Os esgotos.
Narrador pov:
O grupo andava pelos esgotos, usando as lanternas para iluminar o caminho, conseguiam ouvir o som de água caindo e podiam até mesmo ver isso acontecendo por conta de alguns canos soltos, todos estavam em silêncio enquanto andavam até que precisaram parar pois encontraram dois caminhos diferentes.
— E agora? - Sam perguntou os olhando, Esmeralda observou as duas e únicas opções que tinham.
— Talvez a gente possa ir cada um por um caminho? - Henry perguntou e recebeu o olhar de Joel e Esmeralda e o mesmo deu um sorriso sem graça. - Isso não pegou bem depois do que aconteceu.
— Bom, não deve ter diferença nenhuma de qual caminho vamos escolher.
— Por que? - Ellie olhou para a tia enquanto franzia sua testa.
— É um esgoto, se tivesse caminhos para os lados, aí sim iríamos ter que quebrar a cabeça para pensar. - A mais nova balançou sua cabeça positivamente com sua boca levemente aberta ao entender. - O que acha, Joel? - Olhou para o mais velho que ergueu seu olhar enquanto apoiava seu peso em uma de suas pernas.
— Concordo.
— Caralho, puta argumento. - Ellie bateu palmas levemente e recebeu um estreitar de olhos do contrabandista enquanto os outros tentavam segurar o riso que queria escapar.
— Vamos lá. - Esmeralda voltou a andar sendo seguida pelos outros, andaram por poucos minutos e não demorou para passarem pela parede que fazia o outro caminho. - E não é que eu estava certa?! - Falou assim que percebeu que os caminhos davam no mesmo lugar.
— Espera, isso foi apenas um chute? - Joel perguntou completamente incrédulo enquanto olhava para a mulher que apenas deu de ombros erguendo seu queixo levemente em seguida.
— Um dos meus melhores. - Continou a andar podendo ouvir o riso de Henry enquanto Joel balançava sua cabeça em negação, já Ellie e Sam agora andavam mais atrás, o garoto tentava mas era impossível negar o quanto achava a mulher legal, principalmente depois de ter conversado com Ellie sobre a mesma, foi então que sem pensar olhou para a garota ao seu lado e falou.
— Queria que a sua tia namorasse o meu irmão. - A ruiva que até então olhava para frente, se voltou para o garoto com os olhos arregalados.
— Como é?! - Ellie tentou ao máximo conter sua voz e ao perceber que não tinha atraído a atenção dos mais velhos suspirou.
— Eu queria que sua tia fosse namorada do meu irmão, ela não está com o Joel, não é?
— Não, mas é que…
— Então, você poderia me ajudar. - O garoto a interrompeu e Ellie balançou sua cabeça em negação.
— Como eu vou te explicar. - A garota coçou a sua nuca. - É que eles estão juntos.
— Mas sua tia disse que o Joel não é marido dela. - Sam acabou fazendo uma expressão confusa.
— É que eles são namorados, mas no momento estão meio brigados por conta do temperamento deles, por isso ela fica alfinetando ele dizendo que não é marido dela.
— Caramba, agora isso explica muita coisa.
— Por isso eu não posso te ajudar, Joel já virou meu tio sabe.
— Tá tudo bem, mas deveriam se resolver logo então, não entendo porque adultos são tão complicados. - Ellie colocou um de seus braços sobre os ombros do garoto suspirando de forma dramática.
— Eu também não entendo.
— Que bonitinhos. - A voz de Henry soou atraindo a atenção dos mais novos, Sam sentiu seu rosto esquentar e se afastou, já Ellie ergueu sua sobrancelha. - Quando forem mais velhos podem até ser namoradinhos.
— Cala a boca Henry. - Sam mandou ouvindo o riso do irmão, já Esmeralda e Ellie trocaram um olhar cúmplice, Joel que percebeu que sobrinha e tia se olhando como se compartilhassem uma piada interna, ficou sem entender.
— A Ellie não liga para isso, ela está naquela fase em que uma garota só pensa em uma coisa.
— Garotos? - Joel perguntou arrumando sua mochila.
— Homicídio. - Ellie respondeu arrancando alguns risos, o contrabandista revirou seus olhos com um sorriso discreto em seus lábios, pararam de andar ao chegar em uma porta, Esmeralda cessava o riso e ergueu sua mão para abrir, mas foi impedida ao ver a mão de Joel segurando a maçaneta e fazendo sinal para ela ir mais para trás, a mulher revirou seus olhos antes de se afastar, quando Joel abriu ouviu algo sendo puxado antes de ver garrafas de vidro caindo no chão e se quebrando, fazendo com que o barulho preenchesse o lugar. - Mas que merda é isso?
