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Jantando com o Demônio

Não sei por quanto tempo dormi, mas ao acordar, já era pôr do sol novamente, talvez eu tenha dormido tanto por causa da viagem. Eu estava mais disposta e faminta.

Vasculhei o quarto com meus olhos e descobri que enquanto dormia, haviam entrado ali e deixado um vestido em cima do sofá luxuoso bege com estampas florais dourada, junto com um bilhete escrito "Vista agora, depois desça."

Observei melhor o vestido, ele era preto de mangas compridas e gola alta, fiquei extremamente odiosa quando percebi que era todo de renda transparente formando teias de aranha que se entrelaçavam, a renda brilhava como glitter quando a luz lhe iluminava.

Depois de minha higiene matinal no banheiro que havia em meu quarto, vesti o vestido, que à propósito era justíssimo mostrando todas as curvas de meu corpo, havia um corte em cada lado das pernas que ia até a coxa. Céus! Não poderia ir assim! Que vergonha! Pelo menos minhas roupas íntimas eram preta. Coloquei uma sandália de salto fino que havia ao lado do sofá. Escovei os cabelos e pronto.

Abri a porta do quarto, atravessei o corredor cheio de portas, desci a escadaria, atravessava o segundo corredor quando me dei de conta que não havia encontrado nenhum sanguessuga pelo caminho, onde será que estavam?

Quando cheguei no mesmo salão do dia anterior (ou noite sei lá!), encontrei com a última pessoa que gostaria de ver na face da terra, Jamie.

Ele observava eu descer a escadaria do salão com olhos famintos. Nojento, muito nojento.

- Hora nunca imaginei que você ficasse tão radiante em cima de um par de saltos. – Um sorriso surgia em seus lábios enquanto o sarcasmo tomava conta de sua voz.

Revirei meus olhos a ele.

- Eu sou uma mulher, não uma animal. – Falei arrogante.

- Eu diria que você está mais para uma fera indomável. – Ele lançou-me um sorriso ousado de soslaio enquanto virava-se de costas para mim. – Siga-me, a janta será em um outro lugar.

Janta? Tipo o que? Eu?

Nós atravessamos o corredor de pilares, o salão de entrada, e andávamos pela outra extremidade da mansão, passando por cômodos e salas que pareciam sair do clube de chá da realeza inglesa. Então finalmente paramos em frente de uma porta apenas para que Jamie abrisse a porta sem usar as mãos, óbvio.

- Você nunca usa sua mãos para nada? – Perguntei indiferente, só por perguntar.

- Eu as uso sim, mas somente para coisas interessantes e de preferência, prazerosas. Sei usá-las muito bem sob essas circunstâncias. – Ele disse segurando a porta para mim passar, dando-me uma piscada de olho e um sorriso sem vergonha.

Fiquei chocada, e envergonhada. Durou apenas alguns segundos até eu esconder meus sentimentos por trás de uma máscara fria, mas tenho certeza que minhas bochechas rubras estragaram minha frigidez.

Um salão, outro, que novidade. Afinal quantos salões Bernard tinha nessa mansão?

Este não era decorado para festas, era mais aconchegante, como uma sala de jantar. Havia uma mesa enorme e de madeira escura no centro do salão que ocupava, no mínimo, uns trinta assentos. Abaixo dela havia um tapete que revestia todo salão, reconheci sendo de material turco. As paredes revestidas de papel de parede estilo rococó vermelho sangue, haviam quadros enormes de pessoas importantes, humanos pelo o que podia ver. O teto era abobadado e com figuras, como nas capelas italianas, havia um grande e belo candelabro revestido de pérolas e safiras.

Certo eu estava derretida com todas aquelas amostras de arte que eu amava, mas eu pelo menos tinha que demonstrar um pouco de senso, afinal ficar travada na frente da porta e de boca aberta olhando para o teto, parecia coisa de gente retardada. Então me recompus.

- É encantador, não é?

Jamie observava meu rosto ao meu lado, fiz uma carranca para ele e comecei andar a sua frente até a mesa que logo percebi, estar praticamente lotada de vampiros. Havia apenas dois acentos vagos, um ao lado de Bernard, que sentava bem na extremidade da mesa, e o outro ao lado do acento vago.

Enquanto me aproximava da mesa, os vampiros pouco a pouco dirigiam seus olhares sedentos em mim. Macabro, simplesmente macabro. Eu estava odiando toda aquela atenção. "Por favor Elli, não vire o pé, não vire o pé." Já bastava ser zoada pelos humanos, se eu fosse zoada pelos vampiros, com certeza esconderia minha cabeça em um buraco!

