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Socos e Poder

- O que aconteceu Elli? – Leslie perguntou.

- Nada de mais, Casper queria me mostrar sua moto de corrida. Pena que eu não reajo muito bem a velocidade. – Falei dando um sorriso tranquilizador.

Leslie relaxou um pouco, mas ainda estava desconfiada, ela sempre sabia quando eu escondia algo. Ainda bem que ela era do tipo que não insistia.

- Elli você esta bem? – Perguntou Josh alterado segurando minhas mãos.

- Não foi nada Josh a Elli estava apenas experimentando esportes radicais. – Disse Leslie.

- Aii e como foi? – Perguntou Joenna.

- Chato, realmente uma droga! Odeio essas coisas espero nunca mais ter que passar por isso! – Falei.

Agora todos voltavam a rotina natural da escola, a multidão já se dispersava. Essa era a oportunidade minha de ter aquela palavrinha com o retardado do Juan.

- Vocês me dão licença? Só um minuto. – Falei.

- Onde você vai? – Perguntou Leslie.

- É rapidinho. – Eu disse virando as costas a eles e indo procurar o Juan.

Ele estava nos fundos da escola escorado no muro com seus amiguinhos, fumavam e bebiam, fala sério, imagina no final de semana o que deviam de fazer. Enquanto eu me aproximava deles Juan me devorava da cabeça aos pés. Minha ira aumentava em cada passo que eu dava, repassava mentalmente as aulas de defesa pessoal que eu havia cursado no ano passado.

Juan era um pouco maior que eu, mas era musculoso e era bronzeado mesmo morando em uma cidade em que o sol aparece de vez em quando.

- Posso ajudá-la hermosa? – Disse ele com um sorriso petulante no seus lábios. Eu ainda caminhava em sua direção.

- Pode sim. – Respondi friamente puxando meu punho para trás juntando toda minha força e o empurrei direto ao nariz dele.

Juan bateu-se contra a parede e caiu sentado no chão sangrando.

- Me faça o favor de nunca mais chegar perto de Mikelly novamente. – E então virei-me para ir embora.

- Belo soco chica, mas você irá se arrepender, escute o que eu digo. E a propósito diga a sua prima que quando eu precisar de uma égua para dar umas cavalgadas a procurarei. – Ele disse cuspindo o sangue e levantando-se furioso.

- O que você pensa que está dizendo? Você é mesmo um filha da p...

Me aproximei dele e ele segurou meus braços quando fui dar outro soco então chutei ele no meio das pernas.

- Espero que nunca mais use esse lixo que você tem aí.

Ele levantou-se do chão ignorando a dor e puxou meu braço com muita força, me ergueu pela blusa e fechou a mão. Eu o encarei apavorada, depois fechei meus olhos esperando pelo soco.

- Tire as mãos dela seu imbecil. – Ouvi a voz de Casper.

Juan me soltou no chão, Casper estava com a mandíbula trincada e com um brilho demoníaco nos olhos. Casper se aproximou de Juan muito rápido o segurou pela blusa e o ergueu no ar e então empurrou ele fortemente contra o muro.

Os amigos de Juan que zoavam até aquele momento se calaram e ficaram sérios, Juan estava sem folego.

- Pense duas vezes antes de querer encostar seus dedos podres em uma dama. – Casper falou furioso.

Ele passou seu braço por cima de meus ombros, eu abracei sua cintura e encarei Juan antes de irmos embora.

- O que você estava fazendo lá Elli? – Casper perguntou ainda bravo.

- Eu tinha que fazer isso! Por acaso você sabe o que ele fez com a Mikelly? Mentiu a ela e quando ela se entregou a ele, o idiota a dispensou como papel usado.

- Eu não sabia Elli, você podia ter me contado e eu ter dado um jeito nesse monte de lixo.

- Desculpe, não passou isso pela minha cabeça. Você esta bem?

- Não sei, ainda estou com muita vontade de arrancar a cabeça dele. – Casper parou de andar e se recostou na parede, só havia nós dois ali. Ele parecia estar com dificuldade em respirar. Quando abriu seus olhos estavam injetados de sangue, somente a pupila estava preta, ele ofegava, parecia um animal.