— Uma espécie de alarme de som. - Esmeralda respondeu a sobrinha enquanto entravam e olhavam em volta, a mulher se aproximou até uma placa que estava grudada na parede.
"Regras da casa:
•Trancar as portas.
•Pedir a senha se você não conhece o visitante.
•Sem gritar e sem fazer barulho.
•Correr para o esconderijo quando escutar o alarme."
— Pessoas viviam aqui. - Henry comenta enquanto Esmeralda se afastava lentamente da placa e desviou seu olhar para os presentes.
— Por que alguém moraria aqui? - Sam perguntou confuso.
— No início muitas pessoas se esconderam nos esgotos, era um bom jeito de se esconder dos infectados. - Joel explicou para o garoto e voltaram a caminhar, Esmeralda olhou para o chão podendo encontrar alguns brinquedos jogados pelos cantos, acabou se afastando do grupo e encontrou um esqueleto ao lado de um lençol que algum dia já foi branco, saindo dele poderia ver alguns pés, a mulher sentiu seu estômago embrulhar ao ver que eram pés pequenos demais para serem de um adulto, embaixo de uma das pontas do lençol havia uma folha dobrada ao meio, Esmeralda se agachou e a pegou antes de se levantar enquanto a abria, encontrou o desenho de dois bonecos e cada um usava uma arma, na parte de cima dizia os nomes "Danny" e "Ish" e logo embaixo "nossos protetores". - Ei. - A voz de Joel soou fazendo com que Esmeralda se assustasse e se virasse, seu coração estava um pouco acelerado e precisou puxar o ar para se acalmar, o olhar do contrabandista se abaixou para o cenário por breves segundos antes de voltar para a mulher, andou até a mesma tirando o papel de suas mãos. - Você não tem que ver isso.
— Eram crianças Joel. - A voz da mulher saiu baixa se voltando para o lençol. - Eu nunca tive filhos e quando o mundo não era assim, eu até cheguei a me imaginar sendo mãe, mas depois de tudo não gostaria de trazer uma criança para esse mundo. - O contrabandista acabou pensando em Sarah, algo que evitava de fazer pois sempre que se lembrava da filha, os pesadelos faziam questão de aparecer com mais força, talvez por conta disso que não conseguiu controlar sua língua.
— A mãe da Ellie era a sua irmã, não é? - Esmeralda não respondeu, mas Joel não precisava realmente de uma resposta em voz alta, se lembrava como a mulher tinha ficado quando a questionou no início onde a mãe da garota estava. - Você quer falar sobre isso? - O contrabandista não sabia porque estava perguntando isso, mas sentia que deveria, às vezes quando ficava a observando enquanto a mesma vigiava, havia notado como ela olhava para Ellie, como se a culpa a corroesse, a viu abrir a boca mas antes que conseguisse falar, tiros soaram os fazendo correr sem esperar por mais algum segundo.
— ESME, JOEL! - Ellie gritou pelos mais velhos enquanto tentava se afastar de dois corredores, a ex-detetive puxou a faca de sua cintura antes de apoiar um de seus pés mais a frente e atirar a faca que girou no ar antes de acertar a cabeça de um dos infectados, Joel acertou o outro infectado com seu ombro o afastando da garota antes de segurar a cabeça do corredor e acertar contra a parede fazendo um grande machucado surgir em sua cabeça antes de largar o corpo no chão, o contrabandista e ex-detetive puxaram suas armas e não demoraram para começar a atirar no restante dos infectados, por sorte conseguiram matar todos no exato momento em que o pente de balas de Esmeralda e Joel ficou vazio. - Cacete, agora sabemos o que aconteceu com o pessoal que estava aqui. - A garota falou enquanto via a tia puxar sua arma da cabeça do infectado e a limpou antes de guardar em sua cintura.
— E isso aconteceu já faz um tempo, olhem, estavam quase virando estaladores. - Henry apontou para um dos corpos dos infectados.
— Vamos encontrar logo a saída, não sabemos se eram só essas pessoas que moravam aqui. - Esmeralda fala e rapidamente voltam a andar, subiram uma escada e precisaram saltar da mesma pois o caminho de cima estava incompleto, olharam para cima podendo ver o céu noturno por um buraco na parte de cima, Joel pode ver mais uma porta do lado direito, o contrabandista foi abrir a porta e algo foi acionado, o contrabandista só teve tempo de puxar Esmeralda e Sam para o seu lado quando um grande portão caiu os separando de Ellie e Henry.
— Sam, Sam, você está bem?
