Vamos dividir.
Narrador pov:
— Ellie, presta atenção onde 'tá andando. - Esmeralda repreendida a sobrinha pela terceira vez, pois a mesma ficava imaginando como seria seu futuro primo ou prima, a ruiva sorriu amarelo e encolheu seus ombros.
— Desculpa, é que eu estou muito animada. - Joel fingia não ouvir, mas por dentro estava um turbilhão e se acabasse com Esmeralda grávida mesmo? Ele não pensava nessas coisas, nem ao menos se aproximava de alguma criança desde Sarah, claro que com Ellie não teve muita escolha e só teve que aceitar tal fardo (?).
— Vamos deixar uma coisa bem clara. - Esmeralda parou de andar e isso fez com Joel e Ellie se virassem para poderem olha-lá. - Eu e o Joel não transamos, eu não estou grávida e nem vou ficar, então não tem primo para você. - Apontou para Ellie que formou um pequeno bico em seus lábios. - Agora, vamos continuar e se concentrar para sair dessa cidade.
— Tá bom. - Ellie soltou um longo suspiro ao voltarem a andar e entrarem em um prédio para cortar o caminho. - Mas eu sei que vocês transaram. - Resmungou, mas não baixo o suficiente para que sua tia não ouvisse, Esmeralda a olhou por cima do ombro a fazendo se encolher e se esconder atrás de Joel, continuaram andando em silêncio e começaram a subir algumas escadas por conta da passagem está bloqueada. - Estamos em um outro hotel? - A ruiva perguntou ao olhar as várias malas com roupas espalhadas pelos corredores.
— Provavelmente. - Esmeralda respondeu e pararam em frente a um mapa do prédio, a mulher observou a planta e franziu sua testa. - É maior do que parece.
— Vamos ir pelo elevador, talvez assim a gente chegue do outro lado. - Joel sugeriu, era até estranho para tia e sobrinha ouvirem a voz do homem, já que ele se manteve em silêncio desde que Ellie tinha descoberto tudo.
— Pode dar certo. - Esmeralda suspirou e se afastou antes de se aproximar das portas que estavam entreabertas, Joel foi até elas e começou a forçar para abrir enquanto Ellie parava ao lado da tia e segurava as alças de sua mochila.
— Será que ele ainda tem força? - A garota perguntou e pode ver o canto do lábio da tia querer se curvar por conta do riso que queria escapar, mas a mais velha se manteve seria o máximo que pode, já Joel revirou seus olhos se xingando mentalmente enquanto terminava de abrir as portas, foi o primeiro a pular sobre o elevador parado fazendo com que um estrondo soasse, Esmeralda foi logo em seguida e por último Ellie, precisaram andar sobre ele e chegar até uma escada a qual usaram para subir, andaram sobre os suportes de ferro e pularam sobre outro elevador, Esmeralda acabou ouvindo mais barulho do que o necessário, mas considerou que fosse por conta dos muitos anos que ele ficou parado.
— Vem, Ellie. - Joel se posicionou para dar apoio a garota, Ellie se aproximou colocando suas mãos em seus ombros antes de apoiar seu pé e subir para o próximo andar, já que a porta se encontrava aberta, a garota resmungou para si mesma por conta do esforço, mas assim que conseguiu soltou um longo suspiro e se virou para os adultos após olhar em volta.
— Tá tudo limpo. - Avisou e recebeu um aceno de cabeça da tia que se aproximou de Joel, mas antes que conseguisse apoiar seu pé, o som de algo se rompendo se fez presente, fazendo assim com que a mulher e Joel dessem passos vacilantes. - O que é isso?! - Mais barulhos soaram e o elevador deu um solavanco para baixo, Joel teve apenas tempo de envolver o corpo de Esmeralda com seus braços antes que caíssem junto do elevador. - ESME, JOEL! - Os adultos acabaram caindo sobre o elevador antes de caírem na água que havia inundado todo aquele andar, Joel sentiu suas costas latejarem por conta do impacto, procurou por Esmeralda embaixo da água e a viu soltando o ar pela boca enquanto segurava seu ombro ruim, nadou até ela e a segurou pela cintura antes de voltar para a superfície puxando o ar, Esmeralda tinha lágrimas em seus olhos que acabaram caindo sobre suas bochechas e se misturando com as gotas de água que escorriam por elas, tinha quase certeza que havia o deslocado novamente. - ESME, JOEL?
— ESTAMOS BEM. - Joel respondeu por eles, podendo ver Esmeralda puxar o ar com força. - VOCÊ TA BEM?
— NÃO, VOCÊS ME ASSUSTARAM PRA CARAMBA, EU VOU DESCER POR ALI, TA?
— NÃO, FIQUE AÍ, VAMOS DAR UM JEITO DE SUBIR. - Joel gritou novamente ainda segurando Esmeralda em seus braços.
— ESME?
— FICA AÍ, VAMOS… TE ENCONTRAR.
— TÁ… SÓ TOMEM CUIDADO E NÃO FAÇAM NADA ESTÚPIDO. - Ellie tinha a expressão completamente preocupada, precisava esperar eles, mas… e se precisassem da sua ajuda? Ou se algo os impedisse de chegar até ela? Não gostava nem de pensar.
— Ei, se concentra em mim. - Joel falou para Esmeralda que puxava o ar com força, mas a mulher nem ao menos conseguia o olhar. - Passa seu braço por cima de mim… vamos Esme. - A ex-detetive fez o que lhe foi dito, ficou agarrada a Joel que não demorou a começar a nadar, o contrabandista notou que precisariam mergulhar para passar para o outro lado, colocou o corpo de Esmeralda atrás de si e colado ao seu. - Prende a respiração o máximo que conseguir.
— Tá bem. - Sua voz estava baixa ao responder, se segurou de forma mais firme e puxou o ar junto de Joel antes de mergulharem, o homem começou a nadar por baixo dos escombros, precisando desviar algumas vezes, por um momento algo pareceu os prender, mas ao olhar brevemente para trás com a luz da lanterna não encontrou nada, sentiu quando Esmeralda o apertou levemente e continuou a nadar, passaram por algumas escadas e encontraram uma abertura no teto, o contrabandista não demorou para emergir junto de Esmeralda, puxaram o ar com força acabando por tossir um pouco, Joel se apoiou e subiu percebendo que estavam em outro andar, olhou em volta de forma rápida antes de chamar a mulher e a ajudar a subir, Esmeralda deitou seu corpo no chão ainda mantendo seus pés na água, seus olhos ainda estavam fechados quando sentiu as mãos de Joel abaixando sua gola, gotas de água do cabelo do mais velho caiam em direção ao seu rosto e pescoço. - Coloca ele no lugar. - Pediu puxando o ar com força.
— Eu vou imobilizar ele.
— Não. - Joel a olhou e a mulher agora estava com seus olhos abertos. - Eu preciso dos dois braços.
— Você não vai ter os dois braços se continuar assim! - Sua voz era raivosa. - Seu osso não vai conseguir cicatrizar assim e vai prejudicar a sua articulação, deixa de ser teimosa uma única vez, você vai continuar mexendo ele, apenas não vai poder erguer muito. - Esmeralda apertou seus olhos com força e bateu sua cabeça com um pouco de força contra o chão.
— Tá… - Joel se levantou e ajudou a mulher a fazer o mesmo, se aproximaram de uma mesa e a deitou após a mesma tirar a mochila de suas costas, a deixou com o braço para fora e a fez segurar a mochila com o braço ruim a vendo morder seus próprios lábios, puxou a faca da mesma e a fez morder o cabo.
— No três. - Esmeralda balançou sua cabeça positivamente e o sentiu segurar seu braço e com a mão livre segurar seu ombro. - Três! - Assim que falou moveu o ombro da mulher fazendo com que o barulho de osso e o grito abafado da mesma preenchesse o silêncio do lugar, a mochila foi de encontro ao chão e a faca caiu de sua boca ao se contorcer na mesa.
— Filho da puta, não sabe contar? - Joel não a respondeu e ajudou a se sentar e abrir a blusa antes de tirá-la de seu corpo, o homem puxou sua própria mochila e a abriu pegando um pedaço de pano e começando a rasgá-lo antes de o amarrar para conseguir envolver o corpo da mulher, o passou pelo abdômen e passou por cima do seio de Esmeralda antes de conseguir envolver o ombro da mesma que resmungou. - Seu bruto. - O contrabandista a ignorou novamente e terminou de prender.
— Vai ajudar até conseguirmos algo melhor. - Joel pegou a blusa da mulher e a torceu tirando um pouco da água antes de ajudá-la a se vestir e dessa vez a deixando que fechasse, Esmeralda desceu da mesa enquanto terminava de abotoar.
— Obrigada. - Agradeceu e recebeu um pequeno aceno de cabeça do homem, Esmeralda pegou sua mochila a colocando nas costas podendo ver que Joel fazia o mesmo. - Pra onde agora? - O contrabandista olhou para as opções que não eram muitas, a mulher pegou sua faca e a prendeu em sua cintura enquanto esperava pela resposta do homem.
— Vamos dar uma olhada, não se afaste muito.
— Tá bom. - Ambos foram para direções opostas, Esmeralda tinha sua lanterna ligada e olhava o local, dava para ver como estava comprometido, tanto pelo tempo como por conta da inundação, mexeu em alguns armários e gavetas tentando encontrar algo de útil, enquanto isso Joel procurava uma saída enquanto tentava manter seus pensamentos em silêncio, sentia raiva de si mesmo por estar tão afetado por conta da mulher, não tinha o porque de ficar assim, como ela mesma tinha falado, tinha sido apenas por carência, apenas isso, acabou parando no lugar e respirou fundo apertando a ponte de seu nariz. - Joel. - Abriu seus olhos ao ouvir Esmeralda o chamar, andou de volta mas franziu sua testa ao não encontrá-la no lugar de onde a voz tinha vindo, antes que a chamasse, a viu surgir de uma fenda na parede. - Acho que encontrei um caminho. - Joel não sabia explicar mas sentiu um alívio em seu peito ao ver a mulher aparecer, andou até ela e de lado passou pela fenda.
— Vamos ter que mergulhar?
— É isso aí coroa. - Esmeralda suspirou. - Odeio ficar molhada, porém depende.
— Para. - Joel ouviu a risada da mulher e a viu pular e mergulhar, não demorou para segui-la, já embaixo da água começaram a nadar, passaram por duas portas que por sorte estavam abertas, encontraram alguns esqueletos de pessoas e de alguns animais, assim como tinham achado antes, encontraram mais uma abertura e emergiram puxando o ar com força, novamente Joel foi o primeiro a subir e ajudar Esmeralda, a mulher passou as mãos por seu rosto tentando tirar um pouco da água, Joel passou a mão em seus cabelos os deixando para trás, ao olhar o lugar encontraram vários armários abertos e destroços. - Vamos por aqui. - Apontou para a porta e andaram empurrando um pouco da água, tiveram que se agachar por um momento para passar por baixo de alguns destroços caídos. - Merda, esporos. - Avisou assim que se ergueram e ficaram do outro lado, no final do corredor podia se ver uma espécie de pó flutuando. - Coloca a máscara. - Mandou puxando a mochila para frente e pegando a sua que estava pendurada. - Agora…
— Minha máscara. - A voz de Esmeralda o interrompeu o fazendo olhá-la. - Sumiu… ela estava aqui, eu tenho certeza disso. - Joel tinha seu olhar arregalado enquanto seu coração martelava contra o peito.
— Embaixo da água. - A mulher franziu sua testa. - O que acabou nos prendendo por alguns segundos, sua máscara deve ter ficado presa.
— Eu vou voltar, talvez ela ainda esteja presa.
— Ela pode ter afundado a essa altura.
— Então eu procuro outro caminho.
— Não tem outro caminho Esmeralda, esse lugar foi abandonado, qualquer caminho pode ter esporos! - Joel tinha a voz exaltada e olhou para a própria máscara por alguns segundos antes de olhá-la. - Vamos dividir.
— O que? Você tá louco? Nem sabemos o que tem ali e se precisarmos fazer esforço? Acha que não vamos acabar respirando essa merda? Eu vou achar outro caminho.
— Me escute, vai dar certo, não vai ter nada lá.
— Se tem esporos é porque tem a merda de algum infectado, Joel! - Esmeralda apontou para o final do corredor. - Eu não vou virar uma dessas coisas. - Joel colocou uma de suas mãos sobre a bochecha da mulher a fazendo ficar parada e olhá-lo.
— Você não vai se transformar, eu não vou deixar que isso aconteça. - Esmeralda sentia vontade chorar, mas não se permitiria a tal coisa. - Você confia em mim? - A mulher balançou sua cabeça positivamente sem hesitar. - Coloque sobre o seu rosto e conte até 60, então trocamos, entendeu?
— Entendi. - Joel tirou a mão de seu rosto e lhe entregou a máscara, Esmeralda a pegou respirando fundo e a colocou sobre seu rosto.
