Capítulo 18
N/A - Gente peço desculpas pela demora nas atualizações, estou sem tempo até para respirar. Vou estar de férias em alguns dias e pretendo, se não finalizar, pelo menos encaminhar o livro para a reta final. Muita coisa ainda está para acontecer e vocês vão ficar ainda mais loucos por esse nosso casal.
Let's Go;
******Arthur******
- Arthur? - senti a mão pequena de Camille me acariciando devagar - Nós já pousamos, acorde!
Abri os olhos me acostumando com a claridade e vi que Camille já estava vestida em mais um de seus maravilhosos vestidos rasgáveis.
- Você tá muito gostosa.
Eu disse sonolento e ela riu. Uma risada tão gostosa quanto ela.
- É sério Arthur, eu não estou pedindo para você se vestir, estou mandando.
Num salto me levantei da cama, lembrando dos castigos BDSM que ela me mostrou outro dia, não estava nem um pouco afim de ser açoitado, apesar de que, com Camille, isso se torna extremamente excitante.
Ela continuou rindo enquanto eu me vestia.
- Do que você tanto ri afinal? - perguntei depois de terminar de abotoar a manga da camisa.
- Você está com a bunda toda marcada - ela parou de rir e me olhou com os olhos brilhando intensamente - pelas minhas unhas.
Comecei a sentir um incômodo calor, parecia que todo o ar havia evaporado e o único oxigênio disponível era o que saia da boca de Camille.
- E-eu.. pre.. preciso me vestir. - gaguejei de acordo com os passos dela se aproximando de mim.
-Pro que eu quero fazer você não precisa. Tenho certeza. - aquela voz rouca. Mais rouca que o normal.
- Camille, eu juro que te desejo, mas não consigo ficar.. - mostrei a ela a ausência de ereção e ela logo entendeu do que eu estava falando. É difícil ser homem tá legal?
- Bom, acho que quando chegarmos em casa, podemos resolver o seu problema amor.
Certo eu precisava dar um abraço nessa mulher e foi o que eu fiz. Ela me entende de forma que nenhuma outra entenderia. E ela me chamou de amor. Camille Fairchild me chamou de amor.
- Obrigado Camille.
Ela apenas me aconchegou mais em seu firme abraço e me disse algo que eu descobri amar ouvir.
- Eu te amo.
Beijei o pescoço dela em resposta. Ela ao contrário do que eu esperava, grunhiu com raiva.
- Pode parar de beijar meu pescoço. Você não vai dar jeito no estrago por agora, então é melhor me deixar quieta.
Virou as costas e saiu puxando suas malas. Essa sim é a Camille Fairchild que eu conheço.
******Camille******
Quando finalmente descemos do avião, rapidamente outro segurança chegou com um carro para nos levar até em casa.
- Arthur? Eu nunca vi aquele segurança ali. Você o contratou a pouco tempo não?
Ele olhou para os lados, pegou meu braço e me jogou atrás dele eu já ia protestar quando ouvi ele gritar com arma em punho:
- Quem é você e a mando de quem está aqui?
O “segurança” não esperou Arthur falar novamente e começou a disparar contra nós. Com o susto me joguei no chão, atrás das malas. Ricardo ia descer do avião, mas Paul foi mais rápido e o empurrou para dentro, não sem antes tomar um tiro no braço.
O grito de dor que veio em seguida me paralisou. Ricardo havia saído novamente e também havia tomado um tiro, no peito.
E eu como a covarde que sou, fiquei ali estirada no chão até que os tiros cessassem e Arthur viesse ao meu lado.
- Camille. Está tudo bem agora. Eu matei o cara. A polícia está vindo.
- Você não viu? - comecei a gritar desesperadamente - AQUELE MALDITO MATOU MEU AMIGO.
Arthur olhou para a escada do avião e prontamente foi até lá, me deixando sozinha. E eu agradeci aos céus, pois quem precisava dele agora era o Rick.
Algumas horas depois...
- Familiares de Ricardo Dorèer?
Uma senhora de cabelos brancos chamou no corredor do hospital.
- Sou eu. Sou irmã dele. - ela me analisou dos pés a cabeça, provavelmente me conhecia das colunas de fofoca.
- Eu precisava da mãe. - ouvir isso me deixou com um gosto amargo na boca.
- Ele não tem mãe. - a olhei devolvendo o mesmo desgosto que havia no olhar dela.
- É claro que ele tem, eu sou a mãe dele. - depois de tantos anos a velha resolveu aparecer.
- Dona Judith, como soube?
- A imprensa inteira já noticiou. E eu já sei que a culpa é sua vadia. Foi você que colocou meu filho naquele avião.
- Eu exijo respeito sua velha maldita. Você não ama o Rick como deveria. Ele é um amor de pessoa e VOCÊ o colocou para fora de casa simplesmente porque ele gosta de homens. Faça-me o favor, eu posso ter fama de vadia, mas pelo menos eu tenho amor no meu coração.
Ela me olhava com os olhos arregalados e marejados. E eu não me arrependia de nenhuma palavra que saiu da minha boca. Diria tudo outra vez.
- E foda-se a imprensa, eles não sabem de nada. E se você prefere acreditar neles eu sinto muito. Enfermeira, - olhei a velha que assistia a cena de camarote - eu preciso ver o paciente antes dela. Diga logo o que veio anunciar.
- Bom, - ela mexeu em alguns papéis e disse o que eu mais temia - o senhor Dorèer terá de passar por uma cirurgia para a retirada da bala. Eu preciso da assinatura de alguém da família, pois ele pode vir a óbito na mesa de operação.
Caí sentada no chão mesmo e só notei que estava chorando quando senti as mãos de Arthur no meu rosto.
- Eu não vou assinar isso, meu filho não vai morrer por minha culpa.
- Eu assino - disse recuperando aos poucos minha voz em meio ao choro. - Eu sou a responsável por ele a sete anos. - olhei para a dona Judith com meu melhor olhar psicótico e depois me voltei para a enfermeira - Façam tudo que for preciso para salvar o meu irmão.
Assinei os papéis e eles foram para o centro cirúrgico. Voltei para os braços de Arthur e chorei muito mais do que já havia chorado em toda a minha vida.
O Rick não pode morrer... Ele não vai morrer...
________
Sem mais comentários...
Até a próxima..
Bjs da Nah...
x
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro