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Capítulo 13: Eu gosto de você

O cheiro de carne preencheu as narinas do lobo que acabara de acordar,  olhando um tanto que atordoado o quarto escuro. Bocejou e se sentou na cama, notando que estava sozinho ali.

Coçou os olhos um tanto que confuso, levantando e indo até a enorme cortina que escondia a janela,  afastando-a com os dedos antes da claridade do dia o cegar momentaneamente.

Foi até o banheiro fazer sua higiene,  saindo do cômodo e descendo as escadas minutos depois.  Seguiu o cheiro da carne e então chegou na cozinha,  vendo o vampiro ir de um lado para o outro totalmente concentrado no que fazia.

A imagem de Minho preocupado em cozinhar algo para si seria fofa, mas não conseguiu ficar contente com aquela atitude.  Jisung apenas permaneceu no mesmo lugar com os olhos fixos no corpo morto da mulher em cima do balcão,  sentindo o estômago embrulhar ao notar que a barriga estava aberta assim como uma parte da coxa. 

— Ah, oi!

Minho falou ao finalmente o notar,  sorrindo antes de se aproximar com o intuito de beijar o acastanhado que com lentidão se afastou, fazendo o vampiro parar de abrupto ao perceber a recusa do beijo.

Os olhos do lobo se fixaram na boca suja de sangue, desviando logo depois para o pescoço da moça que estava morta no balcão. 

— Eu saí para caçar e a encontrei,  então pensei em fazer uma surpresa pra você... — O Lee murmurou,  segurando a cintura do lobo e se aproximando aos poucos.  — Você não gostou?

— Claro que não,  Minho.

O vampiro apertou os olhos enquanto encarava o homem em sua frente,  ficando chateado com a reação exagerada do lobo e o tom rude que a resposta soou.

Jisung se afastou enquanto negava com a cabeça,  saindo da cozinha como se estivesse fugindo da situação. Sentia que se continuasse lá iria vomitar de tanta náusea que estava sentindo.

— Qual o seu problema? Eu me esforcei em caçar alguém que valesse a pena para nós dois e é assim que você me agradece?! — Minho o seguiu inconformado. 

— E você quer que eu te agradeça como? Você matou uma pessoa! — Jisung respondeu nervoso,  virando o corpo para o Lee.  — Uma pessoa inocente!

— É o que fazemos,  Jisung.  — Retrucou.  — Sinto muito em lhe informar,  mas é da minha natureza caçar e matar humanos. 

— Você sobreviveria muito bem com sangue de animal. 

— Eu não gosto. — Falou ríspido, sem esconder a irritação que aquela discussão idiota estava o causando.  — O gosto é horrível e a caça é menos divertida. 

Jisung o olhou sério antes de rir incrédulo,  esfregando as mãos no rosto em um ato nervoso.  Não acreditava que estava ouvindo isso, ou melhor,  não acreditava que tinha esquecido completamente quem Lee Minho era e nunca deixaria de ser.

— Aparentemente estive errado em defender você,  não é? — Murmurou chateado.  — Você seria capaz de matar alguém em uma fugida noturna, fui muito idiota em quase morrer por você. 

Não havia se dado conta do peso das próprias palavras antes de falar,  conseguindo ver a mudança de expressão do moreno para uma decepcionada antes dele o dar as costas e voar para longe após se transformar em morcego. 

Suspirou cansado,  sentindo um aperto incômodo no peito e uma súbita vontade de chorar.  Talvez ele não fosse tão diferente do vampiro.

■■

Depois de algumas horas esperando o Lee descer para que conversassem e ele se desculpasse, Jisung percebeu que aquilo não aconteceria.  Aguardou no mesmo lugar que o viu pela última vez tentando controlar a própria ansiedade em ir até ele, mas apenas se frustrou. 

Decidido em acabar com aquela angústia que sentia em seu peito levantou e subiu as escadas devagar,  parando na frente da porta antes de respirar fundo e a abrir, adentrando o quarto.

Pôde enxergar o vampiro sentado na cama com as pernas encolhidas e o edredom o cobrindo completamente,  deixando apenas o rosto a mostra. Ele estava com o olhar baixo, visivelmente triste, fazendo com que o lobo se sentisse ainda pior.

— Minho... — Sussurrou, avançando com cuidado até onde o outro estava.

Apesar da sua aproximação não houve nenhuma reação do Lee, ele continuou da mesma forma e sequer o olhou. Um tanto que acanhado Jisung tocou o rosto pálido do moreno, sentindo não apenas a frieza costumeira, mas também resquícios de água.

— Você estava chorando? Me desculpa...

O pedido soou como uma grande súplica, sentindo o peito se apertar ainda mais quando os olhos vermelhos se fixaram em seu rosto com a mesma expressão decepcionada de mais cedo.

— Pode me bater ou me xingar se isso fizer com que se sinta melhor, fui muito idiota e me arrependo amargamente do que falei mais cedo. — Jisung admitiu de maneira cautelosa, não queria assustar ou chatear ainda mais o outro.

— Jisung,  acho que você deveria ir embora. 

— É o que você quer? Se for o que quer e isso te deixar feliz eu vou...

— Não é o que quero, mas não acho que você vai me entender e gostar de mim do jeito que sou. — Minho retrucou com a voz um pouco baixa. — Sim, eu sou esse monstro que contam por aí e não é porque eu o trato diferente que eu seja tão humano quanto você é.

— Minho...

— Eu não tenho o intuito de lutar por esse mundo como Yeji ou os outros, pouco me importo com toda essa idiotice. — Conforme falava a voz soava um pouco mais alta. — Não tenho inimigos, muito menos aliados.

— Eu entendo. 