Bernard ainda não me notara, estava conversando com uma vampira, estavam concentrados, um assunto quente pela empolgação de ambos. Tentei continuar ignorando o olhar daqueles seres desprezíveis e continuei andando até os acentos vazios.

Então distraidamente Bernard me deu uma olhada e logo voltou a conversar com a garota, então parou no meio da frase com a boca vagamente aberta e retornou a olhar-me. Seus olhos admiravam cada pedacinho de meu corpo. Eu estava desconfortável por isso desviei de seu olhar. Em um segundo ele já havia puxado uma das cadeiras vagas, exatamente a que estava em seu lado, para eu me sentar.

Fiz um gesto negativo com a cabeça e escolhi o outro assento livre. Então vi algo mudar no olhar de Bernard enquanto eu me sentava na cadeira, ele abria um sorriso sarcástico para mim. Mas do que ele estava rindo?

- Vê-la neste ângulo sugestivo é bem tentador, jovem Elli. – A voz de Jamie vinha de trás de mim. Mas que diabos... Ah era disso que Bernard ria. Jamie chegara no acento antes de mim, me restando o acento ao lado de Bernard. Que ótimo!

Eu não havia sentado, então imagino que meu traseiro estava quase no nariz de Jamie e isso me deixou furiosa. Me aprumei da posição que estava, olhei para Jamie o fuzilando e pude ver sua expressão convencida e idiota em seu rosto.

Bernard havia parado de rir e estava encarando Jamie de um jeito superior e sério, acho que não gostou do que ele me disse. Jamie percebeu seu olhar e no mesmo instante desfez a expressão convencida de seu rosto e baixou o olhar, sem jeito.

Eu sentei na cadeira que Bernard ainda segurava para mim.

- Tenho que comentar bela Ellizabeth, você está apetitosa neste vestido, escolhi o bem. – Ele sussurrou em meu ouvido.

Mas que droga de assédio é esse?

- Atenção todos. – Ele já estava em seu lugar. – Só um momento por favor, depois podem atacar. – E então sorriu. – Estou brincando. – Isso ele disse me olhando.

Todos pareciam se divertir com a "piada", menos eu.

- Quero fazer um brinde, ao futuro e tudo que ele nos proporciona de bom. – Bernard direcionou seu olhar astuto para mim.

Eu engoli em ceco. Todos se levantaram para brindar.

- Você também Ellizabeth. – Disse Bernard em um tom suave.

Levantei sem vontade da cadeira e sua taça tocou a minha juntamente com uma piscadela e um sorriso malicioso. Antes de desviar de seu rosto, lhe direcionei meu olhar mais frio que encontrei.

- Não se iluda Bernard, nem tudo e todos são iguais. – O autor da frase "filosófica", era um vampiro que limpava o canto de seus lábios sujos de sangue.

- Eu me iludir? Ora meu caro Tristan, Bernard Lazarus nunca, se ilude. É por isso que nunca erro.

- Esperemos que nunca aconteça. – Disse Tristan.

- Pois podem continuar esperando. – Bernard sorria, mas o brilho em seus olhos eram de raiva.

Bernard estava com os cotovelos sob a mesa, estralou os dedos e apontou para minha direção.

Uma moça se aproximou com uma bandeja em suas mãos e a colocou na minha frente. Observei a garota melhor ela era humana, seu pescoço estava cheio de mordidas assim como seus pulsos e braços, com certeza havia mais marcas ao longo de seu corpo que não aparecia por causa de sua roupa. Os olhos dela estavam vazios, parecia estar chapada.

- Não se preocupe com ela. – Bernard disse olhando para minha expressão chocada. – Ela escolheu seu próprio destino.

- Escolheu? Tenho certeza que ela não escolheu nada. – Minha indignação explodiu pela minha boca.

- Sim ela escolheu. Rosana sabia muito bem o que eramos quando nos procurou para ser uma de nossas escravas de sangue. – Bernard falava calmamente. – Poderá se surpreender cara Ellizabeth, em como há humanos que se sujeitam a escravidão na esperança de ganhar a imortalidade. Nunca vi raça mais medíocre ao ponto de se humilhar desse jeito, os humanos são fracos, grotescos, verdadeiros animais que vivem matando entre si. Ridículo. – Ele dizia tudo querendo mostrar a mim como minha raça era monstruosa. Sim, talvez minha raça fosse miserável, mas ainda havia o bem, havia pessoas que valiam a pena, ainda tinha esperança. Nosso lugar era esse, mas eles, os vampiros era aberrações, um erro, um engano, eles não tinham um lugar no mundo.

- Pode ser que sejamos assim, é da nossa natureza errar, mas esse é o nosso lugar, pelo menos não sou um aborto da natureza. – Falei ríspida.