— Sim, eu tô legal.
— Ódio de quem criou esse lugar. - Esmeralda esbravejou chutando o portão enquanto bufava, Joel e Henry se aproximaram no portão e o seguraram tentando ergue-lo. - Isso não vai adiantar.
— Que coisa estranha, né? - Ellie tentou descontrair com Sam pela pequena janela que havia, não adiantou muito pois o garoto continuava com o olhar preocupado, não demorou para o mesmo franzir a testa.
— O que foi isso? - Sam perguntou e ficaram em silêncio, até arregalarem seus olhos.
— Infectados! - Ellie avisou e Henry se aproximou da janela.
— Sam, não saia de perto deles!
— Saiam daqui agora! - Joel mandou de forma apressada.
— Protejam ele. - Mandou segurando a mão de Ellie antes de puxá-la e para correrem, estaladores e corredores começaram a cair de uma parte aberta, a respiração de Esmeralda se alterou e sem pensar muito começou a chutar o portão acabando por atrair a atenção de alguns infectados.
— O que está fazendo?! - Sam tinha o tom assustado ao ver alguns infectados se grudando no portão, a maior parte deles sendo corredores, Joel não demorou para entender o que a mulher estava fazendo e começou a imita-la, claro que não conseguiram atrair a atenção da grande maioria dos infectados mas já era alguma coisa.
— Vamos. - Joel puxou o mais novo e a mulher e passaram pela porta, o homem a fechou e a trancou com um armário apenas para dificultar a passagem, ao olharem o lugar conseguiram ver alguns barris e canos que vinham do teto, era a forma que o pessoal que viveu ali encontrou de armazenar água, o que era muito inteligente. - Esme? - O homem a chamou assim que a viu apoiar sua destra contra a parede.
— Dez segundos. - Pediu de forma baixa sentindo suas mãos tremerem e sua visão se escurecer brevemente.
— Joel, ela tá pálida. - Sam tinha o tom preocupado, mas o garoto já não sabia dizer se era pelos infectados tão próximos deles ou por conta da mulher poder desmaiar a qualquer momento, o contrabandista passou pelo garoto e segurou o rosto da mulher a fazendo olhá-lo.
— Olhos em mim, Esme. - Foi o que ela fez, seus olhos se focaram nos castanhos do homem enquanto puxava o ar pelo nariz e soltava pela boca. - Ela vai ficar bem, mas precisamos seguir para encontrá-los, temos que levar o Sam até o Henry também, consegue me entender? - Demorou alguns segundos mas Esmeralda balançou sua cabeça positivamente enquanto sentia a ardência em seus olhos pelas lágrimas que haviam se acumulado. - Temos que ser rápidos.
— Ta. - Sua voz saiu um pouco arrastada e puxou o ar com mais força, Joel a soltou com cuidado antes de segurar sua mão e levava junto a si, Sam andava logo atrás e o que Ellie lhe falou voltou a sua mente, ver o homem a acalmando só confirmou o que a garota tinha lhe dito, adultos eram realmente complicados, entraram em outro espaço e conseguiram ver a pequena escola que haviam feito, vários desenhos pelas paredes e até mesmo um quadro com uma atividade inacabada, Esmeralda evitou olhar para tal cenário e continuou andando, seu olhar acabou se abaixando para a mão de Joel que ainda segurava a sua, sentia o aperto da mesma mas não era algo que machucasse.
— Ali. - Sam apontou para uma parte superior podendo ver uma escada, Esmeralda sentiu um pequeno aperto em sua mão antes do homem a soltar e se encostar na parede juntando suas mãos, a mulher se aproximou e apoiou suas mãos nos ombros do contrabandista antes de apoiar seu pé e com a ajuda do mesmo ganhar impulso para cima, Joel a ergueu o máximo que pode para que não precisasse forçar seu braço, com um pouco de esforço a mulher conseguiu subir e colocou uma mecha de cabelo atrás de sua orelha antes de soltar a escada e a mesma cair fazendo um pequeno barulho ao se chocar no chão, Sam subiu as escadas de forma rápida sendo seguido por Joel.
— VAI SE FODER! - A voz de Ellie soou alta, a mulher não esperou para começar a correr, Sam e Joel foram logo atrás e assim como ela, pularam e dobraram levemente seus joelhos por conta do impacto, conseguiram ouvir os tiros e não demorou para verem Ellie e Henry surgindo de um túnel. - ACHAMOS ELES. - A garota avisou e seu corpo se encontrou contra o da tia que a abraçou de forma apertada.
