pequeno baque, assustando um pouco o lobo quando a cama quebrou e afundou no chão. Minho riu da reação do outro, parando aos poucos somente para rebolar devagar e voltar ao ritmo anterior.
A boca do vampiro novamente alcançou o pescoço do lobo, mas ele não o mordeu. Minho beijou o local e o chupou com um pouco de força, gemendo satisfeito ao sentir algo quente o preencher antes do corpo de Jisung relaxar completamente por causa do orgasmo recente.
Se afastou e então sorriu convencido, parando de se mover aos poucos.
■■
Estavam deitados lado a lado em um silêncio confortável enquanto encaravam o teto cinza, totalmente satisfeitos.
Jisung mal conseguia mover o corpo de tão cansado que estava, tentando ignorar o caos que o quarto estava. Por terem quebrado a cama durante a primeira vez, precisaram improvisar alguns lugares nas outras vezes bagunçado ainda mais o quarto do lobo. Entretanto, agora os dois estavam satisfeitos.
— E então? — Minho questionou após um tempo, apesar do silêncio confortável ele não gostava de ficar sem ouvir a voz do outro por muito tempo.
— O que?
— Como se sente? — Questionou, virando a cabeça para o outro notando que ele havia virado o corpo para si.
— Cansado, mas satisfeito. — Jisung murmurou, encarando o tronco nu do vampiro que ainda possuía as marcas e mordidas dele. — Você se cura muito devagar...
— Estou sem energia 'pra nada, você acabou comigo. — Riu fraco e então fechou os olhos.
— E você com minha cama.
O vampiro se limitou a sorrir, sentindo o corpo quente se colar ao dele em um abraço, murmurando um xingamento quando a mão do Han apertou sua bunda.
— Você vai embora?
— Eu não sei. — O Lee respondeu sincero, suspirando. — Não sou bem aceito aqui e não me sinto a vontade, sem contar que essa guerra não é minha. — Resmungou. — Mas...
— Mas?
— Mas tem um lobo idiota e teimoso que discorda totalmente de mim e pretende ir até o final com essa luta. — Encarou o acastanhado. — E eu não quero me afastar dele.
— Eu irei com você, Minho. — Jisung falou sincero, suspirando. — Mas onde quer que a gente vá esses monstros irão existir, somos mais forte juntos dos outros.
O Lee não ousou responder, apenas enfiou o rosto no peito do acastanhado enquanto acompanhava de maneira atenta os batimentos cardíacos estáveis do lobo.
— Vamos acabar logo com isso e então depois eu sigo você.
— Eu gosto da sua ingenuidade, Jisung.
O lobo não entendeu aquilo e quis o questionar, mas sentiu medo da resposta.
E em cima daquela cama quebrada, com os corpos colados sendo cobertos por um lençol fino o lobo se permitiu descansar, deixando os questionamentos para quando acordasse.
——
Atualizei tarde mas teve um mini smut então vocês devem perdoar o pequeno atraso, né? kkkkkk Kisses.
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