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Capítulo 8: Conexão

Desde que voltaram para a base onde se refugiavam que Minho não via o lobo. Inicialmente pensou que estava sendo evitado, mas ouviu por cima outras pessoas falando que ele havia saído sozinho alguns dias atrás.

O vampiro se sentia entediado já que não tinha nada para fazer e estava cercado por pessoas desinteressantes, aguentando calado os olhares julgativos dos outros. Tinha a consciência que apesar de estar liberto da prisão todos tinham medo dele e o queriam longe, tanto que a maldita fada criou um quarto isolado para o Lee.

Enquanto isso Jisung estava em grande lamuria nos últimos dias. Yeji havia entendido que nenhum deles tinham culpa pela morte dos humanos e que era algo que ninguém conseguia controlar, mas ainda assim o lobo continuava se culpando.

Preferiu sair novamente porque estava se sentindo sufocado com aquelas pessoas, sentia receio dos outros o culparem da mesma maneira que estava se culpando - apesar de tudo estar apenas em sua cabeça.

Voltou até onde os inimigos estavam e de maneira imprudente resolveu se meter em uma briga, levando um dia inteiro para derrotar os poucos monstros que ainda permaneciam naquele lugar e depois levou outro dia para conseguir arrastar os cadáveres até a base com o intuito de proporcionar um enterro digno para aquelas pessoas.

Yeji não questionou o lobo, apenas se sentia tocada pela tristeza perceptível nos olhos dele com aquele acontecido. Independente de quantos anos passassem e quantas vidas aquela pobre alma teria, ele sempre seria bondoso em todas elas.

■■

Quando o vampiro desceu para o salão a fim de se distrair no meio dos outros na tentativa de acabar com o tédio paralisou, encarando o lobo que estava do outro lado do piso bebendo algo enquanto conversava distraído com outra pessoa.

Minho se sentia feliz em rever o lobo depois de tantos dias, chegou até mesmo a sentir a falta dele sem conseguir parar de pensar em Jisung, mas perceber que mesmo após voltar ele não o procurou irritou um pouco o vampiro.

Com passos curtos se aproximou, encarando o rosto do acastanhado que após alguns segundos notou a aproximação e o observou se aproximar. Jisung sequer continuava ouvindo o que a garota ao seu lado falava, sua atenção estava presa no vampiro como se estivesse enfeitiçado.

— Você demorou. — Foi a primeira coisa que Minho falou ao se aproximar, parando na frente do lobo. — Por que demorou?

— Estive ocupado.

Minho semicerrou os olhos, desviando o olhar parar a humana que estava ao lado de Jisung com as bochechas avermelhadas.

— Não tenho nada a ver com isso. — Ela rapidamente falou como se lesse os pensamentos do Lee. — Somos amigos e-

O vampiro riu fraco completamente confuso com aquela explicação, não entendia porque de repente ela havia começado a se explicar somente porque ele a olhou. Sequer pensou naquela possibilidade, afinal ela não fazia o tipo de Jisung e ele sabia disso.

— Meu deus vocês exalam tesão acumulado. — A mulher resmungou constrangida sentindo que estava sendo uma intrusa ali. — Vou deixar vocês tranquilos.

Observaram a mulher se afastar e correr para perto da namorada, voltando a trocar um rápido olhar logo depois enquanto riam fraco com o acontecido.

Minho se aproximou um pouco mais, tocando o ombro do lobo que estava com os olhos presos no rosto pálido.

— Faz muito tempo que voltou?

— Praticamente acabei de chegar. — Jisung respondeu, bebendo o rum sem desviar os olhos do Lee. — O que tem feito?

— Além de me lamentar pelos cantos pensando em você e sentindo sua falta? Nada.

Jisung riu com humor ao ouvir aquilo, sem conseguir acreditar naquela declaração.

— O que? Acha que é mentira? — O Lee questionou ofendido.

— Não conseguiu achar outro brinquedo durante esses dias? Que dó.

— Não tem ninguém nesse inferno que me interessa além de você, Jisung. — Falou sério. — E se não fosse por você eu já estaria bem longe daqui.

Os olhos castanhos escuros adquiriram um brilho diferente, descendo o olhar para a boca bonita do vampiro, subindo novamente o olhar para os olhos vermelhos que estavam atentos a cada reação do lobo.

Minho se aproximou com o intuito de beijar o outro, mas Jisung o parou tendo a consciência de onde estavam. Apesar de querer muito beijar o vampiro, ele sabia que aquela simples ação poderia fazer um alvoroço no lugar e o virar de pernas para o ar.

— O que? — Minho murmurou confuso, olhando ao redor e percebendo que algumas pessoas prestavam atenção neles dois.

— Desculpa. — Cochichou. — Não posso fazer isso aqui, tem alguém que se importaria e não gosto de machucar as pessoas.

Minho o encarou e então desviou o olhar visivelmente decepcionado, mas entendia o acastanhado.

— Me siga.

Jisung falou baixo e então virou o resto da bebida, largando o copo em uma pilastra e se afastando apressado. O vampiro observou confuso o acastanhado que já estava longe de si, disfarçando antes de seguir o mesmo caminho dele.

Subiu algumas escadas e atravessou um corredor enorme, confuso ao notar que o lobo havia sumido. Continuou avançando sem saber para onde ir, tendo o corpo puxado para dentro de um dos cômodos antes da porta ser trancada com pressa.

Minho gargalhou achando graça da situação, sentindo os braços do lobo o apertarem no abraço e a respiração pesada do Han soar próxima a seu rosto.