— Precisamos ir, agora! - Esmeralda segurou a mão da sobrinha e começaram a correr com os infectados logo atrás deles, encontraram uma cerca com portão que Joel chutou com força três vezes antes de conseguir abrir, um corredor pulou sobre Esmeralda acabando por fazê-la cair e seu corpo rolar no chão, a mulher desviou e o chutou em seu rosto o fazendo tombar para trás, Joel a ergueu do chão a puxando junto de Ellie.
— Eles tão de marcação em mim, só pode. - A mulher reclamou enquanto corria, subiram algumas escadas até encontrar uma nova cerca, mas dessa vez o portão estava preso com um cano de ferro para impedir de ser aberto, mas Henry e Joel começaram a forçar seus corpos para que de alguma forma conseguissem abrir.
— Sam! - A voz de Ellie atraiu os mais velhos que olharam para um buraco que havia na parede perto do chão, uma grade estava caída próxima dele. - Ele entrou rastejando. - Não demorou para verem o garoto do outro lado da cerca após chutar a outra grade.
— Sam, o que está fazendo? - Henry perguntou enquanto via o irmão se levantando e correndo até o portão.
— Tirando a gente daqui. - Respondeu puxando o cano e o jogando no chão, Joel abriu o portão e entraram não tendo tempo de fechar, voltaram a correr e subiram mais um pouco antes de entrarem em uma sala, correram para a porta mas a mesma estava com algo do outro lado impedindo de abrir. - Não tem saída. - O garoto falou ao ver o irmão e Joel tentando abrir a porta.
— A janela. - Esmeralda apontou para uma pequena janela que havia sobre a porta. - Sam, Ellie, passem para o outro e abram para nós. - Joel e Henry ajudaram as crianças a passarem assim que se aproximaram, começaram a ouvir algo sendo arrastado do lado de fora juntamente dos sons dos infectados que corriam na origem de todo som que eles fizeram. - Ai merda. - A mulher murmurou quando um dos infectados entrou e correu em sua direção, acabou congelando no lugar enquanto o corredor se aproximava cada vez mais, mas antes de conseguir tocá-la, foi acertado no rosto por uma cotovelada de Joel que não perdeu tempo e lhe acertou o rosto com alguns socos o fazendo cair no chão.
— Caralho. - Henry sussurrou um tanto assustado.
— Gente! - Sam os chamou e Henry correu passando pela fresta, Joel passou Esmeralda e foi logo em seguida, os gritos e grunhidos soaram quando os homens fecharam a porta puxando o ar com força.
— Puxa, obrigado pelo aviso. - Ellie debochou e olharam para onde a garota apontava, encontraram uma pichação em vermelho.
"NÃO ABRAM!
INFECTADOS AQUI DENTRO."
— Pelo menos deixaram avisado para alguém que viesse desse lado. - Sam argumentou ao recuperar o fôlego, Ellie deu de ombros e antes que dissesse algo, viu Esmeralda se segurando no corrimão que havia por perto e seu corpo cedendo ao chão.
— Esme! - Ellie falou assustada e Joel que até então estava de costas, se virou de forma rápida e encontrou a mulher de qualquer jeito sobre suas pernas enquanto a mão livre estava sobre seu peito, seu coração batia com força e sentia como se a qualquer momento ele fosse sair de seu peito.
— Ei, ei, ei. - Joel se aproximou e se agachou segurando o rosto da mulher. - Olha pra mim, se concentra em mim. - Mas dessa vez Esmeralda não conseguia olhá-lo, nem mesmo o ar estava entrando direito em seus pulmões.
— Esme, você tá morrendo? Por que se estiver, eu e o Joel estamos fodidos, você não pode morrer agora, você…
— Ellie, dez segundos. - Joel a interrompeu assim como tinha visto a mulher fazer, a garota rapidamente fechou sua boca e ergueu seus dedos abaixando um de cada vez.
— Ela está tendo uma crise. - Henry fala, o rapaz não demora para puxar as crianças para longe enquanto Ellie terminava de abaixar seus dedos.
— Esme, eu preciso que você respire, vamos, se concentra em mim. - Pediu e o olhar de Esmeralda acabou sendo puxado para Henry, Joel pode ver os olhos da mulher com lágrimas o que estava dificultando a visão da mesma.
— Taylor… - O contrabandista a ouviu sussurrar e franziu sua testa, puxou seu rosto levemente a fazendo finalmente olha-lo.