- Casper.

- Saia Elli.

- Não, você vai voltar lá e querer matar o Juan! – Falei tentando segurar o rosto dele.

- Me... DEIXA!! – Ele rugiu arregalando seus olhos, segurando meu pulso com força. – Não quero te machucar. – Ele soltou meu pulso de um jeito bruto.

Respirei fundo deixando meu horror em meu intimo, fiquei séria, me aproximei dele e segurei seu rosto entre minhas mãos e olhei no fundo dos olhos.

- Você não pode perder o controle, se eu sou a escolhida você terá de me obedecer de um jeito ou de outro!

O olhar dele era intimidante, mas eu não podia demonstrar medo com ele.

- Casper você tem que acreditar em si, se não puder faça por mim, pelo nosso amor. – Eu disse devagar fazendo tudo entrar na cabeça dele.

Eu estava tão concentrada que nem senti quando a adrenalina passou por meu corpo como uma corrente elétrica e então houve um estouro na minha cabeça, como se fosse muita carga elétrica.

- Você é um dos únicos vampiros que consegue ter autocontrole, sua capacidade é maior do que pensa. Não vá deixar que um mero mortal estrague tudo que construíste, não é? – Minha voz estava diferente, uma sobreposição aguda e distorcida, será eu mesmo? Eu não tinha tanto conhecimento de Casper para dizê-lo com tanta convicção. Flashes de imagens passavam por minha mente embaralhadamente, imagens do passado, do presente... e do futuro? Mas eu não entendia era muito rápido.

Casper estava surpreso e me olhava como se eu fosse seu superior. Seus olhos suavizaram até voltar ao azul, ele parou de tremer e me encarou com hesito.

Aquele poder todo que estava em mim era tão grotesco, errado, como um tumor. Meu corpo o rejeitava, meus olhos reviraram em minhas órbitas, eu não conseguia ouvir mais nada somente um zumbido, uma fisgada surgia em meu cérebro fazendo-me cair ajoelhada no chão e então novamente um estouro na minha cabeça e tudo clareou.

Eu arfava e minha visão estava trêmula. Casper me amparava em seus braços. Meu corpo estava todo dormente.

- Elli como você fez aquilo? – Ele perguntou com um fascínio nos olhos.

- E-Eu não sei, só aconteceu.

- Você me controlou, me intimidou, quase me curvei diante de você e seus olhos mudaram de cor! Estavam verde faiscante.

- Sério? Eu senti um estouro no meu cérebro e então tudo começou. Havia imagens na minha cabeça... De sua vida... Da minha... Passado, presente e futuro. Tudo embaralhado... Foi cansativo!

- Agora não há duvidas de que você seja a predestinada. Está começando Elli. Seus dons estão começando a desenvolver. Logo teremos que ir, Stephan tem estudado muito ele sabe como lidar com essas mudanças.

- Eu sempre senti coisas estranhas, mas não tão forte como dessa vez. Sempre sonhei com coisas estranhas também e... Oh meu Deus! – Falei escancarando a boca.

- O que foi Elli? – Perguntou Casper.

- No primeiro dia de aula eu senti que já o conhecia, e agora sei de onde. Eu ja sonhei com você. – Falei lembrando de um sonho que tive antes de sair de Los Angeles.

- Como era o sonho? – Perguntou Casper.

Então comecei a recordar dos detalhes.

- Os meus sonhos são imagens do futuro? – Perguntei nervosa.

- Talvez, você sonhou comigo primeiro e agora estou aqui.

- No sonho, você me mordia, parecia estar me matando. – Falei franzindo o cenho.

Casper se enrijeceu.

- Não, eu nunca faria isso. – Casper disse abruptamente.

- Eu sei, mas...

- Me escute Elli, eu nunca faria isso. Talvez seja só um sonho. – Ele me abraçou e beijou minha testa. – Eu nunca faria uma coisa dessas, eu te amo muito.