— Vamos lá. - O contrabandista a deixou atrás de seu corpo e começaram a andar pelo corredor, este que a cada passo se tornava mais denso, puderam ver a água se movimentar e deram alguns passos para trás, mas ao invés de verem algum infectado, centenas de ratos passaram por entre suas pernas.
1…2…3…4…5…6…7…8…9…10.
— Que nojo. - Esmeralda resmungou e continuaram a andar, não podiam demorar, não tinham esse luxo agora.
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Passaram pelas portas e conseguiram ver vários painéis, perto da parede um gerador desligado, ao lado uma parte do teto estava caída, mas poderiam usar como caminho, começaram a subir torcendo que não acabasse cendendo.
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Chegaram ao segundo andar e o silêncio era assustador, conseguiram perceber que estavam no banheiro, trataram de sair dele e andaram por mais um corredor, ouviram o barulho de algo caindo, Joel levou sua mão até Esmeralda conferindo que a mulher estava próxima.
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Acharam uma sala de controle com um segurança morto na cadeira, seguiram andando e pararam em frente a uma porta, Joel tentou abri-la mas nem ao menos se mexeu, Esmeralda examinou por um momento antes de olhá-lo.
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— Precisa de energia, olha aqui. - Apontou para uma fechadura eletrônica com acesso para um cartão. - Precisamos de um cartão e talvez ainda tenha gasolina naquele gerador.
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Enquanto Joel pensava, pode ver Esmeralda soltar o ar e puxá-lo antes de tirar a máscara e lhe entregar, o homem a pegou e a colocou em seu rosto podendo assim finalmente respirar, o contrabandista olhou em volta e sua visão se focou na sala do segurança.
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— O cartão deve tá com o segurança, pega ele e eu desço para ligar o gerador. - Recebeu um aceno positivo e se separaram, Esmeralda foi procurar o cartão enquanto Joel andava de forma rápida para o andar de baixo não queria perder tempo, correu um pouco e logo chegou até o gerador, subiu na elevação para conseguir liga-lo.
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Esmeralda jogava algumas pastas no chão para tentar achar o cartão o mais rápido possível, com sua pressa acabou não percebendo que havia uma caneca sobre a mesa, quando finalmente pegou o cartão ao encontrá-lo, acabou movendo seu braço fazendo com que batesse na caneca e a derrubasse no chão a fazendo se quebrar, foi então que escutou um grunhido diferente dos que estava acostumada e seus olhos se arregalaram.
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Joel precisou puxar a corda do gerador três vezes antes de consegui-lo liga-lo, as luzes se acenderam e barulhos soaram juntamente de passos rápidos e grunhidos, sem que esperasse um corredor entrou no local de repente, pela sua aparência estava indo para o estágio 2 da infecção, o infectado gritou antes de correr em sua direção, mas antes de Joel puxar sua arma, tiros soaram e ao virar seu rosto encontrou Esmeralda com a arma erguida no ar e apontada para o infectado.
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— Temos que sair daqui agora! - Joel falou e correu até a mulher, um grunhido grotesco soou os fazendo olhar para a entrada, algo andava de forma pesada e se aproximava, foi quando um infectado surgiu cambaleando, este que estava consumido pela infecção, seu corpo havia adquirido uma espécie de camada grotesca, não era um corredor e muito menos um estalador, aquilo era um maldito baiacu. - Corre… CORRE!
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Ambos começaram a correr tendo tempo apenas de ver mais infectados entrando enquanto o baiacu corria de repente em direção ao som deles e jogava seu corpo na intenção de pegá-los, um corredor conseguiu passar em frente e pulou em direção a Esmeralda a fazendo cair no chão e sua arma voar para longe de sua mão.
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Esmeralda acabou soltando um pouco do ar que segurava após o impacto, o corredor a segurou e se inclinou para mordê-la, mas Joel o chutou o fazendo que a soltasse, o homem o viu se levantar e ir em sua direção, mas atirou antes que conseguisse o tocar.
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Joel se aproximou de Esmeralda e a segurou antes de puxá-la para cima para voltarem a correr, os infectados se aproximavam cada vez mais, o baiacu parecia que estava os guiando, não podiam ser pegos ou aquele seria definitivamente o fim deles, Esmeralda estava começando a sentir seu peito arder pela falta de ar, o máximo que uma pessoa conseguia segurar sem preparação era de um minuto e tinha certeza que havia passado daquilo.
