Capítulo 9
*****Arthur*****
Camille me guiou para a tal biblioteca. Como ela estava indo na frente, eu posso dizer que estava tendo uma ótima visão.
- É melhor parar de olhar e começar a tocar.
Ela disse sem olhar pra mim. Nem mesmo por sobre o ombro. Fiz imediatamente o que ela mandou e a trouxe para mais perto de mim, ainda de costas. Comecei a dar leves beijos sobre o lóbulo de sua orelha e ela gemeu satisfeita.
- Oh, eu gosto disso Arthur, só espero que você não se assuste com o que vai ver.
- Não sou homem de sustos Camille. Me mostre o que você quiser, eu estou louco para estar dentro de você. - nem percebi quando as palavras saíram da minha boca. Elas apenas fluíram naturalmente.
- Arthur, só ouvi promessas e mais promessas. Eu quero ação.
Ela rebola os quadris na minha frente e eu começo a crescer instintivamente.
- Talvez você se assuste com o que você verá aqui. Alguns dos meus exs dizem que eu sou maluca. Mas eu apenas gosto de jogos e adoro jogadores.*
Fiquei meio confuso. Acho que já ouvi essa frase antes. Não sei aonde. Mas não importa, não quando eu terei essa mulher para mim. É até difícil acreditar que uma mulher tão poderosa quanto Camille Fairchild esteja realmente interessada em mim.
Ela abre a porta da "biblioteca" e eu não sei se fico realmente assustado ou excitado. A mulher é uma deusa do kama sutra.
Têm duas grandes estantes com alguns livros eróticos, nas paredes há quadros de diversos tamanhos,
Com as mais variadas posições eróticas. Uma outra estante e uma cômoda ficam próximas a uma cama de dossel (tem uma cama na biblioteca!!!) que está coberta por finos lençóis azuis. Em outra parede algo me chama atenção.
- Camille, o que são aqueles quadros e porque tem um em branco?
- Bom, aqueles são meus quadros. Eu os pinto quando estou entediada ou preciso de alguma ideia...
- E quem são esses homens?
- São meus ex namorados ou ficantes. E eu pretendo pintar você naquele quandro em branco.
Isso me choca. Eu olho para tudo ao redor e fico muito mais confuso. Ela é tão misteriosa.
- E porque a maioria deles está rasgada? - isso realmente me assusta.
- Não se preocupe, eu não matei nenhum deles. Eu só sou um pouco psicótica quando o assunto em questão é traição! Eu arranco eles da minha vida e depois rasgo os quadros com aquele punhal. É isso ou eu mato. Prefiro rasgar quadros.
- Entendo. Mas por que você quer me pintar?
- Pensei que estivesse óbvio, mas tudo bem, querido, eu já disse e volto a dizer: eu gosto dos jogos, amo os jogadores, e vou fazer de você gostar também. Agora chega de falar.
Ao falar isso ela simplesmente me joga em cima da cama, tranca a porta e volta para perto de mim.
- Me conte uma fantasia sexual sua Arthur.
Eu sempre quis que dançassem para mim. Acho incrivelmente sexy.
- Então eu vou dançar para você. - só quando ela diz isso, percebo que refleti em voz alta. - E o que acha de streptease?
- Camille, pelo amor de Deus, isso é tortura.
- Cala a boca Arthur, eu vou algemar você à cama ta bom?! - apenas assinto, ela é tão sensual, mesmo sem ter me tocado. - As duas mãos para cima Arthur.
Eu a obedeço prontamente.
- Você é dominadora?
- Não. E cala a boca ou eu te amordaço.
Calei instantaneamente. Ela é mandona. E isso me excita mais do que deveria.
Ela me algema e seus seios tocam meu rosto e tenho certeza que foi propositalmente. Eu planto um beijo caloroso ali, ela suspira e se levanta.
Uma melodia sensual e envolvente preenche o quarto e ela começa a dançar. Ela começa a abrir alguns botões da camisa que está usando, a tira e joga em mim. Ela começa a se tocar e isso me deixa ainda mais louco. O sutiã vermelho deixa ela ainda mais sensual.
- Camille você quer me matar?
Eu gemo quase delirando.
- Ah, Arthur, você vê como essas roupas estão em mim? - Ela fecha os olhos toca em sua intimidade e geme. Eu me pego gemendo junto a ela. - Você acha que eu devo tirá-las Arthur?
- Sim.
Ela começa a puxar o zíper lateral de sua saia e revela uma minúscula calcinha vermelha. Seu rebolado me hipnotiza e eu endureço ainda mais. Minha ereção luta contra as roupas que ainda estão em mim.
- Camille, por favor!
- Você está com muita roupa não é mesmo?
Ela subiu em cima de mim e começou a abrir minha camisa, mas não a tirou totalmente já que estava algemado à cama. Ela desceu as mãos quentes sobre meu abdome e parou no cós da minha calça.
Ela mordeu o lábio enquanto tirava meus sapatos e depois meu cinto e a calça com cueca e tudo.
Passou a língua deliciosamente sobre o lábio superior e se abaixou. Foi quando percebi o que ela pretendia fazer. Fechei os olhos esperando sua boca macia cobrir meu membro, mas não foi isso que aconteceu. De repente eu senti algo em minha cabeça, tentei abrir os olhos, mas tudo que via era a escuridão.
- Camille, tem certeza que não quer me matar?
- Não. Eu quero que você sinta prazer. Apenas sinta. Agora relaxe.
Eu senti suas mãos sobre as minhas coxas e suas unhas se afundando em minha pele. O seu toque provoca um arrepio delicioso que tem contato direto com meu membro estupidamente duro.
Sinto sua língua em toda a minha extensão e arfo tentando me mexer, mas é em vão. Ela aperta ainda mais minha coxa e tudo que eu posso fazer é sentir. Num segundo ela para e eu a sinto se levantar, em seguida eu ouço alguma coisa leve cair no chão.
- Camille? Está tudo bem? - consigo perguntar com a voz meio rouca.
- Cala a boca Arthur.
Eu a sinto segurar-me pela base e logo estou dentro dela. Ela segura em meus ombros enquanto cavalga em cima de mim.
- Ah! - ela grita - que vontade que eu estava de fazer isso.
- Oh, eu também Camille.
Na "biblioteca" só se podia ouvir o suave melodia da música, nossas respirações irregulares e nossos gemidos que se encaixavam tão perfeitamente quanto nossos corpos.
- Porra Camille.
Gozei loucamente e nem vi que soltei um palavrão. Em seguida Camille encontrou sua própria libertação gritando uma versão nova e totalmente desconexa do meu nome. Ela soltou minhas mãos e finalmente pude tocá-la.
Enquanto a tocava, de repente um pequeno detalhe me faz perder o ar.
- C-Camille?
- Hum?
- Nós não usamos camisinha.
********
Será que um baby vem por aí?!
Até a próxima..
Bjs da Nah..
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