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♰ 00. turbulence.

00. TURBULENCE:
uma infância turbulenta.

❇️

❛ O bem pode vir até mesmo
dos atos mais sombrios. ❜

     ⚓  ♰     .     ࣪  🪨 ♡‌  ㅤ۪ㅤ    ⏖     ꒪       𓉼   

SHELLS TOWN, SKRULL HOUSE

Turbulências. Acontecimentos constantemente comuns na vida de Kirstein desde pequena. Ela era uma sobrevivente no meio de todo caos que era a vida na sociedade capitalista que era Shells Town, uma cidade localizada na região da ilha Yotsuba, em East Blue. Capitão Morgan era o responsável por comandar a base marinha do local, e a morena não desejava menos do que sua cabeça decapitada em uma bandeja, ou até mesmo seu machado pendurado como troféu.

Morgan mão de machado era o nome dado ao assassino de seus pais, e Kirstein nunca se esqueceria da maneira como seus corpos caíram em sua frente quando tinha apenas sete anos. O ódio avassalador que sentiu pelo comandante da marinha só passou a crescer à medida em que os anos se passavam e ia criando consciência sobre o que aconteceu. Afinal, ela era uma criança e um acontecimento como aquele nada mais a deixou com um trauma de infância a ser descoberto. Ou melhor, ser vingado.

Desde então, a garota foi criada por sua única parente viva, sua avó, Florence, que foi poupada por Morgan para que a garota não ficasse completamente órfã. A avó cuidou de Kirstein como se fosse sua filha, e a morena sempre fez de tudo para agradá-la e ajudá-la sempre que precisava de algo, ainda mais agora que havia adoecido. A relação delas era única e Kirstein agradecia todos os dias por pelo menos poder ter alguém com ela numa sociedade tão cruel como a que vivem.

Mas algo que ela não conseguia impedir era que o acontecimento daquela noite viesse a tona todas as vezes durante o sono. A espadachim se lembrava de todos os detalhes da maneira brutal a qual seus pais foram assassinados a sangue frio na noite de uma sexta-feira.

A noite era gélida e sombria, o vento cortante uivava entre as árvores do jardim, criando um arrepio constante na espinha. A lua cheia mal conseguia penetrar através das densas nuvens que pairavam no céu, lançando uma luz fraca e fantasmagórica sobre a casa da família.

Na sala de estar, Amelie e Kai Skrull estavam trancados em um conforto silencioso e mortal. A lareira crepitava um calor reconfortante ao frio espesso lá fora, lançando sombras dançantes nas paredes, enquanto os dois aproveitavam a companhia um do outro e liam seus respectivos livros habitados em seu colo.

A filha primogênita do casal estava sentada perto da lareira enrolada de sua manta favorita e seu urso de pelúcia. Kirstein amava pintar desde que se conhece por gente, o lápis de cor segurado em sua mão deslizava pelo papel como se fosse um pincel a ser pincelado em uma tela. O desenho de uma espada se formava aos poucos e a morena sorriu satisfeita com seu trabalho, mostrando aos seus pais em seguida que sorriram em sua direção.

O clima reconfortante que habitava a sala da família Skrull se foi assim que o estrondo da porta preencheu toda a casa. A porta fora aberta de maneira brutal e a silhueta de um homem forte e alto foi possível localizar em seu batente diante da escuridão que cercava o lado de fora da casa.

O brilho frio do machado reluzia nas mãos do até então homem desconhecido, com um olhar determinado e impiedoso em seus olhos. A mãe, percebendo as reais vítimas do possível acontecimento a seguir, se sentiu encurralada ao se lembrar que não eram os únicos na sala, seu rosto pálido refletindo o medo que a consumia caso sua filha fosse ferida por algo que não havia feito. O pai encarou o homem na mesma intensidade, mas a preocupação com sua filha era seu principal pensamento.