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Sua visão começou a escurecer e levou uma de suas mãos para cobrir seu nariz e boca, em uma forma inútil de não acabar respirando, chegaram a porta e passou o cartão mas o acesso tinha sido negado, passou novamente e nada, os infectados estavam quase os pegando quando Joel pegou o cartão e o passou com mais força podendo ver a luz verde e o barulho do trinque sendo liberado.
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Joel abriu a porta e envolveu o corpo de Esmeralda a levando o chão para o outro lado e trazendo a porta junto e consequentemente a fechando, um pouco dos esporos ainda podia ser visto, os infectados batiam contra a porta, a mulher estava começando a perder os sentidos e quase respirando, foi quando teve seu corpo virado e a máscara colocada sobre seu rosto, mas seus olhos se encontravam fechados, Joel arrumou a máscara a prendendo na mulher antes de passar seus braços por baixo do corpo de Esmeralda e a erguer no estilo noiva, sua cabeça estava tombada para trás e seus braços caídos, os infectados continuavam a bater com violência na porta e parecia que derrubariam a qualquer momento, Joel não esperou para começar a subir as escadas, subiu pelo menos três lances com o coração batendo com força contra o seu peito, chegou em uma nova porta e a abriu entrando em seguida e a fechou com o pé, soltou o ar podendo finalmente respirar e afastou um pouco deitando Esmeralda no chão antes de se voltar para a porta e puxar a máquina de refrigerante para frente dela e derrubá-la para impedir a passagem de qualquer um.
— Esme. - A chamou enquanto se aproximava e se ajoelhava ao seu lado, segurou a máscara a tirando e a deixando ao lado antes de segurar o rosto da mulher dando leves tapinhas em sua bochecha. - Ei, você precisa acordar, vamos Esme. - Segurou o rosto de Esmeralda a olhando atentamente esperando alguma reação e foi o que aconteceu, suas pálpebras tremeram antes de finalmente conseguir abrir seus olhos, sentia sua cabeça doer por conta da falta de oxigênio.
— Essa é a hora que você me beija? - Perguntou de forma baixa e escutou um riso fraco vindo de Joel.
— Para.
— Mas você riu. - O homem revirou seus olhos e soltou o rosto da mulher a ajudando após um breve momento a se sentar, olhou em volta antes de focar em Joel. - Você me carregou?
— Tive que fazer isso ou queria virar comida de infectado?
— To pensando.
— Vamos logo. - Começou a levantar e Esmeralda fez o mesmo, pegando a máscara de oxigênio no processo e a entregou ao homem que a prendeu na mochila. - Preciso de outra logo.
— Vamos encontrar uma para você, agora vamos encontrar a Ellie e sair daqui.
— E procurar outras roupas se conseguirmos ou pode tirar a sua, pra mim não tem problema.
— Para. - Esmeralda riu começando a segui-lo, acabou não vendo o sorriso discreto no rosto de Joel, estava de certa forma feliz (?), ainda mais por conta da mulher ter voltado com suas piadas e o clima estranho ter diminuído um pouco, apesar de que a ideia de beijá-la novamente fosse de certa forma tentadora, mas era melhor que mais nada acontecesse ou era o que pensava.
Oi 😗
Antes de qualquer coisa... O QUE FOI AQUELE EPISODIO DE ONTEM?? EU FIQUEI TODA ME TREMENDO, O JOEL TORTURANDO, A ELLIE MATANDO AAAAAAHGHHHHGH
Agora sobre o capítulo 😗
Esmeralda e Joel tentam, mas já tão apaixonados, só que a Ellie tem que contar
Joel cuidando da Esmeralda, só queria que eles se beijassem 😔😔
Que nervoso eles tendo que dividir a máscara.
E nessa parte eu fiz uma puta busca, pra depois me lembrar que a Dina iria dividir com a Ellie no segundo jogo por achar que ela precisava 🤡
Logo vamos ter quem? Henry e Sam, sabe o que teremos também? Joel com ciúmes, adoro
E os comentários do capítulo passado mano, ces não prestam ksksksksksjs
E como no vídeo do tiktok:
Joel e Esmeralda, um deles vai morrer, um deles vai viver, mas a questão é... que a escolha é de vocês. *musiquinha de fundo*
Desculpe por qualquer erro e obrigado por ler '-')sz
-W
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