Ouvi síbilos e todos os vampiros se ergueram de um pulo, rosnavam de raiva pelo meu insulto, todos me encaravam de raiva pelo meu insulto, todos me encaravam com olhares mortais.

Bernard permaneceu sentado observando a cena, uma expressão divertida que não deixava de ser obscura.

- Muito bem todos sentados, sei que querem matá-la, mas não podem, vocês sabem que meu pai é quem manda por aqui. – Ele suspirou dando um sorriso cínico. – E nossa querida convidada tem um humor bem carregado, lembrando que é exatamente o que ela quer, nos tirar do sério. Ela apenas ficou nervosa por termos feito da sua espécie lanchinho. – O tom dele era zombador, eu o odiava, nada o afetava, porque?

- Rosana pode servi-la e depois vá. – Disse ele como se nada tivesse acontecido.

A moça abriu a bandeja e tirou um prato com comida deixando-o bem na minha frente, era um filé de peixe com purê de batatas e salada. O cheiro estava delicioso.

Encarei a comida sem nenhuma vontade de comê-la, meu estomago reprovava minha atitude, mas ainda assim me mantive firme em recusar o prato.

- Eliza, Eliza, Eliza... Minha cara, coma por favor. – Pediu Bernard quase gentilmente a mim.

O fuzilei com os olhos.

- Não me chame de Eliza, somente minha mãe me chama por esse nome, não se refira à mim como sua, não sou nada sua. E não estou com fome. – Falei em um tom baixo e raivoso.

Os vampiros continuavam a me observar e dirigiam olhares para Bernard que enviava uma tensão furiosa para mim.

- Tudo bem, quer comer agora ou depois, o problema é seu. – Bernard não deu mais atenção a mim e começou a conversar com a vampira que sentava próxima dele novamente. O rsto deles também despertaram sua atenção de mim.

Eu não queria encarar a comida, mas era inevitável, cada olhada e meu estômago dava um sinal de vida. "E se eu comer um pedacinho? Ah! Dane-se! O estômago é meu e eu como quanto eu querer!"

Certo, em questão de minutos eu devorei o filé e companhia. Peguei a taça que acompanhava o prato e bebi um bom gole que logo meu estômago rejeitou avisando-me que era sangue. Quase vomitei.

Bernard se divertia rindo de minha cara.

- Desculpe querida, acho que troquei sua taça por engano, essa é a sua. – Ele me alcançou outra taça.

Dessa vez olhei para a taça desconfiada, cheirei e era vinho, então bebi tranquilizada. Mas quando terminei de beber senti a alteração... Havia algo de errado naquele vinho.

- O que tinha no vinho? – Perguntei levantando meus olhos até os dele.

- Uva. – Ele riu da própria piada. – Ai, ai, ok, vou parar com essas piadinhas sacanas, ELISA. – Bernard falou a última palavra quase a soletrando, provocando-me.

- Eu disse para não me chamar de Elisa!

- Está nervosinha? Que charme! Então devo te chamar do que?

- Não me chame de nada, você não tem direito ne de dizer meu nome. – O encarei com desprezo. – E agora me diga o que havia dentro do maldito vinho! Seu estúpido! – Aquele berro de exigência chamou a atenção de todos e até eu me impressionei com o que saiu de minha boca.

Bernard estava a um centímetro de distância do meu rosto e encarava meus olhos com uma expressão mortal.

- Você provoca minha paciência, esquecendo que é apenas um ratinho vulnerável dentro deste lugar. – Ele passou seu dedo indicador no meu rosto, sua expressão ainda era psicopata, eu não percebera o quanto meus olhos haviam se arregalado, como minha respiração havia dado uma guinada e como minhas mãos se seguravam fortemente na cadeira. – Parece que o efeito da tequila está funcionando. Mas posso te garantir que mais uma atitude superiora sua, e eu mesmo rasgarei sua doce garganta. – Ele finalizou com um sorriso largo mostrando suas presas afiadas. Bernard sentou-se novamente em seu lugar. – Elli. – Ele disse alegremente como se nada tivesse acontecido. – Te chamarei de Elli, Jamie me falou que seus amigos lhe chamavam de Elli.

Eu o ignorei.

- Rosana, sirva nossa convidada, encha bem a taça, acho que ela ainda tem sede. – Ele falou com um sorriso zombador.

A moça se aproximou de mim e serviu minha taça com o vinho alterado de tequila.

- Não vou beber isso. – Falei com nojo.

- Ah você não irá? – Bernard perguntou. – Tem certeza disso?