Kirstein encarou aquela situação e não estava entendendo o que estava acontecendo. Ao passo dado do homem para dentro da casa, a garotinha conseguia ver agora que a silhueta do homem era ninguém menos que Morgan Mão de Machado, o comandante da filial da marinha. Ela se sentiu mais aliviada por ser alguém que eles conheciam, afinal, ele era o comandante e seu dever era proteger os cidadãos, não é?

Mas a garotinha percebeu que havia algo errado ao perceber que o semblante de seus pais não havia mudado com a aparição reveladora do comandante. Ela começou a sentir a tensão agonizante que corria pela sala e rapidamente sentiu sua respiração ficar presa em sua garganta.

─ Querida... ─ Amelie chamou a filha e Kirstein encarou a mãe, curiosa. ─ Suba para seu quarto e não saia de lá até que não escute nenhum barulho.

Confusão se instalou no rosto da menina.

─ Porque mamãe...

─ Apenas suba, querida.

Kirstein resolveu obedecer sua mãe meio relutante, passando pelos pais e dando um beijo de boa noite antes de subir pelas escadas rumo ao seu quarto. Antes de desaparecer pelos corredores, a garotinha se virou e encarou as orbes de Morgan que já estavam a encarando subir as escadas. Ela sentiu um frio na barriga e rapidamente desviou o olhar, correndo para seu quarto.

Fora da sala e agora em seu quarto, Kirstein estava escondida sob seu cobertor na cama, os olhos cheios de lágrimas. Seu coração batia rápido, enquanto ela segurava o urso de pelúcia com força. Ela tinha apenas sete anos, e a escuridão daquela noite terrível se infiltraria em sua memória pelo resto de sua vida.

Barulhos começaram a ser ouvidos no andar de baixo e a garotinha tremeu de medo, não conseguindo distinguir o que poderia estar acontecendo no andar de baixo. Gritos poderiam ser ouvidos de longe do lado de fora da casa pelos moradores mais próximos, mas ninguém se arriscaria em interromper o que estava acontecendo na casa dos Skrull.

Passos ecoaram pelas escadas em direção ao corredor dos quartos e Kirstein abraçou mais seu ursinho de pelúcia contra o peito. Ela sabia que não eram seus pais. A garotinha conseguia distinguir quem era pelos passos e seu modo de andar não era de nenhum de seus pais. Os passos pararam na frente da porta e na parte deixo podia ser visto a silhueta de seus pés. A maçaneta começou a girar tão devagar como o ponteiro de um relógio, e a menina deu um grito assustado quando a porta se abriu por completo, dando a visão de Morgan parado no batente da porta de seu quarto enquanto o machado em sua mão pingava um líquido vermelho no chão.

Kirstein rapidamente pegou uma faca que escondia por baixo de seu travesseiro em casos de emergência e apontou em direção do comandante. Soluços saiam de sua garganta e lágrimas desciam por seus olhos, mas o olhar determinado era fixo em seu rosto.

─ Vá embora! ─ o grito ecoou pelo quarto. ─ O que você fez com a mamãe e o papai?

Os olhos de Morgan encaravam as ações da criança com certo divertimento. A garota prestou mais atenção aos detalhes de seu rosto e se recobrou de seu queixo de metal que cobria até a parte da boca, aquele pedaço de metal, além de seu machado, lhe dava calafrios desde a primeira vez que o viu, e ele pareceu notar o certo medo da garota sobre seus pertences metálicos.

─ Você é uma garotinha corajosa, eu admito.

A voz grossa do comandante da marinha soou pelos ouvidos de Kirstein. Ele caminhou em direção da garota e se abaixou ao seu lado na cama, fazendo-a abraçar mais seu urso de pelúcia.

─ Mas ainda tem muito o que aprender sobre o mundo real. ─ ele suspirou, limpando o machado no cobertor da menina enquanto se levantava. ─ Você não merece pagar pelos erros dos seus pais.