— Aquele é o Henry, conhecemos ele e o irmão na zona de quarentena, lembra? - O lábio inferior da mulher tremeu levemente. - Olha como eu respiro, me acompanha. - Joel começou a puxar o ar lentamente e o soltar em seguida, Esmeralda o viu fazer isso duas vezes antes de começar a imitá-lo, o contrabandista viu quando algumas lágrimas finalmente caíram de seus olhos, quando isso aconteceu a mulher sentiu seu corpo pesado, como se uma grande rocha estivesse sobre seus ombros, a ex-detetive piscou algumas vezes quando conseguiu voltar a respirar como queria. - Ei.
— Eu preciso de cinco minutos. - Pediu com a voz um pouco rouca enquanto desviava seu olhar para baixo.
— Eu vou… a gente vai estar aqui perto, está bem? - O homem se corrigiu, mas Esmeralda entendeu o que ele ia falar, se fosse em outro momento com certeza falaria algo, mas naquele momento precisava ficar em silêncio, Joel se ergueu após tirar suas mãos, a mulher ainda sentia seu toque o que era um tanto estranho, mas sua mente estava tão turbulenta que não quis entender, o homem se afastou e andou até Henry e as crianças, Ellie olhava para a tia com o semblante preocupado, era por conta desses momentos que desejava que a mais velha tivesse alguém e talvez Joel estivesse se tornando esse alguém.
— Ela vai ficar bem? - Sam perguntou olhando a mulher sentada no chão, antes que Joel respondesse, Ellie se adiantou.
— Ela vai sim, só precisa de cinco minutos. - O contrabandista franziu sua testa ao ouvir a garota, não tinha como Ellie ter escutado a tia, ainda mais por sua voz estar baixa.
— Vamos esperar então. - Henry falou enquanto levava o irmão até um tronco caído e sentava junto do mesmo, antes que Ellie os seguisse a voz de Joel soou.
— Por que vocês ficam com isso de dez segundos e cinco minutos? É para se distraírem?
— Esme sempre teve isso, ela me disse que o pai dela fazia isso para se acalmar. - Ellie explicou olhando para a tia. - Quando eu era mais nova e chorava por me machucar ou por outro motivo, ela me ajudava e dizia para eu contar até dez enquanto respirava devagar, então isso me ajuda. - A garota responde segurando as alças da mochila e mexia em uma pedra com a ponta de seu pé, até aquele momento Joel nunca tinha pensado como deveria ser a relação de Ellie e Esmeralda quando a garota era mais nova.
— Quantos anos tinha quando ela começou a cuidar de você?
— Duas semanas. - Joel tentou ao máximo esconder sua surpresa e acabou olhando para Esmeralda por um momento. - Bom… foi o tempo que a Marlene demorou para encontrá-la para me deixar com ela, então não fazia muito tempo que eu tinha nascido. - A mente do contrabandista estava trabalhando a mil naquele momento, Esmeralda não estava com a irmã quando Ellie nasceu e pelo o que dava a entender, também não estava com a mulher quando a mesma morreu, pode ver Esmeralda passar as mãos sobre seu rosto enquanto respirava fundo e tirava as mechas que haviam grudado em seu rosto, a pergunta que rondava a mente do homem era, onde ela estava quando isso tudo aconteceu?
Oi 😗
Hoje o capítulo tá saindo cedo pq eu tô de folga 💅
Esmeralda me representando quando eu passava nas provas, tudo no chute
Eu tirei uma parte que tem nos esgotos que é quando usávamos um negócio pra atravessar, é que na minha cabeça não faz sentido ter um gerador lá pronto para uso naquela parte 🤷♀️
E também eu não vejo motivo para ficar "enrolando" em algumas partes da fic, por isso altero 😀
Mudei também onde encontra os esqueletos das crianças 😗
Joel cuidando da Esme e depois nossa mulher vai fazer o mesmo 🥺
Sam querendo ter uma cunhada e Ellie já acabando com as esperanças dele
Sim, eu amo uma referência, todas minhas fics tem algo
Como assim a Esme não tava com a Anna quando tudo aconteceu? Explica isso produção
Agora vocês sabem como surgiu o "dez segundos"
Hoje é aniversário do nosso Pedrito, só queria dar um abraço apertado naquele homem e o encher de bolo 🥺
Lembram quando comentei que eu ia começar a fazer Live? Então, eu e minha soulmate já compramos quase tudo, só falta esperar chegar e comprar as mesas e cadeiras (falando assim parece que sou rica, mas parcelamos tudo 🤡) então eu quero vocês tudo nos acompanhando quando começarmos, vamos jogar todo tipo de jogo, desde os antigos e 2d, até os mais recentes e amados por todo mundo e vocês finalmente vão saber como é a minha cara, uma dica, meu cabelo é preto e na parte de baixo é cinza 😗
Desculpe por qualquer erro e obrigado por ler '-')sz
-W
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