Peguei a taça cheia e comecei a beber, no início queimava a garganta, logo depois não senti mais nada, na verdade eu estava... Dormente da cabeça aos pés. Meus olhos pesavam.

- Como se sente? – Ele perguntou.

- Bem. – Falei sorrindo e rindo sem parar. – Não, espera, não, eu estou braba, é, isso, estou braba e com você.

Bernard olhava satisfeito para mim. Ele gesticulou mais uma vez para a moça encher minha taça.

- Não, não vou beber essa coisa ruim novamente. – Resmunguei.

- Ah minha cara, você beberá sim.

Após minha terceira taça de vinho com tequila, eu já conseguia enxergar até unicórnios saltitantes na cabeça de Bernard.

Ele levantou-se.

- Todos para o salão de festas e que recomece a alegria.

Todos se dirigiam para o salão deixando apenas eu e o psicopata sozinhos.

Bernard soltou sua cadeira ao meu lado, sentou-se e segurou as laterais de minha cadeira virando-a até eu ficar frente a frente com ele. Ele arrastou minha cadeira para mais perto da dele, meu joelho que agora estava entre os dele encostava na sua coxa.

Bernard se inclinou para mim.

- Sei que se eu não forçar essa conversa, você nunca me ouvirá de boa vontade, não é mesmo? – Vendo que eu não responderia ele prosseguiu. – Então, se você for boazinha, serei um ótimo anfitrião, agora saia da linha e as coisas ficarão tensas para você. Entendeu Elli? – Ele dizia sério, mas sua voz... Era tão... Tão quente? Sim quente e puxa vida! Que olhos lindos ele tem! Esperaí! Que isso Elli?! Ele é seu inimigo! Ai por isso que eu não bebo...

Eu fiz um gesto afirmativo com a cabeça um pouco grogue.

- Mas não pense que me renderei aos seus caprichos. – Tentei falar séria, mas soou mais como uma bêbada trouxona.

Ele soltou uma risada debochada.

- Vejamos se não. – Ele disse de um jeito sensual, se aproximando de meu rosto e sussurrando em meu ouvido. – Não aliviarei meus caprichos só porque você tem 17 anos. Então vejamos criança se não se renderá. – Seus dedos passeavam sugestivamente por meu braço. Ele segurou meu pulso e começou a me puxar em direção a festa.

- Não, eu quero ir para meu quarto, estou cansada disso tudo. – Falei sentindo o peso das palavras de Bernard e eu sabia que a minha "estadia" ali não seria fácil, senti-me esgotada de repente.

Bernard parou abruptamente em minha frente, fazendo-me pechar nele, ele me segurou próxima de seu corpo. Nossos rostos a centímetros.

- Cansada até de mim? – Ele perguntou com um sorriso malicioso.

- Principalmente de você. – Falei o empurrando, ele não se moveu em compensação eu caia.

Bernard me segurou.

- Sério não sente nada por mim? – Perguntou ele.

- Sim repulsa.

- Não me acha atraente?

- E daí? Beleza não é tudo.

- Era tudo que eu precisava. Elli, não interessa se sente repulsa, você me acha atraente e então vejamos se no final será apenas o Casper que estará em seus pensamentos.

- Alôôô! Repulsa. Você sabe o que significa?

- Nem sempre sou assim, posso ser doce quando quero.

- Você é irritante isso sim. – Falei emburrada.

- Eu sei. – Ele me dirigiu um sorriso convencido.

Bernard me segurou em seu colo.

- Ei!

- Vou te levar pro seu quarto, afinal está tão bêbada que não consegue nem caminhar.

Ele atravessou a mansão em segundos, logo estava me colocando deitada em minha cama.

Tentei sentar, mas ele me segurou contra a cama.

- Eii! – Tentei me soltar de tudo que é jeito, mas ele parecia não notar, tamanha era sua força.

- Calma, não farei nada de mal. – Bernard disse calmamente.

- Ah sério? Então pra que me manter presa contra a cama?! – Gritei. – Me solta!

- Não antes de eu fazer uma coisa. – Ele permanecia calmo.

- O que? Que Coisa? – Perguntei furiosa.

- Isso.

Bernard colou seus lábios nos meus fortemente, tentei afastá-lo, mas a tentativa era em vão. Seu beijo era quente e selvagem. E então acabou.

- Pronto, viu? Não doeu nada certo? Mas acho que me precipitei, não era o momento certo. Até mais Elli. – E então foi embora.

Fiquei lá deitada feito uma idiota retardada, então me levantei e fechei a porta do quarto furiosamente.

Eu o odiava e como. A primeira pessoa que eu conhecera em pouco tempo e odiava com todas minhas forças.

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