- Eu sei, mas a imagem é perturbadora.

- Sim eu te entendo.

Ficamos alguns segundos em silêncio.

- Elli não há duvidas que você é poderosa mas ainda não sabemos do que é capaz. Tentarei conversar com os outros para vermos o que faremos a respeito disso. Agora mais do que nunca a sua ida ao Alasca é uma prioridade. – Disse ele sério.

Ouvimos o sino da escola tocar avisando que a primeira aula iria começar.

- Vamos entrar agora. – Disse Casper.

Entramos na sala e nos sentamos no lugar de sempre.

- Prepare-se Josh vai lhe mandar um bilhete. – Sussurrou Casper a mim.

Dali 5 segundos Kim, a garota que sentava atrás de mim me passou um bilhete. O abri.

Onde você estava?

Escrevi:

No pátio conversando com Casper, desculpe por fazer vocês esperarem.

Aguardei e dali a pouco o bilhete já estava em minhas mãos.

Não, tudo bem. Mas podia ter avisado que ia demorar. Elli, sei que não é da minha conta, mas você está saindo com o Casper?

Olhei para Casper, ele fez que sim com a cabeça.

Sim, estou. Algo de errado?

Observei a expressão de Josh, sua expressão mudou na hora, ele cerrou os dentes enquanto escrevia. Olhei para Casper que até então ria com os pensamentos de Josh, mas naquele instante estava sério.

O que será que Josh estava pensando?

Nada de errado Elli, só não confio nele, ele olha pra você como se fosse seu bombom, cuidado, qualquer momento ele desembrulha-o e come.

Sim Josh, tomarei cuidado, mas esse assunto continua sendo meu particular e você não tem nada a ver com ele. Mas obrigada pelo conselho.

A sessão de bilhetes terminou junto com a aula de literatura.

- Você está bem? O que Josh estava pensando? – Perguntei a Casper.

- Nada, coisas desnecessárias. – Ele respondeu.

Josh estava passando por nós.

- A propósito Elli... – Casper puxou meu braço, segurou-me e encostou seus lábios nos meus. Olhei surpresa para ele. Ele sorriu. Depois prestei atenção em Josh ele saiu da sala tropeçando.

- Ele mereceu, você tinha que ver o que seu amiguinho estava pensando. – Casper falou se justificando.

- Nem quero saber. – Falei.

Casper me acompanhou até minha aula de biologia.

- Até depois. – Ele disse.

- Até. – Falei.

Estava fazendo um trabalho sobre vírus, faltava uns vinte minutos para acabar a aula, quando a secretaria da escola entrou na sala.

- Senhora Marbel, a Ellizabeth Glandier se encontra?

- Sim Alby.

Levantei-me e fui até a porta.

- Ellizabeth, poderia vir comigo? Seu primo quer falar com você. – Ela disse.

Meu primo? Que negócio é esse? Jonas estava no exército... Será que ele voltou? Sai do laboratório e perguntei.

- É o Jonas?

- Não, o Loken, ele falou que veio faz pouco tempo do Canadá... Ué, você não sabia? – Ela perguntou estranhando.

Não estava gostando nada dessa história... E quem é Loken? Mas que raios estava acontecendo?

Cheguei na secretaria e não acreditei no que vi. Cabelo loiro escuro, olhos verde mel, lábios cheios, fisico forte e definido, de regata cinza, calça camuflada e tênis largo... Kaleb estava ali na minha frente.

- Prima! Que saudade! Oi er... Alby, não é? Poderia nos deixar sozinhos para conversarmos. – Disse ele fazendo cena.

- Tudo bem, vou estar ali dentro... Tudo bem Ellizabeth? – Perguntou Alby.

- Hã... Estou, estou sim... Ééééé... Que fazia tempo que não o via. – Háhá oooh tempão.

Na verdade eu estava desesperada, helloo Kaleb era um lobisomem. Alby saiu nos deixando sozinhos.

- E ai Elli.

- Pois é, oi.

- Precisava falar com você por isso vim.

- Ok então pode começar. – Falei.