— Eu também senti sua falta. — Sussurrou, pressionando o corpo do Lee contra a madeira da porta com um pouco de força. — E sinceramente não aguento mais esses sentimentos.

— Q-Quais?

— Realmente o desejo e me sinto atraído por você, mas parece haver algo mais forte que cresce desde o dia em que você me beijou naquela caverna. — Admitiu, beijando o canto da boca do Lee. — Você me enfeitiçou?

Minho riu ao ser questionado, negando rapidamente antes de segurar o rosto bochechudo e aproximar seus lábios.

— Eu me sinto da mesma forma, Jisung.

Finalmente as bocas se uniram em um beijo fazendo com que ambos emitissem um som abafado, totalmente satisfeitos em sentir os lábios macios unidos depois de tantos dias. Com certa força o lobo suspendeu o corpo do vampiro,  sentindo as pernas do Lee se fecharem ao redor de sua cintura enquanto o pressionava levemente contra a porta.

Minho ofegou surpreso quando a língua do acastanhado se enrolou a sua, tentando acompanhar o lobo no beijo que havia se tornado intenso em um piscar de olhos. Pela primeira vez na vida – ou quase isso – se sentiu como uma presa.

— Você disse que alguém se importaria de ver isso... — O vampiro falou baixo após romper o beijo. — Quem seria?

— Isso importa?

A voz de Jisung estava mais grave que o normal e sua respiração pesada, ele parecia se esforçar para manter a consciência e não se precipitar em suas ações. Minho o olhou nos olhos, arqueando as sobrancelhas. 

— Claro que sim. — Respondeu em um tom incrédulo.  — Eu lhe contei o meu passado e gostaria de saber o seu.

— Não é tão passado assim. — Jisung resmungou e aos poucos largou o Lee, colocando-o no chão novamente.

— Claro que é, afinal agora você está comigo e eu não sou do tipo que divide.  — O vampiro retrucou.

Vendo a pequena irritação do outro Jisung riu fraco, acompanhando os passos do vampiro pelo quarto até a cama antes dele se sentar no colchão macio e agarrar seu travesseiro de penas.

O lobo se aproximou e então se sentou na frente do Lee com os pés para fora da cama, virando o corpo na direção em que o outro estava somente para o encarar.

— Vamos com calma. — Começou, encarando o Lee. — Desde quando estamos juntos?

— Desde o dia em que nos conhecemos.  — Minho respondeu simplista.

— Nem rolou nada. — O lobo retrucou incrédulo,  aquele cara não batia bem da cabeça. 

— Eu sei que não, mas quando bati meus olhos em você já sabia que seria meu. — Sorriu fechado, totalmente convencido. — Acha que sou legal com todo mundo como fui com você? Sou legal apenas com quem me interesso.

— Você é louco. — Jisung riu, vendo o Lee dar de ombros. — E o que significa estar junto para você? Se não me falha a memória você se referiu a mim como seu "brinquedinho" duas vezes!

— Apesar de usar essas palavras nunca o vi como um. — Minho respondeu sincero. — Eu apenas não sei me expressar... Mas então, quem é o cara?

— E como sabe que é um cara?

— Meu querido eu tenho três mil quinhentos e vinte anos, acha que vivi pouco? — A pergunta soou retórica, apesar do lobo ficar notoriamente surpreso com a idade alheia.

— É um lobo que conheço... Eu o encontrei algumas vezes antes do mundo virar do avesso, mas nos aproximamos quando nos reencontramos aqui. — Jisung falou calmo,  sem coragem de olhar o Lee nos olhos. — Ficamos uma vez porque eu estava com medo de morrer... virgem. — Murmurou a última palavra. — Mas no final das contas eu não morri, ele se apaixonou e desde então venho fugindo dele porque não sinto o mesmo.

— Se você não sente por que não fala?

— Eu já falei. — Suspirou cansado. — Ele acredita que com o tempo eu vou começar a gostar dele ou algo do tipo. — Riu sem ânimo.

— É uma pena. — Minho falou de repente,  jogando o travesseiro pro lado antes de arrastar o corpo até o lobo e subir em cima dele. — Ele não tinha chance antes, agora muito menos.

Jisung arqueou as sobrancelhas e riu abertamente,  tocando a lombar do vampiro com uma mão enquanto encarava o rosto bonito do moreno, desviando rapidamente o olhar para a boca carnuda antes de voltar a olhar os olhos vermelhos.

— Você é muito convencido. — Retrucou com humor.  — O que te faz pensar isso?  Acha que gosto de você ou algo do tipo?

— Não acho, eu sei! — Minho afirmou,  passando as mãos nos ombros largos antes de deslizar para as costas do lobo. — Lobos só tem um único amor na vida.

— Vampiros também. 

O moreno esticou os lábios em um sorriso pequeno,  abraçando o acastanhado que permaneceu parado o puxando para perto com um único braço.

— Eu realmente senti sua falta. — Sussurrou, afastando levemente os corpos para o olhar. — E eu estou me referindo a você, Jisung. Eu gosto de você e da nossa conexão. 

— Eu odeio admitir,  mas eu também gosto. — O acastanhado falou baixo, sentindo as bochechas ficarem rubras. — É estranho porque faz pouco tempo, mas parece que te conheço há anos.

Minho se contentou em sorrir com aquilo,  beijando o rosto do lobo antes de o olhar com serenidade. Ele não falaria nada ao outro até mesmo porque não queria o deixar confuso, mas de fato se conheciam há anos. Nunca imaginou que além da liberdade teria seu amor novamente.

Jisung poderia não saber, mas estavam destinados já que as almas estavam conectadas e dessa vez o vampiro faria de tudo para que ficassem juntos.

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