O homem loiro, após momentos agonizantes de tensão, tomou uma decisão sombria. Ele abaixou o machado, poupando a vida da garota. Um olhar fugaz de piedade cruzou seus olhos antes de ele se afastar silenciosamente da sala, deixando para trás um rastro de mistério e destruição sobre a casa da família Skrull.

A menina, aliviada e aterrorizada ao mesmo tempo, ouviu os passos do assassino se distanciando, e um soluço silencioso escapou de seus lábios quando percebeu o que havia acontecido. As lágrimas rolavam silenciosamente por seu rosto enquanto ela segurava seu ursinho de pelúcia com força contra o peito.

Ela saiu de seu quarto as pressas e se deu de cara com a trilha do líquido vermelho que pingava do machado de Morgan pelo corredor indo em direção as escadas, a qual ela não perdeu tempo e desceu o mais disparada que podia.

A garota, tremendo de medo, assistiu impotente enquanto seus pais jaziam no chão, mortos. Seus rostos estavam pálidos e tranquilos, em contraste com a brutalidade do ato que acabara de testemunhar. Lágrimas escorriam por seus olhos enquanto ela se aproximava dos corpos, incapaz de compreender completamente a enormidade da tragédia.

Ela se ajoelhou ao lado de seus pais, segurando suas mãos frias e sem vida, enquanto soluçava em silêncio. Isso não poderia ser verdade, não poderia... pensava ela.

─ Não, por favor! Não me deixem sozinha! ─ Kirstein sacudiu os ombros de sua mãe, e em seguida os de seu pai, chorando. ─ Acordem, isso não tem graça!

E nada deles acordarem. O sangue só aumentava em volta de seus corpos e estava começando a sujar a garotinha também, que procurava se manter ao lado dos pais para acorda-los desse pesadelo.

─ Mãe! Pai! Por favor! Eu preciso de vocês, por favor.

A garota sentiu ser segurada pelos ombros e rapidamente olhou para trás. Sua avó estava ali e se encontrava da mesma maneira que ela, seus olhos se encontravam cheios de lágrimas e ela tentava ao máximo não olhar para os corpos no chão, puxando a garota consigo para longe.

Kirstein gritou, não querendo sair de perto dos pais.

─ Não! Nós temos que ajuda-los vovó!

Um soluço saiu entre os lábios da senhora.

─ Não tem como ajuda-los, minha querida. ─ a avó apertou mais os braços ao redor da neta, a puxado consigo para fora da casa que agora, carregava uma aura forte de sangue. ─ Não se pode salvar alguém que já está morto.

Ela sabia que seus pais tinham morrido, mas de alguma forma ela queria acreditar que ainda tinha uma chance de que ela ainda poderia salva-los de alguma forma. Mas já era tarde demais.

A noite fria testemunhou um assassinato brutal, mas também a sobrevivência de uma criança que foi deixada sozinha, encarregada de um fardo inimaginável. Ela teria que lidar com a dor e a perda enquanto tentava entender por que o assassino a havia poupado, deixando-a com a angustiante visão dos corpos de seus pais como única testemunha viva daquele acontecimento, cuja vida seria marcada para sempre por aquela noite sombria.

Mas o que Morgan Mão de Machado não esperava era que havia cavado sua própria cova, pois a Kirstein Skrull adulta transformaria sua vida num inferno. E isso era uma promessa.

publicado: dia 08 de outubro de 2023
contagem de palavras: +1700 mil

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♰ Esse capítulo foi feito para vocês conhecerem um pouco do passado da Kirstein quando ela era criança, espero que gostem. A garotinha da mídia no começo representa ela pequena, mas vocês estão livres para imaginar como quiserem.

♰ O primeiro capítulo já está em modo de produção, mas não há nenhuma data de confirmação para postagem. Sejam pacientes cmg :)

fingzers © wattpad, 23'

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