- Eu vim aqui para esclarecer suas dúvidas e te levar daqui, você corre perigo. – Ele disse sério do nada.

- Eu correr perigo? Você deve estar enganado Kaleb.

- Não Elli, tenho certeza que seus amiguinhos sanguessugas devem estar inventando alguma mentira a você, então eu irei lhe proteger deles.

- Hey, eu não preciso que você me proteja. E os Auduwen não são o que você pensa. – Falei com o tom desafiador.

- Ah não Elli? Eles são vampiros, matam humanos. Como você pode não sentir nojo disso. – Kaleb disse indignado.

- Kaleb me ouça, eles não tomam sangue humano, caçam animais. – Eu disse.

- Mentira! Quem lhe contou? – Ele perguntou.

- Eu sei que é verdade pois eu namoro com Casper. – Falei mais indignada ainda.

Kaleb ficou de boca aberta.

- E além disso eles tem me protegido muito bem ao contrario de sua matilha que quase me mataram do coração hoje pela manhã. – Falei me alterando.

- O que?! Nós estávamos tentando te resgatar pensamos que eles estavam com você sob alguma ameaça, vivíamos vigiando você e também queríamos saber o que eles queriam com você. – Kaleb dizia agitando as mãos.

- Kaleb estou tentando lhe dizer que Casper e sua família não me ameaçaram, a única razão pela qual estavam me procurando era por causa de uma profecia. – Eu disse concentrando-me para acalmar-me, se não Alby ouviria nossa discussão.

- Profecia? Que história é essa? – Ele perguntou cético.

- Segundo uma profecia antiga, haverá uma humana que libertará os seres sobrenaturais da maldição. Pelo o que acabei de saber eu sou essa humana, Casper só está me ajudando com tudo isso que está acontecendo.

Kaleb continuava desconfiado.

- Como posso acreditar em você? Como vou saber se você não está sendo influenciada por eles?

- Kaleb sei que faz pouco tempo que nos conhecemos, só preciso que confie em mim. Eu tenho mantido o segredo de vocês e não fiquei nem um pouco louca com tudo isso, então eu acho que já é algo.

- Digamos que eu confie e que acredito na profecia, teria como você me curar? – Ele perguntou.

- Sim.

Kaleb me olhou no fundo dos olhos.

- Precisamos conversar em outro lugar. Contarei ao meu chefe sobre isso e veremos se há como fazer uma reunião com seus morceguinhos. Agora preciso ir ok?

- Está bem. – Eu disse. – E obrigada.

- Pelo o que?

- Por confiar.

Kaleb abriu um sorriso sarcástico.

- E quem disse que eu confio? – Então virou e foi embora.

- Elizabeth está tudo bem? – Perguntou Alby voltando.

- Está sim. – Falei.

- Ouvi alterações...

- Ah não se preocupe, é que esse meu primo é um pouco cabeça dura, é normal nós discutirmos.

Naquela mesma manhã conversei com Casper e contei à ele toda conversa que tive com Kaleb. Casper achou arriscado o que fiz, mas disse que foi um ótimo começo pois eles nunca haviam conseguido conversar com os lobisomens. Ele me contou que a muito tempo havia uma rixa entre as duas raças, e Kaleb nunca gostou dele, pois Casper sempre "adivinhava" o modo de ataque dos lobos, onde os Auduwen ia eles seguiam.

Sinceramente, eu achava que Kaleb era do bem principalmente pelo fato dele se anojar dos Auduwen por tomarem sangue humano, o que já uma ótima coisa. Agora eu entendia todos os ataques aos animais na cidade. Mesmo tendo essa rixa Casper acha que Kaleb tem um bom coração. Ele fica preocupado comigo pois a raça de Kaleb é bem instável, eles são muito nervosos e podem atacar mesmo que não queiram, mas eu não consigo acreditar que Kaleb poderia me machucar, pelo menos não agora.

Casper me contou que hoje ele tinha me deixado com Leslie, porque precisava ajudar os outros a vasculhar a região para saber se estava tudo ok.

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