— Entende mesmo? — Riu irônico. — Você acha errado as minhas ações e a maneira que me alimento, realmente imaginei que não se importaria e me entenderia porque alguns lobisomens praticam o mesmo. — Admitiu. — Até Kisu que era humano me entendia, mas você...

— Eu não sou ele, Minho! — Interrompeu o vampiro, sentindo-se nervoso com a comparação. — Odeio quando você fica me comparando com seu ex noivo. Ele morreu há anos atrás, não consegue superar isso?!

— Eu não falei que você é ele, eu-

— Talvez seja decepcionante para você ter se envolvido comigo com a esperança de que sou igual a ele, mas eu não sou! — Insistiu, sequer tentava esconder o quão magoado aquele assunto o deixava. — Sei que você gosta dele, mas acho que você não deveria brincar assim com os sentimentos de alguém.

O vampiro encarou o acastanhado sem reação,  percebendo a dificuldade dele em respirar e as palpitações aumentarem gradativamente.

— Eu sei que você não é ele, gosto de você.  — Respondeu com cautela. — É tão ruim assim de alguma forma você me lembrar ele?

— E você ainda pergunta? — Riu desanimado, virando o rosto. — Da a impressão que você se envolveu comigo não por eu ser quem sou, mas porque eu o lembro alguém que um dia você amou.

— Jisung...

Apesar de querer encerrar aquele assunto e o abraçar, Minho se manteve no mesmo lugar dividido sobre o que poderia fazer.

— Foi ingenuidade minha achar que daríamos certo, não foi? — Questionou com o olhar baixo. — Acho melhor eu ir.

— Não! Não foi ingenuidade sua, daremos certo! — O Lee retrucou rápido,  aproximando um pouco o corpo do outro, sem toca-lo. — Precisamos apenas aprender a respeitar nossas diferenças, temos pensamentos diferentes e isso que causou toda essa discussão.

— Eu não sei,  Minho.

— Você quer ir? — O vampiro questionou baixo, olhando nos olhos castanhos do outro.  — Não pretendo o prender a mim.

Jisung ponderou sobre aquilo, ouvindo o ecoar da pergunta em sua cabeça.  Ele não queria ir, mas não sabia se dariam certo. As diferenças é um grande empecilho,  eles não combinavam nadinha por serem opostos.

O vampiro não escondia o ódio que tinha pelas outras pessoas, principalmente referente aos humanos. Diferente dele que preferia a paz e prezava por todas as vidas, independente de suas raças ou cores. 

Minho era sedento de sangue e sequer pensava duas vezes antes de matar alguém,  pelo contrário, sentia prazer em fazer aquilo.  Diferente dele que não gostava nem um pouco da sensação que sentia sempre que matava alguém e fazia apenas quando não tinha outra escolha.

— Você acha que consegue lidar comigo? — Questionou,  encarando o Lee. — Penso totalmente diferente de você e nunca vamos concordar sobre esses assuntos de caça, mortes, essas coisas.

— Acho que sim. — Minho respondeu.  — E você consegue lidar comigo? Precisa entender que eu gosto de ser o monstro que dizem por aí, não quero ser visto como o mocinho. 

— Isso é preocupante...

— Vai começar?

Jisung riu fraco e então negou, suspirando antes de tocar o pé frio do Lee.

— Me desculpa por hoje mais cedo, estava de cabeça quente e falei o que não devia. — Falou baixo próximo o rosto do moreno, beijando o canto da boca do Lee. — Eu confio em você, querido.

— Tudo bem. — Minho respondeu,  sorrindo minimamente. — Também peço desculpas pelo que fiz, acho que a intenção foi boa, mas eu deveria ter lhe perguntado antes...

Jisung riu e concordou,  beijando o moreno  com um selar demorado antes de se afastar e o olhar.

— Prefere carne de animal? Posso sacrificar meu gosto refinado por você.

— Isso sim é prova de amor. — Os dois riram fraco com o comentário do lobo. — Na verdade eu odeio carne. Prefiro comer frutas, vegetais, massa...

Minho quis rir ao ouvir aquilo,  mas apenas reprimiu o riso pressionando os próprios lábios um sobre o outro enquanto olhava o acastanhado.  Jisung riu fraco ao perceber, mas apenas beijo a bochecha do Lee.

— Farei então alguns bolinhos pra você. — Murmurou,  abraçando o pescoço do outro. — viu só? Conversamos e já estamos nos entendendo.

— Ainda bem.  — Jisung respondeu com um sorriso radiante, fazendo o Lee sorrir também.

— Eu enxergo você, Jisung.  — Murmurou enquanto o olhava nos olhos. — Não me envolvi com você por nenhum outro motivo e sim porque gosto de você e da sua personalidade,  seus olhos são bonitos, você é atraente e cheira muito bem. — Beijou a bochecha do acastanhado. — Não se sinta menos amado pelo que te contei sobre o meu passado, Kisu está morto e infelizmente não pude aproveitar muita coisa ao lado dele, mas sei que aproveitarei ao seu e seremos felizes juntos.

O lobo não conseguiu disfarçar o quão feliz ficou ao ouvir aquilo,  sentindo o coração se preencher de amor enquanto um rubor envergonhado ardia suas bochechas.  Não demorou tanto para que Jisung juntasse novamente seus lábios,  iniciando um beijo caloroso.

Não precisaria dizer mais nada para que o vampiro soubesse que ele estava feliz, arrependido de seus erros e completamente apaixonado. Ele não precisava usar as palavras para aquilo, afinal aquele beijo já dizia tudo, recebendo a resposta na mesma sintonia.

——

Este capítulo é dedicado para a irmã de @LarissaAntonia0, desejo uma rápida recuperação para ela. Saiba que estou torcendo pela saúde e melhora dela, kisses ♥

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